Encontros e Desencontros
Deitados numa cama em um quarto de hotel, a jovem Charlotte e o ator de meia-idade Bob Harris discorrem sobre a vida.
- Fica mais fácil? - Ela pergunta, aflita.
- Quanto mais você sabe quem você é, e o que você quer, menos você permite que certas coisas te chateiem - Ele responde.
É difícil não se reconhecer nos pequenos e delicados diálogos que surgem da inusitada relação entre Charlotte e Bob, perdidos numa cidade desconhecida e, por que não?, em suas próprias vidas: Ela, uma estudante que abandona tudo para viver em função do marido, o egocêntrico John; E ele, um homem que vive uma crise no casamanto e passando por diferentes questionamentos.
Encontros e desencontros (Lost in translation), considerado por muitos como a obra-prima de Sofia Coppola, ao lado de "As virgens suicidas", prima pela melancolia que, verdade seja dita, não agrada a todos, mas dono de profundos questionamentos nos diálogos. Para assistir com o (a) amado (a), sozinho (a) ou durante um ataque de dor de cotovelo. #Ficaadica
"A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros nesta vida", já dizia Vinícius de Moraes. Ou, para quem já se cansou dos desencontros, faça como Sally irmã de Charlie Brown: "Acho que descobri o significado da vida. É só a gente ficar por aí até se acostumar com ela".
Lógico que nesse meio tempo você pode fazer um monte de coisas; sair, conhecer pessoas, amar, desamar... até você se acostumar com a vida. Se você encontrou a "pessoa", não vai fugir de amar, desamar... amar, desamar... até você se acostumar com a vida, ficar velhinho (a) e achar que tudo é bobagem.
Os olhos do jardineiro, desconfiam:
- O marido é ou não é o homem que sabe fazer a mulher feliz?
Perguntaram-me esses olhos com um início de indignação:
- Então por quê? Por que trabalho para fazer bonito esse jardim?
Respondo, entre tímida, estiolada e resoluta, passeando com os olhos no rosto dele, que um belo jardim ajuda-me a ter esperanças de que o marido aprenda a amar com flores.
Entendemo-nos, pois: Gente com gente, trabalho com trabalho.
Choro minhas pitangas por cá
[quando o trabalho não dá certo.
Certamente ele chora com as dele em algum lugar
[longe dos meus olhos.
Não fosse assim,
não teríamos esse diálogo de olhos tão claros
[um ao pé do outro.
E cheios de pétalas de rosas.
O jardineiro espalha o adubo sobre a terra
(um tom de marrom a mais que o adubo).
Parece um balé de cores próximas.
Um balé de movimentos leves
executado delicada e magicamente pelo jardineiro
com o aparente desauxílio da força muscular.
Meus olhos marejam sobre terra firme e adubada.
Os olhos dos outros rezam a nossa existência.
Memorial de uma oração por um amor com flores, poema de Camila do Valle - Prima que agora mora na Amazônia - Não se acostumou com a vida e foi morar na selva. Mentira! Quem mora na Amazônia sabe que ela está agitando.
Engraçado como o amor é sempre lembrado com "regar a plantinha". Nina Becker quando fez o show de lançamento no Espaço Sérgio Porto, de "Gambito Budapeste" - Título do CD que mistura o nome de uma jogada de xadrez com apelidos dela e do marido - entrou no palco envolta em um robe de cetim, grávida de oito meses ao lado do marido (o que é o amor...) e primeira estrofe de "Cadê você?" Todo dia rego as plantas pra quando você chegar..., ela não conseguiu cantar porque caiu na gargalhada diante do microfone - felicidade materna, felicidade no amor? - E declarou: "É estranho falar de você contigo aqui do lado". A vibração caseira, tão despudoradamente contrária ao profissionalismo, combinava com o clima em que eles compuseram as músicas no sofá de casa. O jardineiro apoiando a sua amada "Ah, eu vou cantar".
Frei Betto, n'A Arte de Seduzir, escreveu: "A felicidade é um bem do espírito, jamais dos sentidos, da cobiça ou da arrogância. É feliz quem ousa destampar o próprio ego e conectar-se com o transcedente, o próximo e a natureza".
Esqueça as convenções e verá que os desencontros diminuirão. É por isso que gosto da filosofia da irmã do Charlie Brown.
A vida sem script é melhor de ser vivida.
Ufa que tema amiga.
ResponderExcluirHouve um tempo em que me interrogava sobre o porquê de certas coisas acontecerem na nossa vida. Com o avançar da idade fui encarando os encontros e desencontros como uma inevitabilidade do destino.
Um abraço e bom fim de semana
Os ânimos vão se acalmando com o tempo e os acontecimentos tomam uma proporção menos dimensionada. Quando jovens, tudo é motivo para ir à forra, depois quase nada é merecedor do nosso estresse. Imagina os desencontros... tornam-se circunstanciais. Beijus,
ExcluirOi, Luminha!
ResponderExcluirTantas reflexões legais leio aqui. Filme da talentosa Sofia Coppola, poema...hummm, que beleza!
Adoro te encontrar pelas blogosferas da vida, sabia?
Inspirado fim de semana, amiga!Bjssss
Também gosto de te encontrar pelas blogosferas da vida!! As reflexões não são conclusivas. Vamos pensando... rs. Beijus,
ExcluirQue lindo te ler sempre,Luma! E, que bom é nos deixar levar, sem coisas estipuladas, scripts bem programados...Nem sempre conseguimos, mas quando e sempre que experimentamos, vale a pena!! Só ganhamos! Tudo é lucro então! beijos,ótimo fds!chica
ResponderExcluirObrigada, Chica!! Lógico que temos que programar a nossa vida, mas apenas o básico, afinal, precisamos sobreviver. No entanto, devemos reconhecer as dificuldades como coisas passageiras e os desencontros estão inseridos nesse contexto da dificuldade. Viver sem script é aproveitar para viver o bom momento dentro de uma maturidade, sem se importar muito com o que virá depois.
ExcluirBeijus,
Oi Luma,
ResponderExcluirVir por aqui é tomar um banho de cultura...
Obrigada pela visita, volte sempre...
abs,
Obrigada, Francy!!
ExcluirGostei imenso e de facto temos que deixar de ser autómatos e domados e sermos nós próprios com todos os defeitos e virtudes...porque tudo tem uma explicação e nessa busca por vezes perdemos-nos por completo...
ResponderExcluirBom fim de semana do lado cá do oceano.
Beijos
Sim, Fatyly! Esse deve ser um meio de viver aproveitando o que a vida nos oferece de melhor!!
ExcluirBom fim de semana!! Beijus,
.
ResponderExcluirAlto bonito e sensual.
O que faria uma Jovem
solteira e cheia de sonhos
se esse sujeito a quisesse
como mulher?
Veja na postagem de ama-
nhã, domingo, no meu blog.
Um beijão do,
Palhaço Poeta
.
Obrigada pelo convite!! Logo mais vou no seu blogue!! Beijus,
ExcluirBom dia, olha eu aqui se novo. Dessa vez no Safari...
ResponderExcluirOlha, eu tentei assistir a esse filme, duas ou três vezes, mas ele me causa sono. Aquela cena em que eles se encontram no elevador me causa um tédio. Enfim, quando dou por mim as letrinhas já estão subindo. Ainda ontem eu estava escrevendo dois artigos distintos e curiosamente acabou sendo acerca de Jane Austen, num primeiro momento a autora era o foco e no momento seguinte o seu livro "orgulho e preconceito" - próximos, mas distintos e ambos focavam num tema comum: o amor. Jane Austen morreu sem um Mr.Darcy e ainda hoje há quem procure em sua biografia um grande amor que justifique o personagem que por sua vez, conseguiu sair de sua zona de conforto para amar Elizabeth Bennet. História comum. Repetida inúmeras vezes na vida, nos filmes, nos livros - mas eu acho que nos dias atuais as pessoas estão exigindo demais do outro e assim a arte do desencontro anda prevalecendo porque se houve um tempo em que a gente se acostumava ao outro, hoje a gente quer o direito de moldar, modificar o outro.
Bacio
Lu, o filme é reflexivo e se gosta de filme de ação, ele não será uma boa pedida. O roteiro dele não é saturado, é muito bom, tanto é que recebeu o Oscar de melhor roteiro original. Mas é certo você sentir tédio, já que esse é o sentimento que os dois personagens estão sentindo quando se encontram pela primeira vez no elevador.
ExcluirProcurar o amor no outro, não é o melhor caminho para a satisfação pessoal. Temos que achar o amor em nós. Uma autora como Jane Austen sempre será conjecturada, afinal, no passado as fontes de inspiração sempre vinham de um amor romântico.
Bacio
Luma,
ResponderExcluirQuando comecei a não permitir mais ser atingida pelo que não me interessa, a firmar o que realmente quero para mim, foi a melhor escolha que fiz. Isso eleva a estima.
Beijinhos e otimo final de semana.
Sissym, você compreende bem a proteção que devemos ter com o que chega perto de nós e reconhecer aquilo que faz-nos mal. Beijus,
ExcluirLuma, tua colocação sobre o "Lost in Translation"foi de uma sensibilidade ímpar. A reprodução deste diálogo, me fez lemrar de outros, inclusive daquele em que ela lhe propõe a formarem uma "banda". Charlotte e Bob construíram numa desconstrução de sentimentos, uma relação que permanece dentro de mim.
ResponderExcluirBjs
Janeisa
Não foi à toa que Tokio foi a cidade escolhida para as filmagens. Dois perdidos na tradução - dentro de uma cultura diferente, o mesmo que estarem sozinhos na multidão. para alguém de outra cultura, estar em Tóquio – uma sociedade tão diferente, onde qualquer gesto é carregado de significado – provoca uma sensação de impotência ao não poder decifrar nem ao menos o que se sente e expressar isso em palavras. Há um vácuo de sentido. Esse sentimento influencia os personagens, que, ao se encontrarem, acabam por procurar preencher este vácuo no relacionamento entre eles. Quem não tiver paciência com o filme, perde. Beijus,
Excluir"Até ficar velhinho e achar que tudo é bobagem". Às vezes me sinto tão velhinha, Luma...
ResponderExcluirbeijo, menina
Também, Denise!! Acho que perdemos energia demais como nada! :) Beijus,
ExcluirNão lembrava bem dos detalhes. Deu vontade de assistir de novo. Essa frase "quanto mais você sabe quem você é, menos deixa que as coisas te chateiem" é uma grande inspiração, uma das melhores maneiras de encarar a vida, tão importante quanto perceber que tudo é bobagem.
ResponderExcluirQuando jovens potencializamos demais os acontecimentos ou sentimentos. Com o passar dos anos reconhecemos melhor nossos envolvimentos, ou assim é esperado! Beijus,
ExcluirLuma:
ResponderExcluirPois é! Tem razão...
São estes pequenos encantos que fazem a vida ser assim.
Cheia de detalhes. Uns para serem modificados e outros para serem apreciados.
Bom fim de semana.
Beijos.
Anny
Grande sabedoria, Anny!!
ExcluirEu sou do tipo que envelhecer ao lado de quem se ama, desfrutando tudo, é a melhor forma de se "acostumar com a vida".
ResponderExcluirBom fim de semana!
Vote certo! =)
A gente se acostuma com o amor, mas não com o desamor. Podemos desamar o nosso amor por um dia, ou por um momento! Se é amor, passamos por cima, refazemos o nosso conceito e caimos na real de nossas escolhas! Beijus,
ExcluirA gente vai se acostumando com a vida e isso dá uma leveza maravilhosa .
ResponderExcluirSim, Leila!! Quando escutamos "É a vida", de forma resignada, não quer dizer que houve entrega dos pontos, mas uma constatação que é a própria natureza da vida. Beijus,
ExcluirOi Luma
ResponderExcluirEstamos em sintonia, fiz um poster que agendei para segunda que fala do encontro e esta filosofia "acostumar com a vida" para mim parece ser : aceitação, nem sempre muito fácil diante das nossa sede de controle.
bjs
Bom final de semana.
Oi, Norma!! Estou acessando o bloguinho somente hoje e logo mais vou no seu blogue ler a postagem.
ExcluirQuem tem razão? Brigamos tanto por nossas razões e no final, sacamos que pouco importa quem tem razão. O importante é ter paz! Beijus,
Luma, como fico antenada no que vc sugere, e me dou bem, vou assistir Encontros e desencontros. Já tentei, logo que foi lançado, mas não fui à frente, achei muito chato. Como agora sou mais fã da Scarlett, vamos ver.
ResponderExcluirA vida é um eterno (enquanto dura) aprendizado. Cada dia aprendo mais e me sinto melhor (ou não). Tenho mais gabarito para separar cada momento. Viver é uma grande aventura. Beijo! (Bom voto. Vote!)
Espere que goste dessa vez! Pense: o filme é chato mas tem pontos altos (rs*). Encarar a vida depende do nosso humor. Se estamos bem, a vida é olhada com mais positivismo. Beijus,
ExcluirO negócio é ir vivendo, curtindo os bons ENCONTROS e ignorando ao máximo os DESENCONTROS. Porque realmente a idade nos faz ver que muitas cOisas são apenas BOBAGENS
ResponderExcluirIsso, Susi!! Vamos valorizar o que realmente importa!! Beijus,
ExcluirOi Luma!
ResponderExcluirÉ, a vida não pode seguir um script, o importante é viver o melhor possível, também concordo com a irmã do Charlie Brown.rsss
Beijinhos!
Uma graça a irmã de Charlie Brown!! (rs*)
ExcluirBeijus,
Em relação ao seu comentário, na minha astronomia:
ResponderExcluir"O segredo da eterna juventude"
- Já sabia...
ou alguém lhe disse?
Beijinho para si!
Estudei sobre o assunto :) Me interesso por astronomia.
ExcluirBeijus,
Adorei o filme Encontros e Desencontros. É muito bonito e sensível.
ResponderExcluirQue post lindo! O melhor da vida é que tudo pode acontecer e que se pode ver beleza nas surpresas, nos reencontros, nas novidades ou mesmo na rotina.
Beijo.
Verdade, Nadia!! Por que falam mal da rotina? Sair da rotina todos os dias também pode virar rotina!! Beijus,
ExcluirBom dia Luma!
ResponderExcluirEntre encontros e desencontros, aqueles que se respeitam e amam á vida, vão encontrando formas para conduzirem-se por estes jardins colhendo flores e esbajando felicidade.
Abraços e um excelente final de semana.
Jota.
O importante é aprender a olhar além dos encontros e desencontros. A vida tem muito mais a oferecer! Beijus,
ExcluirLuma, acho que adotarei a filosofia da Sally, na verdade acho que já estou adotando. O ser humano tem sempre a tendência a estra no comando, não é? Um abraço, lindo domingo!
ResponderExcluirVerdade, Bia!! Quando as coisas fogem do controle, a maioria desespera e não vê que o controle pode ser passageiro em outras mãos. Nessa vida, nada é definitivo!! Beijus,
ExcluirEste pensador, viajeiro entre Sois
ResponderExcluirEsta Ave pousada em mil embarcações
Esbarco que passa sem vela ou remo
Esta arca repleta de vibrantes emoções
Esta mestiça flor de açafrão
Este ramo de espinhos cravados na mão
Esta alma que não ousa largar opinião
Este homem vestido de solidão
Bom fim de semana
Doce beijo
Obrigada pela poesia!!
ExcluirLuma, bom dia.
ResponderExcluirpassei para retribuir o seu carinho.
Há 2 anos e meio, parei de fumar. Fiquei 3 meses em depressão, a partir daí apareceu a psoríase. O médico me disse que é uma doença de fundo emocional. Estou tratando, mas, esse último mês foi de muita dor e incômodo. Talvez seja o tempo úmido que ajudou para as fissuras não fecharem.
Um grande abraço. Obrigada mais uma vez pela sua força com o meu trabalho.
É uma doença psicossomática que também tem agravamento por influências segundárias. Tente achar uma válvula de escape para o estresse. Beijus,
ExcluirLuma, voltei. Eu sinto falta de um grande amor. Enquanto isso não acontece, nem sei se vai mais acontecer, distribuo o meu amor com a família e amigos.
ResponderExcluirE a vida sem script é muito melhor de ser vivida sim.
Beijos.
Virgínia, basta você sentir amor dentro de você! A capacidade de amar você possui agora achar uma pessoa dígna desse amor é bem difícil. Boa sorte!! Você é uma pessoa muito querida!! Obrigada pelo carinho!! + Beijus,
ExcluirNossa Luma, quanta coisa linda..
ResponderExcluirGostei dessa parte de amar, desamar, amar de novo..
Tem toda razão.. temos que deixar os medos de lado e viver da melhor maneira possível, fazendo de tudo para sermos extremamente felizes né?
Porque viver a vida sem tentar ser feliz não vale a pena..
Um beijo carinhoso e um finzinho de domingo especial viu?
Sheila
Quem não arrisca, não petisca!! É um dito popular tão antigo e ultimamente pouco usado. As pessoas estão bastante acomodadas, até mesmo no amor!! Depois que amamos, fazemos o quê? O amor há de nos servir e nós a ele!! Beijus,
ExcluirLuma,
ResponderExcluirPost sensível, delicado, mas de um peso filosófico e emocional enorme!
Ainda estamos em busca de como viver, como ser feliz, como ser plenos, mas ainda acreditamos que as coisas materiais nos possibilitarão isso, uma pena, porém uma experiência necessária para valorarmos aqui que realmente nos completa.
Grandes beijos
Obrigada, Cissa! Só com o passar do tempo conseguimos enxergar a realidade e aquilo que nos satisfaz realmente. Beijus,
ExcluirTenho que ver esse filme!
ResponderExcluirJá anotei a frase da Sally, gostei bastante!
Desejo-lhe uma semana iluminada
Ps: Seu comentário foi sim! ;)
Um terno abraço
Que bom que gostou!!
ExcluirBeijus,
Não vi o filme, mas post é magnífico!
ResponderExcluirO cuidado com que constróis cada edição é louvável.
Beijo grande e boa semana.
Obrigada! Seus comentários me incentiva bastante!!
ExcluirBeijus,
Oi Luma!Boa dica de filme.Esse é daqueles que a gente tem que ver devagar,sem pressa,né?Engraçado você citar Sally personagem do Charles Schulz,que adoro!Um beijo!
ResponderExcluirVerdade, Ane! Quem tem pressa não presta atenção nos diálogos, não se aprofunda e acha o filme chato! (rs*)
ExcluirBeijus,
Vi Sofia em "O Padrinho III" e uma das melhores interpretações que vi até hoje em cinema foi a reacção de dor desse genial actor chamado Al Pacino na cena em que a assassinam defronte dele, que no filme é seu pai.
ResponderExcluirBons sonhos, linda
Não assisti ainda, São! Eu adoro o Al Pacino e já anotei para pegar na locadora! Obrigada pela sugestão!! Beijus,
ExcluirConfesso que preciso ver novamente este filme.Este é um daqueles filmes que compõem nossa cinemateca pessoal.Abre portas, levanta véus...
ResponderExcluirNesse post intenso,as questões do amar/desamar/amar de novo sob o olhar de cada um no todo dos dias.
Vamos querendo sim,ficar por aqui e nos acostumarmos, mas com alguma ousadia e pouco script( quando der).
Bjkas, Luma e boa semana.
Calu
Com tantos amores e desamores, encontros e desencontros, tem uma hora que somos expectadores de nossa vida e queremos sair desse script!! Por isso a vida sem script é melhor!! Beijus,
ExcluirOiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirfaz muito tempo que não trocavamos umas linhas.
Pelo visto, o ator Bob Harris está em processo de autoconhecimento no filme, a chamada crise da meia-idade que serve de catapulta para profundas descobertas ;)
Ai o amor, o amor, e o ego não se dão muito bem mesmo.
Também andei regando a plantinha mas na Teia Ambiental. Senti sua falta. Beijuuuuuuuuu.
Rute
Oi, Rute!! A Teia Ambiental caiu em dia de eleição e além disso, estou viajando sem tempo para programar postagens.
ExcluirNão tem quem não entre em crise a partir de uma idade, até por necessidade de fazer um balanço da própria vida! Assiste o filme que você vai gostar! Beijus,
Você pessoalmente, gosta das obras melancólicas?
ResponderExcluirNão, até porque a melancolia não faz parte do meu dia a dia.
ExcluirOlá:)
ResponderExcluirA vida é mesmo assim feita de encontros e desencontros, por vezes são mais os desencontros. Deve ser um filme interessante:)
Boa semana!
Beijinhos
Acho interessante, outras pessoas já não acham. Tudo vai depender da disposição de cada um para compreender os diálogos. Boa semana!! Beijus,
ExcluirBelo post Luma. Tive a oportunidade de assistir esse filme Encontros e Desencontros. Muitas vezes procuramos felicidade em tantas coisas que julgamos ser ideais, quando na verdade a gente passa por momentos felizes.
ResponderExcluirBig Beijos
Lulu, a realidade as vezes é tão dura que a pessoa fica cega para as coisas boas. A melhora da qualidade de vida é porta de entrada para que a luz se instale e a cegueira vá embora. Big Beijus,
ExcluirE é por tudo isto que eu gosto muito dos seus textos, Luma. Vão sempre até ao fundo :)
ResponderExcluirMuitos beijos
Jorge
Obrigada, Jorge!!
Excluir... e não é, Luma? Mais um belo texto, unindo assuntos aparentemente desconexos. Boa semana, amiga!
ResponderExcluirNa vida tudo se conecta ou deveria :) Beijus,
ExcluirSerá que estou ficando velhinha? Pq eu já acho que tudo é bobagem.
ResponderExcluirBj.
Hehehehe também, Patty!!
ExcluirEncontros, desencontros, momentos... e eu já passei da meia idade!
ResponderExcluirabraços!
Lena, acho que eles perduram a vida toda!!
ExcluirOlá Luma,
ResponderExcluirantes eu quase morria com os desencontros, hoje eu preocupo primeiro com o meu bem estar.
Bejim e obrigada pela visita.
É isso aí, Meire!
ExcluirLuminha,
ResponderExcluirQuando pinta script(é por que as vezes eu me saboto)
eu rasgo, faço fogueira, e vou viver a vida.
Li sua resposta em baixo, ué mais se não for transmissão de pensamento seria o que?? rsrs!:)
Hehehehe eu escrevi "Tomara que seja mesmo transmissão de pensamento!", por que estou torcendo para que seja transmissão de pensamento - sinal que temos sincronia! Outra coisa, não sei :)
ExcluirBeijus,
Costumamos complicar um pouco, às vezes sem querer, a vida, que é tão simples... é só viver e sentir seu sabor...
ResponderExcluirAmei, Luma!!! Como sempre, excelente texto...
Ótima semana pra vc.
Beijos
Não podemos adiar viver!!
ExcluirÓtima semana para você também!
Beijus,
Luma querida, escrevestes pra mim? rs
ResponderExcluirQue post perfeito, como sempre! Você é demais!
Beijosssssssssssssss
Vero
Obrigada, Veronica!!
ExcluirPara você ver como somos tão iguais! :)
Beijus,
A Luma escreve pras casadas, pras solteiras, pras desquitadas, pras desgostosas... rs! Brincadeira!
ResponderExcluirGostei das pitadinhas de humor costumeiras no texto :)
Bjs e saudades!
Michelle
Como disse para Veronica, somos muito iguais, independente da idade. O tempo só nos torna mais lúcidas. Beijus,
ExcluirPost filosófico mas muito legal! Sábia Sally..." acho que já descobri o sentido da vida. É só a gente ficar por aí até se acostumar com ela".Bj e fk c Deus.
ResponderExcluirA revolta sem ação, não vale nada!! Beijus,
ExcluirOlá, amiga Luma!
ResponderExcluirPela sua prestigiosa apresentação, fiquei até curioso para assistir ao filme.
A vida é repleta de encontros e desencontros, mas vale a pena pelos encontros, por mais efêmeros que sejam.
Ah, depois ler o cordel para minha filha e sua amiga, chegamos à conclusão de que a raposa é um bom símbolo do político.
Parabéns pela versatilidade!
Abraços.
Assiste, Bento!!
ExcluirAchei o máximo a raposa.
Obrigada, você!
Beijus,
Adorei o post!! Nós ficamos chateados se nós mesmos permitirmos isso!!!
ResponderExcluirBeijinhos
Temos nossas fragilidades e os desencontros nos fazem pensar nelas. Mas como bem disse, se permitirmos! Tão bom achar tudo uma bobagem!! Beijus,
ExcluirGostei da definição de Sally.
ResponderExcluirUma fofa!! Adoro esse personagem! :)
ExcluirOi Luma,
ResponderExcluirEu adoro este filme e tenho o DVD. Preciso revê-lo, pois já faz tempo que vi pela última vez.
Não conhecia a filosofia da Sally, mas vou incorporá-la em meu dia a dia.
:)
xoxo
GOSTO DISTO!
Que legal, Betty!!
ExcluirPara não se aborrecer com a vida ou com as pessoas, acho tanto melhor! Nos acostumamos e achamos bobagem tudo que é demais para nós. Beijus,
Luma,que maravilha de post cheio de dicas legais de filmes e tb de vida!Sem sript a vida fica mesmo muito mais leve!Adorei te visitar!bjs e meu carinho,
ResponderExcluirQue bom que gostou, Anne! Obrigada!! Beijus,
ExcluirO amor sempre foi igual. Amar é uma dádiva. Mas confunde-se muitas vezes amor com subserviência sobretudo em pessoas pouco bem formadas! E no dia a dia a rotina quebra o encanto se esse amor não fizer parte de um so. Mas será isso possível? Tendo em vista que são sempre duas pessoas e não uma- isto tendo em vista o tradicional!- como durante uma vida não haver "terramoto"?
ResponderExcluirPois...acostumar-se à vida. Melhor, moldarmo-nos! ´Nós a ela, ela a nós!
Fantástico mais este post Luma
Abraço
Quando não há amor-próprio, será um amor sofrido, sem crescimento e troca. Alguém ama demais e outro ama de menos. Antigamente esse modelo era comum, mas atualmente só nos cantões, onde a falta de informação e liberdade de conduta ainda poda a mulher. Ela não escolhe, é a escolhida. Obrigada, Túlia!
ExcluirTô numa fase de MUITAS perguntas e quase nenhuma resposta..... desistência quase certa :(
ResponderExcluirBoa sorte, não importa qual seja suas decisões
Até mais
Silvia, quando não há respostas, tente não pensar e desvie o seu pensamento para coisas diferentes. Talvez algo que lhe traga novidades ou sentido ao instante em que vive. Boa sorte para você também! Beijus,
ExcluirOi Luma!
ResponderExcluirPerfeito! Eu continuo acreditando que a vida é a arte do encontro - sem sombra de dúvida. Vinícius estava certíssimo em sua afirmação, para sempre meu Poetinha amado.
beijos querida, boa semana!
Tina, infelizmente os desencontros acontecem! Melhor não valorizar tanto eles e prestar mais atenção nos encontros, não é mesmo? Boa semana para você também! Beijus,
ExcluirLuma
ResponderExcluirEu acho bacana assuntos de encontros e desencontros poia a vida é assim. Uma boa quarta feira pra voce!
com amizade Monica
Naturalmente...
ExcluirLuma,
ResponderExcluira valorização pessoal através do auto-conhecimento e dos limites que (nos) impomos nem sempre é atingida, pois temos uma tendência muito grande de não seguir intuições e deixar nossos encontros e desencontros por conta do "acaso" ou do 'destino" quando, na verdade, somos os únicos donos das nossas vidas e nossos melhores "jardineiros". Muitas vezes, no afã de cuidar e regar as plantinhas do "outro", deixamos que as nossas minguem, secas e famintas. Me parece existir uma tendência ocidental e cristã de só conseguirmos nos purificar através do sofrimento...
Grande beijo.
Zeca, às vezes temos que "forçar" as coisas darem certo. Nada cai do céu, nem mesmo os acasos. Como dizem, nada é por acaso.
ExcluirAh, como tem gente sofredora nesse mundo! Gente que deveria sofrer de verdade para parar de fazer fita. Beijus,
Encontros e desencontros, cada um deles tem seu lado bom e o ruim,
ResponderExcluirtodos fazem parte.
Beijo, boa quarta
São complementos. Precisa existir um para que o outro exista!
ExcluirBeijus,
Foi bom ter vindo pra cá, bem nesse texto (um entre a dezena que estava parada desde setembro no meu e-mail, esperando ansiosos por leitura) e re-ler em pilulas coisas que já escrevi como posts inteiros, justamente para não esquecer que desarmados de algumas coisas é que vivemos em plenitude, encontramos e desencontramos, reencontramos e enfim perdemos, pra viver de forma completa. O filme foi uma boa lembrança que tinha sumido das minhas listas de "para procurar" :)...
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