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Dance comigo

Luz de Luma, Yes party!
Em um artigo da revista francesa "Arts" foi publicada uma comparação de filmes de direita, bem-feitos, com os de esquerda, bem-intencionados. O Crítico de cinema François Truffant dizia que era preciso esperar que Alain Resnais se tornasse diretor de longas "para finalmente assistirmos filmes de esquerda bons e belos".

A promessa se cumpriu e quando Resnais, também crítico e respeitado diretor de curtas documentais, lançou o seu primeiro longa de ficção, inaugurando-se o movimento conhecido como "Nouvelle Vague" [Nova Onda].

A onda estava feita e atores desconhecidos passaram a interpretar histórias atuais. Havia predominância de tomadas externas mesmo com orçamentos reduzidos, porém com a "assinatura" de diretores, que antes críticos de cinema, passavam da teoria para a ação. Era 1958 e em três anos, uma infinidade de filmes franceses e cerca de 170 cineastas tinham estrelado no país.

nouvelle vague

Que Reste-t-il de la Nouvelle Vague?

Com um título que remete a época de ouro do cinema francês, a banda Nouvelle Vague esteve no Brasil em Setembro de 2008, com apresentação em três capitais. No Rio, com várias tribos presentes e eu estava lá. Muita demora para começar e valeu a pena? Valeu muito a pena. A banda super carismática apresentou pequenas coreografias ensaiadas e todo mundo dançou e cantou. Sim, as músicas são todas covers conhecidas nossas, dos anos 80, clássicos de new wave a punk, acrescentadas de pitadas de deboche e blasè francês. Um verdadeiro upgrade

Dizem que antigamente os pares dançavam de rosto colado, para a proximidade ajudar na escolha de quem conviver. A maneira como o homem pegava sua dama, a segurança em conduzí-la e a leveza na correção dos passos, se caso houvessem erros, contavam pontos na conquista. Para os tímidos, a dança era fundamental impulso para entabular conversação e para os atiradinhos, se eventualmente acontecesse um certo entumescimento de determinado orgão da anatomia masculina, seria o fim. Em via de regra, deixado no meio do salão (parte do texto do Marco [Antigas Ternuras] adaptado por mim). Leiam na íntegra!

Eu gosto da cartilha nouvelle Vague de dar novo significado maroto, intimista, desordeiro para as canções - do ensaio, de dançar no quarto, na tenda, na pista e da apresentação de passinhos, mesmo à três.


Quer ouvir mais? Clique aqui.

Cinema, música, arte e um amor de Clint!


Esta foto é do filme Where Eagles Dare, baseado no livro de mesmo nome e que tem no papel principal Clint Eastwood.


Eles se parecem com nazistas mas. . . O Major é britânico. O Tenente é americano. As belas Frauleins são agentes aliadas!

Passo por um momento Clint Eastwood e revendo alguns filmes. A expressão de seu rosto é uma pausa. Pense, pense, pense! Não pense! Nos primeiros filmes, poucas palavras e muitos olhares "43". Uma coisa! Hoje em dia, diria que é coisa de figurante, mas o homem virou lenda! Era um herói sem nome, não é mais.

Ele abriu o seu caminho no cinema a baila, fazendo papéis de pistoleiros misteriosos em faroestes de Sérgio Leone e conquistou o mesmo reconhecimento de seus heróis na tela.

A Europa começou a fazer faroestes, filmes alemães rodados na Iugoslávia e logo virou febre, mas um destes se destacou pelo estilo refinado e pelo trama diferente "Por um punhado de dólares" era a primeira incursão no gênero do diretor romano Sergio Leone, de 35 anos e representava a redenção do Western spaghetti, gênero do qual passou a ser o primeiro clássico, inspirado em "Yojimbo", de Akira Kurosawa.

Clint Eastwood encarnava um pistoleiro solitário e caladão que chegava em uma cidadezinha e participava de uma luta entre gangues, servindo ora a uma, ora a outra e levando ambas à destruição.

De olho no mercado americano, o diretor, pela primeira e última vez usou psedônimo de Bob Robertson. O grande ator Gian Maria Volonté era John Wells, e o autor das trilhas sonoras de Leone, Ennio Morricone, assinava Dan Savio.

Sergio era filho de Vicenzo Leone, que usava o nome de Roberto Roberti e dirigia filmes da época do cinema mudo. Começou como assistente de Vittorio de Sica em "Ladrões de Bicicleta" e trabalhou com diretores americanos que filmaram na Itália - Robert Wise, Willian Wyler, Fred Zinnermann e Robert Aldrich.

"Por um punhado de dólares", foi o primeiro de uma caprichada trilogia em homenagem ao faroeste e estrelada pelo então pouco conhecido Clint Eastwood "Por um punhado de dólares a mais" e "Três homens em conflito" completaram o ciclo. Eastwood cristalizou a persona do pistoleiro solitário, atormentado, sem nome e de poucas palavras e à léguas de distância do Velho Oeste, escreveu seu nome ao lado de grandes do bangue-bangue.

Depois de uma longa carreira em faroestes, o velho caubói Clint Eastwood, aos 63 anos, coroou com o western revisionista "Os imperdoáveis", vencedor de quatro oscars e uma carreira de 48 filmes como ator e 16 como diretor. Isso no ano de 92, porque agora perdi a conta de quantos filmes e se alguém se arrisca, tem uma listinha aqui.

O herói de 1,92m e olhos azuis, que se orgulhava de ter disparado mais tiros que John Wayne, comeu muita poeira fazendo pontas no início da carreira e declarou ter decidido pela dramaturgia por não ter "encontrado nada mais fácil do que isso para fazer"

Quando voltou aos EUA, fundou a produtora Malpaso e inaugurou a parceria com o diretor Don Siegel. Surge aí os thrillers urbanos com Dirty Harry, um policial truculento e monossílabo. Siegel seria juntamente com Leone, seu mestre na direção, função que Eastwood exerceu pela primeira vez em "Perversa Paixão".

"Bird", cinebiografia de Charlie Parker, sepultou as dúvidas sobre o seu talento. Com "Os Imperdoáveis" filme autoral, sombrio, violento e pessimista sobre velhos pistoleiros que voltam à ativa para vingar prostitutas em troca de recompensa - ele incensa os grandes diretores do gênero e reitera os heróicos valores de fundação da América, hoje perdidos em um canto da memória.

Sei que a maioria do pessoal adora os lançamentos, mas vale lembrar que, antigamente sem os recursos atuais, os filmes eram mais autênticos e inspiradores.

Major Smith, Tenente Schaffer e uma bela loira chamada Mary decidem ganhar a Segunda Guerra Mundial. Eles se atrevem a subir um novo pico em suspense aterrador! O caminho até ao inferno! Voltamos à Where Eagles Dare e que segundo o FAQ do Iron Maiden, o filme inspirou também eles, que cantaram a música que fala sobre uma missão de comandos aliados na segunda guerra para destruir uma fortaleza nazista localizada no alto de uma montanha. Essas fortalezas eram conhecidas como "eagles nests", ninhos de águias, em virtude de um dos símbolos do nazismo ser a águia.

Quem não gosta de ouvir o Iron Maiden, podem gostar do que eles escrevem. Prestem atenção:

Está nevando lá fora,

o som retumbante de motores rugindo na noite

A missão está próxima,
os homens companheiros
esperam para pular no céu.

A tempestade de neve continua mas eles precisam voar

Ninguém deve ir aonde as águias ousam ir

Os alpes da Bavaria que se estendem em volta
parecem olhar lá de baixo

As linhas inimigas, após muito tempo, estão enterradas fundo na neve
Na noite eles caem atravessando o céu

Ninguém deve voar onde as águias ousam voar

Eles estão se aproximando, a fortaleza está próxima,
esta lá alto no céu
O bonde de cabo é a única forma de entrar,
é realmente impossível subir
Eles abrem caminho mas talvez muito tarde
Eles tem de tentar ganhar o dia


Os gritos de pânico, o rugir das armas
estão ecoando por todo o vale
A missão completa, eles tentam escapar do ninho da águia
Eles ousaram ir aonde ninguém tentaria


Eles escolheram voar onde as águias ousam voar

A composição é de Harris, fala dos perigos da missão, nos alpes da Bavária. Quanto à trilha sonora do filme, existe a versão original e mais 5 covers. Eu já entrei no clima e este fim de semana vou passar com Clint! Sinto muito Meguita, roubei o seu mon amour, perdoe os franceses! «On applaudit le film de Clint Eastwood»!




Bom fim de semana!
Beijus,

Erro Meu, mas Problema Seu

Evandro Monteiro
Foto: Evandro Monteiro/Prémio Esso e Digna Imagem

O Cejunior sugestionou um grande herói: "Capitão Nascimento, a fera do BOPE, o justiceiro da caveira, o único que não é moleque. Agora sim, o Brasil vai prá frente!" - é brincadeira que todos estão fazendo, mas me dá medo!

A Yvonne achando graça da sugestão, foi mais adiante: "Capitão Nascimento já tem o meu voto para presidente da república, governador do Rio (meu título ainda é de lá) ou qualquer outro cargo. Pegando carona com o Sivuca, bandido bom é bandido morto" - Que meda.

Tenho lido muita coisa sobre o filme "Tropa de Elite" - calma crianças... Também estou enjoada desse assunto. Está rodando a net igual a época do lançamento do ipod, saturando a todos, porém vejamos; li uma postagem entitulada "Capitão Nascimento: Herói, Anti-herói ou Vilão?" em que é feita uma análise sobre esses três modos de ser do dito capitão, acrescentando alternativas que resultou em uma enquete - “Quem é o Capitão Nascimento para você?” - finalizada no último dia 22, eis os resultados:

  • 1. Um Herói Nacional, porra! Chuck Norris FDP! (54%, 39 Votos)
    2. Um bom policial, mas com atitudes questionáveis (17%, 12 Votos)
    3. Policial padrão, bate em quem tem que apanhar (17%, 12 Votos)
    4. Um exemplo de desrespeito e estupidez, é uma vergonha (10%, 7 Votos)
    5. Um homem atormentado pelo stress, deveria sair da PM (3%, 2 Votos)
  • Total de votos 72

    Estamos tão saturados de corrupção que mesmo o personagem central, sendo um policial com atitudes questionáveis, caíu nas graças do povo. As críticas sociais-comportamentais apareceram e tanto qualificaram, quanto desqualificaram o filme, quando relacionado ao conceito de formação de caráter e disciplina em sociedade. Não questiono aqui outros méritos do filme.

    O Ministério Público foi acionado contra as cenas de tortura e a sugestão para que o filme documentário fosse exibido em escolas está em vias de causar mais um colapso educacional.

    Não podemos negar que o filme gera questionamentos e conversações. Isso já é muito bom. Porém crianças têm que conviver com livros e não com armas.

    Estrangeiros como o escritor peruano Daniel Alarcón que participou da última Bienal do Livro, e que vai escrever um artigo para o "Los Angeles Times", falando sobre "Tropa de Elite", opinou sobre o filme quando participou aqui no Brasil do "Botequim Filosófico"; ele achou o filme fantástico, quase um Harry Potter - "Quem vê isso vai achar que todos que estão em Guantánamo são culpados, que todos os meninos de 14 anos do Iraque matam"

    E eu vou repetir uma frase que sempre digo: O mundo precisa de delicadeza



    Quem não leu a postagem sobre o Prêmio Internacional de Imagens de Microscopia de Força Atômica em que Luciano Paulino da Silva, pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ganhou o segundo lugar entre mais de 250 imagens inscritas, sendo a única não européia premiada - O Luciano veio aqui no "Luz", como vocês podem observar acima, agradecer a publicação da foto com a qual ganhou o prêmio e também agradecer à vocês, que deixaram comentários carinhosos destinados à ele. Repasso o agradecimento.

    Sim, meus amores, depois do "Caos", nós merecemos uma nova ordem!
    E na minha cabecinha fiz um paralelo, questionando qual o perfil do meu herói. Entre o Capitão Nascimento e o Luciano Paulino da Silva, prefiro o último.

    Beijus,
    Luma

    Comente aqui também!

    Rapidonas


    Gosto muito da Cibelle e gosto mais ainda quando vejo brasileirinhos na imprensa internacional por coisa boa. Ela fez um trabalho inverso, primeiro sucesso lá fora para agora começar a chamar atenção dos brazucas. Um estilo bem refinado de cantar e percebam na notícia, como o repórter ensina a pronunciar corretamente o seu nome "attencion Cibelle (see-BELL-ee)". Reconhecimento e sucesso merecidos! Um pouquinho dela Aqui.


    Aquarela do Brasil, de Ary Barroso está presente em duas produções de Hollywood. Em Bee Movie - A História de uma Abelha que chega ao Brasil em 07 de Dezembro. A outra produção é Sicko, documentário polêmico de Michael Moore em que expõe a deficiência do sistema de saúde americano. Exibido no último Festival de Cannes, estréia dia 29 de junho nos EUA e com previsão de estréia no Brasil somente para o final de Dezembro.

    Por via das Dúvidas, Michael Moore por medo de ser preso, enviou cópias do documentário para fora do país. Neste documentário, ele coloca o dedo, literalmente, na ferida; mostra um homem costurando a própria ferida justamente por não ter um plano de saúde.

    Com o firme propósito de fazer os americanos refletirem sobre a necessidade de uma cobertura universal de seus planos de saúde, compara os EUA, a outros países como Canadá e França. Define o documentário "uma comédia sobre as quase 45 milhões de pessoas sem sistema de saúde no país mais rico do mundo"
    Ele está convidado ir à África ou melhor, aos convins da pobreza, fazer um estudo comparativo também. Quem sabe ele, tão polêmico consiga desviar os olhos dos governantes de países ricos, e principalmente dos americanos para os problemas sociais do resto do mundo.


    Eu dei a notícia da compra do Feedburner pelo Google, dia 24 e somente no dia 01 de Junho vi a notícia circulando pelas páginas brazucas. Eu não inventei...


    Ficou esquisito. Como pode em tempos de internet uma notícia demorar tanto para ser publicada em veículos nacionais? Mesmo que isso não seja relevante para a maioria, fico imaginando o que não é publicado, o que não chega até nós através da nossa imprensa escrita e falada.

    Ganhei mais um Thinking e estou tão feliz!!! Caiu em uma boa hora! Andei sumida das
    coisas do blogue, desanimada. Isso não quer dizer desinspirada; tenho coisas para escrever que aqui não cabe. O JôKa PeTa falou que poderia ser urucubaca, encosto...sei lá! Será que tenho que passar a acreditar nessas coisas? Cada coisa que acontece aqui... agora essa com o Internet Explorer - Mas esperem crianças, daqui a pouco estará acontecendo em vossos bloguinhos e não precisa ser os News Bloggers. Daí vocês correm atrás. Enquanto isso, leiam a postagem da Flávia Sereia. Boa pra quem se interessa em navegar pela internet com qualidade!

    Voltando ao Thinking. Quem me mima desta vez é a Edelize, que vive "Fatimando na Austrália". Fiquei feliz porque é uma pessoa que também me faz pensar e que admiro bastante. Obrigada!!

    Outro mimo:
    Sem brincadeira...a primeira vista pensei que estariam me jogando tomates. Porém diz a nominação que um Blogue com Tomates é aquele que luta pelos direitos fundamentais do ser humano. Ah, achei bom! A idéia é nomear cinco blogs, e cada um dos cinco nomeia outros cinco, e assim sucessivamente. No final, veremos se é possível ter a idéia de quantos defensores dos direitos fundamentais do ser humano existem pela blogosfera. O prêmio teve início em Portugal, por isso o tal acento na palavra "prémio". Vou nomear 5 e esses 5 nomear mais 5. Depois disso, comunicar-se a idealizadora do prémio. É só clicar na figura. O Prêmio ganhei do Marcello. Obrigada pela honraria! Eis meus nominados:

    1. Afonso, o Chato - Ele não passa correntes, mas isso é uma corrente? É um título que vai de encontro aos princípios que pregas, oras!
    2. Denise, Sturm und Drang;
    3. Manoel Carlos, o Agrestino;
    4. Miguel Octávio, The Devil's Excrement;
    5. Fábio Max;



    Festa Literária de Parati - FLIP - Começa dia 04 e vai até dia 08, de Julho. Para quem trabalha extra literatura fica difícil a participação, mas vejam a lista dos principais convidados, quem sabe se animam?


    Estrangeiros:

  • J.M. Coetzee (África do Sul)
  • Nadine Gordimer (África do Sul)
  • Amóz Oz (Israel)
  • Guillermo Arriga ( México)
  • Ignacio Padilla (México)
  • Alan Pauls (Argentina)
  • Rodrigo Fresán (Argentina)
  • César Aira (Argentina
  • Mia Couto (Moçambique)
  • Robert Fisk (Ingraterra)
  • Lawrence Wright (EUA)
  • Jim Dodge (USA)
  • William Boyd (Gana)
  • Dennis Lahane (USA)
  • Ishmael Beach (Serra Leoa)
  • Ahdaf Soueif (Egito)
  • Kiran desai (Índia)


  • Brasileiros:
  • Mário Bortolloto
  • Augusto Boal
  • Silvano Santiago
  • Paulo lins
  • Fabricio Corsaletti
  • Veronica Stigger
  • Cecilia Giannetti
  • Nuno Ramos

  • Poucos brasileiros. Eventos similares acontece em Hay-on-Wye de Adelaide, Harbourfront de Toronto, Festival de Berlim, Edimburgo e Mantua. Em Parati é reconhecida pela qualidade dos autores convidados, pelo entusiasmo descontraído do público e hospitalidade da cidade. Quer saber mais? baixe a grade em pdf aqui ou leiam aqui sobre a programação.

    O grande homenageado deste ano será Nelson Rodriguês, porém o destaque é a mesa “A vida como ela foi”, inspirada pela recente polêmica sobre a biografia censurada de Roberto Carlos. Ainda tenho minhas dúvidas se o tiro saiu pela culatra ou o autor do livro que o cantor mandou recolher das livrarias, Paulo César de Araújo, tem agora uma certa notariedade. E estará lá ao seu lado, dois biógrafos de peso, Ruy Castro e Fernando Morais. Todos defendendo os seus respectivos interesses.
    Os ingressos (R$ 20 para a Tenda dos Autores e R$ 6 para a Tenda da Matriz) -

    Acho que vou Sexta-feira. Quinta-feriado...Quem for me avisa?!
    Boa semana!
    Beijus,
    Luma

    *UP!DATE! 21:00pm - Gente! fiz uma bagunça danada! Tô numa correria essa semana...achei que a FLIP começava nesta segunda. Eu querendo ir, imagina a doideira?? Blogagem coletiva na terça, no mesmo dia Show do MopTop no Rio. Eu tendo que ir e voltar, mais o feriado na Quinta! Muitos compromissos para resolver até Quarta! Dona Baratinha tonta, tonta! + conjuntivite, como fazer? Alguém me dê uma luz!

    Se a guerra é o inferno, o que vem depois?



    Quero agradecer toda forma de carinho que vocês demonstraram na data do meu aniversário. Vamos festejar a vida! Por que depois da vida, sabe-se lá se vamos festejar!
    Eu nem ia tocar num assunto, mas o que aconteceu eu não poderia deixar passar batido. Depois da postagem anterior surgiram algumas cenas de ciúmes por aqui. Até pensei que fosse por causa do lorudo que apareceu no meio da festa, chacoalhando o popozinho, mas não foi não. George está com ciúmes do blogue. Eu pergunto; vocês já passaram por isso?? Tem alguém por aí com ciúmes de vossos bloguinhos??
    Bati o pé e disse que não largo do meu bloguinho. Fiz até bico. No final das contas ele prometeu que no ano que entra, trás mais uma estatueta pra casa. O boneco sabe como gosto do estilo e para não ficar atrás da minha quarta paixão; Humphrey Bogart, pediu para que o cartaz do filme ficasse assim, a la "Casablanca"


    Se George agora quer concorrer ao Oscar 2007, eu deixo! Não é pior do que a palhaçada em que se meteu ultimamente. Vi o trailer de The Good German e pensei "isso em alta definição vai ser o máximo!" bem no estilo Soderbergh. Não é a primeira vez dessa parceria, já contamos a quinta dobradinha. Nessa participação, Soderbergh ainda é responsável pela fotografia e edição, usando pseudônimos. Não me pergunte o porquê.


    Dizem por aí, que talvez "The Good German" corra por fora na corrida ao Oscar. Não quero que aconteça com esse filme o que fizeram, por exemplo, com "The Door in the Floor" na edição passada. Era um dos favoritos a melhor filme e melhor atriz (Kim Basinger) e a produção nem ao menos foi lembrada.

    "The Good German" é baseado no romance de Joseph Kanon. Na Berlim do pós-guerra, durante a Conferência de Postdam dos lideres das forças aliadas, Harry S. Truman, Winston Churchill e Joseph Stalin, o jornalista Geismar, vivido pelo bonitão da foto, descobre o corpo de um soldado americano perfurado por balas. Começa aí as intriga de corrupção e traições. Não pensem as meninas que o filme é só isso, teremos romance!! Jake Geismar quer achar a mulher que ama; Lena Brandt (Cate Blanchett). Para tornar o inferno perfeito, a mocinha é casada e o seu marido, um matemático procurado pelos russos e americanos está desaparecido.

    Como estamos em pé de guerra; quanto aos ciuminhos do bloguinho, fui logo empatando a parada, adiantando que não gostei do que ele falou na entrevista dada a “Vanity Fair” desse mês, no que ser referia ao plano para acabar com a carreira dos paparazzi.

    “Eis aqui minha teoria para desbancar fotografias em revistas: eu quero passar cada noite, por três meses, saindo com uma atriz famosa diferente. Tipo Halle Berry em uma noite, Salma Hayek na outra, e então entrar na praia segurando a mão do Leonardo DiCaprio. As pessoas ainda comprariam as revistas, ainda comprariam as fotos, mas sempre diriam, ´não sei se esses caras estão nos informando ou não´”

    Ah, Caetano! Nessas horas lembro de você...
    Boa semana!
    Beijus

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    Boas novas!! Max está liberado para os exercícios!!


    Photobucket - Video and Image Hosting


    Ontem fizemos tudo que podíamos! Quer dizer, eu fiz mais! Bem mais do que eu poderia e acordei com uma bela ressaca!

    Logo pela manhã...tum...tum...tum...vizinho veranista resolve fazer obra no feriado.


    Existem coisas na internet que não sei para que servem, mas hoje esse site talvez descomplicasse o nó que estava a minha cabeça.

    Quem ontem tentou acessar o Luz não conseguiu. Ele ficou das 5:00pm às 3:00am sem acesso. Fiquei sabendo disso pouco antes de sair, por volta da meia-noite e uma das coisas que fiz foi mandar um e-mail para o Blogger Team. Quando voltei ele já estava no ar. Fiquei com a pulga atrás da orelha depois daquela história de roubo de blogues.

    Mais um que foi roubado, o da Roma Dewey, confiram!

    Sei que muitos de vocês também conhecem o Excusebe e se tiverem notícias da Roma digam-me! Rominha manifeste-se!

    Essa foi uma das perguntas que fiz ao Blogger Team; o roubo de blogues. Eles responderam que só agem em caso de reclamação. Como ninguém reclamou...

    Outra pergunta que fiz: Porque não existe a versão beta em português? Visto que agora existem versões em English, English (UK), Français, Italiano, Alemão e Espanhol. Essa eles me ignoraram.

    Hoje é um dia especial para os amantes de chocolate. Paris Breakfasts é super inspirador. Não é má idéia sair agora pra comer algumas trufas. Estou com visitas e essa casa, a essa hora dorme. Estão trocando o dia pela noite.

    Uma boa notícia que fiquei sabendo agora a pouco...


    01.11.2006 - O filme "Wood e Stock - Sexo, Orégano e Rock'n'Rol", longa-metragem de Otto Guerra baseado nos famosos personagens do cartunista Angeli, recebeu o prêmio Animacor 2006 de melhor filme no Segundo Festival de Animação de Córdoba, na Espanha. Segundo o presidente do júri do festival, Francisco Rodriguez, "Wood e Stock" foi premiado por conta de sua "originalidade e ousadia"; e Otto, por fazer um filme de animação voltado para o público adulto.

    "Wood e Stock", em cartaz no circuito comercial em São Paulo, reúne não apenas o núcleo bicho-grilo do título, mas quase todos os personagens criados pelo cartunista paulistano, entre eles, a mulher Lady Jane, o filho Overall, Skrotinhos, Meiaoito e Nanico.(Fonte: Folha online)

    No começo do ano, "Wood e Stock" foi centro de uma polêmica, antes mesmo de ser lançado, por supostamente fazer apologia às drogas. Tornou-se o primeiro desenho animado no Brasil a receber classificação para maiores de 18 anos do Ministério da Justiça. Foi pedida redução da censura do filme para 16 anos. O pedido foi atendido, possibilitando ao desenho alcançar um público maior. No desenho "Wood & Stock" e seus amigos fumam maconha, que é chamada de "orégano".

    A adaptação dos quadrinhos para o cinema levou nada menos do que 11 anos, por falta de verbas à proibição do uso de canções dos Mutantes por parte de um deles, Sérgio Dias. Rita Lee dubla a voz da personagem Rê Bordosa.
    Mais brasileiros que fazem bonito lá fora. Parabéns!!

    *O nome do desenho não está escrito corretamente, porque o Blog*Spot não está aceitando alguns caracteres...)))) mais essa?

    Sinto muito, sei que é seu aniversário, mas eu também ganhei presente de dar água na boca!!

    Filme Latinos

    claquete


    A revista Variety dessa semana e que está sendo distrubuída no Festival de Cannes, destaca as produções latino-americanas e sua independência dos investimentos europeus. Ligam o fato à criação de órgãos com recursos estatais, financiando diretores nacionais. Fala também da importância de festivais como o de Guadalajara, no México, de Mar del Plata e Buenos Aires, na Argentina, que ajudam no intercâmbio dos projetos entre os países latino-americanos e potenciais co-produtores europeus.

    Lucrecia Martel é uma das convidadas para integrar o júri internacional do Festival em pé de igualdade com diretores renomados, como o chinês Wong Kar Wai, o palestino Elia Suleiman e o francês Patrice Leconte.

    A reportagem se encerra com um perfil de oito personalidades do cinema latino-americano: os atores Julio Chávez e Gastón Pauls, da Argentina e os diretores Jorge Hernández Aldana, da Venezuela, Jorge Olguín, do Chile, Orlando Pardo, da Colômbia, Francisco Vargas, do México, e Eduardo Valente, do Brasil

    Eu particularmente tenho assistido mais filmes latinos ultimamente e as supresas cinematográficas são as mais refrescantes dos últimos anos. Do Mexico conheci Alejandro González Iñárritu e Alfonso Cuarón e da Argentina Lucrécia Martel e Albertina Carri. Do Brasil nem preciso destacar Fernando Meirelles e Walter Salles. E por esses dias vi “Play”, da chilena Alicia Scherson, cheia de talento e personalidade, que se junta a essa listagem maravilhosa. O Filme é uma combinação de drama e comédia, num estudo dos personagens que vai realismo à fábula, com cenas de Santiago do Chile e de fuga para imaginações de peripécias prosaicas e banais. “Play” é um olhar agridoce sobre as relações humanas em paralelos de vidas, chegando a ser elegante e simples ao mesmo tempo.

    Em "No Quiero Volver a Casa" (2000) e "Los Rubios" (2003), Albertina Carri, representante argentina dessa nova geração de cineastas impõe a sua marca e com "Géminis" (2005), seu terceiro longa-metragem, consegue se firmar mais ainda dentro do cenário cinematográfico. Neste filme retrata uma família da classe média aparentemente normal, mas vincada por segredos reprimidos, dolorosos e de tanta proximidade e cumplicidade alguns membros são conduzidos a uma relação incestuosa. Dois adolescentes que se refugiam um no outro perante a indiferença de um pai ausente e a fixação da mãe por uma realidade de aparências e felicidade artificial. A cienasta não cede a moralismos óbvios e caminha com sobriedade, equilíbrio e dispensa as justificações fáceis.

    Exemplos de filmes que se tivessem produções mais primorosas poderiam competir muito bem com Hollywood. Quem sabe não está na hora de vossos olhinhos despregarem do hemisfério Norte? me gusta saber...

    Beijus

    Meu nome é Bond, James Bond


    Todos sabem da refilmagem de "Casino Royale", o que a maioria não sabe é que "Casino Royale", foi originalmente filmado em 1967, com vários diretores, inclusive John Huston, e vários James Bond, entre eles David Niven e Woody Allen.
    Estou curiosa com mais esse novo filme da longa saga 007, talvez pela polêmica que houve em torno desse 21º filme. O filme estréia somente em Outubro, mas já está online o teaser trailer de "Casino Royale".

    Vídeo retirado.
    Quem viu, viu.
    Quem não viu, jamais verá!

    O senhor da foto é Daniel Craig, o novo James Bond. E agora que está apresentado, passo a informar que mal começaram as filmagens e ele partiu logo dois dentes. Ficam portanto sabendo que vamos ter um 007 desdentado! ...o que é perfeitamente normal dada a antiguidade do personagem.

    E dados a modernidade, os mocinhos também andam tirando suas roupas...


    Podem tirar-lhes a roupa mas o verdadeiro James Bond não dispensa um smoking, nem os ternos clássicos cortados em Saville Row. A bordo de seu carro favorito, o Aston Martin DBV, nunca se separa da sua mortal Walter PPK.
    Conquistador contumaz, está sempre cercado de belas mulheres e após um dia de trabalho recheado de perseguições, explosões e lutas corporais com inimigos perigosos, toma um Martini para relaxar. O seu nome é bond, James bond.
    O agente secreto a serviço de Sua Magestade, que atende pelo codinome 007, virou fenômeno mundial em 1962, com o lançamento do filme "O Satânico Dr. No".
    O sucesso mundial da produção de Albert Broccoli também fez a fortuna do jornalista inglês Ian Fleming, criador do personagem. O longa "007, o espião que me amava" (1977) por exemplo, custou em torno de US$20 milhões e rendeu US$150 milhões. Broccoli produziu 13 filmes da série (o último deles "007 contra Octopussy", de 1983), passando o bastão para outros produtores.
    Desde que apareceu nas telas, o agente com permissão para matar teve também vários diretores, entre eles John Glen, Terence Young e Guy Hamilton. E foi interpretado por Sean Connery, George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton e Pierce Brosnam. Mas foi Connery, o primeiro, que o encarnou de forma inconfundível.





    As fantasiosas aventuras de Bond o levam a percorrer os quatro cantos do mundo para derrotar vilões empenhados em destruir o planeta. Contra eles, o agente usa o arsenal bélico desenvolvido pelo cientista Q: Canetas que disparam, carros com assentos ejetáveis, cigarreiras explosivas. A galeria de personagens inclui belas agentes inimigas das quais Ursula Andress, a primeira, é a mais famosa.


    Ursula Andress (1962)


    Daniela Bianchi (1963)


    Maud Adams e Britt Eklund (1974)


    Maud Adams (1983)


    Kim Basinger (1983)


    Izabella Scorupco (1995)


    Denise Richards (1999)


    Sophie Marceau (1999)


    Halle Berry (2002)


    Ex-soldado do serviço de espionagem inglês na Primeira Guerra e ex-corretor da bolsa, Fleming começou a escrever romances policiais para, dizem as más figuras, se livrar de um tedioso casamento. O primeiro, "Cassino Royale", em 1953, iniciou a saga de 12 volumes do heróis másculo, intrépido, irreverente e celibatário. O sucesso de 007, no entanto, só aconteceu quando o escritor Raymond Chandler prefaciou uma edição americana de "Viva e deixe morrer". Isso foi tempos antes de o primeiro livro virar série de TV, nos EUA, com o nome "Clímax" – a interpretação do agente pelo ator Barry Nelson quase fez um desgostoso Fleming matar a sua criatura.
    O êxito e a longevidade da fórmula centram-se na mistura de aventura, sexo e luxo. Os livros foram traduzidos para 24 idiomas e os filmes já venderam mais de um bilhão de ingressos no mundo. A série continua a ser escrita por um discípulo de Fleming, John Gardner.

    E sua magestade está sempre a caça de um novo James Bond! Eu, nesse Bond Trailer não achei nenhum que se assemelhasse a ele. Será que deverei contactar a Interpol? Meus preferidos ainda são Sean Connery e Ursula Andress.

    Imaginam como irei passar o meu fim de semana se chover?! Esqueci de dizer das músicas, mas essas valem nova postagem!

    Bom fim de semana!
    Beijus

    Tom, Cruz Credo!

    Uma coisa que talvez vocês não saibam é que tenho dificuldade em digerir certas coisas; coisas que vejo, que leio, que escuto e depois para exorcizar demora.
    Aquilo que o Tom Cruise não sei se fez, não sei se quando falou ia mesmo fazer...pode ele ter vindo à público desmentir, dizer que foi tudo brincadeira, que fez pelas ironias das notícias que os tablóides publicam sobre sua vida e de outros famosos, blá, blá, blá...em todo caso, correu por aí a notícia. Que chegou a mim pela Albinha, pela Maitê, por esse aqui, mais esse aqui, aqui, aqui, aqui...e não se falava em outra coisa e que foi responsável por eu ter emagrecido 3 quilos na semana passada.

    Vejam se não sou enjoada!
    Praticamente sentia nojo de tudo que ia comer.
    Sabe aquela coisa de lembrar do mocinho sorrindo, dançando, pulando e comendo aquela coisa...
    Dieta Tom Cruise, anotem aí.

    Erik the Red esteve aqui aqui no "Luz" e deixou comentário docinho, docinho...que adorei! Fui lá no blogue dele e encontre na sua lista de links o Pink is the new Blog


    Que preocupação, Tom Cruise conjuga o verbo blogar? Apesar de não endossar o blogue, adoça as suas páginas. Está lá dentro participando da festa. A mensagem da página inicial talvez seja para livrar o editor de responsabilidades. Não custa nada se prevenir! Vocês se lembram do ocorrido, quando o ator conseguiu censurar a exibição do episódio "Trapped in the Closet", do South Park, nos EUA?

    Nesse desenho, o ator entra dentro de um armário e ninguém consegue tirá-lo de lá. A imprensa arma um circo, vários famosos aparecem para implorar e tentam tirá-lo do "armário" (está sendo escrita uma biografia não autorizada do moço). O Comedy Central ia exibir o episódio, mas o canal pertence a Paramount Pictures, que por sua vez vai lançar o "Missão Impossível 3". Quem não viu pode ver aqui (porque abre em outra janela) ou aí embaixo, vocês escolhem!


    Quando "Missão Impossível", uma série dos anos 60, foi adaptada para o cinema em 1996, os produtores chamaram o U2, que disfarçaram o nome da banda para Passengers, e fizeram uma releitura moderna do tema principal da trilha sonora, composta pelo argentino Lalo Schifrin. Quatro anos depois, no segundo filme, o Limp Bizkit foi recrutado para recriar a música tema. Agora a vez é de Kanye West entrar no time e quem fez a escolha foi Tom Cruise que também produz o longa.
    "Missão Impossível 3" terá estréia mundial no dia 5 de Maio - Tem Tom Cruise atacando novamente como o agente Ethan Hunt. Espera-se para esse filme muito mais ação e velocidade. A grande novidade do filme é o diretor: J.J. Abrams, criador da premiada série Lost, de Alias e de Felicity.

    MISSION IMPOSSIBLE 3 conta no elenco, além de Tom Cruise, Ving Rhames, Laurence Fishburne, Jonathan Rhys Meyer e Philip Seymour Hoffman, o melhor ator do ano, que regressa aos vilões depois de interpretar Truman Capote.

    Mate a curiosidade com o TRAILER/SUPERBOWL TV SPOT

    Fotos da Pré-estréia

    Foto Uol
    Foto UolFoto Uol

    Foto UolDeve ser difícil para um pai saber das loucuradas de um genro. Um pai sempre gosta de saber com quem a filha está se relacionando. Dar uma vida para criar uma filha para "dar" a um genro não é fácil. Tom Cruise é bonitinho e se fosse esse Coiso?

    Beijus,

    Festim Diabólico e as engrenagens da arte de representar


    manacleNa postagem anterior foi falado tanto em como criar filhos e da responsabilidade famíliar, que vasculhando a memória lembrei dessa história:

    Dois filhinhos-de-papai de Chicago, nascidos milionários – Nathan Leopold, 18 anos, e Richard Loeb, de 17 – confessaram ter matado de pancadas um colega de 14 anos de idade, Robert Franks, por esnobismo intelectual e diversão.
    Presos porque Leopold deixou cair seus óculos, um modelo raro, próximo ao corpo nu de Franks, escondido numa mata nos arredores de Chicago, os rapazes chocaram o mundo ao admitir friamente a sua culpa.
    Os dois eram sexualmente ambíguos e emblemáticos de uma juventude rica dos anos 20: Universitários, endinheirados, simpáticos, viajados e às vezes brilhantes, mas sempre frívolos, esnobes e dominados pelo tédio.
    Segundo contaram à polícia, Leopold e Loeb planejaram o “crime perfeito” por influência do filósofo Nietzche – como o conceito de super-homem – e para provar a sua superioridade intelectual sobre os investigadores.
    A vítima, conhecida deles, foi escolhida ao acaso, à saída da escola.
    Após o crime, tentaram receber US$ 2 mil de resgate do pai de Bobby Franks, mas a polícia descobriu o cadáver antes que o dinheiro pudesse ser entregue.
    Leopold e Loeb não tinham qualquer problema financeiro. A cobrança do resgate era apenas uma forma de cortejar mais de perto o perigo, aumentando a “emoção” do crime. Ao confessar, a dupla não fez questão de atenuantes. Tratava-se apenas de “matar alguém”.
    Pais e irmãos do assassinos chegaram a frequentar a lista de possíveis vítimas, mas foram descartados porque isso poderia expo-los como suspeitos.
    Diante de tais confissões e da atitude permanentemente debochada dos réus durante o julgamento, o enforcamento de ambos era considerado uma certeza cristalina.
    Eis que entrou em cena o personagem mais notável do caso: o Advogado Clarence Darrow, considerado o melhor de seu tempo nos EUA, defensor dos assassinos e da causa impossível. Perante um júri embevecido, Darrow expôs uma jóia de retórica forense à qual não faltou a ousadia de chamar os frios criminosos de “poor boys” ( “pobres rapazes” ).
    Darrow poderia alegar insanidade mental. Não o fez. Reconheceu a incapacidade de seus clientes para o convívio em sociedade, mas condenou a pena de morte em tese, insinuou que o público queria a morte dos dois “porque eles são ricos” e fez um ataque brilhante ao sistema educacional americano. Depois sublimou o papel representado pelo juiz, o de guardião do bem estar da comunidade, para perguntar se o enforcamento dos réus configuraria tal benefício. Deu certo: Leopold e Loeb foram condenados a pena de prisão perpétua por 99 anos.

    E tudo acabou na tela

    Baseado numa peça de teatro “Rope’s end”, de Patrick Hamilton e escrita pouco tempo após o crime de Leopold e Loeb, o filme “Festim Diabólico” (Rope), de 1948, comete o seu próprio, digamos – crime cinematográfico. Alfred Hichcock, diretor e produtor, realizou um filme famoso por “não ter cortes” e ser rodado “num único plano-seqüência”.
    Não é bem assim. Como cada rolo só comportava na época dez minutos de imagens, o que o mestre do suspense fez foi disfarçar habilmente os pontos de emenda. O Tour de Force contribui para o interesse histórico do filme, mas faz dele um dos mais lentos e teatrais do cinemático Hitchcock.
    Da história real “Festim diabólico” aproveita apenas o perfil psicológico dos criminosos – homossexuais, bem-nascidos e intelectualmente esnobes – e sua motivação fútil para o crime, aí incluída a fascinação com o pensamento nietzschiano. O resto é invenção.
    James Stewart faz o papel de um professor que desmascara a dupla. O filme traz ainda uma das aparições mais criativas do diretor em cena: o perfil de Hitchcock que surge, em néon, na fachada de um prédio em frente ao apartamento dos assassinos.

    Bem, o final não é o mesmo da história real. Aliás, vocês devem saber que em se tratando de Hitchcock, nunca é o final que interessa, mas o percurso até lá.

    Sei que o "Luz" é frequentado por 3 ou 4 estudantes de cinema. Aqui é explicado toda a estrutura complexa do filme como também todos os seus desafios técnicos.

    Aos demais que ficaram interessados no filme, ele está disponível em dvd. E, se você ficou pensando na história que deu origem, não só no filme e peça teatral, mas em toda uma polêmica nos EUA; pense sobre os verdadeiros valores que devemos passar para nossos filhos e a importância do convívio familiar. Leia mais...

    Beijus,

    ...em quietude, sem solidão

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    Algumas coisas não têm preço

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