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Quando um alpinista torna-se escritor

carta da Itália

O Sentido de um fim

Julian Barnes

Vida de Escritor 3

Bicho-papão

Bicho PapãoO "Luz" sente falta de histórias!

Veja a melhor cobertura do Oscar

Das histórias que existem
para adormecer as crianças
e despertar os adultos...

Jeitinho Americano

Jeitinho americano

O mais alto vôo do Pequeno Príncipe

Em Busca da epifania perdida

Deve-se ler pouco e reler muito

Na última semana do mês passado foi lançada a Revista Cultural Novitas nº 7 e desde essa época, tento falar no blogue sobre a publicação. Na verdade, fiz algumas anotações dos artigos que encontrei por lá e cadê tempo para repassar para o blogue? Ultimamente devem ter percebido que o número de postagens diminuíram, não foi por falta de assunto e sim pelos meus atropelos do dia a dia.

Morre Saramago, o homem inédito! [update]

Saramago

Onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor

MaiakovskiA frase título é uma das mais citadas do poeta Maiakóvski, que comemoramos 80 anos da sua morte. Além dela existem várias frases, principalmente as panfletárias.

Fazia uma poesia bastante rítmica, apesar de criticar a poesia rítmica. Eram cheias de metáforas e num virtuoso jogo das palavras, abusava do humor.

Também detestava fofocas e mesmo fazendo sucesso em vida pelo seu trabalho - o que perdurou depois de sua morte aos dias atuais - teve sua vida em muitas vezes, envolvida em "fofocas", principalmente em relação aos seus relacionamentos amorosos e uma queda por mulheres casadas.

“A pessoa que deixa voluntariamente a vida leva consigo o mistério de sua decisão. Nenhuma explicação penetra na essência real da atitude tomada. Elas somente entreabrem a cortina sobre o segredo, mas o próprio segredo permanece escondido atrás do final triste da vida. (...) Encontramos os motivos, mas o segredo permanece em segredo”

Assim falou Maiakóvski sobre o suicídio do poeta Sierguéi Iessiênin (Leia poema em homenagem ao amigo), para depois de 5 anos cometer o mesmo ato.

Eis o bilhete escrito dois dias antes de sua morte:

"A todos

De minha morte não acusem ninguém, por favor, não façam fofocas. O defunto odiava isso.
Mãe, irmãs e companheiros, me desculpem, este não é o melhor método (não recomendo a ninguém), mas não tenho saída.
Lília, ame-me.
Ao governo: minha família são Lília Brik, minha mãe, minhas irmãs e Verônica Vitoldovna Polonskaia.
Caso torne a vida delas suportável, obrigado.
Os poemas inacabados entreguem aos Brik, eles saberão o que fazer.
Como dizem:

'caso encerrado,
O barco do amor
espatifou-se na rotina.
Acertei as contas com a vida
inútil a lista
de dores,
desgraças
e mágoas mútuas.'

Felicidade para quem fica.

Vladímir Maiakóvski
12/IV/30"

Se o poeta não tivesse deixado o bilhete, sua morte poderia ser justificada como um 'acidente', afinal, ele gostava de brincar de 'roleta russa'.
“O amor é vida. O amor é o coração de tudo. Se ele interromper o seu trabalho, todo o resto morre, faz-se excessivo, desnecessário. (…) Sem você não há vida.” para Lília.

Lília Brik era casada com Ossip Brik, quando conheceu Maiakóvsky. Foi também casada com V.A. Katanian por 40 anos. Suicidou.

Escritores invisíveis [update]

"Um autor fixa um tema. Mas esse tema, revelando, como revela, um interesse, revela sobretudo que foi só em torno dele que o artista pôde realizar-se como tal"

Depois do post anterior, quero fazer algumas considerações pessoais.

Não acredito que alguém já nasça com uma vocação. A própria vida se encarrega de nos guiar para aquilo que apreciamos e por si, desenvolvemos o dom. Temos a possibilidade de desenvolver qualquer habilidade, pois todos nascemos iguais e com as mesmas capacidades. Basta guiar nossa mente para tal e acreditar.

"A força da nossa verdade tem que ver com a verdade da nossa força"

O que forma um escritor, motivo do post anterior, certamente será o gosto pela leitura - ler muito e bons autores - ser observador, imaginativo, investigativo e saber expressar em palavras aquilo que pensa. São todos exercícios básicos e diários, até mesmo o saber 'expressar em palavras'. Mas qual o diferencial de um escritor para o outro?

"O que existe para o homem é o absoluto da sua hora e tudo o que para lá existe, existe apenas coordenado com ela, a ela subordinado"

O diferencial está na conclusão do post anterior e, aí se explica porque tantas obras literárias e artísticas que ficaram paradas no tempo, não fizeram sucesso em suas épocas e somente depois do rei morto, elas ganharam notariedade - porque o pensamento embutido era avante e sem juízo para aquele tempo e/ou sem o endosso do popularesco.

Escrever "é ter a companhia do outro de nós que escreve. Portanto não te comovas muito, mesmo que ele se queixe. Porque abaixo dessa lamentação está o vazio infinito da infinita desistência ou desinteresse onde a palavra já não chega. Quando o que escreve aí desce, a morte tem a sua possibilidade. Porque deixa de ter significação"

Faltou inspiração? Leia, observe, investigue, seja curioso, abstraía o pensamento, mas tome cuidado com a alteridade, onde o pensamento do outro parece tomar maior peso e ser levado ao patamar de 'bem comum mundial' - o que a mídia tanto faz.

Virgílio Ferreira"Todo o escritor que é original é diferente. Mas nem todo o que é diferente é original. A originalidade vem de dentro para fora.

A diferença é ao contrário. A diferença vê-se, a originalidade sente-se. Assim uma é fácil e a outra é difícil.

A diferença é uma fórmula, a originalidade é uma forma ou mais do que isso um modo de se ser.

Para se ser diferente vai-se ao alfaiate ou à modista.

Para se ser original vai-se ter com Deus no momento de nos fabricar.

É fácil escrever-se sem pontuação ou com pontos e vírgulas em vez de pontos finais, ou escrever com minúsculas depois desses pontos, ou atirar com as palavras à arrebatinha e dispô-las como caírem, ou escrever ondeado em vez de a direito, ou cortar a prosa aos bocados e dispô-los em vários tamanhos, ou deixar as páginas em branco ou a preto, ou fazer qualquer sorte de piruetas como um palhaço de circo.

Agora o que é difícil é sentir de um modo novo, recriar um mundo por sobre o que já foi recriado, ver o que os cegos constitucionais não enxergam.

Pôr seja o que for de pernas para o ar não deixa de ser o mesmo por estar ao contrário. E se se usarem óculos inversores, ele volta a estar de pernas para baixo. Mas o escritor ou qualquer artista original torna visível um dos possíveis invisíveis para uma nova visibilidade. E essa nova visibilidade é que é diferente na maneira profunda de o ser. Ou então diremos de alguém que não é original mas um original. É o que dizemos habitualmente e com suavidade de um tipo apancadado. Somente se o dizes de um palhaço da arte o apancadado és tu"


O que está grifado em azul, é de autoria de Vergílio Ferreira, pensamentos de seu livro póstumo: Escrever (Edição de Helder Godinho/Bertrand Editora) - que indico a leitura.

Este escritor-pensador, antes de morrer, disse: "Vou entrar e escrever no paraíso"- mas ainda, deixou o rascunho final, do seu parecer sobre a morte e que são as palavras finais no livro citado acima:

"Uma vida longa é uma vida curta porque são restos de nós que ela vai aproveitar. Amores que se perderam, projectos que se esgotaram, mesmo alguma glória que também pôde acontecer, são no fim a degradação, o esvaimento do espírito, a abjecção da sordidez e humilhação. Morrem jovens os que os deuses amam. Deve ser verdade. Para que eles recolham a si o que é mais belo e triunfal da vida. E é só".

imagem: A Memória Inventada


Ah, sim! ...Os poetas. Estes não se comparam aos escritores, estão em outra dimensão - não são humanos, são divinos!

[update] Gostaria de esclarecer que este texto não desmerece qualquer escritor, muito pelo contrário, ele tem a intenção clara de incentivar pessoas que não se sentem capazes de seguir a profissão. Aos que entenderam erradamente, por favor, leia o texto anterior.

Sugiro a leitura do texto: Oficinas literárias: validade, fins, limites e aos interessados, que se inscrevam em alguma das oficinas espalhadas pelo país - Seleção de Oficinas de escrita criativa. Você pode ter nascido um bom 'contador de estórias' mas um escritor forma-se, por isso estude!

*Bateu saudade da Tina Oiticica - num clique lembrei da palestra de Frederico Coelho "Escrita, arquivo e afeto na obra de Hélio Oiticica" e tenho certeza que, se a Tina estivesse viva, estaria aqui, lembrando da labuta de seu pai.

Beijus,

Vida de Escritor

os passarinhos
imagem

Detectar

Do inglês to detect, descobrir, por em evidência. Daí resultou, também no inglês, detective, detetive, profissional especializado em investigações criminais.

Eles podem tanto atuar no serviço público quanto em empresas privadas.

Utilizando métodos cada vez mais científicos, o ofício de detectar vestígios e por meio deles esclarecer atos criminosos recebeu no Brasil a contribuição de docentes da Universidade Estadual de Campinas (unicamp): Em 1985, integrando uma equipe internacional, identificaram a ossada do nazista e criminoso de guerra Jose Mengele (1911-1979), que morrera afogado na praia de Bertioga (SP), após viver muitos anos com o nome falso.

Na literatura, a primeira história em que a ação decisiva era detectar, tarefa do detetive Auguste Dupin, foi a obra “Os Assassinos da Rua Morgue” do precusor de Sherlock Holmes, - o escritor americano Edgar Allan Poe (1809-1849) narra a história, depois tornada um clássico, foi publicada quanto ele tinha 32 anos e gênio do gênero policial nas letras.

Época de guerras, como sempre aconteceram e desde que a humanidade tomou consciência que a dominação traz benefícios não somente de sobrevivência. Dentro da arquitetura do pensamento, escritores se esbandaram com a necessidade do homem comum, em separar homens em bons e maus.

Essa era a linha de Conan Doyle e seu Sherlock Homes, do Padre Brown de Cherteston e do Detetive Dupin, de Edgar Allan Poe.

Não estou esquecendo de Poirot, este fazia parte de um tipo de literatura mais preocupada em investigações minuciosas, de pistas, de condutas humanas do que na violência. As deducões inteligentes e engenhosas combinavam com o ambiente em que a maioria de seus autores viveram, numa Inglaterra onde a polícia não portava armas de fogo e o uso da intimidação física para obter confissões era condenado.

Velhos tempos... Hollywood com seus musicais, passava alegria, mostrando que a guerra era algo isolado, que não afetaria o cotidiano e enquanto isto na Europa, as investigações continuavam e somente no final dos anos 20 é que surgiram os violentos detetives da chamada literatura noir americana, através de autores como Dashiel Hammet e, mais tarde, Raymond Chandler.

Homens da lei e bandidos se confundiam e as deduções de nada valiam em uma sociedade violenta e armada até os dentes. Bem-vindos à modernidade!! Quentin Tarantino em um resgate deste tempo, se inspirou no conto noir "O Relógio" e "Tempos de Violência" é reciclado! Pulp Fiction uma homenagem às velhas revistas Pulp.

pulp fiction dance

Agatha Christie, não se entediava do universo de chás e enigmas, tentou publicar "O misterioso caso de Styles" que foi recusado por seis editoras - aquele detetive excêntrico, de bigodinhos retorcidos, egoísta e de "cabeça de ovo" não tinha o perfil que se esperava de um bonzinho desmascarador de malzinhos. Era Hercule Poirot, que se tornaria célebre para resolver crimes complicados com pistas dissimuladas, vários suspeitos e finais inesperados.

A autora, ex-enfermeira da primeira grande guerra tornou-se a primeira dama da literatura policial, repetindo o mesmo estilo em mais de 90 livros que venderiam mais de 600 milhões de exemplares.

Poirot não reinou sozinho e dividiu o estrelato com Miss Jane Marple, uma velhinha bisbilhoteira que sempre seguia suas insólitas pistas e descobria os criminosos antes da polícia. A preferência da autora por detetives que não sujavam as mãos de sangue era proporcional à aversão que ela tinha por Ian Fleming, o criador do agente secreto 007 e suas tramas violentas mirabolantes, quedas coreográficas em abismos, armas secretas e conquistas amorosas.

quantum of solace

007 foi se tornando mais e mais violento, valendo declaração de tristeza de Roger Moore durante o lançamento de seu livro de memórias, My Word is My Bond - e neste último filme do agente - Quantum of Solace - mais quedas coreográficas em abismos, mais armas secretas e mais conquistas amorosas? Meus amores...aproveitem a imagem acima! Ela é única em todo o filme.

A angústia do herói em deter tantas habilidades, infiltrar-se em ambientes monitorados, traçados a desconfianças e anestesiados para o amor, fazem esses heróis durões - Jason Bourne, forte concorrente de 007 não foge do estereótipo - um homem irresistível? Em "Ultimato Bourne" ele deixa bem claro o seu desinteresse pelas relações amorosas.

Um fato curioso: Bourne utiliza o nome Gilberto de Piento, nascido em Osasco, São Paulo e apresenta passaporte brasileiro para entrar nos EUA.

O Brasil e outros países do cone sul, a partir da década de 50 passaram a ser a meca do submundo de alguns grupos radicais. Aqui arrecadam recursos que irão servir para ações violentas no mundo. Depois do Líbano, a tríplice fronteira é o lugar mais importante para o movimento terrorista [veja], com o comércio e contrabando arrecadam 3 bilhões de dólares por ano para financiamento de seus atos. Estes corredores de escoamento de divisas sustenta a intolerância e o radicalismo, fato reconhecido na IV Cúpula das Américas de 2005 em Mar Del Plata, proposta pela OEA (Organização dos Estados Americanos) e que se confirmam nos ítens 68 e 69 do documento que registra o encontro.

O terrorismo, impunidade, intolerância e radicalismo político são as grandes ameaças para a sociedade democrática mundial - a grande preocupação do evento, também foi a radicalização política de Israel.

A vida não é um filme e a arte, incluindo a literária e cinematográfica sempre se inspiraram nos acontecimentos reais para, de certa forma, materializar os nossos fantasmas. Se o cinema está violento é porque a vida está violenta e não o contrário. A arte é o questionamento, é a resposta e vai depender da nossa recepção para continuar em frente ou não.

Não estamos longe do que acontece na palestina. Você respira ar, o mesmo de lá ou pensa que está em outro planeta? Se você não alimentar a paz, forças contrárias te engole!

Acontece na blogosfera:
Faça conforme sua consciência mandar.

"Somos nós que fazemos nossos amigos e nossos inimigos - mas é Deus quem escolhe nosso vizinho do lado" G. K. Chesterton em "A inocência do Padre Brown"

E não se esqueça de mim, também sou filha de Deus!!

The 2008 Weblog Awards
Vote

no
Luz de Luma!!

*Você só pode votar uma vez a cada 24 horas. A votação termina na segunda hora do dia 14 de Janeiro. Obrigada!

Beijus,

Rapidinhas, para começar a semana 1 [update]

“Por vezes, ao acordar, sinto que a minha alma não cabe no corpo.
Sinto que o corpo me aperta a alma, sei lá, que está curto, entendes?, como se tivesse adormecido com 15 anos e acordasse aos 25 ainda com a mesma roupa.
Sinto uma grande vontade de despir este corpo e ficar com a alma exposta, inteiramente nua.”
(“Manual prático de levitação”, José Eduardo Agualusa)


That’s a passionate kiss !

O site EverybodyLovesKiss faz uma deliciosa compilação de fotos recolhidas do Flickr com a tag kiss. Original!

Kiss me, baby! Boas intenções!

"Quem era aquela que te amou no sonho, enquanto dormias?" pergunta de Pablo Neruda, pseudônimo de Naftalí Ricardo Reyes Basoalto. Prêmio Nobel de literatura em 1971. Morreu em 23 de setembro de 1973 - "Em que janela fiquei olhando o tempo sepultado?" outra pergunta de Neruda.

"O Livro das Perguntas", de Pablo Neruda, edição em português da CosacNaify (R$ 45,00) lançada recentemente com tradução de Ferreira Gullar e 87 ilustrações de Isidro Ferrer - reproduzidas por meio de fotografias e encomendadas pela editora espanhola Media Vaca, em 2006 - tem edição de bolso pela L&PM (R$ 12,00), para quem não faz questão das ilustrações e quer apenas ler a poesia de Neruda, com tradução de Olga Savary.

Vejam a diferença do preço e não querendo desprezar o trabalho artístico de Ferrer, apenas incentivando a compra/venda de livros mais acessíveis - a L&PM possue versão pocket - livros menores que cabem na bolsa e mais baratos, que podem ser carregados pra lá e pra cá, aproveitando melhor o tempo em filas, salas de esperas ou meios de transporte.

Fica a sugestão de leitura, uma obra dedicada ao público infanto-juvenil, mas que nada impedem os adultos de acatá-la.

Leia os conselhos práticos de crianças que entraram em contato com a obra:

"São tantas dúvidas que desconfio que não sejam para a gente responder. Acho mesmo que são para pensar", Nina (10 anos).

"Pablo Neruda era muito feio (...) Para não se entediar, deu para escrever poemas" Arthur (9 anos).

Além das aparências, temos a beleza da vida - da poesia, no caso de Neruda, democrática!

"Porque se suicidam as folhas quando se sentem amarelas?"



Como estamos falando de boa leitura, faço um convite em nome de Marcos Pontes, do Simpatia e Esculacho, para o lançamento de D'Acolá, seu último livro, em São Paulo. Vocês leitores do "Simpatia e Esculacho" ou não leitores que queiram conhecer Marcos Pontes, apareçam no Boteco Ferraz no próximo dia 23 de Outubro às 19 hs. e dêem um beijuzinho nele por mim, já que não poderei estar presente. Prestigiem o nosso amigo blogueiro!

O livro pode ser adquirido pela editora "Os Viralata" ou encomendado diretamente no blogue "Esculacho e Simpatia" - essa segunda opção te dá direito a uma dedicatória exclusiva!

[update] - Segue e-mail do amigo blogueiro Manoel Carlos:

"Infelizmente Sílvia faleceu esta noite, dormindo. Amanhã será realizada a cerimônia de cremação, das 12h30 das 13h30 no forno crematário do Caju. É o terceiro portão, de quem sai da Avenida Brasil (o primeiro é o do Memorial do Carmo, o segundo é do Cemitério Israelita, o terceiro tem uma placa indicando forno crematório.).
Fraterno abraço
Manoel Carlos"


Quem puder comparecer e apoiar Manoel em suas últimas homenagens à esposa, fica o comunicado. Este blogue se solidariza e ficará de luto durante esta semana.

Boa semana!
Beijus,

Roraima Blues

Gostos

Charmosa aproximou-se de seu professor de inglês e disse:
- Teacher, sabia que eu acho um charme homem de óculos e que fala outra língua?
O professor parou de ler a sua revista, olhou para a moça e respondeu:
- Me too, baby. Me too.

Prioridade

- Ana, você me ama?
- Claro meu amor, amo a ti como se a ti dependesse a minha vida.
- Posso te pedir uma coisa?
- Diz, baby.
- Pára de comer chocolate e bolacha recheada em cima da cama, por favor.
- Ei, não abusa do meu amor! Love é love, mas pedir para cortar o meu chocolate na hora da novela, é abuso!

Tequila

Bêbada, ela me disse, entre um vômito e outro, "I love youuuarrggg". Eu, bêbado, achei nojento mas continuei o namoro.

Abstenção

Viu a moça na rua. Puxou assunto. Começaram a namorar. Para continuarem juntos, ele largou o cigarro, ela largou o marido.

Esta é uma pequena amostra do e-book "Roraima Blues" de Edgar Borges que a Revista de micronarrativas Minguante com supervisão de Luís Ene, publicou.

Convido você a acessar e ler. E como pediu o Edgar:

"Depois, se odiou ou gostou, não fique em silêncio. Vá ao meu blog e faça um comentário positivo ou depreciativo, tanto faz. O importante é participar.

E aí, se você ficou afins de participar da Minguante, produz tuas micronarrativas e manda para o Luis Ene dar uma olhada e ver se te coloca na próxima edição"

Ficam os convites:

Para ler o e-book;
Para ler a edição da Minguante;
Participar da Revista;
Acessar o blogue e dar seu pitaco e
Ler o blogue da Federação de Teatro de Roraima

A crônica a seguir não está no e-book, mas deveria:

Cenas românticas

Olhe para mim. Sinta minha fome de você.
Chegue mais.
Sorria, que eu te olho fascinado.
Cheiro teu rosto inteiro.
Se quiser rir, faça isso.
Ainda te cheiro, desta vez no cabelo. Minha mão direita na tua nuca.
Volto de teu cabelo, tocando teu rosto com meu nariz e minha boca.
As duas mãos na tua cintura.
Roço meus lábios nos teus e busco sentir tua respiração, teu hálito.
Os lábios se tocam, se molham.
O beijo, de fato.
As mãos, na nuca. As mãos no corpo.
O beijo lembra o primeiro do nosso namoro.

O restante é o de sempre. Você me lembra que hoje é quarta, diz que está com dor de cabeça e que prefere ler um livro. Eu vou pegar uma cerva enquanto te xingo mentalmente e depois ligo a TV para ver uma partida de futebol.

Beijus,
Luma

Sobre ontem



"Não é verdade que o amor seja um sentimento incondicional. Há hiatos no amor. Tem horas em que a tolerância, a generosidade e as virtudes que o acompanham sucumbem às circunstâncias. Tem horas que você quer ver o seu amor morto porque seria um alívio. Esta é a verdade.

Depois o momento passa e a gente ama bonito outra vez.
Ou não."

in "A droga do vício", Entre ossos e a escrita, Maitê Proença

A Yvonne gosta tanto da Maitê que comecei a observar. Talvez queira ir para a Conxinchina quando as coisas parecerem pegar fogo! O pensamento aquece e sai umas coisas dessas. Vai saber!



No dia 31 de Março, a Dª Maitê Proença estava na Livraria Argumento para lançamento do primeiro romance "Uma Vida Inventada" e de quebra, no pacote "Entre Ossos e a Escrita", crônicas com edição revisada.

Estava poderosa em um vestido vermelho. Eu fiquei cá pensando, porque as mulheres bonitas só ganham credibilidade depois de uma certa idade e também porque passam a falsa impressão de não sofrimento, como se a vida refletisse sua própria beleza, numa visão etérea imune às dores.

clipped from Folha on line
LAURA MATTOS

Nenhuma novela de televisão daria conta da vida de Maitê Proença, 48, que está muito mais para Nelson Rodrigues. Resumir seus dramas neste texto parece injusto, mas obrigatório para escrever sobre seu livro "Uma Vida Inventada" -uma mistura de ficção à sua surpreendente biografia. Aos 12, Maitê tem a mãe assassinada pelo pai por adultério. Enfrenta a condenação da família por atuar como testemunha de defesa dele. Aos 16, faz um aborto. Presencia a morte de um irmão por problemas com bebida. Prestes a ganhar seu primeiro papel de destaque, sofre um acidente e fica um ano sem trabalhar. No auge do sucesso, ouve do pai, internado com câncer no cérebro, o pedido para que desligue os aparelhos. Recusa-se e, dias depois, ele se mata. Tudo isso, e histórias do uso de drogas e outras viagens, está no livro.

Maitê conta que não falava publicamente do passado até "um programa de auditório" resolver, ao vivo e sem sua prévia autorização, abrir sua vida "ao Brasil inteiro numa tarde de domingo", o que a deixou "chocada". Foi o "Domingão do Faustão", em 2005. A atriz diz ainda que a história que se sabe sobre seu envolvimento com Lima Duarte é fruto "da versão dele, que gosta de florear a realidade".

Maitê - "Achava que estava de passagem pela carreira. Um belo dia vi que era uma pessoa embrutecida, com dificuldade para me sensibilizar. De repente, a atriz me passou uma rasteira, tinha a desculpa do personagem, que podia estar triste, magoado. A Maitê não, o personagem podia"

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Assim como outros blogueiros, recebi dois exemplares do livro. Vou doá-los à biblioteca municipal, juntamente com outros livros e acrescentar oportunidades de leitura além dos livros didáticos.

Há criaturas que não suporto. Os vagabundos, por exemplo. Parece-me que eles cresceram muito e, aproximando-se de mim, não vão gemer peditórios: vão gritar, exigir, tornar-me qualquer coisa.

Certos lugares que me davam prazer tornaram-se odiosos. Passo diante de uma livraria, olho com desgosto as vitrinas, tenho a impressão de que se acham ali pessoas, exibindo títulos e preços nos rostos, vendendo-se. É uma espécie de prostituição. Um sujeito chega, atenta, encolhendo os ombros ou estirando o beiço, naqueles desconhecidos que se amontoam por detrás do vidro. Outro larga uma opinião à toa. Basbaques escutam, saem. E os autores, resignados, mostram as letras e algarismos, oferecendo-se como as mulheres da rua da lama (Graciliano Ramos, em Angústia)

Porque antes de esticarem os beiços e usarem do artifício que a folha usou, vejam que por dentro da capa, existe mais do que aparência. O conteúdo sorvido sem maturidade dilapila o caráter e o contrário procede.

Beijus,
Luma

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Hipocondria do coração, medica-se a mente



É mais fácil escrever algo triste e niilista, do que alguma coisa de esperançoso e positivo.

O lado luminoso e criador da vida exige sempre mais de nós. Isso não força ninguém a ser o "engraçadinho" e não nos custa nada ver o lado bom da vida, contanto que não seja um "bobo-alegre".

Querer rever o sentimento de tristeza ou alegria, é uma coisa. Ser triste ou alegre, é uma outra coisa.

The Future of Nostalgia (Svetlana Boym) é um livro apaixonante, que procura traçar a história dessa "hipocondria do coração" iniciada com o sentimento obsessivo de retorno ao passado. Detectado por um médico suiço dos finais do século XVII em alguns soldados mercenários e que sobreviveu ao tempo até se transformar numa das características essenciais da modernidade. Num trajeto centrado de inúmeras leituras e de experiências pessoais, que decifra esta "doença social e emoção criativa" até às ruas das "cidades nostálgicas" do mundo pós-comunista, como São Petersburgo, Moscovo ou Berlim, construindo por sobre sinais omnipresentes aquilo que ficou para trás.

O livro valoriza o passado, mostrando que este pode não interferir negativamente na maneira que enxergamos o presente e projetamos o futuro. Penso diferente.

Daí me vi apegada em nostalgia, culpando a saudade e as coisas que antes deixei pra trás. Amanhã conto!

Adiantando um pouco, é quando temos a sensação de que poderíamos ter usufruído mais, sugado até a última gota. A sensação é de um pulo no tempo. Poderíamos ter vivido mais aquele momento.

Sábado postei uma brincadeira que nem todo mundo entendeu. O Eclipse foi secundário. Neste fim de semana também consegui terminar de ler as 285 postagens dos participantes da blogagem coletiva. Legal que o pessoal continua postando sobre o tema.

"...E é por isso que eu não aceito
Eu não aceito ver você, assim retrocedendo
Abrindo mão dos sonhos, fantasias
Por essa covarde covardia
Muito menos pagando o preço dos nossos pecados
Nem se fosse dez centavos"

Trecho da música "Foto Polaroid" de Isabella Taviani
Não confundam com "Polaroides" de Celso Fonseca, que também é linda!

"...a gente tem quase tudo pra não dar certo!"

Boa semana!
Beijus,
Luma

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Memes e Mimos

A Ru Correa me passou dois memes

O Primeiro proposto pelo Lucas do Blogosferrado que consiste em fazer uma doação de 3 livros, escrever o endereço do seu blogue na contra-capa e indicar mais blogues pra dar continuidade a idéia. Simples, indolor e que contribui para aumentar a indicação de livros e volume de leitura. De quebra os blogues invadem as bibliotecas do país.

Vale ressaltar que a doação se destina para quem ou para que instituição quisserem.

Até acho que esse meme poderia ser adotado entre alunos nas escolas.
Um aluno passaria para o outro e ao final estariam retirando de suas estantes livros que já leram e descobrindo novos escritores.

Pra mim esse meme serviu para dar uma organizada nas estantes
(tentei)
- por isso a demora em responder ao meme - e redescobrir livros que pensei estavam em outra casa.
Como por exemplo: A trilogia de Ítalo Calvino.

A minha preferência recai sobre o "O Cavaleiro Inexistente".
O cavaleiro que não existe sem a sua armadura...
Um espanto!



"O Visconde cortado ao meio", igualmente belo.



"O Barão Trepador"! Adooooooooro também. Que recebeu também o nome de "O Barão das árvores" - foi o primeiro dele que li e que, desde então, apaixonei-me perdidamente. Uma remodelação das capas dos livros do Calvino, foram feitas pela Companhia das Letras, que passaram a ser geométricas e bonitas ao vivo, porém fugiu ao conceito do autor. As antigas guardo, não pelo conteúdo mas pelas capas. A edição nova foi para a doação.



A bibliotecária - engraçada aquela garota - não sabia do nome diferente d"O Barão das árvores". Soltou risinho torto. hehehe tolinha! Vai subir em árvores com o Barão, vai!



O segundo livro que foi para a doação "Um dia em cheio", originalmente "Oh What a Busy Day", de Gyo Fujikawa com desenhos de Carl Barks.

Coleciono alguns livros pelas ilustrações e com esse tive alguns momentos de fogos de artifício mental. Estudei cada traço. Agora vai encantar algum outro adulto e possivelmente crianças.



E para terminar esse meme, se encantem com o cartão abaixo. Esse ficou para os momentos nostálgicos e trata-se do cartão/convite de apresentação da trilogia: "Histórias de Amor de Mais", de Maria Isabel César Anjo - "Os presentes", "As três maçãs", "A primavera é o tempo a crescer", respectivamente nº1, 2 e 3 todos ilustrados por Maria Keil. Foi a terceira doação.



Todos reclamam dos preços de livros no Brasil. Não é caro somente aqui, em todo o canto, o bolso é que é um travão aos impulsos.

E agora passo esse meme para (Vou passar mas fiquem livres para recebê-los ou não): Denise, Meire e Luci 100querer.

O segundo meme, consiste em dizer COMO EU ESCREVO.

Fiquei pensando que sou a pessoa mais indisciplinada para escrever que conheço. Não tenho mesmo um dia ou hora certa. Vez ou outra tenho clarões, principalmente em dias de relaxamento. Páro tudo que estou fazendo e pau na máquina! Já escrevi muito e tenho muita coisa guardada e até por volta dos meus 15 anos escrevia poesias, parei. Era algo que vinha não sei de onde, até que tomei uma "escaldada", repensei o que queria e hoje sou avessa a qualquer badalação no que diz respeito a escrever livros ou me expor demais. Faço sim, algumas participações, resenhas ou algo encomendado. Porém não gosto da imposição de estilo ou temas. Prova disso que esse blogue não é temático.

Escrever no blogue é super diferente, é livre. Nunca sei com antecedência o que vou escrever, a não ser nas postagens coletivas. Daí sim, faço um texto sob encomenda. Muitas pessoas comentaram numa certa "diferença" - quando esse blogue fica mais sério. Alguns reclamam, né Tina Blue?! - "Notei que anda muito séria ultimamente". Noutras vezes, me seguro para não escrever besteirinhas. É, tenho alguns "políciais" de plantão.

Contar do meu dia a dia é fácil! Esse blogue é sim um diário. Na posteridade, se o blogger não desaparecer, poderei olhar os arquivos, ler os comentários e lembrar um pouquinho de cada um de vocês.

O Blogue é como se eu estivesse numa sala cheia de gente, é uma festa! YES PARTY! e eu participo um pouquinho da vida de cada um. Me envolvo, rio ou choro e tenho inspiração para escrever as postagens. Tenho um estalo e digo: vou escrever para você (não é assim?) - Quem foi alvo, sabe.

Tenho também uma caixinha na minha mesa, onde os post no it são jogados dentro. De vez em quando chacoalho a caixa e tiro a sorte. Pode ser uma palavra chave que desencadeia todo o pensamento que tive, um belo exercício para a memória. Escrevo em diversos lugares, como por exemplo, mesa de bar. Quem nunca fez isso?



Comentei no blogue do Norberto Kawakami que as palavras, eu já considerava como 'tags' chamativas que se conjugam formando um código de mensagem. hehehe ele respondeu perguntando:

- Luma, você já está na websemântica! Ou será folksonomia?

Será que isso tem cura?

Tenho que passar o meme para 5 pessoas (no mesmo esquema de cima, acata quem quiser): Márcio Pimenta, Lino Resende, Junior (me mata!), Yvonne (me estrangula) e Afonso, o chato (me corta em pedacinhos!).

Tenho outros memes para responder, farei isso em breve!

Roma Dewey, antiga frequentadora da blogosfera e que teve o seu bloguxo abduzido. Voltou em PodBlogCast. Assistam desde o primeiro episódio, são imperdíveis!

Quero agradecer aos mimos que recebi. Não farei indicações porque já as fiz anteriormente, portanto, agradeço:

Lili, por achar que esse "Blog Vale a pena conferir";
Gi, pelo prêmio "Blog Solidário";
Elisabete e Raquel Moniz, pelo "Prêmio Visitante" e
Luci Lacey, por confiar a mim um elo na Corrente da Amizade.

Dia 25 é dia de comemorar um marco na luta pelos direitos civis, foi o dia em que Rosa Parks, disse não!

Voarei para Sâo Paulo, será vapt-vupt e se conseguir conexão, ainda me verão no fim de semana. Quanto a postagem do dia 21, muitos me perguntaram se eu estou de coração partido, mágina!!! como diria Ivan Lins, "Meu coração é um barco de vilas içadas"...se é que me entendem...

Bom fim de semana!
Beijus,
Luma

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Live in Books

O Lino me passou a tarefa de falar sobre 5 livros que são referências na minha vida, aqueles que marcaram uma fase ou que, de uma forma ou de outra, guardo as suas mensagens. Maçarei um breve relato para não ficar chato.


Fala, amendoeira - Carlos Drummond de Andrade
Editora: Record


Fala, Amendoeira - O livro contém o diálogo de um homem com a árvore plantada defronte a sua casa - A conversa é uma representação simbólica da fraternidade entre o ser humano e a natureza. Uma conversa de iguais, mostrando que ambos são elementos de um único universo.

"Não, querido, sou tua árvore-da-guarda e simbolizo teu outono pessoal. Quero apenas que te outonizes com paciência e doçura. O dardo de luz fere menos, a chuva dá às frutas seu definitivo sabor. As folhas caem, é certo, e os cabelos também, mas há alguma coisa de gracioso em tudo isso: parábolas, ritmos, tons suaves... Outoniza-te com dignidade, meu velho"


A Trama, de Leonardo Sciascia
Editora: Rocco

Com narrativa policial, pois se trata da investigação de um crime. Leva o leitor a questionamentos sobre a sociedade e suas estruturas, mergulhando inesperadamente em um universo kafkiano.

Foi transformado em filme - "Cadáveres Ilustres" - sério candidato ao melhor filme político jamais feito, associando duas histórias, uma real e outra ficcional. Mas a censura da ditadura militar brasileira acabou por fazer um paralelo quando foi lançado por aqui com o caso Aldo Moro.
Diga-se de passagem que o livro é narrativa italiana. Mortes que tanto interessavam para a direita quanto para a esquerda, passando logicamente pela máfia italiana. Boicotado por seus superiores, a impressão que se tem é que o verdadeiro poder se funda em um jogo de bastidores.

Perguntem ao inspetor Rojas, qual o final do livro e ele lhe dirá que assim como os dias de hoje, nos jogos de bastidores muitas investigações ficam sem solução. ohohohoh


Homens e Ratos, de John Steinbeck
Edição Livros do Brasil

John Steinbeck, nobel da Literatura em 1962 e um dos maiores escritores do século XX. Além de "Ratos e Homens" vale ler "O Inverno do nosso Descontentamento" e "As Vinhas da Ira" entre outros.

Lançado no Brasil, no formato livro de bolso, "Ratos e Homens" (Of Mice and Men) é considerado por muitos, o melhor de todos os livros de John Steinbeck. São 100 páginas que se lê em meia tarde, mas que nos envolve, é surpreendente, cômico e dramático. Com personagens cativantes e realistas, ambiente cinematográico, sem muitas descrições e muitos diálogos entre dois amigos de infância; um grandalhão e estúpido e o outro, seu oposto, pequeno e inteligente. O resto, não conto!

Este romance foi adaptado para o cinema em 1992, tendo como roteirista Horton Foote e direção de Gari Sinise, que também atua no filme ao lado de John Malcovitch.

Qualquer coisa que escreva John Steinbeck merece ser lida. Leia também a coluna de Jonas Lopes, o texto: A América de John Steinbeck


Enemy at The Gates: Move tie-in, de Willian Craig
Editora Penguin Paper (USA)


O livro narra a história real de um famoso duelo entre um jovem russo e um nobre alemão durante a Batalha de Stalingrado. Para chegarem ao centro da história, os dois dão início a uma jornada de pesquisas que os leva a Stalingrado, onde tiveram acesso aos arquivos originais de Vassili Zaitsev. Os documentos variam com relação à lenda que cresceu à sua volta: do duelo com um atirador alemão, da existência de um certo major Konig, de sua paixão por uma mulher que lutara no front como soldado. O confronto foi descrito em muitos artigos de jornais e noticiários, mas todos são diferentes e é impossível distinguir o fato da licença poética, a realidade do mito.

Este épico é uma das sagas mais famosas da Segunda Grande Guerra. Há seis anos, o Roteirista e Produtor Executivo Alain Godard mostrou ao Diretor, Co-Roteirista e Produtor Jean-Jacques Annaud um resumo do livro Enemy at the Gates e pronto! Para os preguiçosos em leitura, foi filmado "Círculo de Fogo" baseado neste livro e que conta os duelos e dualidades, contrastes e extremos de dois indivíduos caçando um ao outro no meio de milhões que estão morrendo — é minúsculo, mas a propaganda o torna extremamente importante e símbolo central de um todo. Para o papel de Vassili, Jean-Jacques Annaud escalou Jude Law e Joseph Fiennes para protagonistas.
"Se colocarmos um burro e um lobo em uma floresta, qual viveria mais?" Pergunta feita pelo herói.

Vocês acham que é o lobo? pois se enganaram, o burro viveria seis anos e o lobo apenas três.

Pensem nisso: Nem sempre o mais esperto é o mais sábio.

Boas leituras!
Quem quiser resenhar mais 5 livros, dando sequência ao meme, fique à vontade.
Beijus,
Luma

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Rapidonas


Gosto muito da Cibelle e gosto mais ainda quando vejo brasileirinhos na imprensa internacional por coisa boa. Ela fez um trabalho inverso, primeiro sucesso lá fora para agora começar a chamar atenção dos brazucas. Um estilo bem refinado de cantar e percebam na notícia, como o repórter ensina a pronunciar corretamente o seu nome "attencion Cibelle (see-BELL-ee)". Reconhecimento e sucesso merecidos! Um pouquinho dela Aqui.


Aquarela do Brasil, de Ary Barroso está presente em duas produções de Hollywood. Em Bee Movie - A História de uma Abelha que chega ao Brasil em 07 de Dezembro. A outra produção é Sicko, documentário polêmico de Michael Moore em que expõe a deficiência do sistema de saúde americano. Exibido no último Festival de Cannes, estréia dia 29 de junho nos EUA e com previsão de estréia no Brasil somente para o final de Dezembro.

Por via das Dúvidas, Michael Moore por medo de ser preso, enviou cópias do documentário para fora do país. Neste documentário, ele coloca o dedo, literalmente, na ferida; mostra um homem costurando a própria ferida justamente por não ter um plano de saúde.

Com o firme propósito de fazer os americanos refletirem sobre a necessidade de uma cobertura universal de seus planos de saúde, compara os EUA, a outros países como Canadá e França. Define o documentário "uma comédia sobre as quase 45 milhões de pessoas sem sistema de saúde no país mais rico do mundo"
Ele está convidado ir à África ou melhor, aos convins da pobreza, fazer um estudo comparativo também. Quem sabe ele, tão polêmico consiga desviar os olhos dos governantes de países ricos, e principalmente dos americanos para os problemas sociais do resto do mundo.


Eu dei a notícia da compra do Feedburner pelo Google, dia 24 e somente no dia 01 de Junho vi a notícia circulando pelas páginas brazucas. Eu não inventei...


Ficou esquisito. Como pode em tempos de internet uma notícia demorar tanto para ser publicada em veículos nacionais? Mesmo que isso não seja relevante para a maioria, fico imaginando o que não é publicado, o que não chega até nós através da nossa imprensa escrita e falada.

Ganhei mais um Thinking e estou tão feliz!!! Caiu em uma boa hora! Andei sumida das
coisas do blogue, desanimada. Isso não quer dizer desinspirada; tenho coisas para escrever que aqui não cabe. O JôKa PeTa falou que poderia ser urucubaca, encosto...sei lá! Será que tenho que passar a acreditar nessas coisas? Cada coisa que acontece aqui... agora essa com o Internet Explorer - Mas esperem crianças, daqui a pouco estará acontecendo em vossos bloguinhos e não precisa ser os News Bloggers. Daí vocês correm atrás. Enquanto isso, leiam a postagem da Flávia Sereia. Boa pra quem se interessa em navegar pela internet com qualidade!

Voltando ao Thinking. Quem me mima desta vez é a Edelize, que vive "Fatimando na Austrália". Fiquei feliz porque é uma pessoa que também me faz pensar e que admiro bastante. Obrigada!!

Outro mimo:
Sem brincadeira...a primeira vista pensei que estariam me jogando tomates. Porém diz a nominação que um Blogue com Tomates é aquele que luta pelos direitos fundamentais do ser humano. Ah, achei bom! A idéia é nomear cinco blogs, e cada um dos cinco nomeia outros cinco, e assim sucessivamente. No final, veremos se é possível ter a idéia de quantos defensores dos direitos fundamentais do ser humano existem pela blogosfera. O prêmio teve início em Portugal, por isso o tal acento na palavra "prémio". Vou nomear 5 e esses 5 nomear mais 5. Depois disso, comunicar-se a idealizadora do prémio. É só clicar na figura. O Prêmio ganhei do Marcello. Obrigada pela honraria! Eis meus nominados:

1. Afonso, o Chato - Ele não passa correntes, mas isso é uma corrente? É um título que vai de encontro aos princípios que pregas, oras!
2. Denise, Sturm und Drang;
3. Manoel Carlos, o Agrestino;
4. Miguel Octávio, The Devil's Excrement;
5. Fábio Max;



Festa Literária de Parati - FLIP - Começa dia 04 e vai até dia 08, de Julho. Para quem trabalha extra literatura fica difícil a participação, mas vejam a lista dos principais convidados, quem sabe se animam?


Estrangeiros:

  • J.M. Coetzee (África do Sul)
  • Nadine Gordimer (África do Sul)
  • Amóz Oz (Israel)
  • Guillermo Arriga ( México)
  • Ignacio Padilla (México)
  • Alan Pauls (Argentina)
  • Rodrigo Fresán (Argentina)
  • César Aira (Argentina
  • Mia Couto (Moçambique)
  • Robert Fisk (Ingraterra)
  • Lawrence Wright (EUA)
  • Jim Dodge (USA)
  • William Boyd (Gana)
  • Dennis Lahane (USA)
  • Ishmael Beach (Serra Leoa)
  • Ahdaf Soueif (Egito)
  • Kiran desai (Índia)


  • Brasileiros:
  • Mário Bortolloto
  • Augusto Boal
  • Silvano Santiago
  • Paulo lins
  • Fabricio Corsaletti
  • Veronica Stigger
  • Cecilia Giannetti
  • Nuno Ramos

  • Poucos brasileiros. Eventos similares acontece em Hay-on-Wye de Adelaide, Harbourfront de Toronto, Festival de Berlim, Edimburgo e Mantua. Em Parati é reconhecida pela qualidade dos autores convidados, pelo entusiasmo descontraído do público e hospitalidade da cidade. Quer saber mais? baixe a grade em pdf aqui ou leiam aqui sobre a programação.

    O grande homenageado deste ano será Nelson Rodriguês, porém o destaque é a mesa “A vida como ela foi”, inspirada pela recente polêmica sobre a biografia censurada de Roberto Carlos. Ainda tenho minhas dúvidas se o tiro saiu pela culatra ou o autor do livro que o cantor mandou recolher das livrarias, Paulo César de Araújo, tem agora uma certa notariedade. E estará lá ao seu lado, dois biógrafos de peso, Ruy Castro e Fernando Morais. Todos defendendo os seus respectivos interesses.
    Os ingressos (R$ 20 para a Tenda dos Autores e R$ 6 para a Tenda da Matriz) -

    Acho que vou Sexta-feira. Quinta-feriado...Quem for me avisa?!
    Boa semana!
    Beijus,
    Luma

    *UP!DATE! 21:00pm - Gente! fiz uma bagunça danada! Tô numa correria essa semana...achei que a FLIP começava nesta segunda. Eu querendo ir, imagina a doideira?? Blogagem coletiva na terça, no mesmo dia Show do MopTop no Rio. Eu tendo que ir e voltar, mais o feriado na Quinta! Muitos compromissos para resolver até Quarta! Dona Baratinha tonta, tonta! + conjuntivite, como fazer? Alguém me dê uma luz!

    ...em quietude, sem solidão

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