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Desvendando desejos. Você tem fome do quê?

Era uma vez

Luz de Luma, Yes party!

Pequenas delícias [update]

Welsh Rarebit de Ray Mailland e Little Nemo de Winsor McCay

Conta a história que Ray Milland em determinadas ocasiões, motivado pelas memórias das suaves manhãs de sua infância, levava, ao estúdio, um lanche de casa:

- Uma pasta de manteiga e mais queijos típicos, o cheddar, o gloucester e o cheshire, bem raladinhos, que temperava com mostarda, pimenta vermelha e uma colherada de cerveja preta, bem densa e bem pesada. Paralelamente em forno brando, levemente tostava fatias de pão de forma, sem as cascas. Passava as pastas nas fatias e as devolvia ao forno, até que os queijos se gratinassem.

A visita

O Lúcio Souza chegou em casa! Um moço de 23 anos e sorriso largo, apaixonante!

Chegou trazendo 5 músicas leves e cheias de referências do mundo e mesmo assim, bem autêntico. Uma delicinha com gostinho de quero mais!

“Vou lhe fazer uma visita, mas não fica assim aflita, que eu não sou de reparar; não precisa de banquete, nem preocupa com enfeite, não me vai empetecar.

Os velhos discos de bolero, tô levando pois eu quero ensinar como dançar, e dizer-lhe ao pé do ouvido, com um tom meio atrevido, dois pra lá e dois pra cá...”

Coração de Melancia

coração de Melancia(...)

Coração de melancia
Não aguenta sofrimento!
Ele tem essa mania
De puro arrebatamento!


Surrupiado descaradamente da Anne Liere

Malassadas da Ilha de São Miguel

ou mal-assadas...

...uma receita tradicional portuguesa.

Estou aproveitando uma fase empolgadíssima com a cozinha, porque o meu apetite está voltando! Sinal que a dengue está indo embora. Então, anota aí! Crianças e adultos adoram isso!

Verdade que hoje querias mordomias? Queiras não, fia! E sem desculpas, porque isso fica bom demais!! Não quer fazer? Fica de presente para o dia que estiver inspirada!

Malassadas da Ilha de São Miguel

O tomate em sua dieta

Tomates frescos

Palavras ao vento são certos conselhos.

waffles

Cozinheira de final de semana, eu?

Para começar bem o dia

I love you, blogs and coffee

Capuccino

10 colheres rasas de açúcar,
10 cheias de leite em pó,
10 de nescau,
Uma de bicarbonato e
Um refil de nescafé.
Bate tudo.
Receita do Prof. Bauru.
"Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado"(Goethe)

Paixão antiga

Você certamente tem a sua sobremesa preferida e, - foi conversando com uma amiga, que contou de uma sobremesa favorita da sua mãe, uma receita ancestral! Tempo em que as famílias se reuniam no Domingo em torno da mesa, horas e horas gastas em conversas e desconversas. Dias em que as mulheres antes e depois da comida pronta, trocavam figurinhas, receitas e confidências. Os homens idem, só que a eles eram reservados os lugares onde a fumaça não era somente a do fogão - que lembrei da saudade.

Miojo, conte o seu segredo! [update]


imagem

Lugar de homem é na cozinha! [update]

Outro dia estava lendo algumas notas pessoais da Martha Medeiros, especialmente o texto "Homem Cozinhando", que divertidamente expõe o perfeccionismo que alguns homens adquirem quando aprendem um pouquinho mais da arte culinária. Sabe aqueles detalhes que nós meninas relevamos, mas que para os meninos são pecados gastronômicos. pecador

Ecological Day - Comidinha refrescante! [update]

tomate cereja

A minha esperança mora - Quesadilla

No vento e nas sereias –
É o azul fantástico da aurora
E o lírio das areias.
Sophia M. B. Andresen



Bate o dia preguiçoso e gostoso
tarde preguiçosa e gostosa
preguiçosa e gostosa noite

Em dias e noites de preguiça, quem quer ir para a cozinha?

"Quando nos restaurantes digo – Quiero quesadillas de flores callabaza! – tenho a impressão de que estou recitando um poema e não pedindo um prato." México, Érico Veríssimo.

Welsh Rarebit

A minha intenção ao escrever a postagem anterior, era simplesmente passar uma receita de sanduíche; o que prometi para a Ana Letícia em seu blogue. Deu no que deu! Fui escrevendo, escrevendo e quando me dei conta, não tinha passado a receita.

Doux faire Tous



Subi a serra neste fim de semana para participar do Festival Gastrônomico e levei comigo alguns livros de Elizabeth David. Pelo que podem ver estão todos bem marcados com fitinhas. Estes livros são bastante visitados por mim.

Para quem não sabe, Elizabeth David foi a responsável por mudar os hábitos alimentares da alta classe média britânica. Ela poderia esperar por isso ao publicar Mediterranean Food em 1950, mas não esperava que até os dias atuais seus livros, que misturam receitas culinárias com literatura, fossem tão consultados. Na verdade, além de misturar as receitas com literatura, as receitas são mais pitorescas do que práticas. Veja por exemplo, o Picti, que é um prato grego - um queijo de porco grego (?)

"Ferva uma cabeça de porco por horas em uma água fortemente aromatizada com folhas de louro e grãos de pimenta. Após o cozimento, parta-a em pedações grandes. Esprema 3 ou 4 limões ao caldo peneirado, despeje o caldo sobre o queijo porco, arrumado em grandes vasos de cerâmicas e deixe-o solidificar. Não é elegante, mas costuma ser muito bom"

Eu duvido muito que os leitores deste livro tenham se arriscado a confeccionar o queijo porco, tampouco tenham feito uso das instruções de como esfolar um polvo em uma outra receita.

Mas daí entram os méritos da autora que consegue mandar para bem longe o marasmo da vida inglesa daquela época; os ingredientes eram escassos, estavam em falta ou racionados, era necessário enfrentar filas e a frustração de não conseguir comprar o necessário para se comer durante uma semana. Os ingleses comuns, se não podiam comer como deveriam, comiam as páginas dos livros da Sra. David; receitas cozidas com vinhos, azeite, ovos, manteiga, cremes, aromatizadas com cebolas, alho, ervas e hortaliças meridionais de colorido "brilhante". Eu passo a entender o porque de hoje em dia, a culinária ter tanta platéia.

Com a publicação de seu segundo livro French Provincial Cooking, ela foi aceita como a maior escritora viva na área de culinária. O que se confirma em Omellete and a Glass of Wine, que é uma compilação de artigos publicados em jornal num período de 35 anos.

Para os candidatos a Chefs, como a Ludi, a leitura é prestante, simples, chegando a ser brusca em certas ocasiões. Reconhecemos que todo chef deve saber também da história do prato, da época em que foram criados, o porque do uso de certos ingredientes, além de outros detalhes que fazem do culinarismo uma ciência complexa, que envolve também os sentimentos e emoções humanas; e a poesia contida nos livros evoca uma ambiência exótica que apela para os sentidos da visão, do olfato e do gosto do leitor.

A Sra. David viaja por reminescências de lugares que conheceu, numa verdadeira literatura de viagem e disso também resultou o resgate de antigos folhetos impressos expostos em sua elegante loja de utensílios de cozinha em Londres.

De qualquer modo não é aconselhável ninguém começar a cozinhar por instruções impressas. Aprende-se a cozinhar observando outras pessoas e por tentativas e erro. Um bom livro não dá ao leitor informações sobre técnicas, mas trata de inspirá-los - mas veja que isso também pode não acontecer - as mais belas receitas, nem sempre inspiram o leitor mais receptivo a cozinhar - ou mesmo a comer.

Os livros de receitas que nos tocam o coração são aqueles que nos fazem retroceder no tempo, à cozinha da mamãe, às lembranças infantis ou mesmo à uma época mais antiga ou esplendorosa. O mais antigos dos sentimentos - a nostalgia - um desejo de passado mítico, em que a comida era fresca, não adulterada por conservantes químicos, intocada pela postura e afetação - onde imaginamos, recriamos odores e o recuperamos simbolicamente pelo simples ato de comer.

Mas não se fartem, heim?
Lembrem-se que os excessos (in)fartam.
Boa semana!
Beijus,

Quebrando regras [update]

café com leite

Normalmente Sábado eu não publico, mas excepcionalmente vim para festejar o aniversário do "Luz de Luma". O ano passado não festejei; estava viajando e no outro ano, além de festejar, publiquei pela primeira vez um meme - Hábitos Estranhos, há quem diga, são manias.

Também não é normal as comemorações virtuais extrapolarem as barreiras do ecrãn, porém queria ter uma lembrança palpável desse dia. Fazer o quê se todos estão tão distantes?

Resolvi fazer a Torta de Limão que a Lila indicou. Fui na despensa e não tinham todos os ingredientes. Vi que tinha Biscoito Passatempo Chocolate e a receita pedia Biscoito Maizena. Lembrei de uma receita de Bolo de Chocolate com Biscoito Passatempo, porém o biscoito que pedia na receita era ao leite.

O dia começou morno e depois veio uma chuvinha fina. Bom dia para ir para a cozinha! Preguicinha de sair para a rua comprar coisas e lembrando que para eu ir para a cozinha hoje, teria que ser vapt vupt!

As duas receitas eu já tinha testado. A primeira, mais leve, ocuparia mais o meu tempo.

Inventei! Triturei o biscoito passatempo chocolate no processador, acrescentei duas colheres de sopa de manteiga - esse biscoito já é amanteigado, por isso não necessita de tanta manteiga.

Forrei uma forma com essa mistura. Dez minutos de forno. Amoleci um copo de nutella no microondas. Coloquei por cima e dai sim, coloquei a receita do creme de limão que a Faby, do "Rainhas do Lar" disponibilizou:

Os ingredientes são batidos no liquificador (usei o processador, para não aumentar a minha bagunça) - 1 lata de leite condensado, 1 lata de creme de leite, 1/2 lata de suco de limão (se quiser menos azeda, pode usar menos suco de limão - eu coloquei 1/3) e 1/2 pacote da gelatina em pó sem sabor hidratada.

Quatro horas de geladeira e eis a insuportável!
Insuportável e gostosa! Mistura bomba para devorar!

torta de limão

Esta torta de limão, vai também para o "Luz de Luma" que hoje faz aniversário.


Parabéns Luz de Luma!!

Enquanto escovava os dentes, brinquei demais.


Agora vamos ao que interessa.


Notei durante essa semana que muitos de vocês estavam sem tempo para postar, eu que o diga. 

Houve o feriado que, para muitos é bom (pra mim também é) mas olhando por outro prisma, feriado é bom só pra quem é empregado, porque para o patrão...bem, não vou entrar agora no mérito da questão. Se Andam sem tempo para atualizar seus blogues ou mesmo irão de férias. Ou vão ficar o dia longe da máquina, não se desesperem! Foi criado um serviço online de "babás" para blogues. 

Basta passar por Blogsitter, fazer inscrição e colocar anúncio.

Mesmo assim, se todo o estresse da semana ainda não se esgotou, relaxem! 

*Perceberam como Nick Drake, mesmo que tenha morrido a mais de 30 anos se mantém atual? A nova propaganda do Cabrio tem essa música como pano de fundo.

A nostalgia se instala principalmente quando lembro do amolador de facas. Não se assustem! Era esse o barulho que eu escutava antes que qualquer novilho fosse para o abate. Depois toda a carne era separada e os empregados a passavam para o tacho e com sua própria gordura, refogavam até que ela ficavasse semi-pronta, a partir daí, a carne era armazenada em grandes latas.

Antigamente nas fazendas, não existiam freezers. Ou mesmo luz elétrica. Quando caia o sol o gerador era ligado. As leituras noturnas não eram indicadas e o bom mesmo era sentar em roda e proseá.

Eu sempre gostei da roça, era assim que passava as minhas férias escolares e é assim que faço toda vez que posso. É muito bom começar o dia, colocando uma galocha e correndo para o curral. Tomar leite espumado e aquecido naturalmente.

A refeição na fazenda sempre foi um evento, mas a minha mãe nunca gostou que frequentássemos a cozinha. Mal sabe ela das minhas escapadas com a desculpa de buscar um doce.

Só fui aprender a cozinhar quando sai de casa.

Este texto faz parte da postagem coletiva by Micha e o tema é Culinária! O tema foi sugerido por San e quem quiser aderir à idéia basta postar e enviar o link para a Michelle. Mas conte tudo! se gosta ou não. Como você se sai na cozinha: manda bem ou é um tremendo fracasso? Gosta de cozinhar ou cozinha só por obrigação? Inventa pratos complexos ou só arrisca um miojo ou ovo frito? O que mais gosta de fazer? E o que mais detesta? Por que? E o que não poderia faltar, uma receita.

Eu não sabia fazer nem arroz. Aprendi com um primo. Espaguete? Quando perguntei como fazia, me disseram que era tão fácil de fazer como arroz. Fiz como arroz e achei demais ter que refogar a massa "Ora! por isso que a panela de massa tem que ser grande!" Ralei muito. Por isso acho que todos devem aprender desde cedo. Mamãe errou feio nessa!

Minha mãe nunca gostou de cozinhar e sempre teve ótimo tempero. Todos gostavam quando ela ia para a cozinha. Para desespero dela, meus irmãos adoram um cozinha. Eu não cozinho por falta de tempo. Pra mim é passatempo com amigos. Prazer! Gosto de inventar e testar receitas. Fiquem tranquilos, aprendi a cozinhar!

Essa é a primeira vez que vou colocar uma receita aqui, colocarei uma fácil para que, aqueles sem prática possam testá-la. Como o tema é fazenda, vou dar uma receita mineira, fugindo do tradicional feijão tropeiro. Aproveitem a chegada da frente fria!


MANECO COM JALECO

500g de costelinha ou carne magra de porco, cortada em pedaços
4 dentes de alho picados
1/2 cebola picada
2 colheres (sopa) de salsinha picada
4 cebolinhas verdes picadas
4 colheres (sopa) de óleo
4 tiras de toucinho defumado picado
1 tomate picado
1 pimentão verde picado
1/2 litro de caldo de carne
10 folhas de couve rasgadas
2 colheres (sopa) de fubá
2 colheres (sopa) de vinagre
1/4 de xícara (chá) de suco de laranja
sal e pimenta malagueta a gosto

Tempere a carne com alho, vinagre, cebola, salsinha, cebolinha e sal. (Gosto de temperar um dia antes). Aqueça o óleo numa panela e refogue a carne. Quando estiver quase frita, adicione as tiras de toucinho. Deixe dourar. Depois acrescente uma xícara (chá) de água.
Junte à carne o suco de laranja, tomate e o pimentão.

Numa outra panela dissolva o caldo de carne e deixe ferver por cinco minutos, em seguida junte à carne de porco. Quando levantar fervura, adicione a couve rasgada e o fubá, despejando lentamente.
Deixe cozinhar beeeemm. Tempere com pimenta e sirva.

A receita a seguir, não tem nada à ver com Sericaia ou Sericá, um doce português do Alentejo. Essa receita é mineira, messsssmo uai! Boa para aproveitar o pãozinho dormido.

SIRICAIA
1/2 queijo minas cortado em fatiassss
5 ovos
1 bisnaga grande, de preferência amanhecida e cortada em fatias
manteiga
1 litro de leite
2 xícaras ou 400g de açúcar
canela em pó

Passe uma camada de manteiga nas fatias de pão e coloque-as, uma rente à outra, em um pirex untado. Sobre cada fatia coloque uma fatia de queijo. Bata no liquidificador os ovos, açúcar, canela e o leite. Deite lentamente sobre o pão com queijo, a fim de ficarem completamente embebidos por igual. Leveao forno quente para corar. Sirva em seguida. Essa é a receita tradicional e básica.

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O que é que a gente leva dessa vida?
Alguém falou e não me lembro quem;
Que é o que se come,
O que se bebe,
O que se canta e
O que se ri!

Bom fim de semana!!
Aproveitem!
"A vida escorre lentamente"

...em quietude, sem solidão

Leia o luz no seu celular
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Algumas coisas não têm preço

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