A Sangue Frio
E quando a vida de um escritor se confunde com a história de um dos seus personagens?
Tudo começaria assim... Minha mãe Lillie Mae não tinha apenas nome de boneca e como uma bonequinha, se envolvia sempre com homens errados. Até que conheceu o meu pai, um comerciante vigarista para mais uma vez cair no erro. Como todas as mulheres apaixonadas, ela esperava que o amor da sua vida se tornasse um homem honesto, teriam muitos filhos, uma bela casa e viveriam felizes para sempre.
A família idealizada por minha mãe virou uma família conflituosa e eu me tornei uma criança solitária e negligenciada. Com 4 anos fui afastado dos meus pais para viver no Alabama, com parentes que eu nunca tinha visto. Aprendi a ler e escrever sozinho antes de ir para a escola e nos livros eu me encontrei. Dentro deles eu ia para qualquer lugar, longe daquele quarto, daquela casa, daquela família que olhava para mim como uma pessoa a mais. Com 5 anos eu já me imaginava um escritor, alguém com poderes para transportar pessoas de um mundo para outro e para tanto, andava com meu bloquinho de anotações e um dicionário. Assim que adquiri mais que um metro e oito centímetros de altura, já pensava em procurar o meu lugar.
Com 9 anos, eu era bem amadurecido se comparado aos meus colegas e já tinha um livro pronto. Com 10 anos participei de um concurso literário importante e tive um conto publicado em uma revista conhecida na época e com 11 anos, a escrita já era uma constante em minha vida e eu escrevia pelo menos 3 horas por dia.
Nessa época, minha mãe casou novamente e me levou para morar com ela. Fui para Nova Iorque. Minha vida mudou completamente quando meu padrasto me adotou. Quando isso aconteceu, morreu Truman Streckfus Persons e nasceu Truman Capote.
Fui levado para estudar nas melhores escolas e aos 17 anos, tinha meu emprego na The New Yorker, onde publicava meus contos. Trimestralmente também publicava na Harper's Bazaar, The Atlantic Monthly, Mademoiselle... Ah, era muito bom ganhar prêmios e era um, atrás do outro.
Recebi uma proposta irrecusável para escrever uma novela e foi nessa obra que exorcizei todos os meus demônios e contei para quem quisesse saber tudo o que aconteceu comigo no Alabama. Sim, eu era o personagem da minha história! Porém, pareceria mentira contar fatos ocorridos com uma criança de apenas 4 anos, como eu era naquela época. As minhas tias diziam que eu era mentiroso e que fantasiava tudo. Não era mentira, eu sofria muito.
As minhas tias ficavam envergonhadas quando eu contava para alguém o que elas faziam. Talvez tenha incutido em mim um sentimento de culpa, algo que os adultos fazem para penalizar as crianças. Então, resolvi dar ao meu personagem a idade de 13 anos, coloquei alguns personagens atraentes para o público, incluindo um travesti e retratei o ambiente gótico que era o tradicional sul dos Estados Unidos daquela época.
Na minha segunda obra, quis glamorizar e dei o nome de "Breakfast at Tiffany's" (Ao começo do dia ou Bonequinha de Luxo), que depois virou até filme, referência de estilo e etc. Mas esse não foi o meu grande livro.
Dediquei-me a escrever "A Sangue frio", também fruto da análise do que acontecia naquela época nos Estados Unidos. O personagem principal era 'O crime' (alguns assassinatos) e fiz uma análise psicológica de cada personagem envolvido com eles, o que resultou no filme "Capote" que deu Oscar de melhor ator a Philip Seymour Hoffman que exerceu o papel-título.
Foi porque Philip Seymour Hoffman morreu que estou aqui escrevendo sobre a minha vida, pois, sobre a minha 'não vida', ainda não estou autorizado a escrever. Ademais, fui autorizado a receber nessas paragens esse senhor que ajudou a reacender a memória do meu nome nesse novo século.
À quem queria receber notícias de Philip Seymour Hoffman, ele ainda não acredita que morreu. Deu uma grande risada quando lhe contei e disse que se lembrou de "Antes que o diabo saiba que você está morto", filme que ele fez com Marisa Tomei. "Ele não sabe, não é mesmo?" e deu uma nova gargalhada. Pensa que a heroína que consumiu era boa demais e que o efeito da "viagem", estava demorando para passar. Está com aquela cara de hedonista e olhar de desprezo, sabe? Será que não gostou da falta de móveis daqui? Desfez da minha presença e disse que também queria se encontrar com Tchekhov, O'Neill, Miller e Shepard que lhe deram grandes personagens no teatro.
Por enquanto, terá que se contentar com a minha presença e acho que sou a pessoa certa para estar ao seu lado quando a "viagem" acabar, pois sei bem o que é viver por anos na escuridão e depois acordar. Acordar e depois entrar na escuridão novamente... Não sei quantas vezes isso aconteceu em minha vida.
- Sabe Philip, eu convidei 500 amigos para um baile de máscaras para comemorar o sucesso do livro que você fez o papel-título no cinema. A disputa foi enorme pelos convites que distribui entre a elite endinheirada, políticos e showbusiness. A festa foi ótima e todos aparentemente se divertiram, mas se fosse voltar ao passado, não teria feito aquela festa, pois com ela, devo ter conquistado uns 15.000 inimigos.
Eu queria dar-me um presente; uma recompensa pelo trabalho duro, principalmente pelos longos e difíceis anos que me dediquei a escrever "A Sangue frio". Quis comemorar minha boa sorte e decidi dar aquela festa.
Agora sei que o sucesso, satisfação profissional e até mesmo os amores, só interessam a nós mesmos. As pessoas estão presas em seus mundos e o prazer que sentem pelo nosso sucesso, é algo parecido com a tranquilidade de que não vamos lhes pedir dinheiro emprestado.
Querem saber da nossa vida para ter assunto com outras pessoas ou se fingirem mais amigos para não perderem a chance de tirar algum proveito. Portanto, dar festas e não chamar à todos é um grande erro.
A verdadeira festa é aquela que começa quando as luzes se apagam e você faz uma revisão rave.
As demonstrações de carinho dos amigos, não é bom torná-las públicas, pois costuma gerar mais ódio nos seus inimigos e até dos "estranhos" que por serem estranhos, acham tudo estranho.
O texto "A Sangue Frio" foi publicado pela primeira vez no blogue "Luz de Luma, yes party!"
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Oi Luma, que coisa linda e esclarecedora!
ResponderExcluirEstou levando pro E-Library.
Abração
Jan
Caríssima Luma
ResponderExcluirPercebo muito pouco destas máquinas e destas "vidas".
Com o link que me indicou, não cheguei a lado nenhum.
Não consegui descobrir, mesmo na página do Face, a banda Janx
Tem que me dar outras indicações... para que eu possa lá chegar, mesmo ás escuras (rsss, rsss)
Esqueci-me de acrescentar que nem na sua página encontrei algo que me elucidasse.
ResponderExcluirEu que não entendi, Xistosa! Talvez seja algo antigo. Olhou a data?
ExcluirEssa é a minha fan page no facebook.
Uauuuu que históriaaaaa, beijossssss
ResponderExcluirOla Luma adorei a historia.... bjs
ResponderExcluirhttp://balaiodecor.blogspot.com.br/
eu fui lendo, lendo, lendo...e fiquei triste qdo acabou! Estava tao envolvida, tao imersa.
ResponderExcluir:-)
RIP Seymour
Adorei ler este relato!
ResponderExcluirBjo, querida Luma :)
Querida Luma
ResponderExcluirVidas dificeis transformam as pessoas! E de que maneira! Umas conseguem sobreviver,mas outras nao.Umas saem vitoriosas,outras perdem-se.
Gostei muito do texto.Ficamos a conhecer melhor este escritor.
Beijinhos
Beatriz
Bom dia minha querida Luma! Wow!!!
ResponderExcluir"A verdadeira festa é aquela que começa quando as luzes se apagam e você faz uma revisão rave."
Sem mais...
Beijos para um domingo feliz!
Astrid Annabelle
Oi, Luma Rosa. Estou aqui para agradecer a visita ao Vô Tônico e dizer-lhe que gostei muito do seu blog e de seus textos. Você também tem um nome muito bonito, de artista mesmo. Abraços.
ResponderExcluirBom dia Luma!
ResponderExcluirFiquei pensando... Somos várias pessoas, a que mostramos, as que as pessoas vêem, as que as pessoas imaginam que possamos ser, e aquela que fica bem quietinha, a que realmente somos, que não exibimos p/ qualquer um...
Um domingo luz p/ vc!
Bjõessss
Cada um com suas histórias de vida que acabam gerando outras fictícias baseadas em fatos reais e nos trazem lições. É complicado, mas é vida.
ResponderExcluirFicção e realidade ou realidade e ficção...na verdade somos o tempo todo personagem da história de vida que escrevemos , e, nela somos elaboradores, roteiristas e manipuladores de nossa própria emoção...As vezes me pergunto onde tudo começa e onde termina ...uma verdade apreendo é sempre bom o contato com o outro ...Como aprendemos, quem sabe até a entender melhor que cada ser escreve um capitulo que pode até parecer similar ou genérico , mas é impregnado de uma essência distinta e autônoma. Muito bom te ler, amiga.
ResponderExcluirSimplesmente Genial, Luma. Cada dia admiro mais o seu talento. Você tem a mesma virtuosidade de Marguerite Yourcenar, ao escrever "Memórias de Adriano". Entrou na mente e espírito de Capote e mandou bem.
ResponderExcluirPor falar em Capote, nutro por ele grande simpatia, principalmente por ser "o pai" da Bonequinha de Luxo, um filme que eu não canso de ver.
Caraca, esse texto foi genial! me identifiquei com a parte que os adultos colocam culpa nas crianças e que zombam de nós qdo falamos o que nos incomoda. qdo comento algumas coisas com uma pessoa, ela sempre acha que é frescura minha. Essa parte das demonstrações de carinho então nem me fale! meu professor me fez um elogio uma vez, e uma outra aluna ficou com ciumes e fez a maior grosseria pra mim.
ResponderExcluirFantástico este teu post, Lumita!
ResponderExcluirBjim. cosquirídia.
Nooooossa!!! Que texto ótimo!!!
ResponderExcluirConseguiu me entreter como há mto a blogosfera não faz.
Mas fiquei #chatiada com o final. Quero mais!!!
beijos, Luma.
Homens "tristes" (com vidas que os levaram a um pacote de escolhas que convergiram para tudo que fizeram) que construíram coisas espetaculares quando resolveram ficar distraídos destas tristezas... que viveram intensamente e terminaram quando podiam, mas, de certa forma, não deixaram um ponto final.
ResponderExcluirExcelente postagem :)... beijos!
Luma, querida, boa noite!
ResponderExcluirDe tudo que eu estava aqui pensando em te dizer, à partir da leitura deste texto, resolvi traduzir em uma pequenina frase: "Vc é sensacional!"
Bjs e tenha uma semana abençoada!
Oi, Luma! Gostei muito do formato do texto, em primeira pessoa! Eu não encano muito com essa questão de festas, o certo é que nunca agradaremos a todos, sempre sairão comentando alguma coisa, hahaha, seja quem foi convidado ou não. Um abraço!
ResponderExcluirQue belo texto encontrei por aqui..parabéns e continue nos presenteando com mais.
ResponderExcluirAbraços,
Sandra
Luma, de tudo tão interessante, o que me deixou um tanto pensativa foi o final; sobre demonstrações de carinho dos amigos e as reações que provocam. Mundinho besta, esse. Beijos.
ResponderExcluirLuma, a vida nos prega peças e cabe a nós transformá-la para viver melhor ou sucumbir às tempestades. Estava assistindo a um filme com o Seymour, sem saber de sua morte. Ao ver o noticiário, fiquei pasma. A vida é realmente uma caixa de surpresas.
ResponderExcluirbeijo,menina
Que me lembre nunca li este autor. Também não vi o filme. Claro que conheço o autor, mas infelizmente só de nome. Segui o link e fiquei a conhecer a sinopse do livro.
ResponderExcluirObrigada pelo post que me deu a conhecer melhor um autor que fiquei interessada em ler. Vamos ver se consigo. Agora só tenho tempo para ler os livros impostos pela aula de literatura.
Um abraço e uma boa semana
Quando começamos a ler pensei que não iria chegar ao final, mas, nos surpreendemos, a leitura prende mesmo.
ResponderExcluirMuito bom.
Abraço
É frequente os escritores de romances introduzirem alguma coisa deles próprios.
ResponderExcluirMas nenhum dá festas... rsrsrs... os outros não gostam nada...
O texto é excelente. Parabéns pelo fôlego de romancista que vi nele. Mas não percebi se é um excerto de um romance teu ou é "apenas" uma espécie de crónica.
Em qualquer caso, é um magnífico texto.
Luma, tem uma boa semana.
Beijo.
Oi Luminha,
ResponderExcluirSou fã de Truman Capote, que foi um sujeito estranho, que tinha uma falsa empáfia, como vimos no filme estrelado pelo Philip Seymour Hoffman. Era muito humano, aliás, rsrs. A leitura do "A sangue frio" me levou a muitas reflexões, pois os dois assassinos não são mostrados como pessoas más e, no entanto, mataram uma família inteira, com requintes de crueldade. Com este livro TC estreou no mundo o estilo literário 'jornalístico'. No filme vimos que Capote sentia uma certa atração por um dos criminosos, a quem ele tenta instruir, antes da execução.
Já no Breakfast at Tiffany ele nos apresenta Holly Golightly, moça que "parece" exercer a mais antiga das profissões, mas mesmo isso não fica muito claro, rsrs. A HG do livro é mais problemática e melancólica que a do filme. E também não é morena, mas loira, rsrs. Porém, este livro também me deu muito em que pensar, o que mostra o talento de Truman Capote. E nos deu também a inesquecível HG interpretada pela Audrey Hepburn.
Um beijo e boa noite!
Oi, Luma!
ResponderExcluirGostando muito de ler aqui. Você sempre nos trás informações que não encontraríamos em outro lugar. Muita riqueza nos seus textos. Como sempre.
Eu não conhecia muito desse ator.
Beijos, Luma querida!
Nossa que maneira incrivel de escrever vc tem. Adorei. Bjpos achocolatados . Ja estava com saudades. Voltando devagarzinho!
ResponderExcluirQuerida amiga
ResponderExcluirUma delicia de texto...
Sonhar é voar com o coração...
O sol é para as flores o que os sorrisos são para a humanidade.(Joseph Addison)
ResponderExcluirObrigada querida, pela visita carinhosa!
Um doce abraço, Marie.
OI QUERIDA LUMA
ResponderExcluirQue maravilhosa historia. Adorei muito bom.'' A simplicidade é uma forma de leveza....
Nas relações humanas ela faz a diferença.
Quem cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive....É a leveza do coração que faz transbordar a simplicidade....''
__________Padre Fábio de Melo
Uma feliz semana para vc
Ana
Ah hoje resolvi visitar os blogs que gosto, faz tempo que não ando por aqui e nem pelo meu blog. rs. Que grata surpresa vir aqui e encontrar este texto maravilhoso! Adorei. O Seymour Hoffman foi uma grande perda num domingo insólito. Beijos Luma!
ResponderExcluirAi não sei de onde você tirou forças para cuidar das queimaduras do seu filho. É Deus mesmo. Nesses dias pensei nisso, como seria se eu tivesse um filho, como aguentaria... Amor de mãe é algo realmente inexplicável!
ResponderExcluirObrigada pela visita!
Bjos!!!
E não é que esse texto prende? Fiquei lendo até o final sem piscar! Tu tem vocação pra isso, Luma. bj
ResponderExcluirUm texto excelente!!
ResponderExcluirQue tanto Truman como Seymour merecem de todo.
Assim que vi o título me lembrei imediatamente desse livro que li há dezenas de anos e que foi o primeiro que li de Capote.
tenho uma enorme pena que o actor tenha , como tant@s, sucumbido assim...
Que estejam ambos na Luz!
beijinhos para si, Luma
UAU!!! Luma,
ResponderExcluirtô na cena, tô vendo tudo, tô captada pelo clima desta esplendorosa página que vc nos oferta e totalmente absorta.
Não li nada do Capote(:( Vou corrigir esta falha depois da tua rica apresentação.
Obrigada!
Uma intensa semana pra vc.
Bjos,
Calu
É sempre muito bom vir aqui e ler os textos dos seus posts.
ResponderExcluirDesejo que esteja bem.
Bj.
Irene Alves
Dar festa e não convidar todos é mesmo um grave erro!
ResponderExcluirgostei do texto!
bj
A melhor festa é a festa depois da festa... #fato... hehehe! Maravilha, Luma! Como disseram antes de mim: a gente vai lendo e quando acaba fica querendo que continue... ;)
ResponderExcluirBeijos, queridona!
Luma, ainda não li o livro em questão , mas me parece ser muito legal. Escrever é um dom, que podemos aperfeiçoar desde que alguém se interesse pelo que escrevemos. No fim, todo escritor acaba por vivenciar uma parte dos seus escritos, por isso não devemos esquecer que somos prismas de um mundo (muitas vezes bizarro) e se o levamos a outras pessoas devemos filtrar o que melhor dele se aproveita. (Escolhemos pois a vida!)
ResponderExcluirAi, Luma, que leitura gostosinha e rica em conhecimento!
ResponderExcluirEu nunca li nada do Capote, mas, através de você, senti quase como se estivesse o lendo. Que mágica você fez nessa crônica? Ficou incrível! Me arrebatou totalmente! Parabéns!
Um abraço!
Sacudindo Palavras
Um post muito bom, Luma! Bjks Tetê
ResponderExcluirMinha querida Luma
ResponderExcluirA vida é que nos vai moldando e adoça ou enche de espinhos o nosso coração. Adorei o relato como sempre.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Adorei o texto. Um delícia de se ler. beijinhos
ResponderExcluirLuma, novamente por aqui e lendo este texto impactante...
ResponderExcluirA vida é um mistério simples e que devemos vivê-lo com ousadia e firmeza! Muito reflexivo e dele podemos tirar boas lições...
A Vida é Uma Verdadeira Festa Quando Deus Está Bem Presente!
(Respondi o seu comentário por lá... Sobre Ponto e Vírgula, Rss!)
Beijos
Adorei o texto, a vida se mistura a ficção mesmo. E díficil separar sua vida privada a que a midia explora tão bem. Lindo relato do Capote ao ator que fez o seu papel.
ResponderExcluirBeijos
adriana
Lindo!!!!
ResponderExcluirBeijo
Oi Luma, boa tarde!
ResponderExcluirTruman Capote embora polêmico, foi bem autêntico e sem papas na língua.
Gosto de algumas de suas obras, principalmente Bonequinha de Luxo.
Dizem que ele morreu devido a problemas com drogas e álcool,
quem sabe isso não esteja relacionado com a triste e sofrida infância que ele teve né?
Ainda não conheço: 'A sangue frio'.
Muito legal seu texto...
bjs!
Pois é ... uma história de trocadilhos da vida... como a vida é feita de histórias; a vida não é mais do que um verdadeiro Carnaval. Como ele está aí a chegar ... gozemos a vida no Carnaval, nem que seja por uns dias :)
ResponderExcluirUma boa semana cheia de flores, sorrisos e poesia...
Oi Luma,
ResponderExcluirNarrativa para lá de fantástica. Duas pessoas geniais, cada um em sua área, Truman e Philip Seymour. Este último, logo após sua morte ser confirmada, assisti a um programa brasileiro em que um crítico lembrava que este ator se transformava totalmente em seus personagens. Um camaleão se transfigurando. Verdade. Pena não poder ver outras grandes personagens interpretadas por ele.
Ainda não assisti ao Capote. Temos o livro "A Sangue Frio" e está na minha lista. Marido gostou.
Lembro de ter visto cenas do tal baile de máscaras num documentário sobre a vida da Kay Graham. Truman e outros apareciam lá, em meio a muitas taças de champagne.
Fiquei imaginando o que teria sido do filme "Bonequinha de Luxo" se o papel principal tivesse sido feito pela Marilyn Monroe. Ela também teria feito uma Holy maravilhosa, mas é certo também que se assim fosse eu não teria conhecido este filme na Sessão da Tarde, mesmo com os cortes que teve na época.
Bjs.
Ei Truman Capote... o que posso dizer senão, valeu?
ResponderExcluirNão conheço sua obra, mas por tudo o que passou, e pela fama conquistada, vale a pena anotar a dica.
Beijos Luma!
Não conheço o autor, mas amei a leitura e o estilo da escrita.
ResponderExcluirGd beijo
Oi, amiga querida!!
ResponderExcluirAdorei seu texto, você é demais!!! Fiquei concentrada até o final, sem mesmo piscar!!! rsrs
Estou em débito com minhas visitas, pois ando bem atarefada esses dias, resolvendo um monte de coisas, e fazendo também uma encomendinha de artesanato.
Mas em breve estarei postando mais!!
Um grande beijo!!!!
luminha,
ResponderExcluirAdorei saber dessa historia.
voce como sempre enriquecendo
nossas mentes.
beijos e uma boa noite
Oi, Luma!
ResponderExcluirAgora que vi teu comentário lá no blog, por isso não respondi antes. Eu faço a torta de liquidificador num prato oval de 35x23x7 cm, mas pode ser até um pouco menor, só que não pode ser muito baixinho. Depois me conta se experimentaste.
Bjim, cosquirídia
E a arte imita a vida...
ResponderExcluirInfelizmente não assisti ao filme e nem li o livro. :(
E vc sempre nos trazendo belos textos e muita cultura por aqui. Obrigada!
Bjns
P.S.: Fu atrás do seu coelhinho, e encontrei!! :)
Oi Luma:)
ResponderExcluirQue história interessante e que pessoa fenomenal. Adorei!
Beijinhos
Luma Capote! Genial,menina! E esse ator marcou tanto que não consigo ouvir o Capote sem ver o Philip...rss...parabéns pelo excelente texto! bjs,
ResponderExcluirMuito bacana essa história Luma. Qto ao produto da Natura, dá uma pesquisada. No site, estão vendendo por 45, de repente vc pode encontrar mais barato por ai.
ResponderExcluirbig beijos
Sempre atenta e bem estruturada.
ResponderExcluirBeijinhos
Passei. Como não tenho nada a acrescentar ao comentário anterior deixo um abraço e votos de bom fimn de semana
ResponderExcluirLuma hoje encontrei nove comentários que esperavam minha autorização para publicá-los, lá no meu blog da Umbanda e só hoje vi entre eles o seu, menina me perdoa, esqueci que tinha colocado moderação naquele blog, é que o povo abusa e publica nos comentários coisas de baixo espiritismo ou então me xingam, desculpa mesmo. Além do que, ando mais tonta que barata e mais lerta nas visitas que bicho preguiça. Adorei o texto acima, menina você dá um banho de talento, tua escrita é genial, parabéns beijos Luconi
ResponderExcluirPara uma assídua leitora td que de bom
ResponderExcluirestá escrito a gente lê e fica preso no conteúdo
Bom texto boa história, bom gosto ao posta-lo
Um dia super feliz
***********Rita!!!!
Que texto bárbaro, Luma! Mas dizer que "a verdadeira festa é aquela que começa quando as luzes se apagam e vc faz uma revisão rave..."... foi ainda mais bárbaro... amei!
ResponderExcluirSemana linda pra vc!
Gostei muito de ler este texto Luma. Beijos. Odele
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