Mostrando postagens com marcador Pouso Alegre. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pouso Alegre. Mostrar todas as postagens

Preparados para o Carnaval?

Muitos esperam pela data para se esbaldar ou mesmo descansar. Eu já entrei no clima como perceberam no post anterior. Para dar um refresh!
Luz de Luma, Yes party!

Você tem amor, você espalha amor...

Você tem amor, você espalha amor...

Eu tô ficando velha... Eu tô ficando louca...

É para lá que eu vou!

O vídeo a seguir, foi gravado nos fundos da casa da minha mãe. Abram a janela:

As cidades [update]

SÃO PAULO
Adoro esta cidade




São Paulo está de acordo com meu coração
Nenhuma tradição
Nenhum preconceito
Nem antigo nem moderno




Só conta este apetite furioso esta confiança absoluta este
otimismo esta audácia de trabalho este labor esta
especulação que fazem construir dez casas por hora de
todos os estilos ridículos grotescos belos grandes
pequenos norte sul egípcio ianque cubista
Com a única preocupação de acompanhar as estatísticas
prever o futuro o conforto a utilidade mais valiosa e de
atrair maior imigração
Todos os países
Todos os povos
Gosto disso



As duas ou três velhas casas portuguesas que sobraram são
faianças azuis


Poesia de Mário Faustino em Artesanatos de poesias: Fontes e Correntes da Poesia Ocidental pág. 363, reunidas e organizadas por Maria Eugenia Boaventura [E-Book]

POUSO ALEGRE

Cidade natal

PA

(...)
Foi-se o tempo, vai-se a hora, mas o encanto
Dessas singelezas pobres, pequeninas
Nos remetem aos meninos e meninas
Que já fomos, inda seremos se quisermos
Ruy Villani


PA

CABO FRIO
a morada

cabufa

Dundarundê aunde iê

cabufa

Ontem a Neiva deixou o seguinte comentário na postagem anterior:

"Luma,

Voltei para ler novamente e fiquei pensando neste texto do Veríssimo, imaginando São Paulo como uma pessoa de carne, osso e coração pulsante. Como seria esta pessoa?

O sexo é obvio: homem. O tamanho também: imenso e musculoso. O jeito: agitado, tenso e workaholic. Agora, a raça e a cor? Impossível fundir esta riqueza em um único ser.

E sua cidade? Como seria se fosse uma pessoa?"

Assim que li o comentário da Neiva, me lembrei da homenagem que Mário Faustino fez para a cidade de São Paulo - a mesma poesia que iniciei esta postagem. Pensei, este comentário vale um post!!

Quanto à pergunta, respondi no Echo e colo aqui:

Sobre a cidade onde moro? Ela é feminina, delicada e colorida. Nos dias nublados e propensos a chuva, se revolta, anda pra lá e pra cá, chegando a bater em pedras altas ou até mesmo escalar decks. Sua cor é dourada e por isso a revolta em dias que a chuva a ofusca. Tem senso de liberdade e ao mesmo tempo se aprisiona nos vícios mundanos!

Pois não é que fiquei curiosa pra saber o sexo, estatura, raça, cor, humor das cidades alheias?

Agora é com vocês! Smile Podem responder nos comentários ou então em seus bloguinhos:

Como seria a sua cidade se fosse uma pessoa?

[update] Estou adorando os comentários e saber a visão que possuem de suas cidades.

Agradeço a Ciene, Lunna Guedes, Annyllinha e Luíz Ramos que fizeram postezitos exclusivos em resposta à brincadeira. Obrigada!

Coisas do Brasil [update 2]

"Caifais, Ferrabrais, São Tomais, tira o poder do irmãozinho e joga lá para trais, pro fundo das areias do mar, onde o galo não canta e a galinha não choca. São-são-são. Sãobração, Coi-coi-coi, Coisa Ruim, Lu-lu-lu, Lucifer, essas três pessoas que não são da Santíssima Trindade, diminué, diminué, diminué, minha miserê, miserê"

E porque hoje vamos passear no "jardim"!

fonte luminosa em Pouso Alegre

António Corrêa Beraldo, o inventor das fontes luminosas nasceu em Pouso Alegre.

Veja as localidades do Brasil onde foram instaladas as fontes, quem sabe sua cidade não está na lista?

- Pouso Alegre - 1930 - sua primeira Fonte Luminosa "Independência"
- Santa Rita do Sapucaí,MG
- Paranaguá,PR
- Ponta Grossa,PR (1938)
- Belo Horizonte,MG
- Rio de Janeiro,RJ
- Erechim,RS (195O)
- Lambari,MG (1950)
- Jundiaí,SP (1950)
- Lorena,SP (1951)
- Formiga,MG (1952)
- Alfenas,MG (1952)
- Vargem Grande do Sul,SP
- Rio Branco,AC
- Santana do Livramento,RS (1953)
- Penápolis,SP (1956)
- Dracena,SP(1956)
- Araras,SP (1957)
- Mogi das Cruzes,SP (1957)
- Cruzeiro,SP (1958)
- Aparecida do Norte,SP (1958)
- São José dos Campos,SP (1959)
- Avaré,SP (1959)
- Botucatu,SP (1960)


A fonte ainda está em funcionamento. Essa fonte tem muita história pra contar...

A mesma fonte, agora pintada de azul. A mesma praça vista por outro ângulo. O mesmo banco e eu, mesminha ali sentada, à hora do almoço. Hora em que perdi um livro: "Uma casa no fim do mundo" de Michael Cunningham. Sem trocadilhos, isso aqui não é o fim do mundo!

O livro trata da relação de Jonathan e Bobby, que forjam uma profunda amizade na infância e se reencontram ao entrarem na idade adulta.

O estilo de Cunningham é sóbrio, detalhado e tridimensional, sem deixar de ser acessível. Consegue catapultar o livro para a lista de obras recomendáveis e suficientemente viciantes, confirmando o autor como um dos nomes fortes da literatura norte-americana contemporânea. Agora só falta mesmo esperar pela adaptação cinematográfica de Michael Mayer e contrastar os resultados...

E coincidentemente, eu estava ali na praça diante do Forum, esperando uma amiga terminar uma audiência. Como é de hábito, para não perder a paciência enquanto espero, tenho sempre algo para ler.

Sou muito distraída, ao levantar-me peguei a bolsa e o casaco, e deixei o livro em cima do banco.

Assim, sem querer, entrei na cadeia das pessoas que perdem livros em espaços públicos, para que outros tenham a possibilidade de ler.

Eu estava justo na parte do livro, quando Jonathan, vulnerável e indeciso, e Bobby, misterioso e circunspecto, tentam descodificar mistérios do mundo em conjunto.

Desejo a quem encontrou o livro uma boa leitura e que ele o faça tão feliz como me estava fazendo. Atrevo-me a fazer-lhe um pedido: quando acabar leve-o para outro jardim, um café ou mesmo uma paragem de ônibus e perca-o também!

Terei que esperar para terminar a leitura e gastarei um pouco mais...

Mas minhas distrações teve agravantes. Fiquei escutando a conversa de dois senhores, que por assim dizer, parecia bem interessante...

Um falava para o outro:
"Hoje acordei com ele todo em pé!
Odeio quando isto acontece, porque não lhe consigo fazer nada e é difícil pô-lo para baixo novamente. Mesmo assim, tentei, tentei e nada! Não me obedecia.
E ainda estive no banheiro com a mão de volta dele uns 5 ou 10 minutos, mas mesmo assim não o conseguia pôr para baixo. Danado ainda pensei que tinha que resolver o problema de outra forma.
Pensei: Preciso de uma solução drástica! Uma ducha!
Foi um santo remédio! Quando saí da ducha foi só agarrar no pente e pentear o cabelo e só assim ele foi para baixo.
Para a semana que vem vou ao barbeiro cortá-lo curtinho para não voltar a ter estes problemas."

Assim como eu, pensou tolices?
E agora poderemos ir passear no jardim...

...em quietude, sem solidão

Leia o luz no seu celular
get click

Algumas coisas não têm preço

finalista the weblog awards 2005finalista the weblog awards 2006
finalista the weblog awards 2007weblogawards 2008

Me leve com você...

facebooktwitter

Copyright  © 2021 Luz de Luma, yes party! Todos os direitos reservados. Imagens de modelo por Luma Rosa. Publicações licenciadas por Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial- Vedada a criação de obras derivadas 2.5 Brasil License . Cópia somente com autorização.

Tem sempre alguém que não cita a fonte... fingindo ter aquilo que não é seu.

Leia mais para produzir mais!

Atenção com o que levar daqui. Preserve os direitos autorais do editor