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Sob o sol da blogosfera leituras no varal

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Despedida Literária

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Não se perca em pensamentos opressores

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Estações do Amor

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Mulheres Tristes

Você faz piruetas com o corpo e com a imaginação para fugir da tristeza. Mas quem disse que é proibido ficar triste? Na verdade, muitas vezes não há nada mais sensato do que ficar triste; todo dia acontece alguma coisa, com os outros ou com a gente, que não tem remédio, ou melhor, só tem esse antigo e único remédio que é sentir tristeza.

Não deixe ninguém receitar alegria como quem prescreve um tratamento de antibiótico ou colheradas de água do mar de estômago vazio. Se você deixar que tratem a sua tristeza como se fosse uma perversão, ou no melhor dos casos como uma doença, estará perdida: além de triste, se sentirá culpada. E você não tem culpa da sua tristeza. Não é normal você sentir dor quando se cortou? Sua pele não arde quando leva uma lambada?

Pois é assim mesmo o mundo, a vaga sucessão dos fatos que acontecem (e dos que não acontecem) vai criando um fundo de melancolia. Como já disse o poeta Leopardi: "Assim como o ar preenche o espaço entre as coisas, a melancolida preenche os intervalos entre uma alegria e outra".

Viva a sua tristeza, apalpe-a, desfolhe-a em seus olhos, molhe-a com lágrimas, envolva-a em gritos ou em silêncio, copie-a em cadernos, grave-a em seu corpo, nos poros de sua pele. Pois só se você não se defender é que ela fugirá, aos poucos, para além do centro da sua dor íntima.

O texto acima integra o "Livro de Receitas para mulheres tristes" de Héctor Abad (Leia a resenha da Roseli Pedroso no blogue "Sonhos e Melodias"). Livro esse que a Raquel Ramos me enviou por ocasião do 8º BookCrossing Blogueiro. Este livro será libertado na 9ª Edição do BookCrossing Blogueiro.

Além do livro citado, a Raquel me enviou outros; também a Dayse lá da China e a Luciana Souza de Itanhaem... E na semana que passou, o livro que a Simone Miletic me enviou seguiu caminho para as Minas Gerais e logo, logo estará nas mãos da Renata Diniz.

A minha admiração por essas mulheres maravilhosas e por todas as pessoas que conseguem subtrair de si para doar comunitariamente aqueles que possuem fome de leitura ou que ainda são leitores latentes. 

Contagem regressiva para a 9ª Edição do BookCrossing Blogueiro! (08 a 16 de Novembro)

Seja um homem ou uma mulher triste, mas desapegue. Se aprender direitinho, logo desapegará da tristeza! :) 

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Vem aí a 7ª Edição do BookCrossing Blogueiro

De 08 a 16 de Novembro 

Alguém (Quem?) disse-me ter ganho a reputação de lenta quando se juntou a um círculo de leitura e que havia uma taxa $ mínima de leitura do livro que sempre se renovava. Essa taxa já estava quase lhe custando o valor do livro se ela o tivesse comprado normalmente em uma livraria. 

Não é esse o intuito dos círculos de leitura, onde a taxa cobrada de cada um dos integrantes serve também para comprar novos livros para nutrir o projeto? Você pode questionar, porque apenas não trocam os livros ou doam os próprios livros para o círculo? Eles fazem isso também, mas acho que a graça está em contribuir para sentir-se integrado à um grupo, não importa de que maneira.

Veja os bookcrossers por exemplo: Eles poderiam simplesmente libertar os livros da clausura das estantes em locais públicos de grande trânsito humano e pronto! Porém muitos preferem se cadastrar na página oficial do  BookCrossing, pegar um número de libertação (cadastro do livro) para colar no livro e seguir a trajetória desse livro on-line.

Eu praticava o bookcrossing da forma tradicional, mas agora somente deixo um recado dentro do livro avisando que ele não está perdido. Desse modo, antes de o libertar já exerci o desapego. Não me importa mais com quem ele está e sim que esteja sendo lido por alguém.

Qual a finalidade do BookCrossing Blogueiro? 

Da mesma forma que existem as blogagens coletivas onde os blogueiros se juntam para desenvolver um tema, o bookcrossing dentro da blogosfera serve para difundir sua prática entre os blogueiros amantes da leitura e com altruísmo suficiente para querer expandir esse gosto para mais pessoas. De quebra, ao libertarmos os livros, divulgamos o ato em posts que tanto podem ser em blogues como em qualquer outro meio digital.

Nos posts participativos contamos como aconteceu a libertação do livro e o prazer que foi a sua leitura nos proporcionou ou comentar sobre uma passagem marcante desse livro e/ou quem é mais aplicado, pode também fazer uma resenha que servirá para que outros blogueiros ou quem procura por informação na web sobre o livro, sejam incentivados à lê-lo. Alguns blogueiros gostam de fotografar a libertação, mas isso não precisa ser obrigatoriamente realizado. Faz quem quer ou que tenha disponibilidade para isso. Pura adrenalina!

Comecei a ler um livro totalmente sem graça e consegui chegar até a página 30 de 192 esperando uma reviravolta. Um livro pequeno que carreguei em minha bolsa, na vã esperança de ler em uma sala de espera, mas ao invés de pegar o livro para ler, esperei pacientemente a minha vez de ser atendida olhando o teto, o chão...

O livro era realmente chato e cheguei a duvidar do editor, pois produziu uma capa bonitinha, papel belezinha, apresentações em colunas de outros escritores, em jornais e revistas... muita publicidade. Uma coisa de louco!

Estou bem tentada a contar sobre esse livro, mas com peso na consciência pois ele foi um tiro no pé de uma escritora que realmente gosto e que li os demais livros, adorando todos os outros. Conto ou não conto? Na dúvida não conto, pois a autora é brasileira e vai dar a volta por cima. Aliás, já deu! Rapidinho lançou outro livro, para o anterior ser esquecido. Não se fala mais do ex.

Mas lembro-me desse insucesso toda hora, pois o nome da autora aparece com frequência por onde costumo pregar os olhos. Algumas amigas blogueiras gostaram, daí fiquei na dúvida se era publieditorial ou não. Enfim... isso foi para lhes contar que não tive coragem de praticar o bookcrossing com esse livro. Seria um desestímulo da leitura para quem o resgatasse, já que o Bookcrossing serve também para dar a chance aquele que não tem condições de comprar um livro, apreciar a leitura e sentir vontade de fazer mais leituras.

Você também vai pensar: "A Luma não gostou do livro, mas outra pessoa pode gostar!". Pode ser, mas para quê arriscar? Mesmo assim, esse livro merecia ficar preso na estante? A saída foi ligar para uma amiga que ama a autora e perguntar se ela já o havia lido. Ela disse que ainda não. E eu: - Quer ler? Impasse resolvido. Se ela se decepcionar, ficará com a mesma impressão que tive e será complacente, afinal, a autora estava passando pela fase difícil da separação e resolveu fazer algo "diferente" e fugiu da temática que normalmente desenvolve em seus livros.

Eu sei que a essa altura, quem é fã da autora, já sabe de que livro estou falando. Ainda não recebi nenhum comentário sobre o livro da pessoa que o repassei... Será que ela não quer ser indelicada comigo?

O bom de divulgar o bookcrossing, é que esse pode ser agregado às outras ações de incentivo à leitura que já existem. O que seria muito justo, já que a maioria dos projetos on-line que tomo consciência, tiveram uma influência grande do Bookcrossing, que é um movimento de vanguarda fundado em 2001 por Ron Hornbaker, Heather Mehra-Pedersen, e Bruce Pedersen.

Acredito que as grandes e inovadoras ideias podem mudar a forma como olhamos para as coisas, para as pessoas e os processos que giram em torno de nós; O que a primeira vista parece estranho, depois tornam-se inspirador, empurrando-nos para mais inovações.

Por exemplo, nesse círculo de leitura que citei inicialmente, perguntei o que faziam com os livros depois que todos os membros do círculo liam os livros. Como o círculo é pequeno, depois de lidos, os livros são sorteados e a pessoa que fica com o livro, faz com ele o que bem quer, mas em geral, passa para a frente. Então, porque não praticar o Bookcrossing?

Sei que na blogosfera existem clubes de leituras que também podem adotar o bookcrossing quando um livro fica estagnado na roda. O que devemos fazer é não deixar um livro parado. Livro não é enfeite, para isso existem os livros decorativos de arte, viagens, fotografias...

Todas as ações recaem no BookCrossing, que é simplesmente o ato de ler um livro depois que você comprou e, em vez de lançá-lo em uma prateleira para acumular poeira, você liberta-o deixando em um café, quarto de hotel, transporte público, em qualquer lugar que outro alguém possa apreciá-lo. É uma mistura de serendipidade, altruísmo e do ser fanático por livros. Alguém duvida?

Quem ama os livros, não os deixam enclausurados! Um livro fechado tem o mesmo valor de páginas em branco. Tenho dito!

O BookCrossing Blogueiro é um evento público e de todos os participantes.

Os livros não podem ser escravos da cultura, vamos libertá-los?

Dia 08 de Novembro é um dia feliz e também o dia que começa a 7ª Edição do BookCrossing Blogueiro. Teremos até o dia 16 para trocarmos experiências e resenhas dos livros libertados aqui na blogosfera e nas redes sociais. Mas você pode praticar esse ato a qualquer tempo! 

Se não tiver um blogue, compartilhe sua experiência na página do evento no facebook ou em sua própria página de qualquer ferramenta de publicação e venha deixar seu link para que outros participantes possam interagir. Farei uma lista com os participantes a partir do dia 08 de Novembro.

Se fez libertações depois da 6ª edição, também estão valendo!! Venha dividir suas experiências. Se conhece algum outro movimento que incentive a leitura, conte-nos.

Precisamos de pessoas interessadas em tornar o mundo melhor.

Ajude-nos a também divulgar o BookCrossing Blogueiro.

• Quer um banner?
• Participe da página do evento no facebook
• Mais informações - Se não encontrar respostas para as suas dúvidas, pergunte no sistema de comentários.

Veja abaixo a supresa desse ano:

1º Bookcrossing Blogueiro Kids - Evento proposto pela Trícia Ferreira para acontecer em paralelo ao BookCrossing Blogueiro, assim quem tem filhos poderá levá-los a entender que o conhecimento deve ser compartilhado. Assim como tudo na vida, nem tatu vive sozinho!

Liberte seus livros da clausura das estantes! Livros fechados tem o mesmo valor de páginas em branco.

O post "Vem aí a 7ª Edição do BookCrossing Blogueiro" apareceu primeiro em "Luz de Luma, yes party!".

Sonhar com uma cesta cheia de dinheiro

Albert Einstein, 5 Israeli Lirot (1968)

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Amor e seus extremos

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Um lugar para viver ou morrer - Flores Raras

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O passado nos espreita

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Quem Tem Medo de Brincar de Amor?

Toda vez que ouço falar em público-alvo, me lembro de Tom Zé; diz ele que quando ouve "público-alvo", se abaixa com medo de levar um tiro. Pois é isso mesmo! Para a publicidade, o sujeito é um objeto, um alvo.

Acaba sendo uma chatice que as pessoas ao fazerem referência às datas festivas, o façam atrelando a um evento comercial, mas pelo bem da "sobrevivência do comércio" que faz a economia girar, convenhamos que não é preciso ter um pouco de inteligência para entender a necessidade da máquina continuar girando. Cada um "compra" a ilusão que cabe seu bolso. Caso contrário, recicle!

Deixemos a chatice de lado - ou os chatos - e vamos ao que interessa. Afinal, o amor não precisa de muito, ele se basta!

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Prepare-se, a sociedade do espetáculo vai começar...

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Quando a cabeça e o coração andam em sintonia, tudo evolui!

O médico cardiologista Claudio Domênico esteve na Região dos Lagos para lançamento do seu livro "Te cuida". Na palestra, o mesmo bla, bla, bla de sempre: Hábitos saudáveis e medicina preventiva para quem quer ter vida longa - Faço esse tipo de leitura logo pela manhã, assim consigo carregar a consciência o dia todo - O médico é boa prosa e fica o link do Sem Censura para que assistam uma das suas entrevistas disponíveis on-line.

O bom é combinar vida longa com prazer de viver e esse é o diferencial desse livro. De que vale viver longos anos de uma vida insossa? Isso posto, não seria melhor viver pouco, mas curtir a vida adoidado? Ooops! Não estou incentivando a cometer loucuras, mas que tenham espírito jovem - Ter pensamentos bons, anima! Quem se anima faz planos e xô tédio! Tédio engorda, leva às doenças psicossomáticas e em consequência, o aparecimento de outras doenças correlacionadas.

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O Sentido de um fim

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