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Começar de novo


Depois do meu desabafo no post anterior e da contrariedade que senti por duas pessoas queridas que diziam se amar muito, terem se separado por motivo banal, encontrei uma crônica do Guilherme Arantes como colunista convidado da Revista "O Globo" que foi um tônico para o recomeço de vida do meu amigo.

Ah, sim! Eu leio com atraso jornais e revistas que assino e essa entrevista data de 26 de maio de 2013. Procurei por ela na internet e não achei, somente achei imagem na fan page do artista.

Como gostaria muito de trazer o link para o blogue para vocês lerem a crônica, a única forma que encontrei foi digitá-la. Espero que gostem!

Homenagem ao Cronista Maior

J.Carlos

Pecados públicos, notórios e aceitos



São 7 os chamados pecados capitais: vaidade, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça.

Após discutir cada um dos 7 pecados durante um programa de radio, Joan Bakewell pediu que os ouvintes listassem os dez pecados mais proeminentes do seculo 21.

E os novos pecados surgiram nessa ordem:

1. Apatia
2. Egoísmo
3. Hiprocrisia
4. Indiferença
5. Intolerância
6. Ignorância
7. Dolo (induzir alguém a acreditar em algo que não é verdade)
8. Desperdício
9. Crueldade
10. Cinismo

As virtudes de alguns homens são, muitas vezes, a "neblina" dos seus mais privados pecados!

Segundo Marcelo Johann: "Chamam-se virtudes todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente".

Não vamos entrar, por enquanto no campo da filosofia...

Os terroristas são movidos pelos pecados ou pelas virtudes que eles pensam ter.

Pensem também nessa frase, título de um artigo do professor Iberê Luiz Nodari: "POVO QUE NÃO TEM VIRTUDES TERMINA POR SER ESCRAVO" (leiam o artigo)

Você tem virtudes, qual a melhor delas?

Brasileiro é esperto, não toma partido, vaselina como dizem ou simplesmente não têm opinião própria? Vou contar um "causo procês"

- É mesmo bom o cafezinho daqui, meu amigo?

- Sei dizer não senhor: não tomo café.

- Você é dono do café, não sabe dizer?

- Ninguém tem reclamado dele não senhor.

- Então me dá café com leite, pão com manteiga.

- Café com leite só se for sem leite.

- Não tem leite?

- Hoje, não senhor.

- Porque hoje não?

- Porque hoje o leiteiro não veio.

- Ontem ele veio?

- Ontem não.

- Quando é que ele vem?

- Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.

- Mas ali está escrito "leiteria"!

- Ah, isto está sim senhor.

- Quando é que tem leite?

- Quando o leiteiro vem.

- Tem ali um sujeito comendo coalhada. É feita de quê?

- De quê: coalhada? Então o senhor não sabe de que é feita a coalhada?

- Está bem, você ganhou. Me traz um café com leite sem leite. Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade?

- Sei dizer não senhor: não sou daqui.

- E a quanto tempo o senhor mora aqui?

- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso agarantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos.

- Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?

- O senhor fala a situação? Dizem que vai bem.

- Para que partido?

- Para todos os partidos. Parece.

- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui.

- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que é outro. Nessa mexida...

- E o prefeito?

- Que é que tem o prefeito?

- Que tal o prefeito daqui?

- O prefeito? É tal e qual eles falam dele.

- Que é que falam dele?

- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é prefeito.

- Você, certamente, já tem candidato.

- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.

- Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?

- Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí...

Crônica de Fernando Sabino em "A mulher do vizinho"

Então gente, não dá mais pra ficar em cima do muro. Vejam a baderna que está esse país. Vamos participar da blogagem coletiva promovida por João Carlos Caribé, Contra as leis que ferem a liberdade de expressão. Vejam os detalhes clicando nos banners ou diretamente no blogue Censura, não! Se não puderem escrever sobre o assunto, participem lendo e/ou comentando.

Não deixem de assinar a petição pelo veto do projeto de cibercrimes no link

Outra petição corre na internet, pedindo ao Juiz Gilmar que saia. Assine! Ah, você não sabe quem é o Juiz Gilmar? Eu tô falando...

Beijus,

Até que o sexo nos separe

Por mais modernos, mulheres e homens são tradicionalíssimos com relação ao casamento.

Vejam a pergunta, que se tornou clássica, da mulher quando o homem chega em casa:

Foto: Mário testino

- Você está com fome?

E mesmo que a mulher não faça a pergunta, vejam a pergunta clássica feita por um homem quando chega em casa:

- O que tem para comer?

Será que nossas avós estavam certas quando diziam que homem se pega pelo estômago?

Partindo do princípio de que fazemos com os outros, o que gostaríamos que fizessem com nós; o homem no primeiro encontro, geralmente convida a mulher para um jantar.

Eu não quero fugir à regra, mas adoro quando o homem vai para a cozinha.

E para confirmar que nada, basicamente mudou, nos relacionamentos desde o tempo da vovó, é que uma mulher também se pega pelo estômago!

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"Vivi passou a olhar com atenção as calças que ele usava, pensativa, silenciosa. Um dia, surpreendeu-a contemplando as roupas dele no armário. Compreendeu que, se não tirasse as calças e ficasse inteiramente nu, iria perdê-la. Mas se as tirasse, também as perderia, a mulher diferente de todas as outras. Sentiu-se muito infeliz, pois estava num beco sem saída.

Um dia, depois de ficar nua, Vivi exigiu que ele tirasse as calças.

Tira hoje, ou está tudo acabado.

Ele a abraçou. Não posso, disse.

Você é um obstinado, disse Vivi se afastando, não quer se livrar dessa extravagância neurótica, nem eu implorando, como estou fazendo agora.

Se eu tirar as calças será o fim do nosso amor."

Excerto do conto, do livro "Pequenas Criaturas", de Rubem Fonseca

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Ela era eu, eu era ela. E sempre trocamos de lado. Porque “Somos formados e talhados por aquilo que amamos” (Johann Wolfgang von Goethe)

"Eu gosto de ser mulher" (Elas/eles)
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"Eu gosto de mulher" (Eles/elas)?

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