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Uma aranha paciente e silenciosa

"E tu, ó minha alma, onde você está, envolta, isolada, nos oceanos imensuráveis ​​do espaço..."


Mistérios, sim

Valeria a pena tudo

Luz de Luma, Yes party!

Dias para olhar o céu

Um lugar para viver ou morrer - Flores Raras

Flores Raras e outras banalidades

Você tem amor, você espalha amor...

Você tem amor, você espalha amor...

Para início de semana, poeme-se!

Tu demodê? Eu também...

Demodê: Significa fora de moda. A escrita correta é assim - démodé, mas no Brasil não é difícil ver a escrita assim: demodê (como a pronúncia). Ser romântico é demodê.
(Por Dicionário Informal)


A idade que incomoda é um demodê feito pra vender, de Maglore em Demodê

Um café, um poema sem vírgulas e um último chá com Tina. Deus, traga a conta.

Um café, um chá, a conta

Para começar a semana...

Luzdeluma

Feliz Naw-Rúz

O Ano no calendário bahá´í começa no equinócio de outono no hemisfério sul e primavera no hemisfério norte, no dia 21 de Março do calendário gregoriano. O dia inicia-se e termina no pôr do sol (fonte)

Feliz Naw-Rúz

A Duração do Dia

A poesia sobrevive em um tempo morno.

A duração do dia

Arrumar a casa [update]

Quando nada existe;
Outras coisas persistem;
Um cenário desorganizado.
Livro demarcado,
Página virada,
Silêncio forçado,
Peito abafado.
Música que não toca,
Consola.
Relógio cansado das horas.
Corpo deitado.
Olhos fechados,
Luz apagada.
Uma certa dissonância.
Indiferença agora é um fato.
Paciência.

Café da manhã

pôs o café
na xícara
pôs leite
na xícara com café
pôs açúcar
no café com leite
com uma colherinha
e mexeu
bebeu o café com leite

e pôs a xícara no pires
sem falar comigo
acendeu
um cigarro
fez círculos
com a fumaça
pôs as cinzas
no cinzeiro
sem falar comigo
sem olhar pra mim
levantou-se
pôs
o chapéu na cabeça
vestiu
a capa de chuva
porque chovia
e foi embora
debaixo de chuva
sem uma palavra
sem nem me olhar
e eu
pus a mão na cabeça
e chorei

O poema "Café da Manhã" foi retirado do livro "Poemas de Jacques Prévert", ed. Nova Fronteira (Rio de Janeiro, 2000)

Jacques prévert (Neuilly-sur-Seine, 1900 - Omonville-la-Petite, 1977) - Um dos poetas mais populares da França, expoente do movimento surrealista, retrata em seus poemas os tons cinzas do cotidiano com colorido sarcasmo e meios-tons de humor. Autor de canções famosas, interpretadas por artistas como Juliette Gréco ou Yves Montand e de roteiros cinematográficos, dirigidos por Jean Renoir e Marcel Carné, entre outros, onde miniaturiza o homem a frente de um século pulverizado pelas engrenagens, motores, máquinas, violência, guerra e morte.

Imagens, Curta-metragem "Amargo Café" (ainda em fase de finalização)

Encontros e desencontros, proposta apresentada pelo blogue "Palavrentas e Escrevedores" e como diz o convite: chama a todos para uma mistureba de letras.

Você pode postar um conto, uma crônica, um poema, foto, pintura ou qualquer coisa que represente o tema "Encontros e Desencontros" - participe!

Seguindo os passos do nosso poetinha! SARAVÁ! Em seu Samba da Bênção (Composição: Vinicius de Moraes / Baden Powell)

A vida comigo é a arte do encontro
Embora haja tanto desencontro pela vida
(...)
Ponha um pouco de amor numa cadência
E vai ver que ninguém no mundo vence
(...)
Saravá!
A bênção, que eu vou partir
Eu vou ter que dizer adeus

Bons encontros e adeus desencontros!
Saravá
!
Bom fim de semana!
Beijus,

Poema só para Jaime Ovalle

chuva

Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
Então me levantei,
Bebi o café que eu mesmo preparei,
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando...
- Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.

(Manuel Bandeira, in: Poesia completa e prosa. Rio de janeiro. Aguiar, 1974. pág 273)

Simplicidade é virtude, quando o criativo se baseia no subconsciente. Não há necessidade da procura pela palavra certa, não há luta por uma expressão supimpa, não há necessidade consciente de produção. Tudo flui naturalmente, isto é inspiração!

Mas o poeta não se achava genial:

Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!

Esse pensamento equivocado, deve ter-lhe acompanhado a vida toda, pois escreveu: "Tomei consciência de que era um poeta menor; que me estaria sempre fechado o mundo das grandes abstrações generosas; que não havia em mim aquela espécie de cadinho onde, pelo calor do sentimento, as emoções morai de transmudam em emoções estéticas: o metal precioso eu teria que sacá-lo a duras penas, ou melhor, a duras esperas do pobre minério das minhas pequenas dores e ainda menores alegrias"

Uma poesia que mostra dialogo da realidade poética com o mundo real, gerando poemas aparentemente non sense e bobos?

Talvez ele fosse bobo (Quem era Jaime Ovalle?), tinha uma amigo místico que se enamorou de uma pomba, criou um macaco dentro de um apartamento em Londres, queria reescrever a Bíblia (Jurava que conversava com Deus e tomava batidas com o Anjo Gabriel) - sim, foi ao céu várias vezes, sem ter tomado nem mesmo um uisquinho.

Este é Jaime Ovalle, que abraçava postes com ternura, passava graxa de sapatos nos cabelos e marcava profundamente a criação de outros artistas. Só para citar alguns: Manuel Bandeira, Dante Milano, Mario de Andrade, Augusto Frederico Schimidt, Vinicius de Moraes, Murilo Mendes, Olegário Mariano, Otto Lara Resende, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade e Villa-Lobos.

Virginia Peckham, romancista americana, viúva de Jaime Ovalle, assim o define; "Um sujeito estranho. Boníssimo. Muito infantil. Provavelmente santo. Mas não desta vida"

Eu estou lendo "Jaime Ovalle, o Santo Sujo" de Humberto Werneck, ed. Cosac Naify - Ele era uma pessoa que só sabia ser interessante quando refletida em outras pessoas, sozinho não sabia existir. Incapaz de criar, era espantoso como marcou a obra de vários autores. Não sabia passar para o papel toda a sua espirituosidade oral.

Dante Milano, escreveu: "Tudo o que fazia era prodigioso, mas não se dava ao trabalho de realizar. Não podia, não havia tempo. [...] Do pouco que resta de sua passagem pela Terra, há um livro em inglês ["The Foolish Bird'], ditado em transe a uma amiga e secretária, e algumas músicas fugitivas e encantadas. E basta. Nem era preciso tanto. De tal homem bastava a presença".

Muitos eram encantados por ele, era cercado de amores, prostitutas a socialites, inclusive Manuel Bandeira.

Manuel Bandeira tinha aquilo que os poetas chamam de sublime, uma relação do individual com o universal. Seu erotismo mesmo tendo uma perspectiva comum "os corpos se entendem, mas as almas não"; buscava na arte explicações insólitas para situações que mais o perturbavam.

A carta citada acima que enviou à Jaime Ovalle, foi rasgada por Virgínia Peckman - vai saber!! Parece que o amigo Ovalle em resposta à carta e preocupado por Manuel estar preparando o próprio café, questionou e o poeta, veio com essa: “Tenho fodido muito, que felicidade!”

Salve a poesia!

*A palavra em destaque no texto reescrever - Pelo atual acordo ortográfico o correto seria re-escrever, mas não o farei porque as palavras com o prefixo RE- seguido de E ainda aguardam uma definição oficial sobre sua grafia. 

Beijus,

Baile de Formatura [update]

formatura
Eu não sonhei
que você estava linda.
Eu realmente fui ao baile
e vi você de relance, linda,
de uniforme de normalista,
e seus olhos eram olhos
de uma mulher enamorada,
parecida com a Malu Mader.
Sentindo frio em minhalma,
procurei o bar
p’ra tomar cuba-libre e coragem.
Quando voltei pro salão
você não estava.
Tinha casado e mudado.
Ainda havia flamingos,
viagens sentimentais,
encantamentos, convites,
damas apaixonadas,
sofisticadas e vagabundas,
a quem amei, mesmo sabendo
que isso não pode ser amor.
Não adianta me chamar
de irresponsável.
Eu estava me sentindo um tolo

por querer você.

Ainda assim, tive luas azuis,
luas pálidas,
luas brilhando sobre
cidades desconhecidas
e um caso para relembrar
e esquecer,
e novo tempo de partir
e o que será, será,
as luzes da cidade
refletindo
um sorriso na lembrança,
um certo sorriso de verão,
cerca de meia-noite,
um sorriso de velhos amigos
embora estranhos no paraíso,
e esse sorriso reacendeu
minha velha chama:
eu dançaria a noite inteira
de rosto colado,
dançando no escuro
canções de setembro,
dançando na chuva,
nas areias da maré baixa,
mas você ainda não estava
dançando a melodia imortal,
você era uma estrela
piscando acima do arco-íris,
e de repente havia fumaça
em seus olhos,
amores clandestinos,
minha garota melancólica,
até nosso reencontro,
mas depois daquela última dança,
corpo e alma,
nunca mais seremos os mesmos.

Hoje a canção é você
e eu estou feliz
por ser infeliz nessa fascinação
entre folhas mortas,
gardênias azuis,
serenatas ao luar,
canções da Índia,
cartas de amor...
With a song in my heart
eu te esperei vinte anos,
acordado e triste,
no salão silencioso e apagado.
Você mudou, noite e dia,
mudou suave e adoravelmente,
e ainda tem os mesmos olhos,
olhos de mulher apaixonada,
olhos de Malu Mader,
e agora, por causa de você,
por tudo que você é,
eu posso finalmente sonhar
que durante todo esse tempo
você não flertou com ninguém,
e que olha só para mim,
meu amor,
meu par.

Aldir Blanc: A poesia que é música duas vezes

Aldir mistura a tradição que começa com Catulo, passa por Orestes Barbosa e Caymmi, chega a Vinícius e desemboca em autores modernos como Fátima Guedes, Cazuza e Renato Russo.

A resposta que Aldir dá ao tempo é exatamente a sua permanência no tempo. Num país com típica cultura de superfície, como o Brasil, vencer essa superficialidade não uma ou duas vezes, não um ou dois anos – mas mantendo-se por mais de 30 como respeitada unanimidade quando o assunto é a qualidade literária dentro da MPB, convenhamos, isso não é para qualquer um [leia mais]

Este poeta carioca, fez parte do MAU (Movimento Artístico Universitário), que revelaria à música nomes como Ivan Lins, Gonzaguinha e Guinga. Ficou célebre através de sua parceria com João Bosco, que rendeu sucessos como “Linha de Passe”, “Mestre Sala dos Mares”, “Incompatibilidade de Gênios” e “Kid Cavaquinho”. Começou a compor com 16 anos, e acumula uma extensa obra, gravada por alguns dos principais artistas da música brasileira, como Elis Regina, Djavan, Edu Lobo e Simone. Membro politicamente ativo da classe artística, participou da Sombras, sociedade responsável pela defesa dos direitos autorais, além de ajudar a criar a SACI (Sociedade de Artistas e Compositores Independentes) e da AMAR (Associação dos Músicos, Arranjadores e Regentes). Cronista talentoso, Aldir publicou diversos livros com destaque para “Brasil Passado a Sujo” [leia mais]

Aldir Blanc é também autor de livros, entre eles: "Rua dos Artistas e Arredores" (1979), "Brasil Passado a Sujo" (1993), "Vila Isabel - Inventário de Infância" (1996) e "Um Cara Bacana na 19 ª" (1996).

Este post faz parte da blogagem coletiva “Abra Aspas” para a poesia no seu blog… promovida pela Lunna Montez'zinny Guedes do Acqua. Para participar, escolha uma poesia para postar e fale um pouco do poeta. A intenção é deixar a blogosfera mais poética. Inscreva-se e participe!

[update] - 06:37hs - Ontem não consegui comentar em todos os blogues, mas li todas as postagens. Concluindo: O antigo e o novo caminharam juntos muito bem, conheci novos poetas e poetas antigos. O melhor da festa? Os blogueiros poetas, lógico!

O dia deu em chuvoso...



O dia deu em chuvoso.
A manhã, contudo, esteve bastante azul.
O dia deu em chuvoso.
Desde manhã eu estava um pouco triste.
Antecipação! Tristeza? Coisa nenhuma?
Não sei: já ao acordar estava triste.
O dia deu em chuvoso.

Bem sei, a penumbra da chuva é elegante.
Bem sei: o sol oprime, por ser tão ordinário, um elegante.
Bem sei: ser susceptível às mudanças de luz não é elegante.
Mas quem disse ao sol ou aos outros que eu quero ser elegante?
Dêem-me o céu azul e o sol visível.
Névoa, chuvas, escuros — isso tenho eu em mim.

Hoje quero só sossego.
Até amaria o lar, desde que o não tivesse.
Chego a ter sono de vontade de ter sossego.
Não exageremos!
Tenho efetivamente sono, sem explicação.
O dia deu em chuvoso.

Carinhos? Afetos? São memórias...
É preciso ser-se criança para os ter...
Minha madrugada perdida, meu céu azul verdadeiro!
O dia deu em chuvoso.

Boca bonita da filha do caseiro,
Polpa de fruta de um coração por comer...
Quando foi isso? Não sei...
No azul da manhã...

O dia deu em chuvoso.
(Álvaro de Campos)

E como se não bastasse,
Lumer, deu de se machucar...



A Andréa indicou o "Circuito Integrado", blogue de informática da folha e lá encontrei uma reportagem de fotos clássicas que ganharam releitura em lego - Álbum de Brinquedo - vou dizer que adorei, até porque além das fotografias sou fã de
Lego, brinquedo que guardo peças até hoje.

Daniela Arrais nos mostra uma reconstuição de fotos clássicas que foram matéria do Design Boom.




Acima uma foto que todos conhecem. Estas duas fotos, mais a que está no início da postagem, pertencem a Mike Stimpson (veja mais fotos ou visite o perfil dele).

Pesquisei a tag lego no flickr e percebi que não somente Mike Stimpson postou fotografias com lego. Existe uma verdadeira photoblogagem sobre o tema por lá - foram encontradas 199.521 fotos que atendem a "lego".

Como não resisti também fiz as minhas.







E é gostoso brincar, tirar fotografia e comer chocolates em dia de chuva! Mas não espere dia de chuva, faça também a sua brincadeira! Quem sabe você descobre a metafísica da vida?

Beijus,
Luma

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...Hoje acordei assim

"Preguicemos em tudo, exceto no amar e no beber, exceto no preguiçar" [Lessing]

Estamos de ressaca!


Tudo passa [passamos e esquecemos]

"Passou a diligência pela estrada e foi-se;
E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia.
Assim é a ação humana pelo mundo fora.
Nada tiramos e nada pomos;
Passamos e esquecemos;
E o sol é sempre pontual todos os dias"

[Fernando Pessoa]

Que é normal que esqueçam;
Arco-íris e lágrimas psicodélicas
Que eu não pise em formigas.
Foram atos falhos.
Feliz ano novo!!

Sobre Ontem

Quem anda brincando como o tempo? Antes ele não corria assim!
Mais um aniversário se foi!
Feliz ano novo!
Quero agradecer todas as palavras amigas que deixaram aqui e em seus bloguinhus, os presentinhos virtuais, os e-mails, voice-mails pelo jartx e todo carinho. E citando Flora Figueiredo:

"Querem um verso,
mas não sou capaz.
Vejo a palavra fraturar
as entrelinhas,
tento soldá-las,
mas não são minhas.
Rompeu-se o verbo
e me deixou pra trás"

É, estou sem palavras! Neste dia com nome, houve desculpa para o abandono, a batucada começou cedo e estendeu-se pela noite.



Nestes tempos que correm, necessito cada vez mais de conversas boas, daquelas que enchem a alma, de palavras. Eu tive muito isso. Agradeço à Deus por colocar tantas pessoas especiais no meu caminho. Infelizmente a festa acabou!



Hoje acordei só querendo café e poesia, cama e fidalgia.



"Descobri no último aniversário
Que embora sinta vontade
De me esconder dentro do armário
Gosto muito de abraço
De ganhar colo e abrir champanhe.
Ainda que eu sempre estranhe
E não saiba muito bem
Porque tantos parabéns
Fico feliz com os presentes
Suporto melhor os parentes
E não me pergunto na hora
O que há de mentirinha
Nessa atual história.
Quem me dera tanto afeto
Duas vezes por semana
Pra derreter a couraça
Pra amenizar minha gana.
Se possível congelaria
Muitos pedaços de bolo
Pra durante o ano carente
Comê-los como consolo".
Elisa Lucinda

Hoje ficarei acompanhada de Lucinda, essa atriz e poeta, que se diz “poetriz”: Dá voz aos versos que fez no palco e seu livro: “Eu te amo e as estréias” é cheio de imagens femininas e libidinosas, é um show.

Como ela mesma diz: “Dizer eu te amo, é uma estréia”. Ainda brinca dizendo que homem não sabe dizer “eu te amo” - Eu acrescento: se não sabe dizer, uns dizem à torto sem saber direito.

A mulher sempre pergunta: “Cê me ama?” porque gosta sempre de ouvir, ruim é ouvir “- Já lhe disse no ano passado...”

“Eu te amo”, não tem validade.

Mas o mesmo eu te amo não tem a mesma validade, dependendo do lugar em que se diz. O “eu te amo” que se diz na cama, não é o mesmo que se diz no almoço.

Ela não declama, ela diz a poesia. Mas diz de um jeito que não deixa ninguém indiferente. Menestrel moderna, a poeta capixaba Elisa Lucinda, leva os seus versos para o palco acordando a palavra e a transformando em gesto. Mulata, de voz rouca e olhos verdes fulminantes – não é exagero, esses mesmos olhos hipnotizaram o prêmio Nobel de Literatura José Saramago, que depois de assisti-la, declarou:

“Se depender de Elisa, as relações culturais entre Brasil e Portugal vão bem...”

O romancista chileno Antônio Skármeta, autor de “O carteiro e o Poeta” também foi fisgado. Gravou com ela uma entrevista para o People & Arts e endoidou.

O livro que citei, não é único. Autora de rimas simples, de tão sofisticadas, Elisa faz poesias sobre paixão, política e prisão de ventre. Mas a tônica é o amor, o feminino e o homem que partilha isso. Sua parabólica capta versos.

Sua essência é de fêmea livre, sem que precise de processos de libertação. Seu poema é de quem sai de casa, transa e bota minissaia...

Seu primeiro livro, foi feito artesanalmente em 92 tem prefácio de Grande Otelo “Aviso da lua que menstrua”, que ainda não li - a guinada mesmo, veio com “Sócias dos Sonhos”, lançado no Teatro Rival.

“Quero ser minha para poder ser sua
quero nunca mais partir
para longe de mim.
Vem, alivia, adianta, advinha
Quero ser sua pra poder ser minha...”
(Espelho meu - Eu te amo e suas estréias)

Ia esquecendo de dizer; Elisa realizou uma utopia: A poesia lhe paga as contas.
Boa semana!
Beijus,

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Sofre quem quer, não é assim?

Vergonha do quê?
Eu amo, desamo, sofro e gozo.
Normal.
Bem, não pulei de prédio, não fiz tatuagem com o nome dele, não saí choramingando por aí.
E daí? Não ligo a mínima, ou eu gosto muito ou não gosto nada.
Não existe "meio amando, meio se apaixonando"...

...em quietude, sem solidão

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