A Telecom New Zealand, principal empresa de telecomunicações da Nova Zelândia culpou ratos famintos por uma pane geral que paralisou o país na semana passada. Os ratos roeram um cabo de fibra ótica responsável pelas conecções de internet e telefonia celular causando prejuízos ao comércio, mercado financeiro e aos bancos. A bolsa de valores fechou por várias horas.
A Organização Mundial da Saúde estima prejuízos na ordem de US$ 10,00 para cada roedor e pressupões a existência de 3 roedores por habitante. No caso do Brasil que possue cerca de 150,0 milhões de habitantes o prejuízo anual esperado está acima de US$ 4,0 bilhões.
A mim esta praga só trouxe prejuízo emocional. Todos os meus traumas, adquiridos quando era criança. Minha mãe sempre dançou conforme a música e numa dessas entramos, eu e meus irmãos na dança e tivemos que rebolar.
Ela quando tinha um tempinho em casa, gostava de arrumar armários e gavetas. Não sei se gostava, porque tinha quem fizesse isso. Nós ficávamos incomodados com aquela mania de organização.
Um dia ela esvaziou um camiseiro, limpou, forrou e não teve tempo de guardar as peças. Comunicou que no outro dia terminaria o “serviço”.
Eu e meus irmãos resolvemos pregar-lhe uma peça; fizemos um rato de bombril e colocamos bem no meio da penúltima gaveta e ficamos na espreita para ouvir os gritos de susto de mamãe. Os dias passaram e nós fomos perdendo o entusiasmo e a curiosidade foi aumentando: “Mamãe não gritou, não assustou, não brigou, não está muito quieta?”.
Eu sempre fui muito curiosa. Então resolvi abrir a gaveta para espiar lá dentro. Era pequena e a gaveta grande, o que me fez reunir coragem e força para abri-la. Ela foi abrindo devagar e quando apareceu uma fresta, estiquei logo o olhar.
Qual o meu susto, quando pulou lá de dentro um rato enorme. Saí gritando igual uma doida em direção a copa. Mamãe estava lá, roxa de tanto segurar o riso. Ela realmente consegui me assustar e até hoje morro de medo de ratos.
Como ela consegui o rato? Com a ajuda de meu tio; que caçou o rato em uma marcenaria e colocou lá dentro.
Depois desse episódio, resolvi criar gatos. Santa inocência! Mais tarde descobri o folclore em torno de gatos e ratos.
Ratos sem medo dos gatos - Um parasita de uma única célula, o protozoário Toxoplasma gondii, causador da toxoplasmose, que vive no intestino dos gatos, altera o comportamento de ratos e os faz perder o medo dos felinos. Os ratos deixam de exibir a aversão natural aos gatos e, em alguns casos, passam a se sentir atraídos pelo odor dos bichanos.
No organismo dos roedores, o parasita assume uma forma inativa e se aloja no cérebro, provocando a mudança que os torna presas fáceis.
Quando o rato vira refeição de gato, o protozoário retorna ao seu hospedeiro original e se reproduz, completando seu ciclo de vida.
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As outras pragas urbanas, além dos ratos, tais como: Aranha, barata, cupim, escorpião, formiga, moscas, pulgas, traças e pombos inspirou e retardou o pensamento de muita gente. Veja por exemplo os filmes produzidos com o tema, igualmente asquerosos, ainda mais quando entram em séries. Salvo
Joe e as Baratas que é pelo menos engraçado.
Alfred Hithcoch transformou os pássaros, aparentemente inocentes em verdadeiros mostros em "Os pássaros" - Tudo culpa da mãe dele também, veja
aqui.
Válido é você usar tudo o que lhe incomoda para fertilizar a criatividade, de certa forma colocando pra fora, numa espécie de exorcismo. A barata é a campeã do pânico e não é só entre as mulheres.
Vai lá ler Metamorfose! Franz Kafka inicia o livro assim: "Uma manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco inseto". Isto sim é viver um pesadelo!
Agora surgiu na internet o termo: Baratas digitais; depois do vandalismo nos comentários por parte dos spammers, agora começam a surgir spams de trackbacks >:-O
E você já exerceu sua criatividade insetesca ou ainda precisa ser exorcisado?
Beijus,
OOOPS!!!
Verbeat - Não sei se foi realmente culpa dos ratos, do síndico (a) ou alguma coisa a ver com Satélite. Vamos apurar o porque das 24 horas fora do ar.