António Corrêa Beraldo, o inventor das fontes luminosas nasceu em Pouso Alegre.
Veja as localidades do Brasil onde foram instaladas as fontes, quem sabe sua cidade não está na lista?
- Pouso Alegre - 1930 - sua primeira Fonte Luminosa "Independência"
- Santa Rita do Sapucaí,MG
- Paranaguá,PR
- Ponta Grossa,PR (1938)
- Belo Horizonte,MG
- Rio de Janeiro,RJ
- Erechim,RS (195O)
- Lambari,MG (1950)
- Jundiaí,SP (1950)
- Lorena,SP (1951)
- Formiga,MG (1952)
- Alfenas,MG (1952)
- Vargem Grande do Sul,SP
- Rio Branco,AC
- Santana do Livramento,RS (1953)
- Penápolis,SP (1956)
- Dracena,SP(1956)
- Araras,SP (1957)
- Mogi das Cruzes,SP (1957)
- Cruzeiro,SP (1958)
- Aparecida do Norte,SP (1958)
- São José dos Campos,SP (1959)
- Avaré,SP (1959)
- Botucatu,SP (1960)
A fonte ainda está em funcionamento. Essa fonte tem muita história pra contar...
A mesma fonte, agora pintada de azul. A mesma praça vista por outro ângulo. O mesmo banco e eu, mesminha ali sentada, à hora do almoço. Hora em que perdi um livro: "Uma casa no fim do mundo" de Michael Cunningham. Sem trocadilhos, isso aqui não é o fim do mundo!
O livro trata da relação de Jonathan e Bobby, que forjam uma profunda amizade na infância e se reencontram ao entrarem na idade adulta.
O estilo de Cunningham é sóbrio, detalhado e tridimensional, sem deixar de ser acessível. Consegue catapultar o livro para a lista de obras recomendáveis e suficientemente viciantes, confirmando o autor como um dos nomes fortes da literatura norte-americana contemporânea. Agora só falta mesmo esperar pela adaptação cinematográfica de Michael Mayer e contrastar os resultados...
E coincidentemente, eu estava ali na praça diante do Forum, esperando uma amiga terminar uma audiência. Como é de hábito, para não perder a paciência enquanto espero, tenho sempre algo para ler.
Sou muito distraída, ao levantar-me peguei a bolsa e o casaco, e deixei o livro em cima do banco.
Assim, sem querer, entrei na cadeia das pessoas que perdem livros em espaços públicos, para que outros tenham a possibilidade de ler.
Eu estava justo na parte do livro, quando Jonathan, vulnerável e indeciso, e Bobby, misterioso e circunspecto, tentam descodificar mistérios do mundo em conjunto.
Desejo a quem encontrou o livro uma boa leitura e que ele o faça tão feliz como me estava fazendo. Atrevo-me a fazer-lhe um pedido: quando acabar leve-o para outro jardim, um café ou mesmo uma paragem de ônibus e perca-o também!
Terei que esperar para terminar a leitura e gastarei um pouco mais...
Mas minhas distrações teve agravantes. Fiquei escutando a conversa de dois senhores, que por assim dizer, parecia bem interessante...
Um falava para o outro:
"Hoje acordei com ele todo em pé!
Odeio quando isto acontece, porque não lhe consigo fazer nada e é difícil pô-lo para baixo novamente. Mesmo assim, tentei, tentei e nada! Não me obedecia.
E ainda estive no banheiro com a mão de volta dele uns 5 ou 10 minutos, mas mesmo assim não o conseguia pôr para baixo. Danado ainda pensei que tinha que resolver o problema de outra forma.
Pensei: Preciso de uma solução drástica! Uma ducha!
Foi um santo remédio! Quando saí da ducha foi só agarrar no pente e pentear o cabelo e só assim ele foi para baixo.
Para a semana que vem vou ao barbeiro cortá-lo curtinho para não voltar a ter estes problemas."
Assim como eu, pensou tolices?
E agora poderemos ir passear no jardim...