As cidades [update]

SÃO PAULO
Adoro esta cidade




São Paulo está de acordo com meu coração
Nenhuma tradição
Nenhum preconceito
Nem antigo nem moderno




Só conta este apetite furioso esta confiança absoluta este
otimismo esta audácia de trabalho este labor esta
especulação que fazem construir dez casas por hora de
todos os estilos ridículos grotescos belos grandes
pequenos norte sul egípcio ianque cubista
Com a única preocupação de acompanhar as estatísticas
prever o futuro o conforto a utilidade mais valiosa e de
atrair maior imigração
Todos os países
Todos os povos
Gosto disso



As duas ou três velhas casas portuguesas que sobraram são
faianças azuis


Poesia de Mário Faustino em Artesanatos de poesias: Fontes e Correntes da Poesia Ocidental pág. 363, reunidas e organizadas por Maria Eugenia Boaventura [E-Book]

POUSO ALEGRE

Cidade natal

PA

(...)
Foi-se o tempo, vai-se a hora, mas o encanto
Dessas singelezas pobres, pequeninas
Nos remetem aos meninos e meninas
Que já fomos, inda seremos se quisermos
Ruy Villani


PA

CABO FRIO
a morada

cabufa

Dundarundê aunde iê

cabufa

Ontem a Neiva deixou o seguinte comentário na postagem anterior:

"Luma,

Voltei para ler novamente e fiquei pensando neste texto do Veríssimo, imaginando São Paulo como uma pessoa de carne, osso e coração pulsante. Como seria esta pessoa?

O sexo é obvio: homem. O tamanho também: imenso e musculoso. O jeito: agitado, tenso e workaholic. Agora, a raça e a cor? Impossível fundir esta riqueza em um único ser.

E sua cidade? Como seria se fosse uma pessoa?"

Assim que li o comentário da Neiva, me lembrei da homenagem que Mário Faustino fez para a cidade de São Paulo - a mesma poesia que iniciei esta postagem. Pensei, este comentário vale um post!!

Quanto à pergunta, respondi no Echo e colo aqui:

Sobre a cidade onde moro? Ela é feminina, delicada e colorida. Nos dias nublados e propensos a chuva, se revolta, anda pra lá e pra cá, chegando a bater em pedras altas ou até mesmo escalar decks. Sua cor é dourada e por isso a revolta em dias que a chuva a ofusca. Tem senso de liberdade e ao mesmo tempo se aprisiona nos vícios mundanos!

Pois não é que fiquei curiosa pra saber o sexo, estatura, raça, cor, humor das cidades alheias?

Agora é com vocês! Smile Podem responder nos comentários ou então em seus bloguinhos:

Como seria a sua cidade se fosse uma pessoa?

[update] Estou adorando os comentários e saber a visão que possuem de suas cidades.

Agradeço a Ciene, Lunna Guedes, Annyllinha e Luíz Ramos que fizeram postezitos exclusivos em resposta à brincadeira. Obrigada!

Hello bloggers!

Cheguei agorinha há pouco e vim dar sinal de vida. Desculpe se preocupei alguns amigos, mas eu não estive online para mandar notícias. Obrigada pelas demonstrações de carinho e bem, está é uma quase postagem, só para dar sinal de vida mesmo! Rapidinho porque agora tenho que reorganizar a vida, depois de dois meses ausente do meu dia a dia e refazer minha rotina - O meu diabinho me diz que todo excesso cansa, até mesmo a ociosidade! O meu anjinho, após tantos quilômetros rodados, pede para que eu coloque os pezinhos para cima! Enquanto eles não entram em um acordo, sigo em frente.

Assim que pisei no meu andar, tive uma rápida conversa com a minha vizinha de temporada que ainda não foi embora. Todos os anos ela se excede ao sol, reclama da pele ardendo e do calor excessivo... Ela é tão, tão branquinha e sabe que nunca, nunca ficará bronzeada - e daí, todos os verões ela fica vermelha, descama e acrescenta mais sardas.

Não me incomodo com isto, realmente! Até porque, nos dias atuais, advertências que não faltam para combater os excessos de raios solares. Mas pergunto: porque uma pessoa usa uma lareira falsa em uma cidade praiana? Bem, de qualquer modo, incoerências à parte; fico feliz que minha vizinha seja vaidosa, mesmo que a longo prazo essa 'vaidade' tenha efeito contrário.

E porque no verão passado ela também estava vermelha, bem menos vermelha que este ano. Este ano ela está tão vermelha quanto uma inglesa e hoje, ainda estava agarrada a uma garrafa de gim... 'Toma um golinho, Luma?' Ah, minha vizinha! Espero que não coloque fogo no prédio.

Ela também disfarça o sombreado do sol com quilos de maquiagem e perguntou o que era bom para tirar o inchaço dos olhos. Como deu oportunidade, expus minha opinião e lógico, que estou contando resumidamente toda a nossa conversa, mas quem sabe, amanhã saberei se ela é mesmo leitora do "Luz de Luma", como sempre diz.

Dentro de cada casa habita pelo menos uma pessoa, ou não. Dentro de cada pessoa habitam anseios, ou não. Que se realizam, ou não. Mas vai dizer, cada um tem seu jeito de levar a vida. Bem ou mal, vive-se! O que pode ser mal para mim é prazeroso para outrem e vice-versa.


“As cidades são para mim como pessoas. Não sei vê-las apenas em termos de pedras, árvores, veículos, objetos. É preciso que eu lhes descubra a alma, imagine que elas me estão falando, contando como são, como foram. Sinto logo ao vê-las se me acolhem, repelem ou permanecem indiferentes. Porque as cidades têm memória e nervos, um coração que pulsa e um sangue quente a correr-lhes nas veias.” Érico Veríssimo - Gato Preto em Campo de Neve

E agora, matar saudades!!

Beijus,

Querem uma fatia? Eu dou!!

melancia

O pior defeito pode ser a vaidade, mas não a vaidade física, essa se bem dosada traz muitos benefícios. Digo da vaidade intelectual, pessoas que persistem no erro só pra dizerem que tem razão e que cegamente não querem enxergam as qualidades do outro.

Pior que a vaidade é a pessoa sovina, que não sabe dividir aquilo que tem e que, muitas vezes aquilo que tem, vem de estar usufruindo daquilo que não era seu.

Estou revendo alguns valores e não pensem que o que disse acima se refere somente ao mundo real, aqui no virtual encontramos muitas pessoas vaidosas e sovinas.

*Nojinho*

"O homem que Se Endereçou.

Apanhou o envelope e na sua letra cuidadosa subscritou a si mesmo:

Narciso, rua Treze, nº 21.

Passou cola nas bordas do papel, mergulhou no envelope e fechou-se. Horas mais tarde a empregada colocou-o no correio. Um dia depois sentiu-se na mala do carteiro. Diante de uma casa, percebeu que o funcionário tinha parado indeciso, consultara o envelope e prosseguira. Voltou ao DCT, foi colocado numa prateleira.Dias depois, um novo carteiro procurou seu endereço. Não achou, devia ter saído algo errado. A carta voltou à prateleira, no meio de muitas outras, amareladas, empoeiradas. Sentiu, então, com terror, que a carta se extraviara. E Narciso nunca mais encontrou a si mesmo."
Em O Homem do furo na mão e outras histórias de Ignácio de Loyola Brandão.

Se o narcisismo, a sovinice ataca a sociedade, uma parcela da população adoece diante desta pobreza de espírito. Por exemplo, o acúmulo de bens de alguns, de forma errante e visivelmente para alimentar um certo 'deslumbre' - não que quem tenha dinheiro não possa usufruir, mas como se sente uma pessoa se alimentando de sorvete ornamentado com fios de ouro e ao passar na rua, se deparar com pessoas dormindo no chão? Essas pessoas estão doentes e anestesiadas. Não se contamine!

Não me sinto bem e você, como se sente? Grande parte do povo já se contaminou! Mas há quem intervenha em ações artísticas para tentar "acordar" essas pessoas "normais" que se envolvem de gaiatos nesta esbornia. O nome dele é Felipe Frisoni, que através da arte, pretende sacudir as cidades! Que se espalhe! (thx! @juliomoraes)




Separando o joio do trigo ou retirando as maçãs podres da caixa, estou morrendo de saudades da blogosfera! Vou ficar quase que totalmente offline à partir de domingo, portanto, cuidem bem do "Luz" pra mim! Aos meus verdadeiros amigos, dou a chave de casa!!

Sejam felizes, de verdade!!

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tomate cereja

Era uma casa muito engraçada [update]

Não tinha teto, não tinha nada...

Livro sem Fronteiras

...em quietude, sem solidão

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Algumas coisas não têm preço

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