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Mulheres e Gatos

gato
(latim cattus, -i)
s. m.
1. [Zoologia] Mamífero digitígrado, da ordem dos carnívoros, tipo da família dos felídeos, de que há várias espécies, uma das quais é o gato doméstico.
Cont...
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Luz de Luma, yes party!

Esporte radicais com Clarissa

Vocês já viram aqui:

I - Como medicar um gato

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II - Como dar banho no gato

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E agora vocês verão:

III - Como alimentar um gato

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Chega!! parte 3 já é demais!!
Tá bom! Tá bom...hoje falaremos de outro assunto.

Uma Questão de Hierarquia
Um tempo atrás, estava perdida lá no Agreste e me deparei com uma crônica da Flora, que começava assim: "Eu jamais gostei de animais. Eles mordem quando você menos espera, sujam o chão, comem os móveis, fazem barulho e pulam nas visitas".
Manoel Carlos é pai de Flora. Ela aos 13 anos começou a escrever bem, muito bem. Só que ele achou meio "estranho", "esquisito". A mãe achou um pouco "agressiva". Ela questionada, logo respondeu: "- mãe, há quem escreva sobre as próprias experiências, há quem escreva sobre o que vê e sente, e há quem vá além de tudo isto".
Esta menina tem personalidade e vai longe!
Já viu, né? "Filho de peixe, peixinho é!" ...ih! Ela acha os peixes chatos!
E falando em peixes, falando em filhas, falando em chatos...
Falava também de outros animais (rs*).

Existem psicólogos para cachorro, gato, papagaio...alguns são pirracentos e quando querem chamam a atenção e sabem como fazê-lo; sabe aquela história: "Não pode isso! Não pode aquilo?" eles são transgressores... lembrem-se do que podem fazer com um sofá recém comprado.

Todos aqueles cuidados quando se tem animais em casa e quando se tem criança recém chegada à casa, o que fazemos com os animais? No caso em questão são os gatos.

Essa história vem acontecendo a um tempo, mas só agora tive oportunidade de compartilhá-la com vocês.

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Sabemos que na maioria das casas, as crianças desde a mais tenra idade, são os reis do pedaço, ou rainhas, ou condessas, ou simplesmente Clarissa. Afinal, Clarissa vem da denominação das religiosas da ordem de Santa Clara. Indica uma pessoa firme nas suas decisões.
Olha o perigo!

E todos na casa do Afonso conviviam bem com os gatos, e os gatos sempre conviviam bem com todos. Era uma tranquilidade... até Clarissa chegar!


Podia-se ter brinquedos e dormir com eles...





O mais difícil era arrumar uma posição pra dormir...



Brincava-se de Wally...


Até que um dia, sem mais nem menos,
as coisas ficaram diferentes para os bichos naquela casa!



O Que antes era exclusividade dos gatos...



Passou a ser de Clarissa...


Tudo porque o Afonso ficou sabendo que as crianças que ouvem músicas clássicas, ficam mais calmas e o sono fica mais tranquilo.
Aliás, dizem que faz muito bem para o cerébro do bebê ouvir essas músicas... Agora me respondam: Como Mozart pôde se tornar um Mozart se ele não ouvia Mozart quando nasceu?


Eles queriam entender o porquê que não dormiam mais...
O porquê da tristeza na manhã seguinte...


Clarissa não deixava os gatos em paz! E tudo ficou tenso.

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Alguma coisa precisava ser feita,urgente!
Dos clássicos, os gatos passaram a ouvir jazz!
Queriam se rebelar!

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Teriam que chamar reforços?
Mas quando Clarissa dormia, a casa ficava um sossego...


Era hora de aproveitar e tirar uma palha...

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De preferência em local seguro!

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Uns eram mais precavidos...


Eles estavam infelizes, pediam colo o tempo todo!!

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Teriam que, assim como também Clarissa aprenderem uma nova maneira de conviver.

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Afonso, pensou, pensou e para o bem de todos, teriam que mudar para um espaço maior.
A casa estava ficando pequena. Até o seu escritório havia sido invadido por carrinhos, bebês confortos e tals.
Comprado o novo apartamento, começou a quebradeira! Essa quebradeira que nunca acaba!! absdefghij
Ah, mas isso é uma outra história!

Verdade que isso tudo começou a um ano. Noites em Claro não Matam Ninguém, como diz a música de Jards Macalé e Waly Salomão. E hoje é dia de comemoração. Hoje Clarissa faz um ano. Hoje é dia de festa no Condomínio!!

Hoje é dia de enfiar o pé na jaca!

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Beber todas!

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Até cair no chão!

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Parabéns Clarissa!! Feliz aniversário!!
E você Afonso, daqui pra frente, terá que tomar cuidado com companhias de Clarissa
Preste atenção na vizinhança!

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Beijus

Esporte Radical II

Meu amigo, desejo, com toda a sinceridade, que o seu internamento no Hospital tenha corrido bem.

Brincadeira, eu não torci o pescoço do gato!
Minha vizinha vai embora amanhã e não entendo uma pessoa sair de casa pra relaxar e carregar todos os gatos da casa.

Dedo doente! As pets não dão banho em gatos. Não aqui. Resolvi fazer a gentileza na minha casa por ser mais viável, ficaria mais à vontade por envolver ferimentos ligeiros, graves ou inclusive a morte do praticante. Tenho calma, paciência e coragem. E adoro os animais! Gosto de lembrar de quando criança embebedava os gatos da casa ou ainda quando pintava-os com pó xadrez, em cores berrantes, só para assustar a vizinhança. A adrenalina vale qualquer coisa na vida.

Em primeiro lugar, aconselhamos vivamente o uso da banheira para banhar a fera. Em segundo lugar, não podemos dizer qual a indumentária mais correta para este tipo de esporte, uma vez que cada gato tem a sua personalidade própria. Se estivermos perante um felino rebelde, altruísta e maníaco-depressivo, tanto pode ser aconselhado o uso de luvas grossas e bastante forradas, como não usar nada. Por isso, vamos tentar ensinar-lhe o método simples, tendo em consideração a árdua luta psicológica que qualquer esporte, envolvendo gatos, engloba.

Respire fundo. Acenda um incenso de Jasmim pela casa. Coloque o concerto para violino de Tchakovisky para tocar bem alto. Relaxe. Desiniba-se e liberte-se de pensamentos impuros. Qualquer banho de gato é somente uma luta pelo poder da mente. Ganha a personalidade mais forte, a mente mais ágil.

O violino já começou a tocar? Repare que o seu gato está relaxado. Repare como ele ouve o som do violino e se deixa seduzir pela melodia. O seu gato, neste momento, sonha que está num lindo jardim, cercado por deliciosos passarinhos que chilreiam. Deixe-o sonhar.

Agora dirija-se, de forma descontraída e relaxada, ao banheiro. Coloque no chão uma toalha de banho grande (aquela de medida cinco vezes maior que o gato). Retire de cima das prateleiras qualquer objeto cortante ou quebrável. Feche a banheira e deixe correr água tépida. Basta encher vinte centímetros de banheira. Entretanto, vista-se com roupa confortável. Prepare-se para jogá-la fora, após este banho.

Sente-se no vaso sanitário e leia um livro. O seu gato já veio ter consigo, não foi? Esses sacaninhas gostam de nos invadir nos momentos de privacidade mais íntima, não é? Não faça caso. Agora levante-se e puxe o autoclismo. Represente e nunca se esqueça que o segredo da arte dramática está na descontração do ator, na espontaneidade implícita! O ato de puxar o autoclismo e fechar porta do banheiro não deve durar mais que cinco segundos, correndo o risco da fera fugir do seu alcance. Não resultou? Então corra atrás da sua amostra de tigre pela casa. Eu aguardo!

Tenho de lhe dizer que…peço desculpa mas tem de ser… essa ginástica anda muito mal! O seu gato está em muito melhor forma! Corra, mexa-se, salte, deixe-o entre a espada e a parede e apanhe-o! Já está? Pronto…vamos lá então de fera em punho para o banheiro! Tem mais gatos? Bem, nesse caso, eu aguardo que os prenda todos no banheiro. Nem pense em dar banho a um deles com os outros soltos! Nunca mais os vê…

Está a selva toda fechada no banheiro? Então pegue no gato mais calmo, para servir de exemplo aos outros todos! Esse será o gato teste…o gato cobaia da nossa aula radical!

Pegue ele ao colo, falando-lhe ao ouvido com voz doce e palavras meigas. Ao mesmo tempo faça-lhe festinhas. Diga-lhe: “Tenha calma. Vou pôr-te bonito, lavadinho. Vai ser o gato mais bonito do mundo”.
Note que estas feras condensadas são extremamente vaidosas. Qualquer conversa usando a frase “Vais ser o gato mais bonito do mundo” faz o felino acalmar e repensar a atitude.

Agora coloque-o de quatro, em pé, na banheira. Deixe-o sentir a água a entrar no pêlo. Vá molhando o lombo do animal aos poucos e continue a falar com ele ao som dos violinos do Tchaikovsky. O quê? Parou de tocar? Paciência! Agora não há nada a fazer. Não se larga um gato numa altura de forma alguma! Mas que lhe sirva de exemplo! Não o volte a fazer nunca! Continuando…

Massaje-o com o shampoo especial pêlo fofo. Deixe o shampoo atuar. Esperamos mais cinco minutos. Já passou! Retire o shampoo com o chuveiro suave e delicadamente. Prenda bem o gato. Cuidado com as garras nos braços, nos olhos, nas mãos, nas pernas…

Pegue no gato, esprema-o de forma delicada e coloque-o na toalha. Enrole-o tipo salame (isso também já ensinei) e faça-lhe festinhas. Entretanto os outros já perceberam que se aproxima o momento deles. Não se preocupe com isso agora. Seque o gatinho muito bem. Neste momento ele é um ser frágil, doce, carente. Aproveite este momento para lhe cortar as unhas, matar eventuais pulgas, etc.

Pode usar os passos anteriores para as próximas feras! Se tiver apenas um gato, desloque-se até ao sofá, ligue a televisão e coloque o gato no seu colo, ainda embrulhado, em posição de bebê. Faça-lhe festinhas e diga-lhe com voz doce e delicada: “Esta com um pêlo lindo, brilhante, sedoso e macio! Cheira tão bem! É um gatinho lindo!” Ele olha para você com olhos de raiva? Amargurado? Não se incomode, continue a usar estas palavras. Isso passa!

Se conseguiu terminar esta lição sem quaisquer tipos de ferimentos, considere-se licenciado. Se, infelizmente, por qualquer motivo alheio à professora, está se transportando para a ambulância, tenha calma. Tudo se resolve na vida com calma e … um gato é um gato!

Não sei o que esse aí pensava. Mas com certeza estava muito chateado! Ou pensava: Vai sobrar pra mim!

Beijus,

Morte ao Piu-Piu

Ontem após ler os comentários no blogue, constatei que pelo menos a metade dos comentaristas, diziam não gostar de gatos e dar preferência a outro animal, em especial os cachorros.
Eu, pessoalmente gosto da maioria dos bichos, tá certo que alguns gosto bem longe! Bonitos só de olhar como os ferozes. Mas outros, em épocas passadas, preferia a sua morte. Os defensores de animais me perdoe porque desejei morte as aves, em especial ao Piu-piu.

Explico: A epidemia já esteve em Nova York, Londres e até mesmo em Paris, cidade que se julgava imune a essas coisas e em todas as lojas que vendem artigos vagabundos para turistas estiveram abarrotadas de Piu-pius. É claro que a moda também chegou por aqui. Não foi por acaso que começamos a ver Piu-pius por toda a parte das ruas do Rio e de São Paulo. Lembram-se? Não se podia olhar para os lados e logo se via uma inocente criança com um Piu-piu no peito.
Sim, houve essa epidemia de Piu-pius assolando as praças, assim como, no passado teve epidemias de New Kids on the Block, Batmans e Madonnas, e qual é o problema?

No caso do Piu-piu, pra mim é todos. Piu-piu foi um dos principais representantes de uma detestável campanha que assolou os desenhos animados, os quadrinhos e outras mídias: Campanhas que visam diminuir, humilhar e provocar o desapreço pelos gatos.
Todos sabem que, em suas peripécias, Piu-piu é o algoz de um gato chamado Frajola. Nessas peripécias, Frajola é apresentado como um gato malévolo e burro,cujo único objetivo na vida, que é de comer o Piu-piu, frustra-se a cada tentativa pela suposta inteligência superior do canário. E vem sendo assim desde 1946, quando os dois personagens foram criados por um desenhista da Warner Brothers chamado Friz Freleng. Ou seja, há quase 60 anos as crianças vêm sendo ensinadas de que, mesmo prevalecendo-se de seu tamanho, força e agilidade para atacar um tíbio canário, os gatos não passam de uns grandes palermas. Por trás disso, corre uma solerte e sub-reptícia filosofia: a de que o fraco sempre tem razão e, por isso, merece ganhar no fim.
Mas no caso de Piu-piu e Frajola, quem é o fraco? Por trás de sua aparente infantilidade (“Eu acho que vi um gatinho”), Piu-piu é um cínico e um sádico. Os desenhos sempre o mostram equipado com os recursos para fuzilar, retalhar, esmagar, picotar e achatar Frajola. Como se não bastasse toda a sua superioridade tecnológica, Piu-piu tem ainda a vovó, uma cruel macróbia armada com uma vassoura. Frajola não leva a mínima chance.
Naturalmente, Piu-piu é o único personagem a fazer gato-e-sapato de um gato nos desenhos animados. O outro, ainda mais perverso e também mancomunado com um assecla, é o rato Jerry.

O assecla é o camundongo Espeto. Juntos, esses dois parasitas têm enfernizado, também há meio século, o honesto, sincero e crédulo gato Tom. O qual só não morreu até hoje, vítima dos milhares de torturas e ferimentos que lhe foram impostos pela dupla, por se tratar também de um gato de desenho animado.
Mas esses filmes passam para platéias de que os gatos são para ser tratados assim mesmo, com essa brutal desconsideração.
Ainda tem gente que faz plantação de ratos...
Voltando aos gatos...
Não há gatos heróis nesses potentes formadores de opinião, que são os gibis e os desenhos animados. O que mais se aproximou de uma imagem benigna, o velho gato Félix, podia ser tudo, menos um herói. Ao contrário era um gato em permanente perplexidade com o mundo.
O famoso gato contemporâneo, Garfield, é um indolente que, idem, nada tem de heróico. Os heróis de gibis e dos desenhos são patos, coelhos, cachorros e, absurdo dos absurdos, um rato mudo que não faz um filme há 50 anos e, mesmo assim, é o símmbolo de um império desenhístico: Mickey Mouse. (Você já ouviu a voz de Mickey pelo menos uma vez?)
Os gatos são os grandes marginalizados nesse imaginário produzido para o público infantil. Um dia, nós, humanos, ainda teremos de prestar-lhes contas por isso.



Veja aqui, porque os gatos continuam a ser os vilões do cinema.

Bom fim de semana!

Quando medicar um gato torna-se um esporte radical

Vizinha bate à porta, mostrando um curativo em um dos dedos:
- Que bom está em casa, estou com dificuldades para dar remédio para o Nike...
- Quer que a ajude? Olha que faz tempo que não mexo com gatos. Ele pode sentir o cheiro do Max e estranhar! - Ele é bonzinho...vai ver!
- Só as árvores sabem morrer em pé!
- O que disse?
- Nada! Deixa fechar a porta.
...

Dar um comprimido a um gato é, sem sombra de dúvidas, um dos mais perigosos esportes inventados. A vizinha ganhou mais um gato do namorado e pensa que tenho medo. Ora! Medo de gato! Então, explicarei o processo mais seguro, aquele em que o "tratador" terá mais hipóteses de sair íntegro da operação.

Em primeiro lugar, é importante ter em casa uma toalha de banho grande, a maior que conseguir. Note que, no mínimo, a toalha deverá ser cinco vezes maior que o gato.

Com a toalha embrulhada debaixo do braço, dirija-se até à sala. Sente-se no sofá, como se fosse ver televisão. Seja discreto e aja naturalmente. Nunca, mas nunca, levante suspeitas. Descontraia-se. Deixe a fera pousar no seu colo ou perto de si. Essencialmente, deixe-o descontrair também.

Quando tiver a certeza que o gato está tranquilo e descontraído. Mas atenção que o felino leva entre 5 a 10 minutos para descontrair. Abra a toalha, apanhe o gato e enrole-o nesta como se fosse um salame. Lembre-se que está a embrulhar uma pequena fera que se pode tornar num tigre nestas alturas.

Já está enrolado? Fugiu? Eu aguardo que o apanhe de novo.

Então, já está? Ah, quer ajuda em saber como apanhá-lo de novo! É simples. Dirija-se ao local onde guarda ração e faça os movimentos que utiliza normalmente quando o alimenta. Ele não vai resistir. Guarde novamente a comida e corra pela casa a fechar portas. Seja mais rápido que o gato! Limite-lhe o espaço. Agora traga a toalha até o gato, visto que, se Maomé não vai à montanha, vai esta a Maomé. Atire-a para cima do gato e, enquanto ele está sem ver, embrulhe-o de novo!

Tenha calma! Eu sei que escalar uma montanha é mais simples. Você consegue!

Agora com o gato totalmente embrulhado, com as garras presas dentro da toalha, coloque-o no seu colo como se fosse uma criança a quem está a tentar dar uma mamadeira. Foi uma comparação triste, mas a posição é igual.

Com uma mão segure a extremidade de cima da toalha, de forma a garantir que as garras não saem lá de dentro. Com a outra abra a boca da fera. Note que, tem de ser sempre mais rápido que o gato e tem de o surpreender. Ao contrário do que se diz, eles têm uma memória excelente e gravam cada gesto nosso para a posterioridade. Após abrir a boca da fera, atire o comprimido lá para dentro e tente acertar para a entrada da garganta (a parte final da língua). Feche a boca e permaneça com a mão a segurar-lhe as mandíbulas. Seja rápido! O processo abrir boca, atirar o comprimido e fechar boca deve levar, no máximo, cinco segundos! Se não atingir estes tempos, não nos responsabilizamos pela integridade das suas mãos e dedos.

Agora, enquanto segura a boca da fera, faça-lhe festas com a outra mão. Tenha cuidado para ele não espernear. Não o solte por nada que ele lhe tente dizer ou ameaçar! Diga-lhe, calmamente: Engole fofinho, engole! Neste momento, o gato já lhe chamou tudo, menos Mãe. Alguns são muito ordinários nas expressões usadas! Ignore-o. Continue a fazer-lhe festas e a pedir-lhe para engolir.

Entretanto, registre mais este conselho: O gato é possuidor de uma inteligência extraordinária. Poderá deparar-se, nesta fase, com dois problemas. Primeiro, o gato engoliu, você solta-o, ele olha para si de longe, cospe o comprimido e vai esconder-se bem longe. Segundo, o gato faz com que o comprimido deslize pelos cantos da boca e terá de lhe dar outro e repetir todo o processo. Para evitar ambas as situações. Abra-lhe a boca, puxe-lhe a língua e verifique onde anda o comprimido. Se estiver de lado, empurre-o de novo para a entrada da garganta. Cuidado com os seus dedos.

Não tenha pressa. Não pode ter pressas. Tem de mostrar ao gato que aquele é o destino dele e ele terá de o aceitar!

Verifique de novo, com o máximo dos cuidados. Já viu debaixo da língua? Dos lados? Por cima? Não está lá nada? Então solte-o com uma festinha e um obrigado.

Tem mais gatos? Pois, esse é o grande problema de muitos de nós. Como já notou, os outros estão no chão, a uma distância segura, a seguir a operação com um olhar incrédulo. Estão totalmente assustados com este filme de terror e acusam-no de ser MAU! Prepare-se, quando libertar a primeira fera, para correr bastante atrás dos demais. Não vai ser tão fácil, mas o processo é igual. Vai descobrir que eles estão em excelente forma e que são bastante hábeis na arte de bem esconder.

Você consegue! Tenha sempre em atenção que este esporte poderá causar-lhe, desde lesões ligeiras a bastante graves!
...
E porque hoje é quase SEXta-Feira; e porque hoje é o penúltimo dia de trabalho da semana e porque a semana vai acabar; e porque eu quero dedicar essa postagem ao combate ao stress! Usem os comentários e descarreguem as energias negativas que vos atormentam! Vamos lá libertar as frustrações! Quero-os ao final do dia alegres e bem-dispostos! Afinal hoje é quase SEXta-Feira!

Minha Segunda reclamação:
Porque uma pessoa usa uma lareira falsa em uma cidade praiana? Bem, de qualquer modo...fico feliz que minha vizinha seja vaidosa. Ontem estava vermelha. Tão vermelha que parecia uma inglesa agarrada a uma garrafa de gin...como pode uma pessoa querer disfarçar o sombreado do sol com quilos de maquiagem? Mas não posso deixar que isso me iniba de dizer a verdade. Acho que vou decorar para lhe transmitir:
Oh Cherne, querida... conheço uma esteticista que faz milagres com a maquilagem. A menina quer o contato?

Agora a de vocês!

Beijus,

...em quietude, sem solidão

Leia o luz no seu celular
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Algumas coisas não têm preço

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