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Fiz compota, mas quem se importa?

compota

Ecological Day - Comidinha refrescante! [update]

tomate cereja

Mar, câmera e ação

Luz no mar
imagem
Observando a imagem acima, você pode notar a absorção da luz pela água conforme a profundidade (distância) aumenta em relação ao nível do mar. A perda da cor, contraste e cálculo de distância entre objetos é facilmente sentida conforme aprofundamos, mesmo que se mergulhe em piscinas. Para fotografar no fundo do mar é preciso combinar duas técnicas bem simples: posicionar a câmera o mais próxima possível do objeto a ser fotografado (objetivas angulares grandes) e o uso de flash de preenchimento.

Isto é básico, mas lógico que existem algumas técnicas que somente com a prática é garantida. Se tiver algum fotógrafo subaquático por aí, diga 'Eu!' - podemos trocar figurinhas por e-mail, já que não falarei sobre algo que não interessa a muita gente.

Luiz Fernando S. P. Cassino

Acima, uma das lindas fotos vencedoras do Campeonato Brasileiro de fotos subaquáticas 2009. Para ver as demais fotos participantes, clique no link.

O citado campeonato foi organizado pela Comissão Nacional de Foto e Vídeo Subaquático e pela Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Subaquáticos - realizado em Arraial do Cabo, entre os dias 17 e 22 de Novembro último - contou com a participação de 22 fotógrafos, 4 embarcações e muitos curiosos.

O prêmio foi dado ao pentacampeão brasileiro Luiz Fernando S. P. Cassino, presidente da Comissão Nacional de Foto e Vídeo Subaquático e medalha de prata no mundial da Coréia do Sul, em Maio deste ano. Ao campeão foi concedida a graça de concorrer no Mundial da Turquia em 2011.

A competição é aberta à qualquer mergulhador profissional credenciado, que teve boa colocação no Grande Prêmio Brasil Proacqua de Fotosub.

Se eu participei? Só farofando!

amigos até debaixo d'agua

Arraial do Cabo é a nossa "Capital do Mergulho" e o terceiro melhor destino para a prática deste esporte no Brasil. As águas são límpidas e os mergulhadores estão sempre vigilantes para que não haja a destruição da grande profusão de corais.

Não muito distante, na Ilha do Papagaio, a primeira do arquipélado cabofriense, o cenário reinante começa a mudar com a ocupação do homem, onde o lançamento das âncoras das embarcações, tornou-se o principal motivo do desaparecimento de 80% dos corais, que ficavam a 50 metros dos costões, afastando os peixes que habitavam o local.

Os mergulhadores que fazem prática da caça submarina se ressentem e estão alarmados com a quantidade de lixo, que vem se acumulando no fundo do oceano, mudando completamente a paisagem marítima.

Os corais são animais invertebrados e de importância extrema para a vida. Eles são responsáveis por 80% do oxigênio produzido no planeta. Você sabia?

Alguns fenômenos naturais, também estão na lista de vilões, como o El niño e El niña, que destruíram até o ano 2000, 16% dos recifes.

Medidas deverão ser tomadas em um futuro próximo, onde tarda a discussão para a criação de recifes artificiais e de um "parque marítimo" para a ilha, a fim de ajudar a recompor o ambiente marítimo, além é claro, do uso consciencioso das embarcações.

Em tempo: Este post estava programado para ir ao ar, na primeira hora do dia 02. O Blogger mais uma vez brincou comigo! Além do que, peço à vocês, usarem o sistema de comentários do haloscan, já que o sistema de comentários do blogger vem apresentando bugs e sem pedir licença, engoliu vários comentários.

Agradeço a Sônia Mascaro do Leaves of Grass, que abriu mais uma vez a possibilidade para que possamos manifestar o nosso lado ecológico com o "Ecological Day". Participe também!

Ecological Day

Quando da ocasião da blogagem coletiva "Meu consumo é Consciente" levantei a questão sobre sustentabilidade dos alimentos e finalizei o texto do seguinte modo:

O melhor lugar para se viver existe e cabe a você ajudar a definir as características deste mundo melhor! O que você tem feito?

Eu estava esperando por uma resposta, que veio através da Ângela Coelho:

"Por causa deste medo dos agrotóxicos estamos fazendo uma horta aqui em casa. Vamos cultivar o que iremos comer, daí teremos certeza do adubo usado. Beijos no teu coração.)

Tenho certeza que, se a Denise Rangel ou a Aninha Pontes tivessem passado por aqui, elas dariam esta sugestão, pois ambas são mulheres com 'mão boa' e possuem mini-hortas.

Eu sei que quando as pessoas pensam em plantar, pensam que isso é possível somente no campo. As cidades cresceram e com ela o número de edifícios de apartamentos - lugar onde se escolhe viver, devido a uma sensação maior de segurança.

Ainda tenho o previlégio de poder manter contato maior com a vida ao ar livre e sempre que permito, eu e meus amigos, chamamos as crianças para ajudarem no preparo dos alimentos.

colheita

As crianças se sentem valorizadas, ficam mais prestativas no dia a dia, a interação entre pais aumenta e princípios são repassados.

cozinhando

Porque é em torno do alimento que as famílias compartilham não só o alimento - é quando resolvem as suas maiores questões.

comendo

O alimento é valorizado, diante do ritual de preparo e as pessoas comem com satisfação. E o que dirão se participam do preparo da terra e acompanham o crescimento? Por certo tudo se resume em milagre da natureza, em nos ofertar frutos tão perfeitos.

Este contato com a natureza pode ser levado para dentro de sua casa, através das hortas domésticas, especificamente para o cultivo de legumes, verduras, ervas terapêuticas e temperos.

Nestas hortas verticais são utilizadas quantidades menores de terra e no resultado da produção, você sabe que houve higiene, o que proporciona uma alimentação saudável e a descoberta do prazer gastronômico. De quebra, como disse acima, as crianças aprendem a respeitar a natureza, além de funcionar como uma ótima terapia familiar e de relaxamento individual.

minha hortaA prática do plantio faz desacelerar a correria da vida diária e se encarado como lazer, cria vínculo com a natureza.

Morar em apartamento não impede o cultivo, mesmo que você não possua uma varanda, basta que tenha luz solar pelo menos durante duas horas por dia.

Se puder, pode integrar os cômodos, como eu fiz com um corredor, instalando uma fonte de água - veja imagem. Optei por vasos para poder remanejá-los melhor e serem mais decorativos - e, além dos comestíveis, as folhagens e flores também participam do tête à tête.

Antes de começar a minha hortinha, não achava nada fácil e com a prática, percebi que bastam alguns cuidados básicos, como regar todos os dias, podar e colher as ervas, as verduras e os legumes no tempo certo, adubar uma vez por mês e controlar as pragas.

Em pouco tempo você estará usufruindo de uma alimentação sem as impurezas dos agrotóxicos e muito rica. Ah, não fique esperando que as hortaliças e verduras cresçam muito - o tamanho nem sempre é igual ao que se encontra nos supermercados - por causa do espaço menor destinado ao plantio - porém o que falta em tamanho, sobra em qualidade.

apreciando

Que tals aproveitar o fim de semana para iniciar a sua hortinha? Boas dicas nos links a seguir:
É primavera!! Feliz Ecological Day!!
Bom fim de semana!
Beijus,

Eco limite - Construção de muros em favelas

Participando do Ecological Day
Participe também!

Medida polêmica já enfrentada em 2004, quando o então vice-governador Luiz Paulo Conde propôs erguer um muro na Rocinha, a idéia, no entanto, foi banida por causa dos ataques de ambientalistas. Agora, sem mais, o governo estadual atual, avança na construção das muralhas.

As autoridades dizem que o muro é para proteger a floresta nativa restante e conter a expansão das comunidades. Até o final do ano serão construídos 11 Km de muro em 19 comunidades, num investimento de 40 milhões de reais e cerca de 550 casas recolocadas em outros locais, por causa do risco de deslizamento durante as chuvas [leia +]

A medida é discriminatória e simboliza a divisão de classes no país. Isolando o problema, criarão guetos, acentuando a segregação que os moradores já se sujeitam. Esta segregação generalizada acarretará mais isolamento econômico e social.

Também contrário ao projeto, o ambientalista David Zee, professor na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, declarou:

"
Essa verba aplicada na construção do muro devia ser canalizada para programas de educação para que os próprios moradores se tornem os fiscalizadores de possíveis invasões de novos traficantes (...) O muro não surte efeito nenhum, as autoridades viram as costas e aproveitam o muro para fazer a parede da casa deles. Acho agressivo visualmente na paisagem local, um negócio desse tamanho pode servir até de trincheira para tiro".

Em um post escrito no dia 30 em seu Caderno de Saramago, o escritor escreve:

"Cá para baixo, na Cidade Maravilhosa, a do samba e do carnaval, a situação não está melhor. A ideia, agora, é rodear as favelas com um muro de cimento armado de três metros de altura. Tivemos o muro de Berlim, temos os muros da Palestina, agora os do Rio. Entretanto, o crime organizado campeia por toda a parte, as cumplicidades verticais e horizontais penetram nos aparelhos de Estado e na sociedade em geral. A corrupção parece imbatível. Que fazer?"

O que fazer? Faço minha as palavras de José Saramago. O que você acha?

Boas leituras: Minha Cidade e artigo BBC Brasil.

Beijus,

Ecological Day [update]

Sr. Policarpo, major aposentado e pequeno fazendeiro paulista assentado ali pelas bandas de Bragança, nas imediações da divisa que coloca São Paulo de um lado e Minas de outro, esperava a chegada de seu vizinho José Ribeiro, mais conhecido como Zéquinha; por causa de umas vacas que o primeiro queria vender e o segundo comprar.

fazenda

"Você vai ver meu filho como é que um paulista passa um mineiro para traz"

- "Lá vem ele pai", diz o filho, apontando para um cavalheiro que vinha poeirando o caminho da fazenda, pela estradinha de terra. Dois minutos depois chegava Zéquinha, figura simples, homem comprido e fino, pescoçudo, caipira mesmo e bem diferente do vistoso major Policarpo.

- "Bom dia, moçada" cumprimenta o recém-chegado, enquanto amarra o cavalo num pau à entrada do alpendre.

- "Bom dia, Seu Zéquinha", responderam-lhe o major e o filho, com mal disfarçado ar de gato já abocanhando o rato.

Zéquinha sobe ao alpendre, assenta-se num banco, dependura o chapéu de palha na curva da perna cruzada, começa a picar o fumo e fala de tudo, menos do negócio que tinha vindo fazer. Não olha sequer para os lados do curral em que as vacas, em número de vinte, aguardavam o desfecho do negócio. E assim, no embalo de assuntos outros, o tempo ia correndo vazio do assunto principal, até que...

- "Seu Zéquinha", diz o major, "o senhor já fez um cigarro, já está no toquinho dele, quase queimando os dedos, mas ainda não disse nada sobre o nosso negócio..."

- "Nosso negócio?!"

- "Sim, a compra das vacas..."

gado mestico

- "Ah, as vacas...Que coisa, majó, eu vim aqui mode isso e nem se alembrava mais..."

Dá a explicação, levanta-se do banco, encosta-se preguiçoso no parapeito do alpendre e aponta para o curral, com a súbita segurança de quem já assuntara tudo com o rabo-do-olho: "Dou 50 mil naquela curacuzinha de chifre mochado"

caracuColhido pela rapidez do outro, o major localiza a vaquinha caracu e responde, meio enfezado, que "50 mil, Seu Zéquinha, é até desaforo!"

- "Não é desaforo não, sô Majó, pois ela já está bem na terceira cria e tem a bandeira do rabo cortada. Mais vou aliviá o desaforo e dou 60 mil"

Depois de alguns ragateios, o preço empacou nos 70 mil e a vaquinha passou para o curral do lado, agora destinado às vacas vendidas.

- "E aquela mestiça de cobra com tatu, Seu Majó, quanto é que vacê está pedindo nela?"

O major pede 80, o mineiro quebra a oferta no meio, cede mais 10 mil e nada mais, e o animal acaba passando para o curral das compradas por 50 mil. E assim por diante, até a décima vaca, quando então Zéquinha diz que não compra mais nenhuma.

- "Como é que não compra mais nenhuma!" - grita o major, com a espinha do susto atravessada na goela do grito. "Então o senhor me compra a cabeceira do meu gado a preço de leitão magro e me deixa com o refugo!?"

- "Comprá eu não compro não, Majó, mas concordo em fazê uma trança"

- "Trança...que trança?"

- "Nóis envereda pelas braganha. Pra começo de causo, dou aquela mascarada e vacê me dá a girolanda que está ali meio refugada do lote. Quanto é que vacê vorta?"

Essa proposta despertou no major a esperança de recuperar algumas vacas boas, e com isso foi mais ou menos generoso. Voltou 5 mil. E depois, nas demais braganhas provocadas pelo mineiro, as voltas giravam em torno desse mesmo valor.

Uma certa preocupação, entretanto, já tomava conta dos gestos do major, que parecia estar de pulga atrás da orelha, e o mineiro notou bem este detalhe.

- "Carece coisa, Majó, que você ainda não está muito de bem com o negócio. Pois eu vô lhe fazê uma proposta, como diz o cantadô Luiz de Castro, de arrancá pica-pau do ovo. Estou disposto a lhe vendê o meu gado na base de 40 barão por cabeça"

nelore

- "Que seu gado?"

- "Uai, as minhas déis ali no currá!"

- "Negócio fechado!" - replica o major, com a pressa de quem teme o arrependimento do outro, pois 40 mil não era preço para ragateio, mesmo em se tratando de vacas piores. E repete: "Negócio fechado!"

Seu Zéquinha confere as anotações que fizera durante as negociações e entrega tudo ao major. Meia hora depois regressava para a sua fazendinha levando a barriga bem forrada pelo cafezinho com mistura que lhe fora servido pelo filho do major - e mais 55 mil no bolso, de lucro, sem ter comprado uma única vaca do major Policarpo.

Na crônica acima, qualquer semelhança com fatos reais, não é mera coincidência! Lá pelas bandas de Minas, escutamos muitos 'causos' como este.

Este post faz parte do encontro mensal idealizado por Sônia Mascaro, que impossibilitada de participar, pediu a amiga blogueira Elma Carneiro que desse continuidade ao encontro.

Você está convidado a participar deste dia ecológico, venha com a gente!!

*texto revisado, onde se encontra termos típicos de curral, que para uns pode parecer estranho e para muitos, sabem de 'um português regional' que não há acordo que dê suporte.

[update] Gostaria de pedir a todos que ao fazerem comentários, usassem o sistema do blogger. Não sei o que está acontecendo que desde sexta-feira, os comentários feitos no haloscan, alguns não são visíveis para vocês. Quem comentou, não se preocupe que li estando logada no sistema. Obrigada!

Boa semana!
Beijus

Planejando as cidades, planejando a vida.


cidade de Detroit, imagem enviada pelo amigo Erik France

As cidades são o ponto de partida para início das mudanças necessárias para um mundo mais saudável, justo porque 50% do mundo atual está urbanizado. Nas cidades que os efeitos do aquecimento global são mais sentidos e dela depende a forma como planejamos o nosso dia a dia. Vivemos em função da cidade.

Pessoas que vivem e trabalham juntas em um mesmo prédio, tendem a consumir menos energia. A densidade, portanto, tem fatores positivos para o planejamento das cidades de forma sustentável. Com a densidade podemos andar mais e usar do transporte comunitário, deixando outros meios de transportes, para serem utilizados somente para grandes distâncias.

Se não é viável morarmos perto do trabalho e numa perspectiva futura, podemos falar em construir "cidades caminhantes" que valorizam as calçadas; um lugar onde caminhamos com mais segurança e qualidade. As mudanças nas cidades impulssionariam as mudanças individuais, no sentido de também melhorar a qualidade de vida.

O Rio de Janeiro se expandi cada vez mais para a zona oeste, através de condomínios de casas e inicialmente, quem pensa em morar por lá, não pode ficar sem meio de locomoção. Tudo é distante dos condomínios. A solução para esses condomínios foi aglomerar pequenos shoppings ou serviços. Esses condomínios se tornaram pequenas ilhas dentro das cidades e hoje, sabemos também dos fatores psicológicos negativos que causam principalmente a adolescentes, que vivem 'protegidos' mas ilhados do resto da sociedade.

A expansão deste tipo de condomínios cresce em grandes cidades de forma mais rápida do que o planejamento. Além da mobilidade de casas também é necessário pensar na mobilidade de trabalho, para que as pessoas não tenham que diariamente utilizar de transporte para cuidar de seus negócios, por exemplo.

O transporte urbano é um dos temas mais discutidos na gestão das cidades e como mágica não existe, precisamos pensar no futuro do transporte. É sabido que ele está ligado fortemente ao planejamento do uso do solo e para que ele funcione é necessário pensar no aglomerado de pessoas que estão se deslocando e porque elas se deslocam juntas e da mesma forma. Diversificar as ferramentas de transporte é sabido, também uma das saídas, mas as pessoas precisam sair juntas de casa a mesma hora ou mesmo dar entrada no trabalho a mesma hora? Precisamos repensar conceitos empresariais...

Problema urbano gerado dentro das casas - a questão do lixo também é proporcional aquilo que consumimos e jogamos fora; achar locais para depositar o lixo está se tornando cada vez mais difícil e começa dentro de casa a redução daquilo que irá para os aterros sanitários.

20 a 30 anos atrás, a incineração acarretava uma série de problemas por causa da poluição gerada, atualmente temos tecnologia que faz o produto desta queimada virar material de construção, por exemplo. No entanto, a nossa sociedade carece de aterros e por isso não devemos pensar no lixo como algo para se colocar em um lugar, mas em como usá-lo para gerar energia, entre outras coisas.

Qual a melhor estratégia? Nela inclui pequenas ações em diferentes campos que mesmo parcialmente cumpridas ou combinadas, garantem o alcance da meta. Faça a sua parte!

As melhores cidades para se viver no futuro, também serão aquelas que melhor apresentarem melhoria no transporte público, programas de incentivo para viagens a pé e planejamento das áreas de risco.

Este é o futuro. Não podemos reciclar a nossa vida, mas podemos reciclar o mundo que nos rodeia, tornando-o melhor, mais habitável e porque não, deixá-lo como um valioso presente para as futuras gerações?

ECOLOGICAL DAY!! Participe!!

Beijus,

Ecological Day



Sir, don’t be afraid about love, image of Guzelilayda.
For who it loves, excesses are not sins.

Para quem ama, excessos não são pecados

Um resumo interativo do que aconteceria em nosso planeta se a raça humana desaparecesse. O que duraria para sempre?

An interactive summary. Without us on the earth, what traces of us would linger? What would disappear?

Este post faz parte da blogagem coletiva "Ecological Day" promovida pela Sonia do "Leaves of Grass" que acontece no ínicio de todos os meses. Participe!

Boa semana!
Beijus

Ecological Day



Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...



Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...



Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade



Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...



O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,



Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,



E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...



Assim é e assim seja...
(O guardador de rebanhos, XXI , Alberto Caeiro)



E hoje é dia 02, dia em que acontece o Ecological Day; é uma blogagem coletiva proposta pela Sônia do Leaves of Grass. Fica o convite para todos os segundos dias dos meses seguintes, estarmos reunidos e postarmos sobre qualquer assunto ligado à ecologia. Vá ao blogue da Sônia, adicione o seu nome no Mister Link e divirta-se visitando os outros blogues. Faça parte do Ecological Day!

Muitas pessoas não comem morangos equivocadamente, dizendo do excesso de agrotóxicos utilizados em seu desenvolvimento. Vamos descobrir este "vilão" que encarece os hortifrutigranjeiros que chegam às nossas mesas?

Qual o profissional mais indicado para realizar fiscalização em uma empresa que produz agrotóxico? Acertou quem respondeu agrônomo.

Se essa empresa, além de produzir, comercializa e aplica o produto, de que forma ele deve ser armazenado? Para resolver esta e outras questões tidas essencialmente como "rurais", mas que extrapolam os limites do campo e desembocam em ações urbanas que necessitam de acompanhamento e inspeção, foi editado recentemente o "Manual Nacional de Fiscalização da Agronomia"; um documento que sistematiza as ações típicas da área, orientando e padronizando as atividades dos fiscais do conselho.

O Manual além de consolidar a informação sobre a fiscalização, serve como referência para resolver dúvidas sobre a interpretação das diversas infrações à legislação. Com capacidade de orientar profissionais na hora de fiscalizarem empresas que produzem, comercializam, armazenam e aplicam agrotóxicos, propriedades rurais produtoras de hortifrutigranjeiros e centros de abastecimentos, além de entrepostos de armazenamento de cereais e de pescado. Um incentivo para o cumprimento das regras definidas pelas Câmaras Especializadas e formar grupos multiciplinadores para divulgar essas normas.

Outro ítem importante do manual, além de referenciar decisões em processos e julgamentos, é a orientação dada à profissionais sobre a necessidade da receita agrônoma em determinadas situações, como no uso dos produtos para extinção de pragas e vetores de um ambiente, por exemplo, para acabar de vez com a inobservância das leis.

O Manual é um documento dinâmico com atualizações periódicas. É no seu uso constante, na sua aplicação que poderão ser revelados o que pode ser complementado e adaptado às peculiaridades de cada câmara e às regionalidades de cada conselho.

O Manual veio para lhe dar tranquilidade para saborear todos os produtos que chegam em vosso lar, incluindo lógico, o nosso amigo moranguinho.



Seja um fiscal da natureza, denuncie!!
Beijus,

...em quietude, sem solidão

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