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Noutros Lugares

Até que o sexo nos separe

Por mais modernos, mulheres e homens são tradicionalíssimos com relação ao casamento.

Vejam a pergunta, que se tornou clássica, da mulher quando o homem chega em casa:

Foto: Mário testino

- Você está com fome?

E mesmo que a mulher não faça a pergunta, vejam a pergunta clássica feita por um homem quando chega em casa:

- O que tem para comer?

Será que nossas avós estavam certas quando diziam que homem se pega pelo estômago?

Partindo do princípio de que fazemos com os outros, o que gostaríamos que fizessem com nós; o homem no primeiro encontro, geralmente convida a mulher para um jantar.

Eu não quero fugir à regra, mas adoro quando o homem vai para a cozinha.

E para confirmar que nada, basicamente mudou, nos relacionamentos desde o tempo da vovó, é que uma mulher também se pega pelo estômago!

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"Vivi passou a olhar com atenção as calças que ele usava, pensativa, silenciosa. Um dia, surpreendeu-a contemplando as roupas dele no armário. Compreendeu que, se não tirasse as calças e ficasse inteiramente nu, iria perdê-la. Mas se as tirasse, também as perderia, a mulher diferente de todas as outras. Sentiu-se muito infeliz, pois estava num beco sem saída.

Um dia, depois de ficar nua, Vivi exigiu que ele tirasse as calças.

Tira hoje, ou está tudo acabado.

Ele a abraçou. Não posso, disse.

Você é um obstinado, disse Vivi se afastando, não quer se livrar dessa extravagância neurótica, nem eu implorando, como estou fazendo agora.

Se eu tirar as calças será o fim do nosso amor."

Excerto do conto, do livro "Pequenas Criaturas", de Rubem Fonseca

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Ela era eu, eu era ela. E sempre trocamos de lado. Porque “Somos formados e talhados por aquilo que amamos” (Johann Wolfgang von Goethe)

"Eu gosto de ser mulher" (Elas/eles)
ou
"Eu gosto de mulher" (Eles/elas)?

Filhos educando pais

Começamos esta semana falando de , passamos por e agora falaremos de educar filhos.

Homens e mulheres, mesmo que pensem nunca terem filhos, um dia passarão por alguma situação de dificuldade diante de uma criança. Afinal, muitos já casam com homens e mulheres que têm os seus próprios filhos e, ainda temos que conviver com sobrinhos, filhos de amigos...

Não pretendo aqui ser didática ou falar de situações particulares, porém falar de um ingrediente, que do meu ponto de vista, é básico em qualquer relação. Calma, serei breve!

Os pais querem mais que filhos bem comportados, querem que eles saibam aproveitar as oportunidades da vida e principalmente, que sejam felizes


Na prática porém, os pais têm enormes dúvidas sobre como educar seus herdeiros nesse caminho.
Existem algumas fórmulas para formar a nova geração. Todas elas baseadas em teorias, que se procura transformar em prática cotidiana. Antes de mais nada, é preciso compreender os sentimentos das crianças e ajudá-los a identificar suas emoções e tranqüilizá-las. Desta forma será mais fácil guiá-las.
Em vez de se ficar falando em teorias educativas que abordam o mau comportamento das crianças e jovens, é necessário discutir os sentimentos que levam ao mau comportamento, porque aí está a raiz do problema.
Pais que compreendem as emoções de seus filhos, que os ajudam a lidar com os sentimentos negativos como raiva, tristeza, medo e ciúmes, criam com eles elos de amizade e lealdade.
Mas não se esqueça, os filhos são espelho dos pais.
Uma pesquisa mostra que, um grupo de pais tende a ter cinco reações básicas quando os filhos se exaltam. Essas reações são tratadas como preparações emocionais.
Filhos cujos pais trabalham as suas emoções têm mais preparo emocional e aquietam mais rápido seu coração. Têm facilidade de concentração, compreendem e relacionam melhor com os outros, têm um melhor comportamento acadêmico.
Pais e educadores que têm diante de si a obrigação de capacitar as crianças que começam a aprender a arte de viver, logo descobrem que educar não é só respeitar uma lista extensa de regras de bom comportamento. Não basta ensiná-las a dizer “obrigado” e “por favor”, mas que também é preciso levá-las a respeitar a si próprias e a seus sentimentos. E que só assim poderão respeitar família, amigos e o ser humano de uma forma geral.
É preciso estar atento ao que acontece na vida de seu filho. Aceitar e legitimar suas experiências emocionais, escutá-lo com empatia e sem críticas, sempre que surgirem os problemas. E, principalmente, mostrar-se um bom aliado quando ele pedir ajuda. Embora tudo isso pareça simples em teoria, é sempre bem mais complicado na prática cotidiana. Mesmo assim, trata-se de um exercício necessário. Afinal, sabemos que tudo isso forma a base de uma estrutura emocional sólida entre pais e filhos.

Sugestão: Assista – Filme de 1998, direção de Tom Shadyac – Patch Adams é um médico famoso, acredita que dar amor e carinho às pessoas, ajudá-las a aprender a gostar de si mesmas e a sorrir é o melhor tratamento.

"Filhos melhor não tê-los, mas se não tê-los como sabê-los"

Conviva!!!
Beijus

...em quietude, sem solidão

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Algumas coisas não têm preço

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