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Blogueiros Parasitas, chupadores de conteúdo alheio

Alguns blogueiros conhecidos do "Luz" ficarão chateados comigo, mas tenho que falar sobre um assunto bem sério.

“A qualidade reacionária, ou parasita, do ato de blogar define a forma desde o começo. Os blogs, afinal, começaram como logs (conexões), catálogos com data e hora, normalmente com descrições breves, e algumas vezes críticas, do que os escritores encontravam em suas perambulações diárias pela World Wide Web. Alguns dos blogueiros mais veneráveis — os Winers e os Searlses do mundo – continuam a escrever desse jeito. Os blogs menos interessantes, da minha perspectiva pelo menos, são aqueles que simplesmente reproduzem formas jornalísticas conhecidas, como notícias, perfis de empresas ou críticas de produtos" (Nicholas Carr, escritor do livro de tecnologia - The Shallows: What the Internet Is Doing to Our Brains)

Carta ao sentimento de perda [update]

Caro sentimento de perda:

Quando você vier, peço que seja tranqüilo e brando. Não me faça entrar em desespero, pois tenho que lidar com o que perdi, com o que ficou, comigo e com você.

Peço também para que não seja vazio e sem sentido, de tal maneira que, mesmo que sua presença seja algo negativo, eu possa colher algo que me faça amadurecer nesse estado ressentido.

Venha, e quando vier, faça-me sentir que perdi apenas o que realmente foi embora, e não todas as milhares de coisas ao meu redor que me fazem ter motivos para viver.

Já que você tem que vir, que me morda e me assopre, não me faça afogar em lágrimas e nem me sufocar no meu amor-próprio, mas sim a noção de que as coisas vão e vêm, e que nenhuma Vida é um caminho de terra trilhado no meio dos campos verdejantes, e sim asfalto esburacado no meio de uma cidade barulhenta e cheia de curvas.

Ao invés de me prender à coisa perdida, venha e me traga a Liberdade daqueles que amam puramente, sem egoísmo e com olhares gauché sobre tudo que já foi embora, prezando apenas pelo bem-estar dos que ficaram e de mim mesmo.

Enfim, queridíssimo Sentimento de Perda, seja Divino, e não Humano.

Esta carta foi assinada pelo Bruno do Blogue "Sem sombra de certeza".

Não vou dizer da carta, porque ela por si já diz tudo, mas vou dizer do porque que postei essa carta hoje.

Em geral associamos o sentimento de perda, à perda de alguém querido ou mesmo de um sonho, porém esquecemos que a perda é sentimento constante que acompanham as pessoas. Perdemos a cada minuto; - um minuto e, se objetos; - objetos que para nós teve algum valor, para outros esse mesmo objeto, pode ser nada mais que uma tranqueira; indo mais além, perder um pedaço de nossa parte criativa, que é o mesmo que deixar a nossa inspiração evaporar-se no mundo. Pessoas que trabalham com o processo criativo, seja um artesão, um arquiteto, um poeta, um escritor e tantos outros profissionais, sabem bem o que é isso.

Vou contar uma história, é curta: Tenho uma vizinha que começou a receber aulas de trabalhos manuais, inicialmente um passatempo, mas com o passar do tempo e com a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, ela passou a ser chamada para exposições e lógico, lá se vendia os trabalhos. O que acontecia? Ela inconscientemente dessestimulava o pretendente comprador a não comprar e quando percebia que uma peça chamava muito a atenção, escondia essa peça. Com o tempo, ela teve que lidar com o sentimento de perda, mesmo que não obrigada a isso. Desvencilhar-se do valor afetivo que aquele objeto simbolizava e imagino que para muitos artistas, deve ser difícil ver sua obra sair do seu raio de visão.

Vou contar uma outra história: Quando vim morar em Cabo Frio conheci um artista 'anônimo' e me encantei com seu trabalho. Adquiri um deles e coloquei em destaque no hall de entrada de minha casa. Eu queria outros trabalhos deste artista e o chamei novamente em casa. Ele chegou e ao ver seu trabalho tão bem exposto, ficou surpreendio e chorou. Agradeceu pelo reconhecimento e disse que agora sabia que aquele trabalho estava preservado, bem cuidado e tals. Esta obra é sempre admirada e a assinatura do autor está lá, para quem quiser conferir a autoria e perguntar quem é o artista.

Nos meus devaneios, pensei em Michelangelo quando foi chamado pelo Papa Julio II para trabalhar com o teto da Capela Sistina. Ele já era conhecido como escultor e por isso relutou em fazer um trabalho de pintor, mesmo assim encarou a responsabilidade por aquele trabalho. Mas vamos pelo caminho das suposições. Suponhamos que após a finalização deste trabalho, visitantes chegassem à capela e admirados com o trabalho, alguém se vangloriasse diante de ignorantes dizendo "Este trabalho foi eu que fiz". Os ignorantes seriam enganados, porém um dia qualquer, viria mais outro alguém dizer: "Não, este trabalho é de Michelangelo. Eu lembro quando ele estava fazendo este trabalho". Quando o mentiroso se deparou com um não ignorante, este poderia já naquele tempo, ter-lhe pedido uma retratação.

Pela Teoria da Metapsicanálise Freudiana o sentimento da perda é um sentimento de desamparo. Uma lacuna, uma falha, que nenhuma outra pessoa pode sentir, o mesmo sentimento de vazio. A mãe que dá a luz e é afastada do seu bebê, o bebê que é afastado do seio materno, são exemplos das primeiras perdas, primeiros grandes prazeres que perdemos e que com o tempo e reconhecimento da perda, adquirimos 'amadurecimento' para vencer as adversidades, alçar vitórias com prosperidade, sejam elas materiais ou espirituais.

Dentro deste contexto, eu estou escrevendo este texto, perdendo. E cada palavra que pra mim carrega um sentimento, pode não valer nada para ninguém. Pode alguém chegar, não ler e mesmo assim, escrever: "Legal seu texto!" - Essa pessoa não compreendeu o ato de escrever, senão teria comentado convenientemente. Mas essa pessoa, em nada me prejudicou ou tirou de mim, certo? Pode também chegar outra pessoa, achar legal 'de verdade' e por gostar tanto, levar para si, postar em seu blogue ou mandar por e-mail para alguém sem me dar a devida autoria. Esta pessoa também não entendeu o que é o ato de escrever. Me roubou as idéias que quando viabilizei através das palavras, me envolveram horas e sentimentos.

Pessoas que fazem isso o tempo todo, são seres vivos parasitas.

"Um blogueiro parasita é aquele que depende da criatividade de outro pra sobreviver. Ele já não vê necessidade em trabalhar sua capacidade, pois suas habilidades não são mais de criação, mas são técnicas parasíticas: sucção indiscriminada de palavras, aproveitamento descarado e e sem referência de textos alheios e surrupiamento sutil de boas idéias. Blogueiros parasitas também matam. Assassinam a dignidade, criatividade e confiabilidade da blogosfera" (blogosfera Cristã)

Estou em Campanha contra o blogueiro Parasita mpulssionada principalmente pelo último fato ocorrido na blogosfera, donde uma blogueira e seu marido tentaram reverter uma situação deveras evidente para quem acompanhava o blogue da plagiadora e após copiar vários textos de autorias diferentes - os leitores que não lêem somente os textos da moça, reconheceram os textos de vários autores diferentes, sem a devida referência da autoria.

Como já disse antes: A internet não é tão vasta assim, é um mundinho bem pequeno! Aquela velha e manjada história em que ao ser descoberto, o plagiador, chama o plagiado de seu plagiador. E se isso não bastasse, os blogueiros que tentaram alertar o casal para o fato, além de serem ignorados pelos mesmos, foram taxados de conspiradores.

Resultado: Menos dois parasitas na blogosfera brasileira.

Você não sabe do que se trata? Um resumo

Entre na campanha contra o blogueiro parasita!


Esta campanha foi inciada em outubro do ano passado e espero seja impulssionada, para que seja dado o devido valor ao trabalho de nossos amigos bloggers, com gestos simples, que certamente ao invés de destruir laços, fortalecerá mais a blogosfera brasileira.

Tome cuidado, previna-se! Se possível registre seus textos, porque qualquer dia é você o plagiado sendo acusado de plagiador!! Não espere isto acontecer!! O Plágio é crime!! Não copie sem autorização!

...em quietude, sem solidão

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