Avatar, alter ego de um eu invisível
Dentro da literatura, um escritor está consciente dos simbolismos implícitos que surgem no decorrer da narrativa, ele pode tirar proveito deles e manipulá-los de forma consciente, como recurso para melhor desenvolver a ação e melhorar as funções da ficção. Mas se os símbolos se sobrepõem a ficção, a tendência é o leitor ficar insatisfeito.
"O Homem Invisível", livro de Ralph Ellison, é uma obra de linguagem ricamente simbólica e metafórica, porém sem excessos e usada de forma a melhor compreender um homem que na busca pela sua identidade, encontra em seu caminho, a traição de princípios ideológicos e partidários, consequentemente também a fé no comunismo no pós Segunda Grande Guerra, quando os lideres do partido se sujeitaram a jogar bola com a burguesia - Na esteira dessa desilusão, o autor explorou os contrastes sociais e seus efeitos alienantes da sociedade americana. O narrador se torna "invisível" em sentido figurado, pois as pessoas envolvidas na trama se recusam a enxergá-lo.
O Romance que trata de questões consideradas tabus, como o incesto, o nacionalismo negro, a relação entre a identidade negra/marxismo e o próprio comunismo da época em que o autor viveu; ganhou o National Book Award de ficção em 1953 - O prêmio foi o seu bilhete para o establishment literário americano e aproveitou-se da conquista para usar sua nova fama para fazer da literatura um instrumento moral.
Cada um ao seu modo para tentar colocar ordem em um mundo caótico em que as ideias se chocam, em que as pessoas não sabem lidar com essa ordem, muito menos externar o seu próprio interior caótico.
Noutro dia, li no jornal que as pessoas estão cheias de compromissos sociais on-line e que não conseguem mais sentir solidão - estou falando da boa solidão - quando você pode sentar-se consigo mesmo e entregar-se em devaneios. Também por isso, vem à calhar, citar o dito livro, para melhor compreender o homem invisível, que passa à margem da sociedade. Ele está com a cabeça cheia, sem conseguir processar tudo o que absorve e cheio de coisas para fazer e, ao mesmo tempo, se olharmos para o lado prático da vida, não tem nada em específico para realizar. Ele se tornou um símbolo, uma cara, um "avatar"...
Enquanto o personagem tecnológico é invisível porque não é visto, o outro para não ser visto, utiliza dessa máscara para ocultar sua verdadeira identidade ou para assumir a personalidade de um personagem.
Quem sabe Ralph Ellison, que na atualidade poderia ser considerado multimídia, devido as suas inúmeras habilidades e qualidades, estaria agora usando todos os recursos da tecnologia que dispomos. Desde criança tinha grande interesse pela música e a "tecnologia de áudio" que a envolvia. Ellison começou a desmontar e reconstruir rádios, e mais tarde passou a construir e personalizar elaborados hi-fis e sistema de som como se fosse um adulto (uma obsessão que ele iria explorar em seu breve ensaio "Living With Music", publicado em dezembro 1955 na revista High Fidelity). Essa sua destreza com os prós e contras de dispositivos eletrônicos passou a ser abordada em seus escritos e também em artes visuais.
"O homem invisível" é um símbolo - "Sou um homem invisível. Não, não sou um fantasma como os que assombravam Edgar Allan Poe; nem um desses ectoplasmas de filmes de Hollywood. Sou um homem de substância, de carne e osso, fibras e líquidos – talvez se possa até dizer que possuo uma mente. Sou invisível, compreendam, simplesmente porque as pessoas recusam enxergar para além de uma face. Tal como essas cabeças sem corpo que às vezes são exibidas nos mafuás de circo, estou, por assim dizer, cercado de espelhos de vidro duro e deformante. Quem se aproxima de mim vê apenas o que me cerca, a si mesmo, ou os inventos de sua própria imaginação – na verdade, tudo e qualquer coisa, menos eu."
A grande vantagem de ser invisível é ter o poder da observação. O uso do avatar, que dissocia a pessoa de sua imagem real, cumpre o seu papel, pois dá neutralidade ou assume as características de um personagem - é como usar uma máscara, o que acontece muito nos jogos on-line, onde há a anulação da identidade em prol do personagem - você escolhe o avatar que melhor simboliza aquilo que quer representar. No mundo real, conclusivamente um franzino não seria escolhido para vencer batalhas, o que pode acontecer no mundo virtual.
Avatares são micro ensaios em que cada jogador ou identidade oferece com olhar mergulhado em como são montadas novas personas de uma maneira que transcende o físico dos corpos, da genética e das circunstâncias; uma meditação oportuna sobre a construção de identidades sociais e pessoais, onde a linha entre o real e o virtual é, cada vez mais, não tão simples como a distinção entre átomos e bit.
Uma nova maneira de se apresentar em um mundo onde imperam habilidades que vão além de uma face feita de carne e osso. Avatar é apenas uma extensão tecnológica de modelos psicológicos que fazem parte do imaginário; uma estrutura simbólica da linguagem.
“A aparência é de um homem solidamente plantado neste mundo. mas não é verdade. seu coração e sua cabeça movem-se de acordo com uma lógica estranha de um outro mundo que só ele vê.” Rubem Alves.
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Tema complicado esse, de avatares, símbolos e aparências, pelo menos para mim , que procuro ser simples e natural. Não sei se consigo, mas procuro, e sempre que se abre uma oportunidade exponho-me no Vô Tônico, mostrando-me como sou, ou como penso que sou. Mas todos nós somos um pouco invisíveis. Abraços, Luma.
ResponderExcluirTema complicado esse, de avatares, símbolos e aparências, ao menos para mim, que procuro ser simples e natural. Não sei se consigo, mas procuro, e sempre que se abre uma oportunidade me exponho no Vô Tônico, mostro-me como sou ou penso que sou. Mas todos nós somos um pouco invisíveis. Abraços, Luma.
ResponderExcluirDesculpe, Luma, me enrolei e fiz o mesmo comentário duas vezes...
ResponderExcluirEu ,mesmo usando, a imagem de uma joaninha, que adoro desde menina, pra me apresentar, todos podem ver como sou..Não escondo defeitos, nem nada... beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirOi Luma! Penso feito a Chica. A bonequinha Maria Rosa não é um avatar, trata-se de uma marca para o meu ateliê de costura. Mas que me identifico com o homem invisível, isso sim. Não na internet, pois os blogueiros sabem quem eu sou. Mas fora da internet, as pessoas não sabem mais ouvir. Por isso, não conhecemos mais uns aos outros. Somos todos invisíveis, acho. rs Beijo! Renata
ResponderExcluirPra mim, tuas colocações foram perfeitamente alinhavadas.O narrador invisível de dantes é o ancestral do atual avatar, uma pitada de fantasia no cotidiano de todos.Tem seu lado atrativo, mas não só.
ResponderExcluirBjkas, Luma.
Calu
Oi Luma ~! "A grande vantagem de ser invisível é ter o poder de observação" Exatamente! Uma fotografia é muitas vezes melhor tomar "invisível". Pós fascinante inspirado por Ellison. Beijos ~>
ResponderExcluirUm tema muito interessante que dá para muitas interpretações.
ResponderExcluirAcho que todos temos o nosso avatar, a net é que o tornou mais "visível" se é que me faço entender :)
beijinho
Fê
Um tema que nos chama a atenção, e que você desenvolveu muito bem, beijos Luconi
ResponderExcluirAcho super legal como desenvolve esses temas e mais ainda por tê-lo relacionado ao livro... um clássico. Há livros q me interessam demais, ainda mais depois de ler esse seu texto, mas muitas vezes decido por não lê-los para não me deprimir. Li 1984 de George Orwell e me senti claustrofóbica. Os assuntos políticos sempre me deixam down.
ResponderExcluirMas, voltando ao seu texto, acredito que estamos nos tornando todos invisíveis, principalmente as gerações mais novas. Invisíveis, robotizados, avatares... a tecnologia está mesmo colocando o homem à margem não só da sociedade, mas à margem da vida. A maioria não sabe mais sentir ou se doar. A tecnologia é muito boa, os joguinhos, avatares etc, mas a "boa solidão" é necessária pra resgatarmos a essência que a cada dia fica mais escondida em cada um. Eu tenho pelo menos a hora do meu almoço pra parar e respirar, olhar pro céu, deixar o pensamento acalmar e o esporte.
Parabéns!!!! Amo vir aqui.
Abração esmagador e lindo dia.
Gostei muito de ler este texto, Luma! Inteligente e bem profundo... No virtual, sou "um presente com flores", um símbolo de alegria e vida/Plenitude... No real, busco uma vida assim... Cheia do verdadeiro amor, JESUS!!
ResponderExcluirImportante o que frisou sobre o lado psicológico... Legal!
Beijos e abraços......................
É realmente um tema misterioso, eu sou como sou mas, não sei ser invisível, uma por ser um pouco grade, risadas, dai sou assim.
ResponderExcluirAbraço
Após uma longa ausência apareço para dizer que a não esqueci.
ResponderExcluirEste seu último post tem um tema que merece ser lido e reflectido.
Desejo que esteja bem.
Bj.
Irene Alves
Acho que a geração mais nova está se encaminhando para isso, acho um pouco triste...sei lá!
ResponderExcluirprefiro minha vida assim, modesta sem avatar, sem mascaras, simples sem esconder nadinha e todas as minhas amigas virtuais e reais sabem q meu livro é aberto, escancarado....Suas postagens nem sempre comento , pois não sei comentar certos assuntos , complica, tenho medo até de cometer uma falta.
Só sei que tu é muito querida, o recado que me deixou na postagem "pensando" me deu um incentivo, e até chorei....sem milongas da minha parte, pura verdade,por isso meu muito obrigada de coração!
Sou tudo que posto!
bjsssssssssss
Pensei muito e Compreendi não importa quantos anos eu tenho.
ResponderExcluirEu renasço todas as manhãs então no decorrer da vida podemos
recomeçar sempre. Sem perceber o quanto a vida nos
ensina só fiquei triste por perceber Como somos maus alunos
pois deixamos passar por nós o conhecimento
sem que o internalizemos.
Sem dar o devido valor no amor que Deus tem por cada um de nós.
Com essa mensagem de carinho..
Desejo um abençoado final de semana.
Que sua vida brilhe tal com uma constelação
de estrelas .
Um abraço e um carinhoso beijo.
Devotamente sua amiga:Evanir.
Gostei da dica deste livro e fiquei muito interessada, vou ler , imagino que seja
ResponderExcluiro retrato de cada um de nós agora nesta sociedade, meu e-mail esta na page e sinta-se a vontade para mandar a foto da jabuticabeira fiquei curiosa , imagina mostrar até o passarinho que legal.
bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Querida amiga,
ResponderExcluirLer um livro é algo fantastico. O Homem Invisivel é um dos que tenho vontade de apreciar. Não vejo a hora de ter férias para poder aproveitar e me dar de presente uns bons momentos de lazer.
Beijos
Luma,que texto pra fundir a cuca!...rss...eu tenho meu avatar da Menina voadora e ela é uma parte de mim,mas não eu inteira. Tem gente que confundi e procuro desmistificar pois só os que me conhecem melhor nos blogs chegam mais perto do que sou. Não sei como isso foi acontecer, mas creio ser dificil se mostrar plenamente na internet. Tb eu tenho misticismos e meias verdades sobre cada pessoa por aqui, mas as que tenho conhecido pessoalmente se revelaram como eu imaginava até agora. Eu adorei o seu texto, achei revelador e profundo para a gente pensar! bjs,
ResponderExcluirUm texto interessante. Penso que quando coloquei
ResponderExcluirmeu "avatar" foi pelo intocável, Olhar o horizonte e esperar que o sol se deite
no azul do mar. E assim esperar a noite onde faço meus escritos sem ligar se a lua ja veio ou não.
beijos e um dia com vários horizontes.
Luma, estamos conectados todo o tempo, mas temOs a opção de nos desligarmos. Os avatares são intrigantes, mas, será que quem mostra a cara é realmente quem diz ser?
ResponderExcluirBeijo, menina
As pessoas muitas vezes escondem-se atrás de algo que não é real, afinal a vida virtual é linda pq parece perfeita.
ResponderExcluirSempre postam as melhores festas, as fotos mais bonitas. Um mundo a parte em que as pessoas vivem.
Mas a vida virtual não substitui a real, nem as relações.
bjokas =)
O avatar é uma extensão virtual dos sonhos de cada um. Assim como o que produzimos literariamente no blog. Não precisa uma cara para ter alma.
ResponderExcluirBeijos Luma. BFS. D
http://acontarvindodoceu.blogspot .pt
Oi Luma!!!!
ResponderExcluirAmei seu blog!!! Pode ter certeza de que minha visita será "habituée" por aqui! rs
Concordo quando você fala sobre a falta da "boa solidão" nos dias atuais. Acredito que você só aprende a ler, escrever e ser concluso nas idéias na prática, talvez seja por esta falta de prática que encontramos tanta gente escrevendo errado na Internet.
E apesar de adorar ter o mundo em apenas um clique, sinto falta do tempo em que as relações eram mais pessoas e lúdicas, escrevíamos cartas e depois vinha a expectativa de uma resposta. Hoje, se a pessoa não responde um e-mail em 10 segundos, já vira um estresse! rsrsrs
Beijos e aproveito para agradecer sua visita no meu cantinho!!! =)
Como sempre você arrasa no desenvolvimento de cada tema. Já pensou em escrever um livro?
ResponderExcluirBig Beijos
Apreciei bastante ler sobre a matéria. Exceto na arte, mas aí entendo que há criação, detesto avatares. Sendo algo do virtual, também os há na vida real e disfarçam bem...
ResponderExcluirBjo, querida Luma :)
Me convenceu a ler em "O livro trata de temas tabu, como o incesto" - Mas pelas coisas que vc disse depois fiquei me perguntando como o incesto se encaixa no meio dessas metaforas e coloca?oes de invisibilidade. Enfim. Achei tudo bem simbolista mesmo. E o lance da invisibilidade como ponto de vista, digo, o lado bom de ser invisivel eh poder observar. Realmente curti.
ResponderExcluirOi Luma \o/
ResponderExcluirConcordo com a Anne, é difícil se mostrar inteiramente na internet.
Mas, eu penso que, com ou sem avatares, as pessoas só enxergam em nós,
o que querem. Creio que um avatar, reflete o alter ego e o estado de espírito em um determinado momento, e isso não significa falta de identidade.
Gosto da sapiência dos texto escritos por vc.
Bjs e um maravilhoso fim de semana :)
Oi Luma! Nas minhas caminhadas, eu vou cumprimentando as pessoas que passam no sentido contrário e tem dias que me sinto "invisível" pois algumas pessoas passam que não respondem e na verdade nem me olham! BJks e bom final de semana! Tetê
ResponderExcluirUma leitura aconselhada.
ResponderExcluirirei procurar.
Beijinhos, Luma.
Oi Luma:)
ResponderExcluirAdoro ler e esse livro parece ser interessante - temas polémicos mas muitos reais e actuais, acredito que prenda a nossa atenção desde o princípio até ao fim:)
Bom fim-de-semana!
beijinhos
As vezes tenho necessidade de ser mais "invisível" Luma... Ser visível demais muitas vezes me incomoda, pois acabo me expondo muito. e muitas vezes deixo de observar certas situações e pessoas quando necessário... Acho que pro "visivel" demais, a emoção fala mais alto..
ResponderExcluirE sobre o avatar, apenas gosto de brincar com as imagens... só..mais nada! rs
Um beijo grandão
Esse texto é bem mais profundo, do que parece ser na primeira leitura. O avatar é uma maneira moderna que uso para expor-me. Até mesmo minha fotografia real (aquela tradicional de si propria), é um avatar, que pode ou não exteriorizar o seu eu. Este tema lembrou-me uma recente história...Grande abraço. Raquel
ResponderExcluirUma observação bem colocada, Luma! beijos
ResponderExcluirEsse livro parece ótimo. E a reflexão é muito válida, aliás, eu uso um avatar de gato observador e nunca mudei, apesar de muita gente pedir. E nem é um personagem porque eu sou exatamente essa pessoa que expõe as opiniões, mas me expor ainda mais que isso fico ressabiado. Até porque tb acho que esse quê de mistério é interessante. Mas é um assunto que rende muito. Bjs e bom fim de semana.
ResponderExcluirum video sobre parte do assunto: https://www.youtube.com/watch?v=QxVZYiJKl1Y
ResponderExcluiré um bom assunto, pois como voce e a Iza escreveram no blog dela (e só apareceu no e-mail, creio q vc editou daqui posteriomente), é conforme cada um enxerga a si e ao outro, e como prefere projetar / externar isto. Eu fico no meio termo: como a pessoa diz me envolve, a imagem é um complemento... e nunca procurei "fixar o avatar", troquei sempre que me deu vontade / que os anos foram atualizando a face", mais por considerarar que quem enxerga na essencia verá o que considero necessário do que pelo "interesse em parecer, ante ser". No fim das contas, nos resta estarmos bem resolvidos consigo e evitar medir o tamanho do que somos pelo olhar alheio.
beijos!
Boa tarde amiga Luma!!!
ResponderExcluirJá usei...em alguns momentos ainda uso, mais hoje em dia minha foto está sempre mais próximo do real...rsrsrs
Ultimamente, avatares, deixo para usar mesmo apenas nos jogos...o que raramente estou jogando...
Tenha um domingo repleto de bençãos!!!
Bjokas...da Bia!!!
O livro nunca li. Quanto aos avatares, eu não entendo muito disso, suponho que seja por exemplo a imagem que eu uso como apresentação. Uma imagem que pode servir para esconder a verdadeira essência de uma pessoa. (Não é o meu caso, já que no blogue está lá a minha foto e a minha história pessoal, da qual não me envergonho. E porque uso esta imagem? Pois ela foi feita por um grande amigo e foi baseada numa foto minha do final dos anos 80.
ResponderExcluirUm abraço e bom domingo.
Lembro de quando criança, dizerem que tudo estava diferente. Hoje continua continua-se a ouvir o mesmo refrão. Será o mesmo ou vestido de outras técnicas?
ResponderExcluirHoje mais do que nunca, escondem-se avatares, proliferam avatares.
Bom domingo Luminha
Beijinho meu!
Concordo com a Elvira, acredito que avatar seja uma imagem que deixamos para representar nossa pessoa!
ResponderExcluirEu uso sempre minha foto com chapéu, pois me representa como escritora, não sei dizer a razão, mas faz parte da minha outra personalidade " a de escritora"!
O livro ainda não o li, mas vou colocá-lo na lista!
bjus
http://www.elanedelacerda.com
luma
ResponderExcluireu tenho muito medo deste tipo de comunicação.Porque e muito mais facil comunicar com uma pessoa que voce ve de vez em quando do que no visual.
com carinho MOnica
A amizade nos faz ver o mundo com olhos novos.
ResponderExcluirFeliz dia do amigo!!!!!
Beijos Marie.
Oi Luma!Bem complicado e profundo este tema.Eu acho que na internet quase todos temos um avatar,isso é bem comum,na vida real algumas pessoas usam avatares também,acho que no fundo temos medo de mostrar quem realmente somos,de não sermos aceitos...Ser invisível tem suas vantagens!Bjo!
ResponderExcluirLuma
ResponderExcluirO ano em que nasci 1953, foi quando o livro foi premiado e ele continua sendo atual ! Gosto desses temas, mesmo as vezes não compreendendo tudo.
Não tenho um avatar, mas tenho um apelido , o Zizi. Estranho muito quando ouço o meu verdadeiro nome, pois já não sou mais aquela, sou a outra. A Zizi. Seria um avatar? Não creio. Sou assim mesmo como ela. Do momento que assumi a Zizi, fui mais feliz. Se o avatar deixa as pessoas mais felizes, que seja! Alguns lidam bem com esse tipo de representação.
vou procurar ler o livro que indica.
beijo, boa semana
Zizi
Com certeza o poder de observação é maior quando não está sendo observado.
ResponderExcluirPodemos supor que o "Avatar" será nossa única cédula de identidade no futuro.
Um "Avatar" nos dá rosto e aparência que desejarmos em um mundo onde o contato físico e cada vez menor e palavras e imagens tem sua força multiplicada.
"Avatares" e plataformas on-line pode auto-sugestionar que uma pessoa não está só,mesmo se for essa sua realidade.
Adorei. bjs
Querida Luma
ResponderExcluirGostei imenso do texto e entendo que é óptimo ter o poder da observação,mas as aparências iludem!
Acho que devemos começar a apostar na aprendizagem emocional e a vida familiar é a nossa primeira escola.
Haja pais/progenitores bem preparados nesse sentido.
Um beijinho
Beatriz
Já tive, digamos, um personagem no Orkut, participava com ele em uma comunidade. Nunca fui fake, a personalidade era minha, só usava por uma questão de privacidade mesmo, mas até fotos do meu perfil real tinha em meu perfil, aprendi muito, a ter coragem de expor meus pensamentos no mundo virtual tão novo para mim. Fugir de si pode ser uma cilada...ou não. Quem sabe o que se passa na mente de outro ser?!
ResponderExcluirBeijos!