Começamos esta semana falando de
Impunidade, passamos por
responsabilidade social e agora falaremos de educar filhos.
Homens e mulheres, mesmo que pensem nunca terem filhos, um dia passarão por alguma situação de dificuldade diante de uma criança. Afinal, muitos já casam com homens e mulheres que têm os seus próprios filhos e, ainda temos que conviver com sobrinhos, filhos de amigos...
Não pretendo aqui ser didática ou falar de situações particulares, porém falar de um ingrediente, que do meu ponto de vista, é básico em qualquer relação. Calma, serei breve!
Os pais querem mais que filhos bem comportados, querem que eles saibam aproveitar as oportunidades da vida e principalmente, que sejam felizes
Na prática porém, os pais têm enormes dúvidas sobre como educar seus herdeiros nesse caminho.
Existem algumas fórmulas para formar a nova geração. Todas elas baseadas em teorias, que se procura transformar em prática cotidiana. Antes de mais nada, é preciso compreender os sentimentos das crianças e ajudá-los a identificar suas emoções e tranqüilizá-las. Desta forma será mais fácil guiá-las.
Em vez de se ficar falando em teorias educativas que abordam o mau comportamento das crianças e jovens, é necessário discutir os sentimentos que levam ao mau comportamento, porque aí está a raiz do problema.
Pais que compreendem as emoções de seus filhos, que os ajudam a lidar com os sentimentos negativos como raiva, tristeza, medo e ciúmes, criam com eles elos de amizade e lealdade.
Mas não se esqueça, os filhos são espelho dos pais.
Uma pesquisa mostra que, um grupo de pais tende a ter cinco reações básicas quando os filhos se exaltam. Essas reações são tratadas como preparações emocionais.
Filhos cujos pais trabalham as suas emoções têm mais preparo emocional e aquietam mais rápido seu coração. Têm facilidade de concentração, compreendem e relacionam melhor com os outros, têm um melhor comportamento acadêmico.
Pais e educadores que têm diante de si a obrigação de capacitar as crianças que começam a aprender a arte de viver, logo descobrem que educar não é só respeitar uma lista extensa de regras de bom comportamento. Não basta ensiná-las a dizer “obrigado” e “por favor”, mas que também é preciso levá-las a respeitar a si próprias e a seus sentimentos. E que só assim poderão respeitar família, amigos e o ser humano de uma forma geral.
É preciso estar atento ao que acontece na vida de seu filho. Aceitar e legitimar suas experiências emocionais, escutá-lo com empatia e sem críticas, sempre que surgirem os problemas. E, principalmente, mostrar-se um bom aliado quando ele pedir ajuda. Embora tudo isso pareça simples em teoria, é sempre bem mais complicado na prática cotidiana. Mesmo assim, trata-se de um exercício necessário. Afinal, sabemos que tudo isso forma a base de uma estrutura emocional sólida entre pais e filhos.
Sugestão: Assista “Patch Adams, o amor é contagioso” – Filme de 1998, direção de Tom Shadyac – Patch Adams é um médico famoso, acredita que dar amor e carinho às pessoas, ajudá-las a aprender a gostar de si mesmas e a sorrir é o melhor tratamento.
"Filhos melhor não tê-los, mas se não tê-los como sabê-los"
Vinícius de Moraes
Conviva!!!
Beijus