Hipocondria do coração, medica-se a mente
É mais fácil escrever algo triste e niilista, do que alguma coisa de esperançoso e positivo.
O lado luminoso e criador da vida exige sempre mais de nós. Isso não força ninguém a ser o "engraçadinho" e não nos custa nada ver o lado bom da vida, contanto que não seja um "bobo-alegre".
Querer rever o sentimento de tristeza ou alegria, é uma coisa. Ser triste ou alegre, é uma outra coisa.
The Future of Nostalgia (Svetlana Boym) é um livro apaixonante, que procura traçar a história dessa "hipocondria do coração" iniciada com o sentimento obsessivo de retorno ao passado. Detectado por um médico suiço dos finais do século XVII em alguns soldados mercenários e que sobreviveu ao tempo até se transformar numa das características essenciais da modernidade. Num trajeto centrado de inúmeras leituras e de experiências pessoais, que decifra esta "doença social e emoção criativa" até às ruas das "cidades nostálgicas" do mundo pós-comunista, como São Petersburgo, Moscovo ou Berlim, construindo por sobre sinais omnipresentes aquilo que ficou para trás.
O livro valoriza o passado, mostrando que este pode não interferir negativamente na maneira que enxergamos o presente e projetamos o futuro. Penso diferente.
Daí me vi apegada em nostalgia, culpando a saudade e as coisas que antes deixei pra trás. Amanhã conto!
Adiantando um pouco, é quando temos a sensação de que poderíamos ter usufruído mais, sugado até a última gota. A sensação é de um pulo no tempo. Poderíamos ter vivido mais aquele momento.
Sábado postei uma brincadeira que nem todo mundo entendeu. O Eclipse foi secundário. Neste fim de semana também consegui terminar de ler as 285 postagens dos participantes da blogagem coletiva. Legal que o pessoal continua postando sobre o tema.
"...E é por isso que eu não aceito
Eu não aceito ver você, assim retrocedendo
Abrindo mão dos sonhos, fantasias
Por essa covarde covardia
Muito menos pagando o preço dos nossos pecados
Nem se fosse dez centavos"
Trecho da música "Foto Polaroid" de Isabella Taviani
Não confundam com "Polaroides" de Celso Fonseca, que também é linda!
"...a gente tem quase tudo pra não dar certo!"
Boa semana!
Beijus,
Luma
Comente aqui também!
O lado luminoso e criador da vida exige sempre mais de nós. Isso não força ninguém a ser o "engraçadinho" e não nos custa nada ver o lado bom da vida, contanto que não seja um "bobo-alegre".
Querer rever o sentimento de tristeza ou alegria, é uma coisa. Ser triste ou alegre, é uma outra coisa.
The Future of Nostalgia (Svetlana Boym) é um livro apaixonante, que procura traçar a história dessa "hipocondria do coração" iniciada com o sentimento obsessivo de retorno ao passado. Detectado por um médico suiço dos finais do século XVII em alguns soldados mercenários e que sobreviveu ao tempo até se transformar numa das características essenciais da modernidade. Num trajeto centrado de inúmeras leituras e de experiências pessoais, que decifra esta "doença social e emoção criativa" até às ruas das "cidades nostálgicas" do mundo pós-comunista, como São Petersburgo, Moscovo ou Berlim, construindo por sobre sinais omnipresentes aquilo que ficou para trás.
O livro valoriza o passado, mostrando que este pode não interferir negativamente na maneira que enxergamos o presente e projetamos o futuro. Penso diferente.
Daí me vi apegada em nostalgia, culpando a saudade e as coisas que antes deixei pra trás. Amanhã conto!
Adiantando um pouco, é quando temos a sensação de que poderíamos ter usufruído mais, sugado até a última gota. A sensação é de um pulo no tempo. Poderíamos ter vivido mais aquele momento.
Sábado postei uma brincadeira que nem todo mundo entendeu. O Eclipse foi secundário. Neste fim de semana também consegui terminar de ler as 285 postagens dos participantes da blogagem coletiva. Legal que o pessoal continua postando sobre o tema.
"...E é por isso que eu não aceito
Eu não aceito ver você, assim retrocedendo
Abrindo mão dos sonhos, fantasias
Por essa covarde covardia
Muito menos pagando o preço dos nossos pecados
Nem se fosse dez centavos"
Trecho da música "Foto Polaroid" de Isabella Taviani
Não confundam com "Polaroides" de Celso Fonseca, que também é linda!
"...a gente tem quase tudo pra não dar certo!"
Boa semana!
Beijus,
Luma
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Bom dia!
ResponderExcluirVim conhecer o seu blog. Gostei.
Até breve!
Eu não li o livro, mas só pelo que vc escreveu já to arrependida por não ter lido.
ResponderExcluirbeijos
Eu não li o livro, mas só pelo que vc escreveu já to arrependida por não ter lido.
ResponderExcluirbeijos
poxa.. isso é verdade é dificil escrever sobre algo que que de esperança...
ResponderExcluirexperiencia própria tentando escrever musicas rs...
pra escrever de trágedia é facin
Prefiro a alegria, mesmo quando estou triste...
ResponderExcluirOi Luma!
ResponderExcluirGostei da sinopse, vou colocar na minha lista de leitura do ano.
Eu tenho horror de pensar "como teria sido se tivesse..." é um tipo de nostalgia que não tem solução.
beijo grande e boa semana,
Parece interessante é sempre bom tirarmos lições do passado pra fazermos melhor no presente sem preocupar-se com o futuro.
ResponderExcluirBeijos.
Deve ser bom esse livro.. ainda to lendo ANjos e Demonios do Dan Brown.
ResponderExcluirBig Beijos
Luma, de fato, é mais fácil enxergar e encontrar os fatos tristes do que os felizes. Parece que o ser humano tem uma tendência à ir em busca de tristezas, casos mal resolvidos do passado. Um dos maiores desafios de nossos tempos é aceitar que a alegria que tanto buscamos, está, em primeiro lugar, dentro de nós. Beijos!
ResponderExcluirMe deu vontade de ler esse livro.. só pelo que vc falou.. acho que vai ser o meu proximo..
ResponderExcluirBeijos.
Luma!
ResponderExcluirGostei da tua visita lá no VP. Obrigado!
E este seu livro me parece muito "apetitoso"!!! rs
Beijos Doces!