Lula e os safados

Lullinha disse: "Não vejo onde está o tamanho do crime. O sujeito levar a mulher para Brasília. Se esse fosse o mal do Brasil, o Brasil não tinha mal".

Tu não sabe Buneko, mas não elegemos os compãneros dos compãneros!! *_*

Certamente, o mal do Brasil é o excesso de SAFADOS!!

Abaixo, Luiz Carlos Prates no Jornal do Almoço de Santa Catarina, no dia 20/04/2009 sobre o escândalo que atingiu o Congresso com o abuso na utilização de cotas de passagens aéreas pelos parlamentares. Um refresh para que você não esqueça!! Obrigada, Enoisa Veras pela indicação do video.

A farra continua com o aumento dos salários e você trouxa, pague imposto!!

Comunicação

Se uma pessoa ficar isolada de seus semelhantes, com alimentação e conforto físicos garantidos, mas privada de qualquer forma de contato com o mundo exterior, tenderá a apresentar rapidamente sintomas de ansiedade. Uma manifestação básica de ansiedade será a necessidade de falar com os outros.

Durante algum tempo, isso poderá se atenuado por um monólogo, em pensamento ou em voz alta, e mesmo pela criação de interlocutores imaginários. Mas, com o prolongamento da situação, a fala e o próprio pensamento deverão ficar desconexos e a pessoa começará a perder o autocontrole.

Se a situação não for remediada a tempo, haverá uma desagregação psicológica, acompanhada de descontrole orgânico. O modo de remediá-la é fácil e evidente: basta romper o isolamento em que a pessoa se encontra. Com isso, ela poderá satisfazer uma necessidade básica humana: comunicar-se.

Se, no entanto, duas pessoas desconhecidas entre si forem deixadas no mesmo ambiente, com ordens de não trocarem uma palavra e se ignorarem mutuamente, o resultado será diverso. Em breve começarão a aparecer sinais de tensão entre elas e se verificará que é praticamente impossível que uma ignore a presença da outra.

Os menores gestos passarão a ser observados atentamente; cada qual procurará interpretar o comportamento do outro e encontrar-lhe um sentido. Não demorará muito para que cada um comece a orientar suas atitudes em função das do outro: haverá comunicação entre ambos, por mais que se queira evitá-la.

Os gestos e o comportamento dos dois passam a ser mensagens, mesmo involuntárias, e cada qual se converte num emissor e receptor dessas mensagens. De modo geral, nas situações em que há mais de duas pessoas envolvidas (isto é, nos grupos ), cada comportamento se orienta em relação aos demais.

Nos grupos organizados, em que seus membros ocupam posições bem definidas, existem regras que orientam esse comportamento. O que está em jogo, novamente, é a comunicação, que forma uma rede entre os membros do grupo, tanto mais complexa quanto maior a organização do grupo.

Nos menores, a comunicação direta entre as pessoas ainda é predominante. Na convivência de grandes massas humanas (na sociedade tomada como um todo) predomina a comunicação indireta, através de veículos que atingem uma multiplicidade de indivíduos, dando-lhes uma orientação cotidiana.

A partir desses exemplos, pode-se concluir que a comunicação é uma necessidade vital humana, tão importante quanto às demais; que os homens tendem a comunicar-se mesmo quando se esforçam em sentido contrário; e que a comunicação é a base de todas as formas de organização social.

Verbete “Comunicação”, In: Enciclopédia Abril, São Paulo, 1972

No Dia Nacional das comunicações e dos meios de comunicação no Brasil, achei interessante trazer este texto para vocês, pelo tema e também porque quero dar a devida autoria ao texto que pesquisado na internet, encontrei-o dentro de um impresso, aula 3 de Comunicação Empresarial do Curso de Graduação à Distância do Instituto UVB - Universidade Virtual Brasileira que promove cursos à distância, online. Veja bem, uma rede brasileira de comunicação à distância e que tem como participantes do projeto 6 (seis) instituições de ensino superior particular do país, confiram! Faculdades conhecidas até, mas incorrendo no erro de não dar as devidas referências bibliográficas.

Vamos seguindo em frente à caça aos parasitas da internet, extendendo os limites da blogosfera.

Este dia também é dedicado a homenagear o Marechal Rondon, que todos nós sabemos quem é. Então vou contar 'um causo' pra vocês envolvendo o dito Marechal e o presidente Roosevelt.

Em Fevereiro de 1915 essa dupla inusitada partiu para enfrentar a dureza de uma expedição na Floresta Amazônica: o ex-presidente americano Theodore Roosevelt (primeiro americano a receber o Prêmio Nobel da Paz) e o indigenista brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon.

Isto aconteceu porque em visita ao Brasil para uma série de conferências, meses antes, Roosevelt dissera a Rondon que tinha esse desejo e o Marechal organizou uma viagem de exploração ao longo do Rio da Dúvida, num total de 1.500km. Entre os 19 demais integrantes da equipe estava um filho de Roosevelt, Kermit.

"O Senhor Roosevelt deu provas que nos deixaram maravilhados, de tanto vigor em um homem com mais de 50 anos", lembrou Rondon mais tarde, diplomaticamente, em conferência na Sociedade de Geografia do Estado do Rio de Janeiro. Mas nem tudo foi tão tranquilo. Os dois homens ilustres se desentenderam frequentemente sobre questões de comando e Roosevelt sofreu um bocado.

Durante a expedição, que durou oito semanas, Roosevelt teve seis surtos de malária e uma infecção na perna. No fim, tinha perdido 25 quilos. A certa altura, chegou a pedir que o deixassem no meio do caminho, para que os outros se salvassem. Não concordaram.

A equipe mapeou o Rio da Dúvida (logo rebatizado de Roosevelt - taí a explicação do novo nome), afluente do Madeira e classificou 3 mil espécies de peixes e pássaros. Roosevelt contou a experiência em seu livro "Selvas do Brasil" (vale a pena ler e saberem uma das visões americanas sobre nós brasileiros), mais adiante republicado com o nome "Através da natureza brasileira" e fotografias de Kermit Roosevelt. Recentemente recebeu outro título "The River of Doubt: Theodore Roosevelt’s Darkest Journey" e publicado pela Doubleday.

Ainda em tempo de "Selvas do Brasil" e segundo biógrafos do ex-presidente, após a expedição o político nunca mais foi o mesmo. Sua morte prematura, em 1919, seria uma consequência da aventura.

Rondon é patrono das comunicações por ter levado o telégrafo até os rincões amazônicos, fazendo contato com as tribos mais hostis, muitas desconhecidas. Construiu ao todo 2.270 quilometros de linhas telegráficas e 28 estações.

Indico a leitura do post: Rio da Dúvida em que Sérgio Abranches finaliza "É com gente assim que se criam as referências da nacionalidade. Nos Estados Unidos, elas são cultivadas e lembradas sempre. Aqui, ficam esquecidas e são, não raro, desmerecidas"

E dos telégrafos aos computadores, muita coisa mudou na nossa maneira de viver e enxergar o mundo, mas ainda vale a máxima do "Velho Guerreiro": "Quem não se comunica, se estrumbica"

Beijus,

Carta ao sentimento de perda [update]

Caro sentimento de perda:

Quando você vier, peço que seja tranqüilo e brando. Não me faça entrar em desespero, pois tenho que lidar com o que perdi, com o que ficou, comigo e com você.

Peço também para que não seja vazio e sem sentido, de tal maneira que, mesmo que sua presença seja algo negativo, eu possa colher algo que me faça amadurecer nesse estado ressentido.

Venha, e quando vier, faça-me sentir que perdi apenas o que realmente foi embora, e não todas as milhares de coisas ao meu redor que me fazem ter motivos para viver.

Já que você tem que vir, que me morda e me assopre, não me faça afogar em lágrimas e nem me sufocar no meu amor-próprio, mas sim a noção de que as coisas vão e vêm, e que nenhuma Vida é um caminho de terra trilhado no meio dos campos verdejantes, e sim asfalto esburacado no meio de uma cidade barulhenta e cheia de curvas.

Ao invés de me prender à coisa perdida, venha e me traga a Liberdade daqueles que amam puramente, sem egoísmo e com olhares gauché sobre tudo que já foi embora, prezando apenas pelo bem-estar dos que ficaram e de mim mesmo.

Enfim, queridíssimo Sentimento de Perda, seja Divino, e não Humano.

Esta carta foi assinada pelo Bruno do Blogue "Sem sombra de certeza".

Não vou dizer da carta, porque ela por si já diz tudo, mas vou dizer do porque que postei essa carta hoje.

Em geral associamos o sentimento de perda, à perda de alguém querido ou mesmo de um sonho, porém esquecemos que a perda é sentimento constante que acompanham as pessoas. Perdemos a cada minuto; - um minuto e, se objetos; - objetos que para nós teve algum valor, para outros esse mesmo objeto, pode ser nada mais que uma tranqueira; indo mais além, perder um pedaço de nossa parte criativa, que é o mesmo que deixar a nossa inspiração evaporar-se no mundo. Pessoas que trabalham com o processo criativo, seja um artesão, um arquiteto, um poeta, um escritor e tantos outros profissionais, sabem bem o que é isso.

Vou contar uma história, é curta: Tenho uma vizinha que começou a receber aulas de trabalhos manuais, inicialmente um passatempo, mas com o passar do tempo e com a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, ela passou a ser chamada para exposições e lógico, lá se vendia os trabalhos. O que acontecia? Ela inconscientemente dessestimulava o pretendente comprador a não comprar e quando percebia que uma peça chamava muito a atenção, escondia essa peça. Com o tempo, ela teve que lidar com o sentimento de perda, mesmo que não obrigada a isso. Desvencilhar-se do valor afetivo que aquele objeto simbolizava e imagino que para muitos artistas, deve ser difícil ver sua obra sair do seu raio de visão.

Vou contar uma outra história: Quando vim morar em Cabo Frio conheci um artista 'anônimo' e me encantei com seu trabalho. Adquiri um deles e coloquei em destaque no hall de entrada de minha casa. Eu queria outros trabalhos deste artista e o chamei novamente em casa. Ele chegou e ao ver seu trabalho tão bem exposto, ficou surpreendio e chorou. Agradeceu pelo reconhecimento e disse que agora sabia que aquele trabalho estava preservado, bem cuidado e tals. Esta obra é sempre admirada e a assinatura do autor está lá, para quem quiser conferir a autoria e perguntar quem é o artista.

Nos meus devaneios, pensei em Michelangelo quando foi chamado pelo Papa Julio II para trabalhar com o teto da Capela Sistina. Ele já era conhecido como escultor e por isso relutou em fazer um trabalho de pintor, mesmo assim encarou a responsabilidade por aquele trabalho. Mas vamos pelo caminho das suposições. Suponhamos que após a finalização deste trabalho, visitantes chegassem à capela e admirados com o trabalho, alguém se vangloriasse diante de ignorantes dizendo "Este trabalho foi eu que fiz". Os ignorantes seriam enganados, porém um dia qualquer, viria mais outro alguém dizer: "Não, este trabalho é de Michelangelo. Eu lembro quando ele estava fazendo este trabalho". Quando o mentiroso se deparou com um não ignorante, este poderia já naquele tempo, ter-lhe pedido uma retratação.

Pela Teoria da Metapsicanálise Freudiana o sentimento da perda é um sentimento de desamparo. Uma lacuna, uma falha, que nenhuma outra pessoa pode sentir, o mesmo sentimento de vazio. A mãe que dá a luz e é afastada do seu bebê, o bebê que é afastado do seio materno, são exemplos das primeiras perdas, primeiros grandes prazeres que perdemos e que com o tempo e reconhecimento da perda, adquirimos 'amadurecimento' para vencer as adversidades, alçar vitórias com prosperidade, sejam elas materiais ou espirituais.

Dentro deste contexto, eu estou escrevendo este texto, perdendo. E cada palavra que pra mim carrega um sentimento, pode não valer nada para ninguém. Pode alguém chegar, não ler e mesmo assim, escrever: "Legal seu texto!" - Essa pessoa não compreendeu o ato de escrever, senão teria comentado convenientemente. Mas essa pessoa, em nada me prejudicou ou tirou de mim, certo? Pode também chegar outra pessoa, achar legal 'de verdade' e por gostar tanto, levar para si, postar em seu blogue ou mandar por e-mail para alguém sem me dar a devida autoria. Esta pessoa também não entendeu o que é o ato de escrever. Me roubou as idéias que quando viabilizei através das palavras, me envolveram horas e sentimentos.

Pessoas que fazem isso o tempo todo, são seres vivos parasitas.

"Um blogueiro parasita é aquele que depende da criatividade de outro pra sobreviver. Ele já não vê necessidade em trabalhar sua capacidade, pois suas habilidades não são mais de criação, mas são técnicas parasíticas: sucção indiscriminada de palavras, aproveitamento descarado e e sem referência de textos alheios e surrupiamento sutil de boas idéias. Blogueiros parasitas também matam. Assassinam a dignidade, criatividade e confiabilidade da blogosfera" (blogosfera Cristã)

Estou em Campanha contra o blogueiro Parasita mpulssionada principalmente pelo último fato ocorrido na blogosfera, donde uma blogueira e seu marido tentaram reverter uma situação deveras evidente para quem acompanhava o blogue da plagiadora e após copiar vários textos de autorias diferentes - os leitores que não lêem somente os textos da moça, reconheceram os textos de vários autores diferentes, sem a devida referência da autoria.

Como já disse antes: A internet não é tão vasta assim, é um mundinho bem pequeno! Aquela velha e manjada história em que ao ser descoberto, o plagiador, chama o plagiado de seu plagiador. E se isso não bastasse, os blogueiros que tentaram alertar o casal para o fato, além de serem ignorados pelos mesmos, foram taxados de conspiradores.

Resultado: Menos dois parasitas na blogosfera brasileira.

Você não sabe do que se trata? Um resumo

Entre na campanha contra o blogueiro parasita!


Esta campanha foi inciada em outubro do ano passado e espero seja impulssionada, para que seja dado o devido valor ao trabalho de nossos amigos bloggers, com gestos simples, que certamente ao invés de destruir laços, fortalecerá mais a blogosfera brasileira.

Tome cuidado, previna-se! Se possível registre seus textos, porque qualquer dia é você o plagiado sendo acusado de plagiador!! Não espere isto acontecer!! O Plágio é crime!! Não copie sem autorização!

Tonitruantes anos 20


O Príncipe Estudante (The Student Prince in Old Heidelberg)

Não faz muito tempo, participei de um meme - Pipoca com Pimenta; onde deveria listar filmes que me fizeram perceber o quanto o tema era importante e que de alguma forma tivesse me acrescentado algum valor. O tema era livre e eu busquei por algo como "O sonho nunca acaba" - os filmes foram: Um amor de Swann, Era uma vez na América e Cotton Club [leia, vale a pena! :=)))]

Existem filmes maravilhosos que nos influenciam e acertadamente muitas pessoas citam filmes que se tornaram clássicos, justo por causa da permanência em nosso imaginário. Tenho uma boa coleção deles, para um revival de vez em quando.

Se eu pudesse escolher uma época da História para viver, escolheria a década de 20 com todos os seus balangandãs e folgo em saber que muita gente tem a mesma vontade.

Indo mais além, há quem diga que este século só começou mesmo na década de 20, depois que a Primeira Guerra Mundial transformou em poeira e fumaça alguns conceitos, instituições e ideologias herdadas do século anterior.

Os novos tempos vieram com estardalhaço - basta recordar a indústria lançando a produção de bens em série, Coco Chanel simplificando e revolucionando a moda e um modernismo iconoclasta sacudindo as artes, em geral, e as artes plásticas em particular.

"Os Modernos" ("The Moderns") é um divertido retrato de Paris, a capital desses roaring twenties em 1926, povoada por uma "geração perdida", bem no meio da muvuca.

the_moderns

O diretor americano, Alan Rodolph - ex-assistente de Robert Altman que já fizera oito filmes sozinho - ralou 12 anos pra que o roteiro de "The moderns", que se apelidara de "o mais rejeitado de Hollywood", fosse aceito, finalmente, por uma produtora e distribuidora independente, a Alive.

Keith Carradine, Linda Fiorentino, John Lone (ótimo em "O último imperador"), Geraldine Chaplin, Geneviève Bujold, Wallace Shawn e mais alguns passeiam pelo filme na pele de personagens fictícios e reais, entre estes os escritores Gertrudes Stein, Alice B. Toklas e um pândego e quase sempre de porre Ernest Hemingway, vivido por Kevin J. O'Connor.

No imaginativo e às vezes até surrealista roteiro de Rudolph e Jon Bradshaw, que morreu durante as filmagens, discute-se com fina ironia e leve amoralidade o valor da arte e analisa-se a eterna batalha entre o dinheiro e bom gosto, enquanto na Paris recriada em Montreal circulam falsificações, aliás preciosíssimas, de Modigliani, Cezànne e Matisse, e um complicado triangulo amoroso envolve um novo rico, sua bela melindrosa e um pintor-cartunista que não vende.

Tudo isto consturado pelo jazz de Mark Isham e pelo chansonnier Charlélie Couture. A crítica foi unânime nos elogios, porém, apontarei um erro no filme: se a história se passa no ano de 1926, como pode a música “Parlez-moi d’amour” cantada por Lucienne Boyer tocar e ser integrada à trilha sonora, se foi gravada somente quatro anos mais tarde em 1930?

O filme é muito divertido, questionador e o modo de falar das pessoas, principalmente ao se dirigirem uma às outras, é muito engraçado para nós, mas comum na época, como por exemplo, mesmo se referindo a quem amamos ou somos íntimos "Amo-o Manuel José!" - "Também amo-o Maria Antônia!"

Lembrei de um causo, acontecido em Minas: Um Senhor, já com uma certa idade, casou-se com uma mocinha, novinha! Já na lua de mel, perdeu a graça! A moça teimava em lhe lembrar a idade, pois dizia "Eu amo o Senhor" [in nonsense]

Voltando ao post! Pasmem, o filme até hoje não foi exibido nas salas de cinema, talvez por estar fora do esquema comercial e tradicional de produção e distribuição. Sendo assim, procurem na locadoras ou tenha o seu, assim como fiz, vale a pena! O filme foi finalizado em 1988.

Este post é parte integrante da blogagem coletiva: "O filme da minha vida", organizada pela Vanessa do Blogue Fio de Ariadne.

Este foi um dos filmes da minha vida.
Participe você também da Blogagem coletiva, postando ou visitando os blogues listados e de quebra terá sugestões de filmes para o fim de semana prolongado.
Me conte, qual o filme da sua vida?

Gripe Suína, doença prevista

Houve um tempo em que a tuberculose era como que a mais horrenda das pestes. Em cada rua da cidade tínhamos dois, três tuberculosos. Agora, o brasileiro não tosse. [...] Mas antigamente como se tossia, como se expectorava. No cinema era espantoso. Bastava apagar a luz. E toda a platéia começava a tossir. Era um coro absurdo de bronquites, asmas e até coqueluches. Outros se assoavam com pavoroso ronco. E o repertório de pigarros era variadíssimo. Não sei como até agora os especialistas não se lembraram de incluir na história literária a época pulmonar. Época em que, para um poeta, era humilhante não morrer tuberculoso, aos 21 anos. Lembro-me daquele parnasiano que se apaixonou, e note-se: -- a bem-amada era casada, mãe de não sei quantos filhos. Todos os dias o poeta mandava um soneto, que a destinatária devolvia, não sei se depois de ler ou sem ler. Uma tarde, os dois se encontraram. Foi sublime. Com palpitações, falta de ar, disse a santa senhora: "Eu não traio." Tempos depois, o poeta teve uma hemoptise e encheu meio balde de sangue vivo. A heroína soube e correu para o moribundo. Sua virtude resistira a 365 sonetos. Mas não resistiu à hemoptise.(Nelson Rodrigues, em "A morte da crítica literária")

O brasileiro continua tossindo sim. E como tosse! Lógico que não é por causa de tuberculose, é por causa das influenzas que a cada momento toma nome diferente.

Vocês sabem tratar uma gripe? Se a gripe for tratada com antiviral nas primeiras 48 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas, é possível impedir a disseminação do vírus no organismo e bloquear a doença. O prazo de 48 horas tem que ser respeitado. Se o paciente esperar mais que isso, o tratamento não tem eficácia. Dentre os antivirais específicos para gripe, o mais conhecido e único comercializado no Brasil é o Tamiflu (fosfato de oseltamivir).

E este medicamento, desde a repercusão da suposta pandemia de Gripe, sumiu das prateleiras das farmácias. O Tamiflu foi originalmente desenvolvido para a gripe comum, também foi indicado pela OMS como o principal medicamento no tratamento e profilaxia até mesmo da gripe aviária e agora também indicado para a tal Gripe do Porco.

Lembro que à época da Gripe das Aves, o então ministro da Saúde, José Agenor Álvares da Silva, declarou que o governo brasileiro iria garantir todos os recursos necessários para a execução do Plano Brasileiro de Preparação para uma Possível Pandemia de Gripe das aves; O governo brasileiro receberia 9 milhões de doses de Tamiflu compradas da indústria farmacêutica Roche, única fabricante do medicamento. Cada caixa com 30 comprimidos custa em média R$ 130. Para os governos de vários países o produto é vendido na apresentação em pó e a preço de custo, segundo a Roche.

Apareceram nos últimos anos várias as ameaças, como a BSE (vacas loucas) ou a SARS (pneumonia atípica). Não sei até que ponto as informações procedem de maneira real sem sensacionalismo ou se realmente viveremos uma pandemia. A única coisa que sei, é que devemos nos informar, não podemos contar exclusivamente com o governo e ministérios. A sociedade civil tem que se mobilizar pra enfrentar, pelo menos em primeira instância os prejuízos econômicos no caso de haver a tal pandemia.

Pelo que sei, o vírus não pode ser facilmente transmitido entre humanos, mas que os humanos podem ser infectados se entrarem em contato com animais contaminadas, e que, mesmo quando contaminados, os porcos ou aves não apresentam os sintomas ou mesmo falecem por causa da doença.



Esta não é apenas uma questão veterinária e vemos noticiários pessoas morrendo porque estão infectadas pelo vírus. Existe infecção humana com um novo subtipo de vírus e diferentemente do que acontecia com a gripe das aves, que não eram detectadas transmissão pessoa a pessoa ou mesmo contatos próximos. Essa 'nova' gripe é altamente contagiosa.



Percebemos que essas doenças pandêmicas aparecem inicialmente em países superpopulosos, para depois começar a se propagar por outros países. Mas neste caso específico de gripe, ela estava prevista.



Nojinho do ser humano!!





Esta é uma classificação para qualificar as perdas econômicas e produtivas na indústria causadas exclusivamente por doenças manifestadas em porcos. A pesquisa realizada em junho de 2007 utilizou 150.000 porcos/ano cobrindo metade do comercio realizado nos EUA, no referido ano.

À época, a pesquisa realizada não foi levada em conta uma suposta transmissão para o ser humano, a doença que já existia nos porcos, dentro da linha de reprodução, era uma ameaça sanitária que só levaria a perdas produtivas.



Comendo porquinho doente, macacada!! Vejam o número de doenças e a gripe suína não era o maior desafio e sim a PRRS e a Haemophilus parasuis.



Os gráficos representam o gasto econômico para conter as doenças dentro da linha de reprodução, transição e engorda. Prestem atenção que, na fase final de engorda, gripe suina, Micoplasma hyopneumoniae e PRRS eram as doenças que não tinham sido controladas.

Os gráficos acima foram fornecidos por Swine Disease Conference for Swine Practitioners - Derald Holtkamp, DVM, MS Department of Veterinary Diagnostic and Production Animal Medicine College of Veterinary Medicine, Iowa State University, Ames, IA - and. H Rotto, R Garcia. Economic cost of major health challenges in large us swine production systems. Swine News 30(3 y y4) del North Carolina Cooperative Extension Service.

Alarmismos ou não, uma série de vacinas está sendo comercializado na Europa. Mas o vírus está transmutando. E para pensarmos, quero transcrever aqui o editorial de nº81 que recebi da revista DSALUD, escrito por José Antonio Campoy. Para pensar e analisar as notícias que chegam até nós. Essim consta no Editorial, a começar pela gripe das aves:



"Sabes que o virus da gripe das aves foi descoberto há mais de 10 anos, no Vietnã?

Sabes que desde então morreram apenas 100 pessoas EM TODO O MUNDO, EM TODOS ESTES ANOS? (acho que a edição saiu antes do que anda ocorrendo nos EUA)

Sabes que os norte-americanos foram os que alertaram sobre a eficácia do TAMIFLU como preventivo?

Sabes que o TAMILFLU apenas alivia alguns sintomas da gripe comum?

Sabes que a sua eficácia perante a gripe comum está questionada por grande parte da comunidade científica?

Sabes que perante um SUPOSTO virus mutante como o H5N1, o TAMIFLU apenas aliviará a doença?

Sabes quem comercializa o TAMIFLU?..... LABORATÓRIOS ROCHE.

Sabes a quem comprou a ROCHE a patente do TAMIFLU em 1996?...... a GILEAD SCIENCES INC.

Sabes quem é o Presidente da GILEAD SCIENCES INC e hoje o seu principal acionista?

DONALD RUMSFELD, ex Secretário da Defesa dos EUA.

Sabes que a base do TAMIFLU é o anís estrelado?

Sabes quem ficou com 90% da produção mundial desta planta? ..... ROCHE

Sabes que as vendas do TAMIFLU passaram de 254 milhões de dólares em 2004 para 1000 milhões em 2005?

Sabes quantos milhões mais pode ganhar a ROCHE nos próximos meses, se continuar o negócio do medo?

Ou seja, o resumo da história é o seguinte:

Os amigos da América decidem que um fármaco como o TAMIFLU é a solução para uma pandemia que ainda não aconteceu?

Que este fármaco não cura nem sequer a gripe comum.

O virus não afecta o homem em condições normais.

Rumsfeld vende a patente do TAMILFLU à ROCHE e esta lhe paga uma fortuna.

ROCHE adquire 90% da produção do anís estrelado, base do antivírico.

Os governos de todo o mundo ameaçam com uma pandemia e compram à ROCHE quantidades industriais do produto.

Estaremos loucos ou somos idiotas?"

A tradução foi livre, se quiserem ir à página conferir, o link está acima.

E acrescentando: o nome de DONALD RUMSFELD esteve unido à uma vacinação maciça contra a ainda suposta "gripe suína" durante a Administração Gerald Ford na década do 70 - que resultou em mais de 50 mortes devido aos efeitos secundários - não é mais que uma coincidência?

Outro dado interessante, como é que a FDA aprovou o aspartame aos três meses a Rumsfeld incorporar-se ao Gabinete de Ronald Reagan, embora após dez anos de estudos não se tomasse nenhuma decisão? Estranho o fato que pouco antes de incorporar-se ao governo americano Rumsfeld era o presidente do laboratório fabricante do aspartame.

E também não teve, evidentemente, a ter nada, logo após, com a compra do 11- s do Vistide, droga adquirida maciçamente pelo Pentágono para evitar os efeitos secundários produzidos pela vacina da variola, entre os soldados americanos, aplicadas maciçamente antes de enviá-los ao Iraque.

Em 25 de Novembro de 2006, Janis Karpinski, ex-general, responsável pela prisão iraquiana de Abu Ghraib entre julho e novembro de 2003, afirmou que foi o ex-secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, quem autorizou as torturas de presos no Iraque (fonte). Torturas ou cobaias humanas?

Que o Vistide era também um produto dos laboratórios Gilead Ciências Inc, inventor do Tamiflu, é uma outra coincidência? Por conseguinte, convido-os a ler o artigo excelente que Antonio Muro publica sobre o assunto no número seguinte a publicação de José Antonio Campoy.

O Tamiflu sumiu das prateleiras das farmácias brasileiras, já! Qual a quantidade que outros países encomendarão da Roche?

O blogueiro ALF Jr. faz a seguinte reflexão:

"Com os constantes avanços tecnológicos, somados à crescente perícia cientifica - especialmente no campo da medicina - hoje se pode salvar vida de bebês cada vez mais prematuros por exemplo. Com razão aplaudimos isso, no entanto, por outro lado, doenças cada vez mais complexas, vírus cada vez mais fatais, vão surgindo na mesma proporção com que "evoluimos", são doenças que representam um verdadeiro desafio à humanidade: a gripe suína, atualmente divulgada como uma possibilidade pandêmica (Cf.: Organização Mundial de Saúde), depois do Ebola, da "vaca louca", da febre maculosa, é uma delas. Deveríamos nos perguntar pelo significado disso [se é que existe um]. Confesso ficar intrigado com tudo isso, e aqui penso que a interrogação pode ser o primeiro degrau de uma escada que nos faz cientes da desordem, do caos, que impomos ao mundo das habitações reais. Mais intrigado ainda com a possibilidade de que essas "novas cadeias genéticas" de vírus podem ser fruto desse caos por nós mesmos plantado.

Precisamos parar um pouco, repensar nosso movimento na vida, nossas intervenções no universo. "Chegamos na lua" sem nos perguntarmos sobre os desdobramentos disso. Nosso cosmo está num desequilíbrio preocupante. Depois da gripe suína, contra qual monstruosidade por nós mesmo fomentada, teremos que lutar?

Caberia uma reflexão mais aprofundada"

Eu assino embaixo! Doença fomentada pela gula e porquice! Não sei se a gripe suína é também a do 'porco', visto que uma das formas de prevenção é aumentar a quantidade de vezes que se lava a mão. Repensar o que se come, limpando nosso organismo também por dentro é necessário!

Leia também: O que você precisa saber sobre a gripe suína e Realidade distorcida pela imprensa marrom brasileira.

Beijus

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