Morre Saramago, o homem inédito! [update]
Em nota oficial, o blog da Fundação José Saramago, confirmou a morte de José Saramago, às 12h30m (7h30m, horário de Brasília): "em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença". Aos 87 anos, em Lanzarota, nas Ilhas Canárias.
Ganhador do Nobel de Literatura em 1998, prêmio inédito e sendo ainda, o único conferido a uma obra em língua portuguesa. Um dos maiores autores da atualidade, em seu último livro Caim (2009), foi criticado pela Igreja, por revisitar a história bíblica de Caim e Abel.
Não foi a primeira vez que a Igreja implicou com Saramago - Para o Vaticano, o Nobel dado à ele, foi um prêmio "ideologicamente orientado". Mas para o escritor português José Saramago, o Nobel conquistado por ele em Outubro de 1998 "Não iria salvar a língua portuguesa mas, sem dúvida, iria ajudar a protegê-la". Era a primeira vez que o português, falado por 140 milhões de pessoas, era lembrado pelo mais importante prêmio literário do mundo.
Saramago, que só passou a ficar conhecido nos anos 60, pode aproveitar a tribuna da Real Academia Sueca, onde, em Dezembro, recebeu o prêmio de US$ 985 mil, para fazer um violento discurso contra a Igreja Católica, a desigualdade econômica no mundo e o papel das multinacionais, segundo ele, verdadeiras governantes dos países.
A briga da Igreja com Saramago, que se definia como agnóstico, mas não ateu, era antiga. O escritor, que desde a infância, vivida numa humilde família de agricultores, conheceu a miséria e a opressão, acusava a instituição de ter sido conivente com a ditadura de Antonio Salazar, que governou Portugal por 38 anos.
Seu livro "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", interpretação nada ortodoxa da vida do mártir do Cristianismo, foi considerado uma blasfêmia pela Igreja. O livro é um dos mais importantes da carreira iniciada em 1947, aos 24 anos, com "Terra do Pecado". Depois deste, Saramago só voltou a escrever em 1966, "Os poemas possíveis".
Passou a viver de literatura dez anos depois, e desde então publicou romances como "Memorial do Convento" - "texto rico, multifacetado e ambíguo", segundo a academia sueca - e "Ensaio sobre a cegueira", entre outros, num total de quase trinta títulos, traduzidos para 25 idiomas.
Comunista ferrenho, pessimista convicto - "A humanidade não tem remédio", costumava dizer - Saramago era dono de uma profunda visão humanista e de um texto refinado. Isso apesar das dificuldades econômicas da família, que o fizeram abandonar a escola secundária para trabalhar como mecânico. Sem nunca ter cursado faculdade, foi jornalista, editor e tradutor.
Por desavenças com o governo de seu país, que o vetou no Prêmio Literário Europeu, para o qual era um dos indicados, Saramago se mudou, em 1992, para Lanzarote, no arquipélago espanhol das Canárias, de frente para o deserto do Saara, onde viveu com a mulher, Pilar Del Rio.
Com hábitos simples e se dizendo pouco ambicioso, o escritor teve em vida, uma maior preocupação em ter uma convivência humana menos egoísta, resumida em poucas e ilustrativas palavras: "Chega-se facilmente a Marte do que ao nosso semelhante"
"Antes eu dizia: 'Escrevo porque não quero morrer'. Mas agora mudei. Escrevo para compreender. O que é um ser humano?"
"Dificílimo acto é o de escrever, responsabilidade das maiores.(…) Basta pensar no extenuante trabalho que será dispor por ordem temporal os acontecimentos, primeiro este, depois aquele, ou, se tal mais convém às necessidades do efeito, o sucesso de hoje posto antes do episódio de ontem, e outras não menos arriscadas acrobacias(…) — Em "A Jangada de Pedra", 1986
O corpo se foi, porém suas idéias estarão sempre disponíveis e registradas para o nosso desfrute. Até!
update:
O Jens danadinho, trouxe a Charge do Bier retratando a chegada do mago Lá do Outro Lado. Obrigada!! Adorei! Muito doce!
Ganhador do Nobel de Literatura em 1998, prêmio inédito e sendo ainda, o único conferido a uma obra em língua portuguesa. Um dos maiores autores da atualidade, em seu último livro Caim (2009), foi criticado pela Igreja, por revisitar a história bíblica de Caim e Abel.
Não foi a primeira vez que a Igreja implicou com Saramago - Para o Vaticano, o Nobel dado à ele, foi um prêmio "ideologicamente orientado". Mas para o escritor português José Saramago, o Nobel conquistado por ele em Outubro de 1998 "Não iria salvar a língua portuguesa mas, sem dúvida, iria ajudar a protegê-la". Era a primeira vez que o português, falado por 140 milhões de pessoas, era lembrado pelo mais importante prêmio literário do mundo.
Saramago, que só passou a ficar conhecido nos anos 60, pode aproveitar a tribuna da Real Academia Sueca, onde, em Dezembro, recebeu o prêmio de US$ 985 mil, para fazer um violento discurso contra a Igreja Católica, a desigualdade econômica no mundo e o papel das multinacionais, segundo ele, verdadeiras governantes dos países.
A briga da Igreja com Saramago, que se definia como agnóstico, mas não ateu, era antiga. O escritor, que desde a infância, vivida numa humilde família de agricultores, conheceu a miséria e a opressão, acusava a instituição de ter sido conivente com a ditadura de Antonio Salazar, que governou Portugal por 38 anos.
Seu livro "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", interpretação nada ortodoxa da vida do mártir do Cristianismo, foi considerado uma blasfêmia pela Igreja. O livro é um dos mais importantes da carreira iniciada em 1947, aos 24 anos, com "Terra do Pecado". Depois deste, Saramago só voltou a escrever em 1966, "Os poemas possíveis".
Passou a viver de literatura dez anos depois, e desde então publicou romances como "Memorial do Convento" - "texto rico, multifacetado e ambíguo", segundo a academia sueca - e "Ensaio sobre a cegueira", entre outros, num total de quase trinta títulos, traduzidos para 25 idiomas.
Comunista ferrenho, pessimista convicto - "A humanidade não tem remédio", costumava dizer - Saramago era dono de uma profunda visão humanista e de um texto refinado. Isso apesar das dificuldades econômicas da família, que o fizeram abandonar a escola secundária para trabalhar como mecânico. Sem nunca ter cursado faculdade, foi jornalista, editor e tradutor.
Por desavenças com o governo de seu país, que o vetou no Prêmio Literário Europeu, para o qual era um dos indicados, Saramago se mudou, em 1992, para Lanzarote, no arquipélago espanhol das Canárias, de frente para o deserto do Saara, onde viveu com a mulher, Pilar Del Rio.
Com hábitos simples e se dizendo pouco ambicioso, o escritor teve em vida, uma maior preocupação em ter uma convivência humana menos egoísta, resumida em poucas e ilustrativas palavras: "Chega-se facilmente a Marte do que ao nosso semelhante"
Assista aos vídeos:Foi difícil escolher entre os vídeos disponibilizados no Youtube, pois este possui um acervo considerável de discursos, entrevistas e reportagens sobre José Saramago. Confira!
- Falsa Democracia "A democracia em que vivemos é uma democracia sequestrada, condicionada, amputada..." - Talvez você decida em quem votar.
- "O Pecado é um instrumento de controle".
- Para se comover: Encontro familiar!
"Antes eu dizia: 'Escrevo porque não quero morrer'. Mas agora mudei. Escrevo para compreender. O que é um ser humano?"
"Dificílimo acto é o de escrever, responsabilidade das maiores.(…) Basta pensar no extenuante trabalho que será dispor por ordem temporal os acontecimentos, primeiro este, depois aquele, ou, se tal mais convém às necessidades do efeito, o sucesso de hoje posto antes do episódio de ontem, e outras não menos arriscadas acrobacias(…) — Em "A Jangada de Pedra", 1986
O corpo se foi, porém suas idéias estarão sempre disponíveis e registradas para o nosso desfrute. Até!
update:
O Jens danadinho, trouxe a Charge do Bier retratando a chegada do mago Lá do Outro Lado. Obrigada!! Adorei! Muito doce!
Triste notícia. É uma grande perda mas seus trabalhos, com certeza, ficarão pra eternidade.
ResponderExcluirMeu dia hoje deu em chuvoso, Luma.
ResponderExcluirLuma,
ResponderExcluira terra perde uma voz,o céu ganha mais uma estrela.
vim agradecer sua amável visita,e deixar-lhe votos de um excelente final de semana,
com boas energias sempre,
Mari
Sim, certamente suas idéias permanecerão, seus livros, suas impressões, mesmo o seu jeito cítrico de ver o mundo...
ResponderExcluirBom fim de semana!
Claro que uma grande perda.
ResponderExcluirDele só tentei ler "O Evangelho segundo Jesus Cristo". Parei, mas vou retomar a leitura, ainda mais agora.
Viveu longamente. Que descanse em paz.
Beijos!
Perda irreparável para a literatura de língua portuguesa e também mundial.
ResponderExcluirSeu processo de criação era ímpar.
Saudades.
Pena que esse homem amargo e lugubre nao tenha feito as pazes com Deus antes de sua morte. De uma personalidade intragavel Saramago so poderia ser o que foi, uma pessoa triste, que fazia os outros tambaem tristes. Sua preferencia pelo regime comunista fez com que eu nao gostasse de seus escritos anates mesmo de le-los. Mesmo assim li seus livros e nenhum deles eu vi criatividade como alguns falam. Trata Jesus Cristo no seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo como um nada e eu o detestei por isso. Resta pedir a Deus pai que tenha misericordia dela apesar de nunca ter acreditado em Deus. Nao acho que seja grande perda, nao para mim.
ResponderExcluirCorrecao por favor em: tambem, antes e dele. Abracos, Luma
ResponderExcluirEle nadou contra uma corrente de pensamento. E gosto disso, do nadar contra correntes.
ResponderExcluirDele não tive a oportunidade de ler nenhuma obra. Fiquei curiosa. Constará em minha lista de leitura, assim que eu concluir meu curso na universidade.
Pena que minha conexão me impede de ver os vídeos postados. Penso em melhorar isso no futuro.
Bj
Me identifico com o Saramago quando ele disse que não tinha medo da morte...e que ela nada mais é do que estar aqui e deixar de estar.
ResponderExcluirMe identifico com seu ódio pela igreja católica e por mostrar suas mazelas e dogmas absurdos...carregada de pecados nas costas e apontando o dedo pros pecados alheios...enfim, um homem sábio.
Beijos.
Embora tenha sido uma pessoa polêmica, foi uma grande perda para a literatura.
ResponderExcluirBjim.
Que pena, uma perda grande no mundo literário e cada vez mais vejo que a vida é tão breve, tão rara!
ResponderExcluirbjs cariocas
Luma,
ResponderExcluirQue linda homenagem que você presta ao "nosso" (seu e meu) ilustre prémio Nobel de Literatura em Língua Portuguesa.
Como digo na minha singela homenagem - a jangada de pedra soltou-se e hoje, à deriva, navega rumo à... eternidade!
Um escritor bastante controverso mas sobretudo com a sua personalidade vincadissima, sabia respeitar a opinião dos outros mas batia o pé para que também o respeitassem.
ResponderExcluirComecei a ler dois livros deles e não consegui acabar por serem tão cansativos, mas não posso deixar de reconhecer que a sua oralidade era de abrir mentes com grandes verdades. Bateu a porta a Portugal e foi para Lazarote devido à guerra com Sousa Lara, outro poeta e escrtitor que ainda hoje lamentou a sua morte, mas que não retirava nada do que disse há 10 anos.
Não crente a mais polémica e talvez a última tenha sido: "A Bíblia é um manual de maus custumes" e numa entrevista com um grande teólogo/padre português e foi um frente-a frente respeitável e Saramago perguntou: quem mandou os homens da Igreja Católica alterar a bíblia?...isto na saída do seu último livro "Caim", onde reconheceu que na página 82 se tinha excedido por ter chamado f.da p. A minha mãe que é católica praticante e admiradora de Saramago e leu quase tudo dele, ficou admirada e adorou o livro Caim e porque não aceitar em quem nunca acreditou em nada apesar de em pequenino ter sido obrigado a professar uma religião?
Foi-se o homem e ficou a sua vasta obra, obra reconhecida e vendida mundialmente e se recebeu o prémio NObel é porque o mereceu!
A liberdade de expressão permite que alguém ainda acredite que Saramago fazia o mundo mais triste por não ter deus (seja agnóstico, Saramago não tinha deus, defina-se como defina-se). Até nisso Saramago contribuiu, para a felicidade eterna da humanidade pensante.
ResponderExcluirDeixará saudades, mas muito, muito orgulho de tê-lo em nosso idioma, em nossas vidas literárias, em nossas todas contradições como seres humanos. O mundo perde um pouco de sua beleza, razão, arte e cultura. Até futebol, aparentemente, o universo acabou perdendo. Texto impecável, para variar. Uma luz na blogoesfera.
Abrax
RF
Saramago cumpriu sua obra e sua missão, nos deixando como legado seus escritos que na minha modesta opinão sempre valem uma tentativa de aproximação,
ResponderExcluirbeijão grande amoreco Luma!
bom finde!
Uma grande perda para a literatura.
ResponderExcluirUm homem que sabia expor suas opiniões, respeitando de outras pessoas.
Descanse em paz!
Beijinhos a vc!
Nossa, estou feito um avestruz enfiado de cabeça naquela loja,nao sabia que o Saramago tinha morrido. Que noticia mais triste, menos uma cabeça pensante no mundo. E pensando no mundo. Incrivel o que ele disse sobre os tais pouquinhos caracteres. Realmente,em vias de chegar ao grunhido. Embora eu sempre tenha achado seus livros prolixos demais para meu gosto pouco elevado- so pode ser- ja que ele é umaunanimidade internacional. Lendo seu post me deu uma vontade enorrrme de fazer mais uma tentativa Saramago e aprender a gostar de sua escrita que certamente vai me ensinar muito sobre a vida.
ResponderExcluirBeijos e obrigada por este lindo post. Inteligente e brilhante, para variar.
Cam
Homens assim nunca se perdem! Já o ganhámos!
ResponderExcluirAté sempre!
Os livros de Saramago são para ler sem pressa, digeridos como manjares! A dispersão não combina, pois a cada parágrafo é nos dado instantes de reflexão. Eu rabiscava os livros e parei com Saramago! Não dá para riscar os livros dele, tudo é bom!! Saudades da nossa farra em Cabufa!! PH está aqui em Sampa, talvez volte com ele. Bezitos miles!
ResponderExcluirUma grande perda do Saramago. Não li nenhum livro, mas vi a adaptação de Ensaio para a Cegueira e amei.
ResponderExcluirTem uma das frases dele q achei na net: Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais.
Big Beijos
Uma grande perda
ResponderExcluirbom fim de semana
bj
Triste né...
ResponderExcluirMas ele seguirá conosco. Se fez eterno através de suas palavras.
Oi Luma.
ResponderExcluirPermita que eu não seja original. Vou citar Bretch:
Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis.
***
Para mim, Saramago fazia parte da última categoria. Com seus livros, contribuiu para o avanço na elucidação de questões ancestrais que ainda desafiam a humanidade: quem somos e qual a finalidade da nossa estada aqui na terra.
***
A propósito, o Bier fez uma charge muito bacana retratando a chegada do mago Lá do Outro Lado. Se tiveres interesse, dá uma conferida aqui:
http://augustobier.blogspot.com/2010/06/inte-saramago-mago-mago.html
***
O backlink aí embaixo: "Morre um comunista que não fará falta" é um exemplo eloquente do rancor que alimenta as trevas. Brrr...
***
Beijo.
Estou curiosa para saber o que voce pensa estar por tras de minha motivaçao para a gastronomia, no momento! Hehehehe. Diga la amiga e leitora muito atenta!
ResponderExcluirBeijos da Cam
Saramago conhecia mais da transcendência do que do nascimento.
ResponderExcluirLuma também fiz um post em sua homenagem.
Beijo pra c.
Não tem de quê.
ResponderExcluirBj.
Oi Luma, querida. O grande escritor Saramago moro no sus últimos anos em Lanzarote, a ilha onde eu moro, depois do problema com o governo portugués.
ResponderExcluirEu sempre gostei da sua literatura e também gostei dele como pessoa.
Abraço. Vanessa
Grande ganho termos tido uma pessoa como ele, controversa, que exige reflexões sobre temas que muitas vezes estão solidificados conosco sem nos termos dado conta de seu real conteúdo.
ResponderExcluirLamentar a partida de um homem assim é diminuir seu valor, temos que agradecer por ele ter existido.
---
Sempre que venho aqui - e venho sempre aqui - a vontade mais forte que tenho é de agradece-la pelo zelo e carinho com que trata nossos olhos.
Obrigado querida.
1000 bjs
Sem dúvida, uma triste perda para o mundo das letras. Tive o privilégio de me inteirar das obras dele quando morei em Lisboa por 5 anos e lá me foi apresentado "O Memorial do Convento"e dali por diante comecei a devorar seus livros até chegar ao maravilhoso "Todos Os Nomes" que, na minha opinião, é o melhor deles.
ResponderExcluirBjs
janeisa
Nossa, Luma, ontem eu fiquei muito triste com a morte dele. Foi um tristeza sincera, basta que se diga isso.
ResponderExcluirPara mim, é como se tivesse deixado de existir um país no globo. É como se tivessem apagado uma extensão territorial política e econômica existente na Terra. Com todas as pessoas que lá viviam, suas casas, sua cultura, seus costumes. Tudo apagado.
Fiquei estupidamente reflexiva diante da notícia. Não sei explicar... Tem a ver com a minha relação com a língua portuguesa, a que eu amo e que me escolheu como filha.
Um abraço,
Michelle
PS: quanto ao seu comentário no jANELA não concordo, embora tenha compreendido e achado de uma elegância ímpar, com sua analogia do sistema político brasileiro à administração de uma propriedade. E, sim, tenho argumentos para defender meu ponto de vista. Muitos, aliás. Mas não convém a este espaço, nem a este momento. Muito menos depois da morte desse nosso mestre em comum.
Ah, tô dentro do "Não reeleja!" com certeza!
Bjs!
Querida Luma, estamos tristes, Saramago é o prazer da leitura.
ResponderExcluirforte abraço
C@urosa
Luma, belo e completo post, como sempre. Uma justa homenagem. Beijos!
ResponderExcluirLuma,
ResponderExcluirNão sou católico e gosto da obra de Saramago, mas acredito que o Nobel dado a ele teve mais de política (ou ideologia, vá lá) que de literatura.
Saramago já foi tarde!
ResponderExcluirA melhor biografia deste comunista está no
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Lúcia
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Um forte abraço,
Dário Dutra
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os seus dois ultimos posts me lembraram de 2 coisas que não anotei entre a lista [que passou a centena] de itens que deixei organizado / separado para ler nesses dias da vida. Vi ensaio sobre a cegueira e, com a força que o filme tem, acredito no quão fantástico deva ser o livro. E não tenho vergonha em dizer [deveria?] que ainda não li um livro dele, só alguns textos soltos.
ResponderExcluirPra mim, o segredo de Peanuts é justamente trazer o que muita gente queria ser: estes adultos com jeito de crianças. Com todos os seus dilemas, mas como uma ponta [maior ou menor em cada pessoa] de que ao crescer, será diferente / melhor. Mas insistimos em desconhecer que impossiveis são apenas as coisas que não queremos :P...
pra mim, o melhor feito da vuvuzela até então, é conseguir nomear as pessoas que transcendem a categoria de cornetas exagerados. Fico imaginando como é para os jogadores, ficar com isso quase 3h [contando o tempo em q ficam no estádio, também].
Beijão :D
Morre alguém por quem vale a pena chorar.
ResponderExcluirBeijos e boa semana!
Olá, Luminha.
ResponderExcluirUltimamente tenho acompanhado Saramago por vias outras que não sua fantástica (literalmente) literatura. Lembro da cara de nojo que ele fez quando ouviu aqui no Rio um rapaz dizer que ele ia "checar" umas coisas (eu tenho verdadeira ojeriza por esta excrescência que é o neologismo "checar" em todas as suas conjugações...), lembro desta frase que encima seu ótimo post, sobre o tuíter, lembro dos olhares apaixonados que ele dirigia à sua esposa, lembro dele emocionado após ter assistido ao filme "Ensaio sobre a cegueira", ao lado do Fernando Meireles...
Tenho pra mim que ele acreditava em uma Força Superior, mas não acreditava em religiões. No que estava prenhe de razão.
Ótima postagem, querida Luminha.
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
E eu ainda não consigo acreditar...
ResponderExcluirPara mim ele sempre estará ai para nos encantar!!^^
Beijos Luma
Realmente foi uma grande perda, mas sabe, não é a primeira vez que vejo esta frase, em que alguém diz que não acredita em Deus, mas Deus acredita na pessoa, agora esqueçi o filme que vi a referência a esta frase...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Luma.
Um abraço.