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Sob o sol da blogosfera leituras no varal

Amor e seus extremos

Prepare-se, a sociedade do espetáculo vai começar...

Encontros e Desencontros

Uma chuva de Beijus

Uma chuva de beijus

Perversão em Preto-e-branco

I Love Hitchcock

O que é pior: Perder o amigo ou perder o desejo?

Calma, eu explico! A culpa é toda do Chico; ele estava cantando quando dobrei a esquina...

"Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
minha cabeça perder teu juízo"

Todos à bordo?




Bye, bye, Natal!!
Próxima parada: Ano Novo!!
Sinto dizer, mas você embarcou em uma viagem sem volta e se quiser retornar:
- Só em sonhos ou lembranças, doçura da mamãe!
- Conte 1, 3, 5, 10, 12, 15, 18, 21, 35, 45, 50, 60, 80 ooops!! Você está quase chegando ao final da viagem...

Par de chifres

par de chifres

Este não é um blogue sério!

Baixou bobeira!
Sem querer achei este vídeo no YouTube e já ri demais!

Impudículo! Despudorado! Marlon Brando!



Só vai entender quem assistiu: "Último Tango em Paris".
Quem não assistiu, recomendo!

Oscar, pra que te quero? [update]

oscar

Quando a estatueta foi entregue a primeira vez, ainda não tinha nome e a festa de entrega não tinha a dimensão da entrega atual. Era o ano de 1929 e apenas um prêmio dado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, fundada dois anos antes da primeira premiação, por 36 personalidades do ramo.

A sugestão de que houvesse um prêmio, foi dada pelo produtor Louis B. Mayer, durante o jantar que reuniu 300 pessoas, para comemorar a fundação da Academia, com a intenção de estimular e melhorar a criatividade cinematográfica.

Banquete Hotel Biltmore
Jantar de inauguração da Academia no Biltmore Hotel - clique na imagem para ampliar

Cedric Gibbons, cenógrafo e diretor de arte da Metro, desenhou numa toalha de mesa a figura de um homem segurando firmemente uma espada. Aprovado o desenho, a estatueta foi esculpida por George Stanley. Tinha 25cm de altura, era feita de estanho e bronze, folheada a ouro e pesava 3,5 quilos.

Quanto à origem do nome da estatueta, batizada somente em 1931, a versão mais conhecida conta que a bibliotecária da academia, Margaret Herrick, teria comentado junto à um repórter, que a estatueta era igual ao seu Tio Oscar. Anos mais tarde, a academia desmentiu a secretária e de acordo com outra versão, foi a atriz Bette Davis que teria feito alusão a um ex-companheiro.

Apenas 250 pessoas compareceram à primeira cerimônia de premiação, apresentada por Douglas Fairbanks e Willian C. De Mille, respectivamente presidente e vice-presidente da academia, que premiou os melhores de 1927 e 1928.

"Asas", aventura ambientada na Primeira Guerra, recebeu o primeiro prêmio de melhor filme. Foi o único filme mudo a ganhar a distinção. Franz Borzage foi o melhor diretor. O Oscar para melhor diretor de comédia, atribuído naquele ano, foi para Lewis Milestone, que derrotou Ted Wilde e... acredite, Charles Chaplin.

O alemão Emil Jannings foi escolhido melhor ator, porém desiludido com Hollywood, já havia regressado à sua terra natal. A melhor atriz foi Janet Gaynor, que atuou no filme "Aurora", também Oscar de melhor fotografia e um especial, de qualidade artística, para a Fox.

Janet Gaynor
Janet Gaynor primeira Melhor Atriz premiada com Oscar

Dentre os filmes premiados desde 1929, "O poderoso Chefão" chega a ser unanimidade pelo público e crítica, como obra-prima cinematográfica - o que não podemos dizer de alguns premiados, que arrebanharam prêmios não merecidos.

Este ano, a sorte está lançada e a Academia recupera a tradição dos anos 40 de indicar 10 concorrentes ao Oscar para melhor filme. O meu palpite é que "Avatar" será a grande zebra, espero! Assisti e achei pretensioso o merecimento para tantas indicações. Enfim!

A Vanessa convidou seus leitores a falar sobre qualquer filme, que já tenha sido premiado pela academia e me deu, particularmente a oportunidade de falar de um ator/cantor, mas daí pensei melhor e vi que apesar da especialidade, do meu outrora escolhido, retrocedi, refleti e concluí: Vilão meigo só existiu um!

Don Vito Corleone e Gatinho

Só deu Brando no ano de 1972. O ator que vinha de uma fase de ostracismo, brilhou nas telas em dois filmes que dariam o que falar por anos a fio: "O Poderoso Chefão" e "O Último Tango em Paris" - o primeiro, por sua interpretação brilhante de um chefão da máfia e o segundo, pela polêmica em torno do jogo de sedução e sexo que protagonizou em parceria com Maria Schneider.

Baseado no livro do escritor Mário Puzo e dirigido por Francis Ford Coppola, "O Poderoso Chefão" bateu em apenas nove meses o recorde de bilheteria de "...E o vento levou", que já durava mais de 30 anos. Em dois anos e meio, arrecadou US$330 milhões. Deste total, o vantajoso contrato de Marlon Brando lhe rendeu mais de US$20 milhões. Merecidos.

Parte do sucesso do filme se deve à sua atuação, vencedora de um Oscar, o segundo de sua carreira - que ele, aliás, não foi receber. Em protesto contra a situação dos índios americanos, mandou em seu lugar uma jovem índia apache. Das dez categorias a que foi indicado, "O Poderoso Chefão", levou mais duas estatuetas: de filme e de roteiro adaptado, este de Copolla e Puzo.

O filme de Copolla mergulha na estrutura familiar dos imigrantes italianos que formaram uma poderosa rede de crime organizado nos Estados Unidos - praticamente a metáfora de uma grande empresa na economia de livre mercado, com suas estratégias de guerra e competição acirrada.

Por mais de três horas, nada cansativas, a saga da família Corleone é narrada de forma violenta, tensa, com ótimos desempenhos de Brando, Al Pacino, James Caan e Robert Duvall. Para interpretar Don Vito Corleone, Brando fez implantes na boca para aumentar seu queixo e criou um voz rouca e baixa para caracterizar o personagem. Pacino é o protagonista das continuações - a primeira de 1974, ótima! A segunda, de 1990, bem inferior aos outros dois filmes.

"O Último Tango em Paris" provocou uma repercussão pelo roteiro ousado do que por outros méritos. No filme de Bernardo Bertolucci, Brando é um americano frustrado e solitário que se encontra casualmente com uma jovem francesa, sem preconceito, num apartamento à venda em Paris. Ela, às vésperas de se casar e ele, recém-viúvo. Dois polos que em três dias se encontram e fazem as maiores estripulias sexuais no imóvel vazio - numa cena célebre da maratona sexual, chegam a usar manteiga de modo pouco ortodoxo.

A paixão clandestina provocou reações explosivas em todo o mundo e fez com que, durante anos, a obra permanecesse na fronteira da arte com a pornografia. Bertolucci, então com 31 anos, foi processado por atentado à moral, mas acabou absolvido pela justiça francesa.

No Brasil, o filme foi proibido por sete anos, até ser liberado sem os cortes da censura militar. A cena da manteiga já não chocava ninguém.

Aos interessados em compreender o filme - a cena da manteiga é fundamental - mas não se prenda as coisas impensáveis que Marlon Brando, fez com o tablete de manteiga, pense no que o personagem fala durante a cena, entre elas:

"Vou falar-lhe de segredos de famíla, essa sagrada instituição que pretende incutir virtude em selvagens. Repita o que vou dizer: sagrada família, teto de bons cidadãos. Diga! As crianças são torturadas até mentirem. A vontade é esmagada pela repressão. A liberdade é assassinada pelo egoísmo. Família, porra de família!"

O que fica para nós espectadores, são os clamores, sussurros solitários ou não, diante de uma grande cena e a viagem destino que a verdadeira matéria-prima da arte cinematográfica nos tira do corpo.

Saber também que George Lucas foi um dos assistentes de Coppola, não tem preço e é animador!

Boas escolhas!
[update]
Veja a lista completa de vencedores do Oscar 2010;
A grande zebra da noite;

Todo homem é uma ilha, eu sou Ibiza

nick hornby

Febre de Bola (1997) - O Amor em Jogo (2005) - Um Grande Garoto (2002) - Alta Fidelidade (2000) - O que estes filmes têm em comum?

São todos filmes baseados em livros de Nick Hornby! Uma autor pop, mordaz e apaixonado, que consegue chocar, quando por exemplo, em seu livro "Febre de bola", compara sexo com futebol - tipo assim: Seu time não ganha um campeonato a muitos anos, ou melhor, muitos anos você espera o seu time ganhar o campeonato e, - Você, homem: se tivesse que escolher, entre assistir a vitória do seu time ou ter um orgasmo, o que escolheria? - Ele escreve:

"O orgasmo, embora obviamente prazeroso, é familiar, passível de repetição (duas horas depois, se você come bastante verduras) e previsível, principalmente para os homens - se você está fazendo sexo, já sabe o que está por vir, digamos. Talvez se eu tivesse ficado 18 anos sem fazer amor e renunciado à esperança de fazê-lo nos 18 anos seguintes, e aí de repente, sem mais nem menos, uma oportunidade se apresentasse... talvez nessas circunstâncias fosse possível recriar aproximadamente aquele momento."

Hum... depois os homens dizem, que nós mulheres pensamos menos em sexo do que eles.

Enfim, o livro não trata somente do torcedor fanático, ele é recheado de boas crônicas, que falam de sentimentos, costumes, reflexões sobre família, lembranças da infância e adolescência, valores, amores, amizade, justiça, política...tudo exposto com maturidade. Considero ser um prato cheio para conjecturas e bom para ser lido à dois!

Se em "A Febre..." ele descrevia sua trajetória autobiográfica, da infância à adolescência, até o momento de busca por uma carreira e uma companheira, no seu próximo livro "Alta Fidelidade" usou da complexidade humana para falar de música; do sarcasmo para falar do cotidiano; dos obsessivos para falar de banalidades, do paternalismo amoroso e das apelações neuróticas; do lado patético da vida sem ranzinzismos.

Rob, o protagonista, gostava de fazer listas, do tipo "top 5 músicas", "top 5 pés na bunda", "top 5 ex-melhores namoradas"...e por aí vai!

Eu lembrei de falar um pouquinho de Nick Hornby, depois que li uma entrevista que ele concebeu ao The Observer/guardian, no dia 6 de Setembro último, onde ele falou dos efeitos da liberação do MP3 em blogues - e este artigo, entrou na classificação dos artigos históricos. Vale a pena ler!

A frase título "Todo homem é uma ilha, eu sou Ibiza" é do personagem Will, do livro-filme "Um grande garoto" - Quem não conhece o autor Nick Hornby, pode escolher qualquer um dos livros da sua bibliografia, que terá garantia de boa leitura! Quem já leu e gostou, chega às livrarias brasileiras, no final do mês de Setembro - Juliet, Naked, título já disponível nos EUA e Inglaterra e que dizem ser uma continuidade de "Alta Fidelidade" - leia um trecho do livro.

Tonitruantes anos 20


O Príncipe Estudante (The Student Prince in Old Heidelberg)

Não faz muito tempo, participei de um meme - Pipoca com Pimenta; onde deveria listar filmes que me fizeram perceber o quanto o tema era importante e que de alguma forma tivesse me acrescentado algum valor. O tema era livre e eu busquei por algo como "O sonho nunca acaba" - os filmes foram: Um amor de Swann, Era uma vez na América e Cotton Club [leia, vale a pena! :=)))]

Existem filmes maravilhosos que nos influenciam e acertadamente muitas pessoas citam filmes que se tornaram clássicos, justo por causa da permanência em nosso imaginário. Tenho uma boa coleção deles, para um revival de vez em quando.

Se eu pudesse escolher uma época da História para viver, escolheria a década de 20 com todos os seus balangandãs e folgo em saber que muita gente tem a mesma vontade.

Indo mais além, há quem diga que este século só começou mesmo na década de 20, depois que a Primeira Guerra Mundial transformou em poeira e fumaça alguns conceitos, instituições e ideologias herdadas do século anterior.

Os novos tempos vieram com estardalhaço - basta recordar a indústria lançando a produção de bens em série, Coco Chanel simplificando e revolucionando a moda e um modernismo iconoclasta sacudindo as artes, em geral, e as artes plásticas em particular.

"Os Modernos" ("The Moderns") é um divertido retrato de Paris, a capital desses roaring twenties em 1926, povoada por uma "geração perdida", bem no meio da muvuca.

the_moderns

O diretor americano, Alan Rodolph - ex-assistente de Robert Altman que já fizera oito filmes sozinho - ralou 12 anos pra que o roteiro de "The moderns", que se apelidara de "o mais rejeitado de Hollywood", fosse aceito, finalmente, por uma produtora e distribuidora independente, a Alive.

Keith Carradine, Linda Fiorentino, John Lone (ótimo em "O último imperador"), Geraldine Chaplin, Geneviève Bujold, Wallace Shawn e mais alguns passeiam pelo filme na pele de personagens fictícios e reais, entre estes os escritores Gertrudes Stein, Alice B. Toklas e um pândego e quase sempre de porre Ernest Hemingway, vivido por Kevin J. O'Connor.

No imaginativo e às vezes até surrealista roteiro de Rudolph e Jon Bradshaw, que morreu durante as filmagens, discute-se com fina ironia e leve amoralidade o valor da arte e analisa-se a eterna batalha entre o dinheiro e bom gosto, enquanto na Paris recriada em Montreal circulam falsificações, aliás preciosíssimas, de Modigliani, Cezànne e Matisse, e um complicado triangulo amoroso envolve um novo rico, sua bela melindrosa e um pintor-cartunista que não vende.

Tudo isto consturado pelo jazz de Mark Isham e pelo chansonnier Charlélie Couture. A crítica foi unânime nos elogios, porém, apontarei um erro no filme: se a história se passa no ano de 1926, como pode a música “Parlez-moi d’amour” cantada por Lucienne Boyer tocar e ser integrada à trilha sonora, se foi gravada somente quatro anos mais tarde em 1930?

O filme é muito divertido, questionador e o modo de falar das pessoas, principalmente ao se dirigirem uma às outras, é muito engraçado para nós, mas comum na época, como por exemplo, mesmo se referindo a quem amamos ou somos íntimos "Amo-o Manuel José!" - "Também amo-o Maria Antônia!"

Lembrei de um causo, acontecido em Minas: Um Senhor, já com uma certa idade, casou-se com uma mocinha, novinha! Já na lua de mel, perdeu a graça! A moça teimava em lhe lembrar a idade, pois dizia "Eu amo o Senhor" [in nonsense]

Voltando ao post! Pasmem, o filme até hoje não foi exibido nas salas de cinema, talvez por estar fora do esquema comercial e tradicional de produção e distribuição. Sendo assim, procurem na locadoras ou tenha o seu, assim como fiz, vale a pena! O filme foi finalizado em 1988.

Este post é parte integrante da blogagem coletiva: "O filme da minha vida", organizada pela Vanessa do Blogue Fio de Ariadne.

Este foi um dos filmes da minha vida.
Participe você também da Blogagem coletiva, postando ou visitando os blogues listados e de quebra terá sugestões de filmes para o fim de semana prolongado.
Me conte, qual o filme da sua vida?

Detalhes



North by Northwest de Alfred Hitchcock. 

Se alguém puder prestar atenção nesta cena, fica a sugestão (apreciem o menu). A conhecida cena de um almoço à bordo do 20th Century Limited, contém um dos mais explicitos diálogos da memória do clássico cinema americano e ontem repassei essa cena umas... não sei quantas vezes!

Fecha a cena.

Pra pensar:

"Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. 
Em cofre não se guarda coisa alguma. 
Em cofre perde-se a coisa à vista. 
(...) 
Guardar uma coisa é vigiá-la, 
isto é, 
fazer vigília por ela, 
isto é, 
velar por ela, 
isto é, 
estar acordado por ela, 
isto é, 
estar por ela ou ser por ela
(A. Cícero)

Façam direitinho, viu?
Beijus,

"Sossego traz desejos"

...em 'Grande sertão: veredas' de Guimarães Rosa

Nem todos pensam assim...

 
'Hey Stella!' - Marlon Brando - A Streetcar Named Desire


Philadelphia Story - Cary Grant and Katherine Hepburn

“Existem três coisas que os homens podem fazer com as mulheres: amá-las, sofrer por elas, ou torná-las literatura" - Stephen Stills

Meus amores, não abusem...

Compulsão

“Você está viciado. Sua vida aqui é chata, não acontece nada. E lá no jogo é cheia de ação”


Ontem estava assistindo Existenz, filme de David Cronenberg e para quem não assistiu e quer se situar, o filme conta a fuga de uma designer de videogames (Jennifer Jason Leigh) com seu relações públicas (Jude Law) porque um monte de fanáticos religiosos quer matá-la.

Não existe limite entre a realidade e a fantasia, o jogo está dentro do jogo. Originalidades à parte, essa ficção científica pós-moderna cyberpunk deu à David Cronenberg o Urso de Prata no Festival de Berlin de 1999. O filme é bastante asqueroso. Abaixo o personagem de Jude Law 'brincando' com a comida.



Sempre na desconfiança desses cardápios de restaurantes típicos, antiguinhos e/ou moderninhos, contemporâneos; que oferecem pratos ao molho de ervas, mas, na inocência, nunca se imagina que ervas são essas.

E não é que um cozinheiro de um hotel na região de Granada, no sul da Espanha, colocou maconha em uma sopa que havia preparado para os funcionários do estabelecimento? O chef queria "fazer uma brincadeira" com seus companheiros e acabou intoxicando uma pessoa.

Depois de tomar o caldinho "batizado", uma das empregadas sofreu enjôos, calafrios e empalidecimento. O barato saiu caro para a pobre mulher. Ela foi levada ao hospital Virgem de las Nieves de Granada, onde foi diagnosticada uma intoxicação por tetrahidrocanabinol (THC), um dos compostos da maconha. O cozinheiro chegado em uma fumaça foi detido e aguarda julgamento em liberdade.


imagem come-se. Receita Inago temperado

O Museu de História Natural de Viena decidiu comemorar a abertura de uma nova sala de entomologia, de uma forma apenas possível para os paladares mais ousados. Ofereceram aos seus visitantes comidas leves que incluem gafanhotos e bichos-da-seda fritos.

A sala reformada, oferece um novo sistema de iluminação e dioramas tridimensionais do habitat dos insetos mais raros, como por exemplo; o escaravelho cervo.

A instalação tenta lançar luz sobre um mundo tão complexo como o que agrupa mais de um milhão de insetos conhecidos no mundo, e identificar as bases de sua evolução. Apesar de todos estes cuidados, o que chamou mais a atenção de todos os visitantes foram os crocantes gafanhotos fritos, oferecidos gratuitamente.

Quando sonharem com uns belos camarões-tigre grelhados e não os poderem pagar...olhem, lembrem-se que uns gafanhotos sempre ficam mais em conta.

imagem rtp

Um tempo atrás, o Ministério da Saúde do Camboja advertiu: excremento de vaca não faz bem à saúde. Dezenas de pessoas se deslocaram nos últimos dias até uma fazenda na província de Kampot em busca do cocô de uma vaca com supostos "poderes mágicos", um santo remédio segundo o dono da mimosa, Kim Chan.

Diante do repentino sucesso do esterco milagreiro, as autoridades se apressaram para alertar a população. De acordo com o secretário de Estado para Cultura e Religião, Min Khin, a vaca não possui propriedades mágicas e que o suposto poder de cura de seus excrementos poderia ter sido difundido por taxistas interessados em levar pessoas a essa zona remota.

"Esta é uma história propagada por um grupo de taxistas que quer ganhar dinheiro levando pessoas a um lugar ao qual normalmente elas não iriam", explicou Khin. Ele disse que "o Ministério enviará em breve seus emissários para investigar a situação e inspecionar a vaca".

Um assunto tão delicado merece a análise embasada e criteriosa de especialistas. Usar esterco de vaca como remédio "é uma m...".

E quando estiverem lá comendo, às altas horas, pratos suculentos e apetitosos, lembrem-se desse postezito. É o Luz de Luma prestando serviço psicológico a compulsão alimentar.

Beijus,

Cine Club

Desligo o telefone, abro "Um sopro de vida" e leio Clarice, na voz da personagem Angela que diz:


"Ontem o mundo me expulsou da vida.
Hoje a vida nasceu.
Ventania, muita ventania
(...)
Vivo no futuro da ventania.
Vivo agora e o resto que vá para a puta que o pariu".

Calma! Calma! Não estou brava com ninguém! É o contrário! Como venta nesta cidade e eu pensei em ter um fim de semana ensolarado, depois de tanta chuva!

Era uma vez...



Breno Silveira era o câmera do documentário “Santa Marta: Duas semanas no morro”, de Eduardo Coutinho quando surgiu a idéia de um filme que explorasse os contrastes socias do Rio de Janeiro. Parece que você já viu esse filme? O roteiro de "Era uma vez..." é parecido com o de outras produções nacionais, mas incomparável em outros aspectos. Uma excelente produção, nota 10!
Rio de Janeiro. Dé (Thiago Martins) mora na favela do Cantagalo, em Ipanema. Filho da empregada doméstica Bernadete (Cyria Coentro) e abandonado pelo pai, Dé viu seu irmão Beto ser assassinado por um traficante e seu outro irmão, Carlão (Rocco Pitanga), ser exilado da favela pelos bandidos. Decidido a não seguir o caminho do crime, Dé trabalha vendendo cachorro-quente num quiosque da praia. De lá ele observa Nina (Vitória Frate), filha única de uma família rica que mora na Vieira Souto, rua em frente à praia de Ipanema. Os dois se conhecem na praia e acabam se apaixonando. Porém as diferenças entre seus mundos de origem geram diversas críticas e preconceitos velados.
Depois das resistências iniciais, foram abertos os cofres para que “Era uma vez...” saísse do papel. O filme foi parcialmente financiado com recursos obtidos através da Lei Federal 8.685/93, assim como o Prêmio Adicional de Renda 2006 e o Edital de Finalização da Ancine 2007.

O melhor do filme fica pela atuação de Thiago Martins que é por assim dizer, a alma do filme. O personagem passa da delicadeza à ira com grande desenvoltura, convence em todas as cenas - interessante é que este ator teve que batalhar muito para conseguir este papel, que o diretor se negava a entregar a ele, por achá-lo "galã demais" para o papel e teve que enfeiar pra conseguí-lo. O ator que é integrante do grupo "Nós do Morro" e continua morando em uma favela do Rio. Destaque também para Cyria Coentro, que surpreende no papel de mãe que faz tudo para manter os filhos no bom caminho.

O filme começa mandando bem com a música “Vide Gal”, na voz da Mart’nália (no link a versão é de Marisa Monte para o dvd "Barulhinho bom" - uma viagem musical destribuído pela Emi).

Outra música muito boa do filme é “Minha rainha”, escrita por Manacéa, da Velha Guarda da Portela e cantada por Luiz Melodia.

Nos créditos finais, ainda é possível ouvir a pungente “Uma palavra”, parceria de Marisa Monte com Brown e Arnaldo Antunes.

As imagens de Ipanema feitas a partir das lajes do Cantagalo geraram cenas inesquecíveis, fazendo de "Era uma vez..." também uma espécie de declaração de amor ao Rio de Janeiro.

"Lemon tree"



Em “Promessas de um mundo novo”, de 2001, o conflito entre israelenses e palestinos é tratado sob o ponto de vista de sete crianças e em “Paradise now”, de 2005, dois homens-bombas questionam as conseqüências de um atentado suicida e os motivos de sua existência. Estes são dois exemplos de filmes que retratam este universo conturbado que para nós chega a ser incompreensível, apesar de "longe" deles, podemos procurar entendê-los.

Por isso indico "Lemon Tree", um filme baseado em fatos reais, onde esse eterno conflito é discutido a partir de um incidente e sob a perspectiva feminina de Salma Zidane (Hiam Abbass), uma viúva palestina que sobrevive da venda de conservas de limão produzidas em casa.
Lemon Tree é uma ode à convivência pacífica. Foi produzido por uma anteriormente improvável união entre produtores franceses, israelitas e alemães. E é falado em árabe e hebreu. Dirigido por Eran Riklin (também de A Noiva Síria), o filme ganhou o Prêmio do Público no Festival de Berlim.
Sem querer estragar nenhuma surpresa, sua mensagem final é brilhante, ao mostrar com vigor cinematográfico que nos conflitos nos quais imperam a guerra e a intolerância, todos perdem. Menos, talvez, os advogados. E, por falar em conflitos, o filme faz duas referências ao futebol. Uma francesa, com a foto do jogador Zidane pendurada no quarto da casa da personagem que leva o mesmo sobrenome, e outra brasileira, com a nossa bandeira e a inscrição champion (campeão, em inglês), bordados no agasalho do advogado de Salma. Coincidentemente ou não.

Lemon Tree é o título internacional da música que nós brasileiros conhecemos como Meu Limão, Meu Limoeiro. Exatamente a canção que abre o filme homônimo, que a distribuidora optou por deixar, aqui no Brasil, com seu título internacional mesmo, sem tradução. Talvez a decisão tenha sido acertada: o choque cultural que o filme mostra parece mesmo intraduzível.
Você verá razões pertinentes para a existência do abismo entre judeus e palestinos. O pomar é uma metáfora nesta disputa de terras que se arrasta por séculos e é impossível não mergulhar nesta história de solidão e intolerância.

"Do outro lado"



Uma ciranda de encontros e diferenças que nos mostra em "Do outro lado", o diretor Fatih Akin, o mesmo de “Contra a parede”, ganhador do Urso de Ouro em Berlim em 2004.

Um filme comovente com acontecimentos que mexem com valores, provocam reações que fazem abrir os olhos, revolucionar o interior para resgatar a essência daquilo que se perdeu pelo caminho. Com a filmagem próximas ao rosto dos atores, o público consegue enxergar o que vai se revelando e os acontecimentos externos acabam por perder relevância.
clipped from www2.uol.com.br

O jovem Nejat não aprova o relacionamento de seu pai viúvo com a prostituta Yeter. Mas ele acaba simpatizando com ela ao descobrir que Yeter envia dinheiro para a Turquia, a fim de pagar os estudos universitários da filha. A morte súbita de Yeter distancia pai e filho. Nejat viaja então a Istambul para procurar por Ayten, a filha de Yeter. Mas a jovem, uma ativista política, fugiu da polícia turca e está agora na Alemanha. Ela se torna amiga de Lotte, que a acolhe em casa, a contragosto de sua conservadora mãe. Quando Ayten é presa e seu pedido de asilo negado, acaba sendo deportada. Lotte viaja à Turquia, onde se envolve com a situação aparentemente sem esperanças da amiga. O filme ganhou o prêmio de melhor roteiro no festival de Cannes 2007.

O filme incomoda por criticar a intolerância, a falta de solidariedade e ao preconceito. Na última sequência de cenas do filme percebemos que é uma continuação da primeira cena, com desfecho digno de grandes obras do cinema. O filme, merecidamente indicado à Palma de Ouro no ano passado levou o prêmio.

O Raphael Rap do Rapensando me convidou para o meme Cine Club, iniciado pelo Ricardo sobre os 3 melhores filmes do primeiro semestre de 2008.

Seguindo o código de regras do meme repasso para:

- José Viana Filho do Caprichos e Relaxos, o mais novo cineasta da blogosfera brasileira;

- Pedro Xavier do Desinencial, outro candidato a cineasta e

- Lila do Bem Família, a nossa quituteira que mais entende de filmes.

Lembrando que no último dia 25 começou a 10.ª edição do Festival do Rio de Janeiro - o maior festival de cinema da América Latina que premiará os melhores com o Troféu Redentor.

O Festival vai até o dia 09 de Outubro, onde será apresentada uma maratona de cerca de 350 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, exibidos através de 21 mostras em 39 salas diferentes. Veja a programação e participe! O Cine Odeon está disponibilizando exibições com ingressos a apenas R$ 2.

O Distant Daily e Pensieri e Parole, concorrem ao Prêmio "The Bobs" - ambos na categoria Melhor Weblog da língua portuguesa. Até o dia 30 de Setembro você pode fazer a sua indicação nas diversas categorias destinadas às premiações. Faça a sua indicação no The Bobs e depois vote no Distant Daily ou no Pensiere Parole. Clique para votar aqui e aqui, respectivamente.

Beijus,
Luma

Se a guerra é o inferno, o que vem depois?



Quero agradecer toda forma de carinho que vocês demonstraram na data do meu aniversário. Vamos festejar a vida! Por que depois da vida, sabe-se lá se vamos festejar!
Eu nem ia tocar num assunto, mas o que aconteceu eu não poderia deixar passar batido. Depois da postagem anterior surgiram algumas cenas de ciúmes por aqui. Até pensei que fosse por causa do lorudo que apareceu no meio da festa, chacoalhando o popozinho, mas não foi não. George está com ciúmes do blogue. Eu pergunto; vocês já passaram por isso?? Tem alguém por aí com ciúmes de vossos bloguinhos??
Bati o pé e disse que não largo do meu bloguinho. Fiz até bico. No final das contas ele prometeu que no ano que entra, trás mais uma estatueta pra casa. O boneco sabe como gosto do estilo e para não ficar atrás da minha quarta paixão; Humphrey Bogart, pediu para que o cartaz do filme ficasse assim, a la "Casablanca"


Se George agora quer concorrer ao Oscar 2007, eu deixo! Não é pior do que a palhaçada em que se meteu ultimamente. Vi o trailer de The Good German e pensei "isso em alta definição vai ser o máximo!" bem no estilo Soderbergh. Não é a primeira vez dessa parceria, já contamos a quinta dobradinha. Nessa participação, Soderbergh ainda é responsável pela fotografia e edição, usando pseudônimos. Não me pergunte o porquê.


Dizem por aí, que talvez "The Good German" corra por fora na corrida ao Oscar. Não quero que aconteça com esse filme o que fizeram, por exemplo, com "The Door in the Floor" na edição passada. Era um dos favoritos a melhor filme e melhor atriz (Kim Basinger) e a produção nem ao menos foi lembrada.

"The Good German" é baseado no romance de Joseph Kanon. Na Berlim do pós-guerra, durante a Conferência de Postdam dos lideres das forças aliadas, Harry S. Truman, Winston Churchill e Joseph Stalin, o jornalista Geismar, vivido pelo bonitão da foto, descobre o corpo de um soldado americano perfurado por balas. Começa aí as intriga de corrupção e traições. Não pensem as meninas que o filme é só isso, teremos romance!! Jake Geismar quer achar a mulher que ama; Lena Brandt (Cate Blanchett). Para tornar o inferno perfeito, a mocinha é casada e o seu marido, um matemático procurado pelos russos e americanos está desaparecido.

Como estamos em pé de guerra; quanto aos ciuminhos do bloguinho, fui logo empatando a parada, adiantando que não gostei do que ele falou na entrevista dada a “Vanity Fair” desse mês, no que ser referia ao plano para acabar com a carreira dos paparazzi.

“Eis aqui minha teoria para desbancar fotografias em revistas: eu quero passar cada noite, por três meses, saindo com uma atriz famosa diferente. Tipo Halle Berry em uma noite, Salma Hayek na outra, e então entrar na praia segurando a mão do Leonardo DiCaprio. As pessoas ainda comprariam as revistas, ainda comprariam as fotos, mas sempre diriam, ´não sei se esses caras estão nos informando ou não´”

Ah, Caetano! Nessas horas lembro de você...
Boa semana!
Beijus

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Boas novas!! Max está liberado para os exercícios!!


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Ontem fizemos tudo que podíamos! Quer dizer, eu fiz mais! Bem mais do que eu poderia e acordei com uma bela ressaca!

Logo pela manhã...tum...tum...tum...vizinho veranista resolve fazer obra no feriado.


Existem coisas na internet que não sei para que servem, mas hoje esse site talvez descomplicasse o nó que estava a minha cabeça.

Quem ontem tentou acessar o Luz não conseguiu. Ele ficou das 5:00pm às 3:00am sem acesso. Fiquei sabendo disso pouco antes de sair, por volta da meia-noite e uma das coisas que fiz foi mandar um e-mail para o Blogger Team. Quando voltei ele já estava no ar. Fiquei com a pulga atrás da orelha depois daquela história de roubo de blogues.

Mais um que foi roubado, o da Roma Dewey, confiram!

Sei que muitos de vocês também conhecem o Excusebe e se tiverem notícias da Roma digam-me! Rominha manifeste-se!

Essa foi uma das perguntas que fiz ao Blogger Team; o roubo de blogues. Eles responderam que só agem em caso de reclamação. Como ninguém reclamou...

Outra pergunta que fiz: Porque não existe a versão beta em português? Visto que agora existem versões em English, English (UK), Français, Italiano, Alemão e Espanhol. Essa eles me ignoraram.

Hoje é um dia especial para os amantes de chocolate. Paris Breakfasts é super inspirador. Não é má idéia sair agora pra comer algumas trufas. Estou com visitas e essa casa, a essa hora dorme. Estão trocando o dia pela noite.

Uma boa notícia que fiquei sabendo agora a pouco...


01.11.2006 - O filme "Wood e Stock - Sexo, Orégano e Rock'n'Rol", longa-metragem de Otto Guerra baseado nos famosos personagens do cartunista Angeli, recebeu o prêmio Animacor 2006 de melhor filme no Segundo Festival de Animação de Córdoba, na Espanha. Segundo o presidente do júri do festival, Francisco Rodriguez, "Wood e Stock" foi premiado por conta de sua "originalidade e ousadia"; e Otto, por fazer um filme de animação voltado para o público adulto.

"Wood e Stock", em cartaz no circuito comercial em São Paulo, reúne não apenas o núcleo bicho-grilo do título, mas quase todos os personagens criados pelo cartunista paulistano, entre eles, a mulher Lady Jane, o filho Overall, Skrotinhos, Meiaoito e Nanico.(Fonte: Folha online)

No começo do ano, "Wood e Stock" foi centro de uma polêmica, antes mesmo de ser lançado, por supostamente fazer apologia às drogas. Tornou-se o primeiro desenho animado no Brasil a receber classificação para maiores de 18 anos do Ministério da Justiça. Foi pedida redução da censura do filme para 16 anos. O pedido foi atendido, possibilitando ao desenho alcançar um público maior. No desenho "Wood & Stock" e seus amigos fumam maconha, que é chamada de "orégano".

A adaptação dos quadrinhos para o cinema levou nada menos do que 11 anos, por falta de verbas à proibição do uso de canções dos Mutantes por parte de um deles, Sérgio Dias. Rita Lee dubla a voz da personagem Rê Bordosa.
Mais brasileiros que fazem bonito lá fora. Parabéns!!

*O nome do desenho não está escrito corretamente, porque o Blog*Spot não está aceitando alguns caracteres...)))) mais essa?

Sinto muito, sei que é seu aniversário, mas eu também ganhei presente de dar água na boca!!

Cansei de ser considerado traidor

Depois que o mecinho resolveu lavar roupa suja em público, fiz as malas e vim embora! Lógico que o deixei para trás; ultimamente andava a comer demais, puro prejuízo! Quando as "coisas" voltarem ao normal, mudo de humor também! "Syriana" mostrou poder, falcatruas, maracutaias, politicagens, frieza e a complexidade do ouro negro. Seria demais para mim La sposa siriana. Mas vale a pena conferir!

O ACIDENTE - Eu nem sou das curiosas que chegam a parar nas estradas para ver como foi, se há mortos, se há feridos, se é homem, se é mulher, enfim! Mas ontem fui, ontem tive que ser, porque nunca tinha vista nada tão terrivelmente igual. Por acaso, levava a máquina fotográfica e... clic. (Quem for muito sensível não deve fazer clic, quem não for, ou for mas for ainda mais curioso que sensível, que faça ...)

Boa semana!! Beijus

...em quietude, sem solidão

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Algumas coisas não têm preço

finalista the weblog awards 2005finalista the weblog awards 2006
finalista the weblog awards 2007weblogawards 2008

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