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Yellow Kid, o primeiro de muitos!

Luz de Luma, Yes party!

Welsh Rarebit de Ray Mailland e Little Nemo de Winsor McCay

Conta a história que Ray Milland em determinadas ocasiões, motivado pelas memórias das suaves manhãs de sua infância, levava, ao estúdio, um lanche de casa:

- Uma pasta de manteiga e mais queijos típicos, o cheddar, o gloucester e o cheshire, bem raladinhos, que temperava com mostarda, pimenta vermelha e uma colherada de cerveja preta, bem densa e bem pesada. Paralelamente em forno brando, levemente tostava fatias de pão de forma, sem as cascas. Passava as pastas nas fatias e as devolvia ao forno, até que os queijos se gratinassem.

Homenagem ao Cronista Maior

J.Carlos

Mas que puxa!

charlie brown

Orlandeli e o desacordo ortográfico


clipped fromwww.releituras.com
Ilustração: Orlandeli

Walmir Americo Orlandeli é cartunista e publicitário, formado no curso de Publicidade e Propaganda da faculdade Unilago de São José do Rio Preto.

  • Atua na área de cartum e ilustração desde 94.
  • É autor da revista Grump, pela Editora Escala;
  • Colabora com o livro Front da Via Lettera e com o jornal O Pasquim 21;
  • Publicou na revista Bundas;
  • Na revista Look, distribuída no Japão;
  • Teve charges veiculadas nos jornais Diário da Região e Folha da Região.
  • É co-autor do livro Humor pela Paz e a falta que ela faz, da Editora Virgo
  • Participou como organizador e co-autor do livro Central de Tiras da Via Lettera.
  • Sua tira, Grump, é distribuída para vários jornais do
    país por intermédio da Agência Estado.
  • Mantém um site na internet desde 99.
SITE: http://www.orlandeli.com.br
Caricatura: Orlandeli










Eu vi as tirinhas do Orlandeli no blogue da Rosa e anteriormente no blogue do Manoel Carlos Pinheiro, o Agrestino. Fui procurar pelos trabalhos do cartunista e dei de cara com um blogue cheio de trabalhos legais. Nele você também pode ver toda a série das tirinhas.

As tirinhas elaboradas em função do acordo ortográfico têm circulado na rede através de blogues e e-mails. Sempre gostei de cartoon justamente pelo modo fácil que fazem as pessoas pensarem, seja identificando-se com aquilo que acontece no dia a dia ou como neste caso; através da crítica irônica, servindo para extravasar nossos gostos e desgostos.

Eu particularmente não engoli o des(acordo) ortográfico e folgo em saber que muitos estão insatisfeitos.

Não sei se repararam que mantenho na coluna lateral deste blogue, um acesso à petição Manifesto em defesa da Língua Portuguesa, elaborada pelos manos portugueses em função, obviamente de estarem contrários a tal mudança.

A última atualização foi em 12 de Março último e a petição contava com 101 874 assinaturas, sendo que a meta é chegar as 200 000 assinaturas - não necessariamente precisando disso para ser apreciada pela Assembléia da República. Assine a petição!

"Acontece que, em Portugal, há um abaixo-assinado para reenviar a lei ao Parlamento. Ao ultrapassar as cem mil assinaturas, esta petição pública obriga os deputados a reapreciar toda a lei. De modo que o anúncio da entrada em vigor do Acordo pode ser uma má decisão política.

O País que encolhe os ombros aos erros do ‘Magalhães’ ou ao mau Português dos seus políticos, é fervoroso quando se trata de mexer nos seus símbolos. Podem andar pelas ruas da amargura e serem maltratados com vigor, os símbolos – mas quando toca a reunir, vem tudo para a rua falar de escândalo. A ortografia ameaça transformar-se nisso mesmo" Francisco José Viegas, escritor

"Fernando Pessoa, contemporâneo do acordo de 1911, escreveu um ensaio provocador sobre o assunto. "Sendo a palavra escrita um produto da cultura, o indivíduo tem o direito de adotar a que quiser. Cada um tem o direito a escrever na ortografia que quiser. Tecnicamente, pode haver tantas ortografias quantos há escritores."

E mais: "O único efeito presumidamente prejudicial que estas divergências ortográficas podem ter é o de estabelecer confusão no público." E concluía: "Isso, porém é da essência da cultura, que consiste precisamente em estabelecer a confusão intelectual, em obrigar a pensar por meio do conflito de doutrinas." Bela achega para a discussão de 2008" Leonor Pinhão, jornalista

Portugal está se mobilizando e os brasileiros contrários deveriam fazer o mesmo.

“Desconhecer a língua pátria é vergonhoso; desrespeitá-la é afrontoso. O princípio da nacionalidade, do civismo e da própria cidadania começa com o respeito à língua pátria. Ame-a, cultive-a quanto puder" Luiz A. Sacconi

Beijus,

Rapidinhas em Clip/Blog This 2

Até que enfim!

McCaim & Obama

TinTin à nossa infância


No dia 20 de Dezembro de 2006 foi oficialmente inaugurado o “Ano Hergé” em Paris com a abertura no Centro Pompidou de exposição, com desenhos originais do repórter Tintin, em comemoração ao centenário de seu nascimento.
Georges Remi (Hergé) foi um dos maiores criadores do século 20, nascido em 22 de maio de 1907, perto de Bruxelas, e falecido em 1983. Foi o responsável por despertar a paixão pela pintura contemporânea em Andy Warhol em meados dos anos 70.


O personagem Tintin é o próprio Hergé, um aventureiro que inicia os leitores na história contemporânea, entre conflitos do Oriente Médio ("Tintin no país do ouro negro") e revoluções latino-americanas ("Tintin na América").
O mundo real de Hergé era sacudido por guerras, crises diplomáticas e que ele vacilava, abandonando e retornando em diferentes projetos, e sendo acusado de preconceito, algumas vezes.
Na Bégica, foi lançada uma moeda comemorativa de 20 (R$ 56) com o rosto de Hergé. Trens belgas foram decorados com os desenhos de Hergé, e em julho o mercado das pulgas de Bruxelas vai dedicar um dia inteiro a Tintim. Em maio, na cidade de Louvain-la-Neuve, será realizada a inauguração simbólica das obras de construção do futuro Museu Hergé, projeto do arquiteto francês Christian de Portzamparc.

Na Suíça, entre os dias 6 e 8 de julho, será realizada a segunda edição do Festival Tintim. A Espanha também participa do centenário de Hergé com a mostra "Tintim e os Autos", entre 9 e 17 de junho, no Salão Internacional do Automóvel, em Barcelona.

Na Suécia, entre 26 de maio de 2007 e 2 de março de 2008, o Museu Marítimo de Estocolmo exibe a exposição "Tintim, Haddock e os Barcos".

O Canadá já inaugurou o centenário de Hergé com a mostra "Com Tintim no Peru", no Museu da Civilização do Québec, que vai até 6 de janeiro de 2008. França, Suíça e Bélgica também vão emitir séries especiais de selos de Tintim e Hergé.

Vale ressaltar que Hergé era autodidata. Seus desenhos têm um estilo que ficou conhecido por linha clara, marcado por traços simples e de espessura regular, idênticos para todos os elementos do desenho, e pela quase total ausência de sombras.


O que é que se pode dizer sobre Tintin que ainda não esteja dito?

Muito pouco, na verdade, uma vez que a obra já está dissecada de todas as formas possíveis e imaginárias. Hergé levou consigo para a eternidade a personagem do jovem repórter. Se falta material novo, rebusca-se o antigo, procuram-se novos enquadramentos, compilam-se curiosidades. Tintin sempre será sucesso. Assim, Michael Farr lançou “Tintin – O Sonho e a Realidade” O trabalho de Farr é, a todos os níveis, brilhante. Para cada episódio, o autor enquadra o contexto da aventura, mostra as influências de Hergé; as fotos de pessoas, lugares e edifícios que serviram de base a certas pranchas; as alterações que o desenhista introduziu as versões a preto e branco e a cor de cada álbum, entre muitos outros pormenores. Há ainda espaço para pequenas in-jokes, como o seu auto-retrato no meio de certas cenas (outro gênio, Hitchcock, fazia o mesmo, nos seus filmes...) ou o dos seus colegas desenhistas, como o ainda mais genial E.P. Jacobs. Como tal, multiplicam-se os estudos sobre a mais célebre criação de Hergé. Boa parte delas são exaltações e consagrações do autor, como a imprescindível biografia “Hergé-Fils de Tintin”, de Benoit Peeters (Flammarion) ou o enciclopédico “Le Monde d’Hergé”, do mesmo autor – já na sua segunda versão.

Mas nem tudo são flores. O Musée Royal des Beaux-Arts, em Bruxelas, na Bélgica, cancelou uma grande exposição sobre Hergé. Assim, não haverá um evento marcante na cidade que o viu nascer. No entanto, não deixará de exibir pela primeira vez, trabalhos de artistas como Warhol ou Lichtenstein que integravam a coleção privada de Hergé.

"Decidimos cancelar a exposição depois de um ano de trabalho intenso porque ainda não tínhamos decidido a lista de obras nem os conteúdos do catálogo e já estamos a três meses da inauguração. Nestas condições, não poderíamos dar as garantias necessárias ao nosso patrocinador"

Isso que disse o diretor do museu, Michel Draguet. Porém é essa a verdade?

Saiba realmente o que está acontecendo na indústria cultural Mundial, .
Eu faço aqui a minha homenagem à Georges Hemi, que muito enriqueceu a minha infância, com enquadramento pessoal.

Boa semana!
Beijus

Permitida a entrada de meninos e meninas

O Ministério da Saúde adverte :
Não se distraia vendo TV, pois pode ser prejudicial a sua Saúde !!!!

Sempre que sobra um tempinho em casa, costumo organizar os armários. Até já fui surpreendida com uma pergunta bastante afirmativa - Você gosta de arrumar gavetas?! - Gosto de arrumar porque sei onde encontrar e encontro até no escuro, se precisar. Mas as estantes são um caso à parte, ali me perco e esqueço do mundo e do tempo. Ainda mais quando encontro as minhas coleções de HQ. 


Gosto muito dos quadrinhos mas não compro mais. Quando posso, relei os antigos. Hoje mesmo passei na banca de revistas pra saber o que anda acontecendo. E por esses dias de Copa, tenho lembrado muito da "Turma da Luluzinha" talvez por causa dos combatidos "Clubes do Bolinha" e querendo saber como surgiu o famigerado. Chegando em casa queria saber como um personagem pode adquirir fama mundial.

O raríssimo painel da personagem "Little Lulu" (ou Luluzinha, como é mais conhecida no Brasil), foi criado pela cartunista Marjorie Henderson Buell e arrematado em leilão por Maggie Thompson, editora do Comics Buyer's Guide. A peça é uma gag(piada curta e rápida) de um só quadro que marcou a estréia da Lulu, em 1935, no jornal Saturday Evening Post.



Em 1934, Marge Buell era a única mulher no ramo e criou todo o elenco que acompanharia a garotinha nas HQs. No início, as gag tinham apenas um painel, sem continuidade ou grande desenvolvimento de personagem, e quase sempre aparecia apenas Luluzinha.



A fama da garota cresceu e ela virou garota propaganda dos lenços de papéis Kleenex por mais de uma década. Marge desenhou pessoalmente as tiras de jornal até 1947, a partir deste ano, foi sucedida por outros artistas, que sempre seguiram o estilo da autora.Em 1945 foram lançados os Gibis e Marge não os desenhava, apenas supervisionava. A responsabilidade coube a John Stanley até 1960.



Depois disso o trabalho foi passado para Irv Tripp, que desenvolveu um traço mais "fofinho" para os personagens - que permanece até hoje. No Brasil "Luluzinha" chegou em 1960 e desapareceram sem muito alarde nos anos 80. Não se sabe ao certo porque eles acabaram; Se já haviam sido publicados todos os originais da dupla Stanley e Tripp ou se os leitores, nesta época, já haviam trocado Lulu pela Mônica.

Saudades de Lulu Moppet, Bolinha (Tubby), Glória, Alvinho (Alvin), Aninha (Annie), Plínio Raposo (Wilber von Snobble) e Carequinha.

O auge do sucesso no Brasil, foi atingido com uma música da Jovem Guarda dedicada à personagem, chamada de "Festa do Bolinha", na qual se cantava sobre os personagens da turma.


Eu ontem fui a festa,
Na casa do Bolinha.
Confesso: não gostei
Dos modos da Glorinha
Muito assanhada,
Nunca vi igual,
Trocava mil beijocas com Raposo no quintal

Porém pouco durou
Aquela paixão,
Pois Bolinha com ciúmes
Armou a confusão
Aninha tropeçou
Os copos derrubou
E a casa do Bolinha num inferno se tornou

Bolinha provou,
Que é ciumento pra chuchu
E... que não gosta da Lulu
Bobinha,
Que por ele ainda chora...
Com tanto pão
Dando bola no salão
Luluzinha foi gostar
Logo de um bolão!!!

Lulu, uma personagem do papel que se tornou tão famosa quanto algumas mulheres que existiram realmente.
Lulu, foi apenas uma personagem, mas existiram outras que influenciaram gerações:
E vocês sabem porque um personagem pode adquirir fama mundial? Sabem me dizer porque algumas pessoas reais podem criar fama de um personagem?

Você vê Música?

Com relação a postagem anterior, fiquei devendo algumas informações. Foi proposital porque fazia parte da brincadeira descobrir na figura da Virgin Digital "Do you see music?" (Você vê música?) e aqui estão elas:

Morte ao Piu-Piu

Ontem após ler os comentários no blogue, constatei que pelo menos a metade dos comentaristas, diziam não gostar de gatos e dar preferência a outro animal, em especial os cachorros.
Eu, pessoalmente gosto da maioria dos bichos, tá certo que alguns gosto bem longe! Bonitos só de olhar como os ferozes. Mas outros, em épocas passadas, preferia a sua morte. Os defensores de animais me perdoe porque desejei morte as aves, em especial ao Piu-piu.

Explico: A epidemia já esteve em Nova York, Londres e até mesmo em Paris, cidade que se julgava imune a essas coisas e em todas as lojas que vendem artigos vagabundos para turistas estiveram abarrotadas de Piu-pius. É claro que a moda também chegou por aqui. Não foi por acaso que começamos a ver Piu-pius por toda a parte das ruas do Rio e de São Paulo. Lembram-se? Não se podia olhar para os lados e logo se via uma inocente criança com um Piu-piu no peito.
Sim, houve essa epidemia de Piu-pius assolando as praças, assim como, no passado teve epidemias de New Kids on the Block, Batmans e Madonnas, e qual é o problema?

No caso do Piu-piu, pra mim é todos. Piu-piu foi um dos principais representantes de uma detestável campanha que assolou os desenhos animados, os quadrinhos e outras mídias: Campanhas que visam diminuir, humilhar e provocar o desapreço pelos gatos.
Todos sabem que, em suas peripécias, Piu-piu é o algoz de um gato chamado Frajola. Nessas peripécias, Frajola é apresentado como um gato malévolo e burro,cujo único objetivo na vida, que é de comer o Piu-piu, frustra-se a cada tentativa pela suposta inteligência superior do canário. E vem sendo assim desde 1946, quando os dois personagens foram criados por um desenhista da Warner Brothers chamado Friz Freleng. Ou seja, há quase 60 anos as crianças vêm sendo ensinadas de que, mesmo prevalecendo-se de seu tamanho, força e agilidade para atacar um tíbio canário, os gatos não passam de uns grandes palermas. Por trás disso, corre uma solerte e sub-reptícia filosofia: a de que o fraco sempre tem razão e, por isso, merece ganhar no fim.
Mas no caso de Piu-piu e Frajola, quem é o fraco? Por trás de sua aparente infantilidade (“Eu acho que vi um gatinho”), Piu-piu é um cínico e um sádico. Os desenhos sempre o mostram equipado com os recursos para fuzilar, retalhar, esmagar, picotar e achatar Frajola. Como se não bastasse toda a sua superioridade tecnológica, Piu-piu tem ainda a vovó, uma cruel macróbia armada com uma vassoura. Frajola não leva a mínima chance.
Naturalmente, Piu-piu é o único personagem a fazer gato-e-sapato de um gato nos desenhos animados. O outro, ainda mais perverso e também mancomunado com um assecla, é o rato Jerry.

O assecla é o camundongo Espeto. Juntos, esses dois parasitas têm enfernizado, também há meio século, o honesto, sincero e crédulo gato Tom. O qual só não morreu até hoje, vítima dos milhares de torturas e ferimentos que lhe foram impostos pela dupla, por se tratar também de um gato de desenho animado.
Mas esses filmes passam para platéias de que os gatos são para ser tratados assim mesmo, com essa brutal desconsideração.
Ainda tem gente que faz plantação de ratos...
Voltando aos gatos...
Não há gatos heróis nesses potentes formadores de opinião, que são os gibis e os desenhos animados. O que mais se aproximou de uma imagem benigna, o velho gato Félix, podia ser tudo, menos um herói. Ao contrário era um gato em permanente perplexidade com o mundo.
O famoso gato contemporâneo, Garfield, é um indolente que, idem, nada tem de heróico. Os heróis de gibis e dos desenhos são patos, coelhos, cachorros e, absurdo dos absurdos, um rato mudo que não faz um filme há 50 anos e, mesmo assim, é o símmbolo de um império desenhístico: Mickey Mouse. (Você já ouviu a voz de Mickey pelo menos uma vez?)
Os gatos são os grandes marginalizados nesse imaginário produzido para o público infantil. Um dia, nós, humanos, ainda teremos de prestar-lhes contas por isso.



Veja aqui, porque os gatos continuam a ser os vilões do cinema.

Bom fim de semana!

...em quietude, sem solidão

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