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A Sangue Frio

Luz de Luma, Yes party!

O segredo de Lisa Miller

Luz de Luma, Yes party!

Eternamente, uma estória

Noites de olhar o céu e dias de mazelas.

O passado nos espreita

Luz de Luma, yes party!

Lendas urbanas - Assombros Brasileiros e intolerâncias

Eu te pergunto: você acredita em vida após a morte? Se você disser que sim e eu disser que acredito, estarei concordando que existem assombrações, certo?

Nua e naturalmente bela.

A moça é bem formada, inteligente, tem um passado enraizado com a luta das mais antigas do mundo, que é pelo direito a um pouco de espaço que seja do seu tamanho, pelo menos.

Há gente espantada e até mesmo escandalizada pelo fato dela querer posar nua. Façanha já cometida por algumas mulheres de nosso tempo.

nua e naturalmente bela

Terraço Carioca [update]

terraço carioca

Frivolidades

Ele

No café a pelo menos meia hora,

sentada no canto,
Ela lia e se distraia com a fumaça dos cigarros,
Com a forma como as pessoas riam
e tentava se concentrar.

Seus olhos desviavam para a entrada
quando alguma pessoa abria a porta,
não conseguia sair da página quarenta e cinco.

Ela

Ele atrasado e ela esperando.

Então, ele entrou,
procurou seus olhos grandes e castanhos e sentou-se:
- Estou atrasado.

Ela fechou o livro e marcou a página com um palito de mexer café.
Lançou um olhar distraído.
- tudo bem.

Levantou o rosto e olhou para cima.
Ficou observando ele se sentar, apática.

- Estava comprando agrião, longa fila.
- Tudo bem.

Abriu o livro várias vezes fingindo interesse.
- Estava lendo, enquanto te esperava.

- O que fez de bom hoje?
- Li a página quarenta e cinco.

- Mais alguma coisa?
- Pintei as unhas de vermelho, é outro tom - esticando as mãos.

(...)
frívola.
compulsiva.
frívola.
lascívia.
(...)

- o quê?
- lascívia é uma palavra tão bonita quanto frívola.

(espaço de tempo)

Eu gosto quando você sai para comprar cigarros e demora dias para voltar. Sozinha, vou esquecendo do seu rosto e conhecendo pessoas novas que soam mais interessantes que a sua sabedoria ecológica.

Eu converso mais sobre música, sobre bom gosto.

Faço piadas e até sorrio daquela forma mentirosa.

Mas, um dia, você volta, entra, coloca os cigarros na mesa, pega um, me oferece um e senta ao meu lado. então, fica narrando baixinho no meu ouvido, entre sussurros e elogios ilusórios, o que queria de verdade; quando eu tive direito a beijos, como tudo era tão perfeito, quando não importava o dia seguinte, como funcionava o sistema de telepatia para saber quando eu precisava de alguma coisa e todas as pessoas interessantes perdiam a graça, porque elas nunca souberam me enganar como você.

Quando eu penso caio pra trás e quando ajo é pra frente. percebe?

Discos e cigarros. E pode fazer o que quiser comigo, como sempre.

- ahn?!

Agora podem continuar a história...


imagens: Gonçalo Franco e Dominika Pawlas, respectivamente.

Carimbador Maluco

...na tentativa de resolução de assuntos profissionais.
Mas, que stress...que burocracia!

ÊTA!! CARIMBADOR MALUCO!!
Durma-se com o barulho, de tanta gente carimbando!!



Uma notícia perdida num canto do jornal causou um arrepio: O Brasil fabrica 2,7 milhões de carimbos por mês. Quase 3 milhões de carimbos! Isso significa que, a cada mês, um em cada cinqüenta brasileiros ganha um carimbo. E há quanto tempo isso vem acontecendo? Anos, décadas, talvez séculos. Some essa montanha de carimbos e olhe ao redor: Somos uma nação de carimbadores. Milhões de nós passamos o dia carimbando ou sendo carimbados.

Dependendo do sujeito na escala burocrática, ele disporá de um suporte de carimbos, com vários carimbos pendurados, cada qual de um tamanho ou formato e, creio, com funções e dizeres diferentes. Daquele cabide de carimbos, ele tirará o carimbo ou carimbos adequados, porque, como se sabe, é raro o documento que não exija diversas carimbadas para seguir o seu curso nas mesas da burocracia. O fato de um sujeito controlar inúmeros carimbos não quer dizer que ele não seja o responsável pela carimbada defiinitiva, aquela que liberará seu documento na direção final.

Assim como os rios correm para o mar, todos os carimbos conduzem à um guichê. Ou deveriam conduzir. Mas, como certas empresas têm terror a fazer pagamentos, muitas vezes um documento adormece em uma gaveta, deixando de receber as carimbadas parciais que o encaminharão ao derradeiro carimbo e, daí, ao caixa. E, sem essas carimbadas, neca. Por isso, há quem pense que o pior inimigo do assalariado ou do prestador de serviços é o carimbo. Mas é uma injustiça: o carimbo não passa de um bode expiatório, um alvo fácil e inocente em quem jogar a culpa. Por trás do carimbo, há sempre (ou, no caso, deixa de haver) uma mão humana.

A não ser que tenha sido obrigado a isso pela burocracia superior, ninguém jamais mandou fabricar um carimbo com boas intenções. Fabrica-o para retardar uma ação, uma decisão, um pagamento. Daí ser assustadora a idéia de que, de trinta em trinta dias, esse absurdo de carimbos é despejado em território nacional.

São praticamente 100 mil carimbos por dia! E carimbos novos, que não invalidam a população de carimbos preexistentes. Se cada burocrata carimbar uma vez por dia durante as oito horas do expediente normal – e se usar apenas o seu carimbo novo – só aí já serão 900 mil carimbadas por dia no país. Mas é claro que qualquer burocrata carimba muito mais que isso. Donde o número final de carimbadas/dia não caberá em nenhuma calculadora.

Durma-se com tanta gente carimbando. Você não vê carimbos? Alguém carimbou pra você!

Há alguns anos, num desses governos anteriores, criou-se um ministério dedicado a exterminar carimbos: o da desburocratização. O titular era Hélio Beltrão. De uma penada, ele dizimou milhões de carimbos, condenando-os à cesta de lixo dos escritórios. A depender de Beltrão, não restaria um carimbo nesse país. Mas, com sempre, não o deixaram terminar o serviço. E, assim que ele virou as costas, os carimbos voltaram triunfantemente e estão aí até hoje, reproduzindo-se como coelhos.

Diz o recorte de jornal que há três mil pequenas empresas no Brasil para fabricar os quase três milhões de carimbos. Como cada carimbo é um produto personalizado, essas empresas não sofrem a concorrência dos importados e, por isso, vão todos muito bem de vida.

Outra coisa: elas fabricam carimbos para qualquer um, menos para o governo. Para isso, teriam de entrar em licitações “complicadas” e, mesmo que ganhassem, o governo demora pra pagar.

Porque o governo demora a pagar? - Carimbos demais na administração pública. Mas é desculpa! Quem presta serviços ao governo sabe da clausula de pagamento até o 5º dia útil, porém eles atrasam sempre o percurso da carimbada - as notas rodam pra lá e pra cá, até serem liberadas. Enquanto o tempo passa, você paga o pato, se não quiser levar a fama de mau pagador!

No mundo tem muita gente carimbando! E nos governos, muita gente coçando!!

P.S. Este texto já foi publicado no "Luz de Luma" no dia 29.o8.2005 e como sempre faço quando republico, mantenho os comentários originais. Saudade!! Muita gente não bloga mais! Veja se você já frequentava o "Luz"!

Lembrei deste texto ontem. Nossa!! Que país burrocrático!!

Delírios reais



Hoje divaguei sobre coisas bizarras que lemos, vimos ou ouvimos. Principalmente as pessoas que lêem muito estão mais sujeitas a delírios; pois imaginei que julguei ter lido, outro dia, a seguinte notícia:

"um bandido ferido pela polícia fugiu do Hospital Souza Aguiar, na Praça da República, no Rio, para se encontrar com a namorada"

Até aí, tudo bem: Bandidos feridos pela polícia detestam ficar micados em hospitais quando têm coisa melhor para fazer. Mas esse não era um bandido normal. Era um bandido apaixonado! Trinta e seis horas antes, ele tinha sido baleado nas nádegas ao assaltar um casal na rodoviária. A bala lhe atravessara o corpo, perfurado o apêndice, provocado hemorragias nas paredes abdominais e saído pela virilha. Um dos estragos feitos pela bala em seu percurso fora no ureter, que é um canal que leva a urina dos rins para a bexiga. Ou seja, coisa braba.

Operado em uma cirurgia que levou 3 horas e que exigiu um corte enorme. Estava com as nádegas, virilhas, pernas e abdomem enfaixados, lembrando a múmia de Bóris Karloff. Ostentava ainda, uma sonda na bexiga e dois drenos no ureter. Estava algemado à cama e, no corredor, à porta de seu quarto, dois PMs.

Apesar de tudo isso, o bandido livrou-se das algemas, sondas, drenos e dos PMs que comiam moscas no corredor. Desceu cinco andares pela escada e fugiu pela porta de emergência. Caminhou vários quarteirões até um Hotel na Rua Frei Caneca, encontrou-se com a namorada e só foi capturado quatro horas depois. Isto porque, depois dos PMs acordarem do torpor, sentiram a ausência do Bandido e seguiram os pingos de sangue que levavam da cama do Hospital à cama do Hotel.

Não se sabe o que aconteceu nas poucas horas que o casal estiveram a sós no apartamento do Hotel... Mas o bandido se queixou de uma coisa:

"Minha namorada é muito jovem e temo não ter funcionado à altura de meus antigos padrões".

Voltando à história dos delírios...pensei ter lido a notícia em um dos jornais do Rio, mas não podia garantir. Primeiro, pelo total absurdo do caso: Desde quando um sujeito totalmente retalhado, cheio de sondas, fantasiado de múmia e pingando sangue foge tranquilamente de um hospital, anda pelas ruas da cidade sem ser incomodado e vai se encontrar com a namorada em um hotel? E, depois, porque a notícia acabou ali, naquele dia. Não houve suíte nos dias seguintes e nem a televisão se interessou por ela. Conclui que ela devia ter brotado da minha imaginação e nunca ter acontecido. Provavelmente, naquele dia, antes de acordar, eu tivesse sonhado que estava lendo o jornal e justo aquela notícia.

Horas depois, já desperta e tendo lido dois ou três jornais, eu me confundira e me convencera de que a notícia não existira e o fato não acontecera. Fiz "Brrrr!!!!" intimamente e achei que precisava me cuidar.

Até que hoje, procurando na internet arquivos de jornais antigos, tive um choque. Lá estava ela: "Preso operado e todo enfaixado foge do hospital para ver namorada". Vibrei ao constatar que não havia delirado!

Mas fiquei me perguntando: Se eu não delirei, quem mais delirou? A namorada, o bandido, o hospital ou os PMs?

Beijus,

Balanço

Fiquei devendo algumas coisinhas e como sempre a culpa é da falta de tempo que me faz dormir com a cabeça cheia de dívidas. Vou tentar pagá-las todas!


Não respondi a perguntinha:
-Adivinha, adivinha qual é o bicho que se alimenta de ossos e espinha? Pelo texto que se seguiu, a única conclusão seria dizer que o homem era o bicho! Sim, estamos sendo alimentados com os restos!

Quanto ao encontro blogueiro, não pude ir; já estava com compromisso agendado em São Paulo a mais de um mês - Comi pizza lá...e do encontro de blogueiros no Rio, as fotinhas estão aqui - E finalmente descobri quem é ela...

Fui ver o Grupo Corpo que está comemorando 30 anos de atividade, com coreografia inédita e fazendo turnê pelo Brasil. Depois de São Paulo, vem para Rio, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre* e depois por Estados Unidos e Europa. Os contornos metafísicos tira o estranho nome do espetáculo "Onqotô" de indagações existenciais e de uma brincadeira com o jeito mineiro de perguntar: "Onde que eu estou?", "Para onde que eu vou?", "Quem que eu sou?", ou traduzindo do mineirês, "Onqotô?", "Pronqovô?", "Qemqosô?". Querem saber mais de mineirês, dêem um pulinho no Mineiras, uai! Lá também ficarão sabendo do sotaque interiorano paulista.

O que mais chama a atenção na montagem é a trilha sonora composta por Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, uma parceria inédita encomendada alguns anos antes pelo coreógrafo Rodrigo Pederneiras. Outro destaque foi a programação dupla, já que a companhia ainda apresenta Lecuona, que estreou no ano passado ao som de Ernesto Lecuona. Quer estiver em São Paulo, a apresentação vai até dia 21, mas adianto que os ingressos estão escassos.

“... Um último beijo, sempre mais prolongado, sempre no limiar da excitação. Afinal de contas, o resto do dia é para ser passado comigo em pano de fundo.

Não tem tempo para um pequeno gole de café. Um último beijo. Bate a porta. Escuto o ronco do motor e logo após um barulho ensurdecedor..."
Lembram-se da estorinha que comecei a contar para vocês continuarem? Prometi fazer a edição... 'Alguns' quiseram dar fim na história desde o começo...mas como sou boazinha; tentarei editá-la assim mesmo.

...
A vizinhança logo começa a aparecer.

Sofia aproximou-se com calma e não teve idéia do que podia estar acontecendo;
Osimar, meio atrapalhado e assustado, porque já tinha antes, dado uma espiadela pela vidraça da casa e teve como sempre pensamentos libidinosos, logo pensou em voltar correndo para casa;
Advi Belinha, ainda sonolenta chamou Clarinha, que explicou:
- Gisela saiu feliz, desejosa e nem viu o enorme caminhão de lixo parado na entrada da garagem. Viu somente Gustavo assustado, carro batido, o terno antes impecável agora tingido de gotas de sangue que escorriam pelo seu supercílio.
Edgar acrescentou:
- Ela saiu correndo e o viu com o rosto vermelho, irritado, do jeito que só costuma ficar quando o seu time de basquete perde.
- O que houve? perguntou e obteve como resposta sua mão apontando para a parte traseira do carro.Olhou entre a fumaça e viu restos de uma batata despedaçada. Não havia dúvidas sobre quem as tinha colocado no cano do escapamento do carro. Ou foram os moleques insuportáveis da vizinha, como vingança pela bola de futebol que o nosso cachorro comeu, ou foi um matador da máfia coreana, dando um aviso para que paguemos a proteção da empresa que temos no bairro oriental. Achou melhor pedir desculpas e comprar uma bola nova para os moleques e pagar a mensalidade dos mafiosos...
Deriva tagarena ainda viu Gustavo meio atordoado, com o sangue escorrendo rosto abaixo, manchando a camisa e quando olhou Gisela, igualmente lívida e disse:
- Gi; Não se preocupe! Irei ligar para o escritório, desmarcar a agenda. Preciso levar o carro para o conserto ou melhor: ligarei para a polícia.
- Melhor não ligar, arrumaremos confusão com a vizinhança e logo no início de nossa estada por aqui. Vamos limpar os ferimentos.
Miliza viu quando Gisela olhou para os lados e percebeu que havia mais que uma batata, que ele tinha contratado uma queima de fogos pra homenageá-la.
FROg ficou desapontado desapontado, esperava que aquele barulho todo fosse alguma coisa violenta, algo que o tirasse da rotina, como bandidos entrando pela garagem, desparando e rendendo Gustavo, fazendo o casal de refém ou, que fosse uma explosão do carro quando ele pisasse no acelerador e Gisela descobrindo finalmente que seu marido era na verdade um espião e não aquele pacato aspone.
Com toda aquela confusão, surgiram dúvidas, como quem poderia ter encomendado a queima de fogos? Não teria sido Gustavo, não eram fogos inofensivos; estes poderiam tê-lo matado. Mas não queria a polícia envolvida no caso.
Ciene, aproveitou cada momento daquele como expectadora, viu quando Gustavo tirou o paletó e depois a camisa e, de torso nú, ficou inclinado a olhar para dentro do motor...
Gustavo entrou no carro para ver se ele ainda funcionava para levá-lo até a oficina e teve que frear bruscamente quando viu sair da casa ao lado Do, com sua casa toda em chamas devido a explosão de um botijão de gás.
Como tragédia pouca é bobagem, Dilberto só consigou pensar que tudo aquilo fosse uma explosão digna de uma seqüência de extermínio de O Pderoso Chefão: o rapaz era mafioso e teria desviado dinheiro da "família"!... Bruxo ainda viu quando sua secretária veio correndo logo atrás com sua melhor lingerie...
Nei querendo acalmar os ânimos, logo pediu para que Gustavo parasse e recapitulasse os acontecimentos...Além de ter cortado o supercílio na batida e de ter se irritado com a batata no escapamento do carro, Gervásio Gustavo ficou surpreso com os fogos. Pensou ele: "será que estão comemorando a minha falta de sorte?".Mesmo assim ele não perdeu a compostura e pensou: "vou unir o inútil ao agradável". Entrou em casa e foi logo pegando Gisela pelos braços. Ela notou o volume pressionando suas coxas e tratou de dar o alerta. "Ei, só foi você sair por aquela porta que entrei naqueles cinco ou quatro dias insuportáveis, pelo menos pra mim". Realmente não era o seu dia e tudo culpa do Mc Mut!!!...já conhecido de todos nós. Era o jipe de seu colega de trabalho, que aparecia quando acontecia algum atraso, vinha para buscar ele; todos lá no escritorio sabiam que aquele motor estava bichado. A vida é assim, quando queremos algo de maneira que não podemos ficar sem nem sequer por um segundo, ela nos tira isso da gente e depois, parafraseando Toquinho, "a vida nos convida a rir ou chorar..."
GG não aguentou mais e também explodiu:
- Pare de ser complicada, Gisela! Levei um susto, estou machucado e querendo um denguinho...esqueci até o trabalho! Venha cá!
- Vocês homens dizem que nós mulheres somos complicadas! Ora, me dê um tempo para recuperar-me do susto!
- faremos como Leminski...rs. "quando eu tiver setenta anos então vai acabar esta minha adolescência, vou largar da vida louca e terminar minha livre docência."
- Vá tomar um banho, está todo ensanguentado. Veremos então o que foi que aconteceu!
GG como um bom menino foi em direção a casa de banho...
Mago na escuta logo percebeu o barulho do chuveiro, odiava quando faltavam os diálogos, fora contratado para monitorar todas as conversas do casal e talvez agora o rapaz estivesse questionando porque diacho tudo aquilo estava acontecendo com ele. De certa forma ele teria proveito, teria um dia de folga e dengo dela.

Com todas essas declarações da vizinhança e mais as escutas instaladas pela casa, finalmente poderia ser enviado um relatório, certo que meio confuso para a central.

Agora podem acabar com a estória...rs.
E se estiver devendo mais alguma coisa podem cobrar!

...em quietude, sem solidão

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Algumas coisas não têm preço

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