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Samba de Gringo

No último dia 15, comemorou-se um ano do ápice da crise financeira de 2008/2009, quando o banco norte-americano de investimentos Lehman Brothers com atuação global, declarou falência e tornou-se o marco zero da principal crise econômica americana desde o crash de 1929.

Ao pedir concordata, a Lehman Brothers Holdings Inc., um banco especializado em complexas operações e grandes investimentos - onde ninguém tinha conta e por isso, não possuíam cheques; mesmo assim, uma "Grande Bolha da Internet" com raízes em 2001, se espalhou pelo mundo afetando milhões de pessoas.

As perdas bilionárias em decorrência da crise, as especulações de que a carteira de ativos do banco valiam menos do que o estimado, fez a confiança da instituição em Wall Street cair. As ações do banco, no período de um ano despencaram 95% fazendo com que o crédito imobiliário para pessoas consideradas com alto risco de inadimplência (sistema de hipotecas subprime - valores de investimentos residenciais e comerciais) - tiveram que ser revisados para baixo, levando o banco a ter o maior prejuízo líquido da sua história.

A crise de crédito, com consequências negativas, para outras companhias e para clientes espalhados no mundo todo, que trabalhavam com o banco - assim como também, aqueles que trabalhavam com outros bancos, com fundos de pensão, fundos hedge, consumidores destas companhias e governos - foram afetados nesta 'marolinha' quando, se aproximaram das aplicações e estremeceram as bolsas, fazendo as ações despencarem vertinosamente em todo o mundo.

Um ano que o mercado se manteve confuso para desatar as complexas relações, entre as várias companhias envolvidas neste colapso embaraçoso, onde várias instituições financeiras ficaram no limbo, correndo o mesmo risco de quebra que acometeu o Lehman Brothers.

Ontem a ONU (Organização das Unidas), alertou para a baixa de oferta de alimentos existente no mundo, no nível mais baixo dos últimos 20 anos. E seu WFP (Programa Mundial de Alimentos), estimou que o número de pessoas famintas, este ano, irá ultrapassar a marca de um bilhão de pessoas. A ONU não tem a verba para a compra e distribuição de alimentos, o que fará a população carente, se tornar mais vulnerável.

No ano passado, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, pediu à comunidade internacional que fizesse doação, de pelo menos US$ 2,5 bilhões para enfrentar o problema. Do contrário, as consequências nutricionais e surgimento de distúrbios sociais seriam sem precedentes.

Na ocasião, Robert Zoellick, diretor do Banco Mundial fez a promessa de que a sua entidade, criaria um fundo, destinado a financiar os países mais pobres e ajudar na agricultura.

Alguns países no mundo, limitaram suas exportações para garantir o abastecimento interno e tiraram restrições às exportações. O Brasil foi criticado neste requisito, continuando com as restrições e contribuindo para colocar em risco a oferta mundial de alimentos, aumento de preços e consequentemente, levando prejuízo às pessoas mais pobres do mundo.

Mas o nosso des(governo) não faz o que fala e em um paradoxo, nesta crise alimentar - porque é um grande exportador de alimentos, que anteriormente se mantinha na linha de frente, na liberalização do comércio mundial (Rodada Doha), agora adota medidas protecionistas, fazendo Lullinha dizer: "A crise de alimentos é passageira" - Não é o que Roberto Rodriguês, ex-ministro da Agricultura do governo Lulla acha (leia análise). Se não tivermos uma conduta global, a fome no mundo será generalizada!

Jacques Diouf, diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), pediu que fosse dado aos fazendeiros dos países emergentes, ajuda imediata para ampliar suas lavouras.

"Os fatos são claros. Um, precisamos providenciar dinheiro e alimentos para que as pessoas possam ter o que comer e para reduzir os custos para os pobres, de modo que eles possam ter acesso aos alimentos. Dois, temos de ajudar os agricultores a ter acesso ao que eles precisam para produzir."

O aumento da renda no setor agrícola é a melhor medida interna para se contornar a crise de alimentos, já que 75% dos pobres do mundo trabalham no campo.

E no Brasil acontece o estica e puxa! O governo oferece facilidades e depois as retira.

Flávio de Carvalho Pinto, presidente da Associação Brasileira dos Citricultores (Associtrus), em recente audiência, disse que os pequenos e médios produtores de cítricos do país estão deixando a atividade e que a crise no setor é grave. porque o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), "obriga" os citricultores, mesmo os de pequeno porte, a negociar diretamente com grandes/mega compradores internacionais.

Dizem que esta medida é para evitar dumping (venda a preços menores que os aplicados no mercado interno do país exportador) envolvendo as exportações brasileiras de suco de laranja, porém escutei um produtor, dizer que, estes megas compradores internacionais, ao fazerem suas propostas, oferecem pela caixa de laranja, um valor menor que o custo da produção e estariam subentendendo uma contra-oferta à este pequeno produtor, que no momento, estaria com dívidas até o pescoço.

Assim, de laranja em laranja, território brasileiro é vendido para grandes empresas internacionais de exportação de alimentos. Onde isto vai dar? Sabemos que as plantações de laranjas são bem grandes, principalmente no interior 'rico' do país.

Há quem diga que, a demanda interna diminuiu e por isso o preço também diminuiu, colocando a culpa no aumento do consumo de refrigerantes, isotônicos, bebidas lácteas e derivadas da soja.

Demorou! No boom da soja, onde os analistas de mercado projetam safra recorde este ano e os produtores brasileiros dizem ser uma cultura rentável (?) - os brasileiros aproveitam e consomem fartamente o produto, até exagerando:

tweet

A Milena Castino, que mora na Inglaterra, escreveu um post entitulado "Em tempos de crise", em seu blogue "Samba de Gringo", relatando como é conviver com a crise e seus ingredientes: desemprego, inflação e alto custo de vida no hemisfério norte. Os alimentos são a parte central desta postagem e fiz comentário em sua postagem:

Parece que a situação aqui está melhor! O Brasileiro, apesar das crises que passou ainda não aprendeu a não desperdiçar; joga no lixo coisas que não deveria jogar – tipo cascas e raízes. Enfim, eu não sou vegetariana, mas estou com um certo nojinho de comer carne, sabia? Por causa das coisas que lemos. A soja aí é muito cara? Tenho receita de bifinho de soja e de leite de soja, se quiser, te passo.

Como eu prometi para ela e o "Luz de Luma" é frequentado por pessoas que moram fora do Brasil e porque Lullinha diz que aqui não tem crise - Lullinha não viu o preço do leitinho das crianças - enfim, acho que as receitas serão apreciadas por todos. Ei-las:

Leite de Soja

Modo de fazer: Deixe a soja de molho na água durante a noite. Lave muito bem pela manhã, em várias águas. Para cada medida de soja, use 3 medidas de água. Bata no liquidificador, coe num pano e coloque para ferver.

Opções de sabor:

Tempere com uma pitada de sal e raspinha de limão. Pode-se usar ainda a erva-doce, a hortelã e outras ervas aromáticas para dar ao leite de soja um sabor especial. Para adoçar, um pouquinho de mel.

ou

4 xícaras de leite de soja
1/2 xícara de leite de coco
1/2 xícara de leite de aveia
pitada de sal
mel a gosto
Modo de fazer: Misture e bata no liquidificador.

Você pode adicionar frutas dando o sabor que melhor lhe agradar.

Esta receita foi a Jaqueline Amorim que repassou, do livro Recursos para uma vida Natural, Eliza M.S.Biazzi, ed. Casa Publicadora Brasileira, 1999. através do My Blog Health. Eu fiz para experimentar, gostei e entrou para a minha dieta.

Bifinho de Soja:

Hidrate a soja do mesmo modo como explicado para fazer o leite de soja (não ferva e retire o excesso de água) e coloque em uma bacia com um pouco de sal e amasse. Neste ponto a massa de soja é conhecida por: proteína de soja. Se você sabe preparar hambúrgueres em casa, faça a seu modo ou então, faça do seguinte modo:

Bata no liquidificador os temperos, cebola, alho, cheiro verde, pimentão e cenoura (se desejar) com um pouquinho de água, deixando o resultado não muito espesso. Coloque esta mistura junto com a proteína da soja, reservada. Bata um ovo e adicione à mistura - o ovo serve para colar os ingredientes, um ao outro e nas dietas de restrição à gema, pode-se colocar somente a clara.

Se a massa não ficar no ponto, coloque aos poucos, sovando, farinha de trigo integral ou não. Faça bolinhas grandes e depois achate-as, formando os bifinhos. Veja que a massa também pode ser transformada em almôndegas, substituindo a farinha por pão amanhecido ou farinha de rosca hidratada. Os não naturebas podem acrescentar bacon à massa. Frite em óleo quente ou faça em uma chapa, envolvendo a massa em farinha de rosca. Sirva a seu modo, com ou sem molho ou mesmo em sanduíches. Faça um teste com as crianças! Garanto que elas comem sem saber do que se trata!

No blogue d'As Rainhas do Lar, tem quase um caminhão cheio de receitas elaboradas com soja. Aproveitem o valor nutricional e 'milagroso' da sementinha!

Me conte, o que você faz para ajudar a combater a crise mundial, principalmente a crise de alimentos, a fome no mundo e qual a sua relação com os produtos alimentares industrializados?

Beijus,

A ficha não caiu? Tome pérolas

Certa vez o Luiz Carlos Azenha, disse “Brasil não pode mais conviver com uma Nação em que, vá lá, 50 milhões são atores sociais, enquanto 130 milhões fazem figuração

Quando da época da última eleição, o Paulo Henrique Amorim disse que se Lula fosse reeleito, teria que escolher entre dois caminhos: o de Roosevelt ou o de Chavez.

– Quem sobreviver, verá? Vamos cruzar os braços e esperar por um terceiro mandato? Não se pode cogitar tal coisa, é imoral, é anti-ético, é uma afronta à nossa Constituição e à democracia! Um retrocesso em toda a vida política e social.

"A notícia, como produto, tem prazo de validade mais curto quando é dirigida apenas ao andar de cima", no dizer de Élio Gaspari.

Que sejam apenas conjecturas políticas! Mas não me esqueci do que o Paulo Betti disse e da situação em que foi dita a frase: "Para fazer política é preciso botar a mão na merda" É comportamento típico dessa turminha, que se dirige aos leitores, ouvintes e telespectadores com a certeza de quem acha que sabe mais. O Brasil é composto em sua maioria de analfabetos. Fazer o quê?

Ser pobre é uma merda! Bolsa-esmola também é uma merda, nada mais é do que pagar ao miserável para que continue na miséria, porque Lulla considera que “pobre não dá trabalho e não reclama”, como já disse certa vez. O bom governante cria oportunidades para que o miserável saia desse estado; criando principalmente condições de trabalho. Não se alimenta a miséria com esmolas. Sabemos disso quando encontramos um pedinte pelas ruas.

A maioria da população brasileira vive na miséria, analfabeta, sem interesse pela política, não sabem o que vem a ser plano de governo, não sabem diferenciar um bom administrador de uma pessoa que lhe dê tapinhas nas costas. Os critérios de escolha são impublicáveis. Pobres de "espírito" escolhem pessoas desonestas, vejam quantos corruptos foram eleitos; porque a esses "pobres" são fornecidos favores ou porque fulano é filho de sicrano, aquele beltrano que quando peço sempre me arruma algum. Porque escolher um presidente que está cercado de corruptos e vigaristas?

Não quero que os meus amigos petistas fiquem chateados comigo. Álias, não é só o PT que está articulando; alguns deputados da base aliada também pensam num plebiscito para que seja decidido pelo povo se quer ou não a possibilidade de um terceiro mandato para o presidente Lula - sabemos da grande maioria que vai às urnas são manipuláveis.

Fiquei mais indignada ainda, depois que li o texto do Fábio Max. Poxa!! Nossa carga tributária é aumentada a cada ano, não se cogita uma reforma tributária e dá-lhe CPMF sem prazo de validade!

Pergunto: Qual será o preço das oligarquias no Palácio do Planalto?
Pra que saber!? Quem vai pagar, seremos nós, o povo brasileiro.

"O dinheiro ainda é a melhor isca para se pescar homens" (Samuel Butler)

Descobri que esses cara de paus, álias, todos nós temos a quem puxar, com bem disse a Roma em seu PodCast 3 no quadro "Conheça a Europa antes que ela acabe", ela aconselha: "Vá a Portugal e Lisboa para se lembrar de casa (...) aprenda um pouquinho sobre seus ancestrais e tire esse complexo de que só mandaram ladrões para a colônia. Pare de desvalorizar o Brasil; vai ver como somos iguais quando estiver em Portugal"

Ela está corretíssima! Descobriram recentemente que o nosso gen para corrupção foi também herdado.

Diz um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e da «World Values Survey», baseado em estudos do livro "A Sociedade de Confiança", obra-prima de Alain Peyrefitte que trata sobre as condições culturais do desenvolvimento econômico, cuja importância só se compara à de "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" de Max Weber - o estudo realizado por dois economistas franceses do Centro para a Pesquisa Econômica e suas Aplicações (CEPREMAP) - Yann Algan e Pierre Cahuc - em um dos pontos diz do comportamento registado entre os diplomatas de 146 países nas Nações Unidas, no que diz respeito ao cumprimento das regras de trânsito entre 1997 e 2005 - os diplomatas portugueses foram os que mais infrações cometeram, mas beneficiando-se de imunidade. Este foi um exemplo simples e curioso.

Os portugueses seriam um dos povos da Europa os nomeados pouco cívicos e dados a ilegalidades - Os portugueses não são os menos cívicos, apenas quando ultrapassados por mexicanos. Os franceses ocupam a terceira posição entre os povos que acham legítimo receber apoios estatais indevidos, adquirir bens roubados ou aceitar favores no exercício das suas funções.

Essa informação foi captada em jornais portugueses: Diário Digital, Jornal de Notícias, Portugal Diário, entre outros. Pesquisa séria, heim?

Fecho esse assunto com a célebre frase do dr. Samuel Johnson, famoso dicionarista inglês do século XVIII: "O patriotismo é o último refúgio dos velhacos" - Esse sintoma afeta todos aqueles que estão em dívida com a nação.

Mudando um pouquinho de assunto, porque na vida não há somente tristezas...

Hoje, dia 30 tem show!
Zimba Musical
Hora - 19:00h
Bandas: Stereologica (na foto), Dínamo, Ananda e The Cheddars
Local - Teatro Ziembinski - Tijuca (em frente a estação s. francisco xavier, do metrô)
Antecipados por e-mail: R$ 7,50 stereologicaarrobagmailpontocom
Na hora: R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia)

A Mari B. do Sifonics integra a Banda Stereologica. Moçada do Rio, vamos lá dar uma força!

Conto também com vocês na postagem coletiva do dia 05 e da sua divulgação. O Banner da postagem vocês pegam na coluna lateral (acima) - Confirme sua participação aqui no "Luz", no Hippos da Luci Lacey ou no Blog do Ronald. Que Ana Virgínia tenha tratamento justo! Que seus direitos sejam garantidos!

*Eu perdi a autoria da foto em que aparece o morador de rua, conhecido em Porto Alegre e considerado figura "folclórica" do lugar. Se alguém souber, me avise!
A outra nem digo, é foto carimbada na blogosfera!

Beijus,
Luma

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Dinheiro Mr. Bean compra o quê?

O ursinho Bean...

Atualmente, até por segurança, ninguém anda com dinheiro na carteira. Mesmo usando os cartões de débito e crédito ninguém está protegido de um assalto. Eu mesma já contei aqui da última vez que isso me aconteceu. É uma revolta muito grande.
Tem gente que aconselha andar com uns trocadinhos, justamente para não deixar o assaltante estressado.
Contradizendo tudo que eu gosto de fazer, andei com um grande chamariz na carteira; uma nota de 100 reais. Ela ficou por lá um bom tempo.


Você troca cem reais?

Essa também era a pergunta que eu mais fazia, seguida de uma outra: Você pode trocar por duas de cincoenta? e não é que ninguém queria? Ter, até que tinham para trocar, mas não o faziam. Fui em estabelecimentos maiores e mais movimentados e a resposta sempre era negativa, acompanhada de justificativa: Precisamos de troco.
Bem, cem reais não é troco. Que burra fui em aceitá-lo! Agora lembro da cara de contentamento da pessoa que me entregou e sei dos motivos de tanta alegria. Resultado: Depois de um tempão sem ir à Banco, lá fui eu ontem.

Sabemos que essa nota não é muito comum no mercado e aqui fico pensando nas obras públicas inúteis, começadas e não inauguradas, superfaturamentos...é, tem prefeito que adora fazer obra que apareça. Mas deixa pralá, o assunto aqui é outro.

O lançamento de moedas no mercado depende da situação financeira do país e fui saber, essa nota está em extinção, parou de ser produzida no início do plano real, em 1995. Essa foi a maior substituição de dinheiro já realizada no mundo. No dia 1 de Julho, 2.750 cruzeiros reais foram trocados por um real. O banco central recebeu e incinerou 3,4 bilhões de cédulas de cruzeiro real. Encomendou 1,5 bilhões de cédulas de real que valiam 27 bilhões de dólares (90% fabricadas na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro e 10% impressas em quatro países). Foram distribuídos também 900 milhões de moedas, que pesavam 2 mil toneladas. A mudança nos cofres custou ao governo 10 milhões de dólares.

Naquela época a inflação era baixíssima e era necessário o uso de uma nota com o valor mais alto. E agora quando escuto:

O Brasil nunca em sua história esteve tão bem, que piada! Enquanto vivemos no mundo o maior crescimento economico dos últimos tempos, o Brasil, como bem diz Joelmir Betim, é um tigre, enjaulado e adormecido. Mas alguns brasileiros se entretem com piadas, é relaxante e faz gozar.



Na época de produção da cédula de 100 reais, também foram criadas as de 50. Eu tive tempo de apreciar a minha notinha de 100 reais: A minha era assinada pelo presidente do Banco Central Pedro Malan, mas sei que algumas também eram assinadas pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.

Fiquei pensando na minha notinha de 100 reais, tão sozinha por tanto tempo! Melhor seria que estivesse acompanhada e que de tão frescas estivessem coladas uma às outras. Se ela ainda fosse produzida em grande escala, estaríamos hoje com uma centena delas em nossas carteiras.



Quando foi a última vez que você viu uma nota de 100 reais?

UP!DATE! - 10:30am - Entrevista com Rafael Galvão no Juliu's Pub. Não percam!!

Bom dia crianças!
Beijus,
Luma

De república das bananas para república da Cana?

Durante a estadia do Buchinho no Brasil muita gente se exaltou. Houve muita especulação sobre os motivos da visita dele pela América Latina. Lullinha preferiu o teatrinho diplomático. Assinaram protocolos de declaração de intenção que será num futuro próximo, decidido conforme a conveniência das partes.
Até pouco tempo se falava no pacto das América, cadê? O teatrinho se espalha pela América Latina; Hugo Chavez usa da impopularidade do Buchinho para levar a América Latina a crer que mantém conflitos com Washington. Pois não é isso que vemos na prática, ele tem feito ótimos negócios com os EUA: Do total de petróleo que os EUA importam 11% vem da Venezuela, sendo que, para a Venezuela, isso representa metade de todo o petróleo que ela exporta e com a vantagem de não pagar impostos para o mercado americano, gerando assim receita para financiar o populismo interno e ajudar países como Bolívia, Cuba e Equador. O Brasil tem que pagar 48% de tarifa para entrar com o seu etanol no mercado americano.


No Brasil colônia, os Engenhos de Cana já moeram índios, negros e atualmente com a mais-valia de mão-de-obra barata, as usinas alcooleiras entraram num desafio cada vez maior de produtividade, nessa empreitada entram os migrantes que continuam a trabalhar em péssimas condições.

Deu no "The Guardian" - boom do etanol brasileiro é movido a mão-de-obra escrava - O trabalho escravo no Brasil, vem sendo combatido desde o governo passado e com a visita do Buchinho o tema voltou à pauta. Se o governo brasileiro quiser que o etanol vire commodity terá que vencer essa batalha contra a escravidão. E já tem gente correndo atrás disso:


Este memorando pode ser o primeiro passo, para que Lulla concretize a sua vontade expressa, a bastante tempo, do etanol brasileiro fazer vista pelo mundo. Para tanto ele precisava de apoio tecnológico e Buchinho se prontificou, depois de ignorar a América do Sul na maior parte do seu governo. É um governo em derrocada.

Agradavelmente o governo brasileiro e Estados Unidos terão com essa junção, munição frente a União Européia, China, Rússia e Índia na discussão sobre o Biocombustível. Atualmente, Brasil e Estados Unidos, sozinhos, respondem por mais de 70% de toda a produção mundial de álcool.

Para abastecer todo o mercado, o Brasil iria precisar plantar cana até na Lua, o mundo não está preparado para isso. Quando digo isso, pelo que sei, a cana depois de cortada, precisa ser queimada antes de ser beneficiada, e isso libera gás carbônico e outros gases na atmosfera. Cadê os ecologistas!? Neste processo só vejo capitalistas.

  • "A queima da palha do canavial visa facilitar e baratear o corte manual, fazendo com que a produtividade do trabalho do cortador aumente de 2 para 5 toneladas por dia. Os custos do carregamento e transporte também são reduzidos e aumenta a eficiência das moendas que não precisam interromper seu funcionamento para limpeza da palha. Por outro lado, essa prática, empregada em aproximadamente 3,5 milhões de hectares, tem conseqüências desastrosas para o ambiente.
  • Vários estudos afirmam que a queima libera gás carbônico, ozônio, gases de nitrogênio e de enxofre (responsáveis pelas chuvas ácidas), liberam também a indesejada fuligem da palha queimada (que contém substâncias cancerígenas) e provocam perdas significativas de nutrientes para as plantas e facilitam o aparecimento de ervas daninhas e a erosão, devido à redução da proteção do solo. As internações por problemas respiratórios, intoxicações e asfixias aumentam consideravelmente durante a "safra" da fuligem.
  • Há problemas também nos efluentes do processo industrial da cana-de-açúcar, os quais devem ser tratados e se possível reaproveitados na forma de fertilizantes. Sem o devido tratamento os efluentes lançados nos rios comprometem a sobrevivência de diversos seres aquáticos e até mesmo os terrestres (através da mortandade de peixes, alimentação básica da classe mais baixa da população), quando usados como fertilizantes os efluentes não tratados contaminam os lençóis freáticos e afetam os seres terrestres."(Ambiente Brasil


Seguindo a tendência mundial de uso do etanol como matriz na área de combustíveis, grandes ‘figurões’ começam a voltar suas atenções para este setor.

Bill Gates, da Microsoft, manifestou interesse no investimento; nos Estados Unidos o custo de produção do etanol a partir do milho custa quase 50% a mais se comprado ao etanol da cana do Brasil.

Também numa discreta viagem ao Brasil, os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, visitaram uma planta industrial no interior paulista, onde teriam sondado investimentos no mercado do álcool.

Verdade é que o Buchinho e Lullinha conseguiram o que queriam, assinaram o acordo. No terminal da Petrobras (sem acento) Lullinha disse: "Esta na hora de despoluir o planeta". Buchinho olhou pra ele com olhar meigo e disse: "Nossa dependência de petróleo de outra pessoa significa que estamos dependentes de suas decisões".

Era com Fidel que Lulla queria ir adiante nesse projeto. Porém Fidel deu-lhe uma rasteira. Quando Lulla foi à Cuba em 2003 o protocolo de intenções foi assinado. Mas o que fez Fidel mudar de idéia? Hugo Chavez passou a fornecer petróleo barato para Cuba. De nada adiantou, técnicos brasileiros da Empresa Santa Cecília gastarem solas de sapatos naquelas paragens. O Ministro das cidades, Márcio Fortes, negociador na época, almejava restaurar velhas usinas e construir novas unidades em Cuba.

Fidel e Hugo Chavez ao serem questionados sobre o projeto de biocombustível envolvendo etanol, disseram que o etanol é uma ameaça à produção de alimentos.

Se o Buchinho vai reduzir as taxas do etanol brasileiro? Esperem ajoelhados no milho americano.

Boa semana!
Beijus

Rapidinhas 1

gugaNem falo nada...
Erro a escrever Google pode infectar o PC:

Acabei de receber um e-mail alertando os usuários do Google que ao digitar Googkle em vez de Google pode ser fatal.


A empresa de segurança F-Secure acaba de lançar um alerta dando conta de um site que, aproveitando um engano na digitação do nome Google na barra de navegação do Internet Explorer ativa vários trojans e diversas aplicações spyware, enviando-as para o PC do utilizador.

Caso o cibernauta escreva erradamente www.googkle.com é direcionado para um site em cuja página de entrada são exibidas duas janelas pop-up de publicidade, iniciando-se assim um processo de infecção.

Depois de ter o computador infectado, o utilizador deixará de ter acesso às páginas da Kaspersky, McAfee e Symantec, ficando assim impedido de efetuar os necessários downloads de atualização antivírus.

Ainda de acordo com a F-Secure, um dos vírus instalados procura também roubar dados pessoais e financeiros do utilizador. Atendendo a esta situação, a F-Secure recomenda que se mantenham atualizadas todas as versões dos antivírus e que se evite aceder ao site malicioso.


51º Festival Internacional de Curtas

O Festival Internacional de Oberhausen é um evento obrigatório para os que curtem, fazem e produzem curta-metragem, arte cada vez mais distante da mídia moderna. Cada comercial de TV, por exemplo, é um tipo de curta; passando pela produção para o público infanto-juvenil e incluindo os vídeos-clips.

O Brasil participou, do dia 05 a 10 de Maio da competição internacional com o experimental Man.Road.River, de Marcellvs L. (Minas Gerais), O Nome dele (O Clóvis), de Felipe Bragança e Marina Meliande (Rio de Janeiro), e Sertão de acrílico azul piscina, de Karim Ainouz e Marcelo Gomes (Pernambuco).

O experimental Man.Road.River, de Marcellvs L. (Minas Gerais), venceu o concurso! ...Ô Minas Gerais... O júri justificou o prêmio, argumentando tratar-se de "um filme brilhante e minimalista", contrapondo alta tecnologia com a "subversão do bem feito".


O curta faz parte de uma série de vídeos (18 até agora) que Marcellvs L. produz e distribui através do correio para pessoas escolhidas aleatoriamente no catálogo de endereços de Belo Horizonte. Até dezembro de 2004 já havia distribuído 420 cópias em VHS. As cópias são identificadas apenas com um número e sem remetente, impossibilitando qualquer contato de quem as recebe com o artista.


Marcellvs L., é bastante jovem, já apresentou trabalhos para o Vídeo Brasil, fez exposições em galerias e museus mineiros e agora prepara uma exposição individual no Paço das Artes, em São Paulo. Quem estiver em Sampa...

Grandes estrelas do mundo cinematográfico, como os diretores Martin Scorsese, Georg Lucas e Roman Polanski, começaram suas carreiras participando do festival de Oberhausen.

Palmas para os nossos Brasileiros!!!

Valorização da moeda brasileira diante do dólar chama atenção do mercado financeiro internacional.

Isto porque, está sendo levando em conta que os últimos dez anos foram marcados por várias crises nos mercados emergentes – México (1995), Ásia (1997), Rússia (1998) e o colapso do peso argentino em 2001. Nos anos 90, muitos dos países em questão sofreram uma pressão permanente pela desvalorização de suas moedas.


Não tendo razões para temer que tais crises voltem a se repetir com a mesma freqüência e intensidade nos próximos dez anos. Por incrível que pareça o que trás um entrave para o crescimento econômico dos países emergentes, como o Brasil é o envelhecimento da população e o número de aposentados. Pelo visto, deixaram passar batido que existem no país 25 mil pessoas em condições de trabalho escravo.


Rolling Stones anunciam show na praia de Copacabana em fevereiro de 2006 - detalhes aqui. Deu pra perceber que eu vou!

E por falar em música...Não lembra ao diabo mas pronto...

A música The Show Must Go On, do grupo britânico Queen, foi eleita pelos europeus como a favorita para ser tocada em funerais, segundo uma pesquisa da emissora de televisão digital Music Choice

Os votos foram dados por mais de 45 mil pessoas e o segundo lugar ficou para os Led Zeppelin com StairWay to Heaven, seguida por Highway to Hell, dos AC/DC. Uma lista separada foi feita com os votos dos britânicos, que escolheram Angels, de Robbie Williams, como sua favorita. My Way, de Frank Sinatra, ficou com o segundo lugar, e Always Look on the Bright Side of Life, de Monty Python, ficou com o terceiro.


Somente dois clássicos que costumam ser tocados nessas ocasiões foram citados. O Requiem, de Mozart, aparece na lista européia, e Amazing Grace, de Royal Scots Dragoon Guards, na lista britânica.


E os tops ficaram assim:

Top Europeu
1. Queen - Show Must Go On
2. Led Zeppelin - Stairway to Heaven
3. AC/DC - Highway to Hell
4. Frank Sinatra - My Way
5. Mozart - Requiem

Top Britânico
1. Robbie Williams - Angels
2. Frank Sinatra - My Way
3. Monty Python - Always Look on the Bright Side of Life
4. Led Zeppelin – Stairway to heaven
5. Queen - Who Wants to Live Forever

Já agora...há por aqui preferências?

"Espere y verá"

Entre abraços, sussurros, afagos e beijinhos, Argentina diz que é hora de endurecer relação com o Brasil, diz "Clarín":

O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Rafael Bielsa,reuniu embaixadores argentinos neste fim de semana para discutir um assunto específico: um endurecimento nas relações com o Brasil. Néstor Kirchner, está cansado das travas econômicas brasileiras, da falta de apoio do governo à Argentina no FMI e do papel central que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer exercer na região. Para ele o Brasil quer ocupar quantos cargos houver nas organizações internacionais, seja na ONU, seja na FAO (Organização de Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), seja até mesmo no Vaticano (rs*). Mesmo tendo fronteira com a Venezuela e estando perto do Equador, as ambições do Brasil na América Latina são desmesuradas .

As divergências do Brasil com a Argentina vão além do futebol, mas foi na copa de 1978 que o Brasil inventou a "Vitória Moral".

De lá para cá muita coisa mudou, a Argentina deixou de ser a detentora de metade da economia da América Latina, ficando hoje com um crescimento pequeno em vista de tempos passados. O Brasil está dando a volta por cima e da Argentina já comprou suas maiores empresas no ramo de Petróleo, bebidas e cimento.

O lugar-comum "o futebol é uma caixinha de surpresas" não foi criado na copa do mundo de 1978, mas bem que poderia ter sido. Realizada na Argentina assolada pela inflação e governada por uma junta militar, o mundial foi vencido pela dona da casa, numa disputa em que houve uma grande dose de fatos, no mínimo, surpreendentes.

O mais esquisito foi a eliminação do Brasil, após os argentinos, nas quartas de final, derrotarem os peruanos pelo improvável placar de 6 a 0.

Desde a queda do treinador Osvaldo Brandão, que disputara as eliminatórias, a seleção brasileira era comandada por Claúdio coutinho, o preparador físico de 1970, um estudioso que introduziu no futebol termos como "overlapping" e "ponto futuro". Com uma campanha medíocre, o time seguiu aos trancos até vencer a Polônia, na segunda fase, por 3 a 1, e ficar a um passo da final.

A Argentina, que fazia parte do mesmo grupo, tinha o mesmo número de pontos ganhos que o Brasil e jogaria mais tarde no mesmo dia. Precisaria vencer os peruanos por uma diferença de quatro gols para tirar os brasileiros do páreo e jogar a final com a classificada Holanda.

Uma missão possível, mas muito difícil, principalmente porque o Peru não vinha fazendo feio. Deu-se que a Argentina meteu os quatro e ainda fez mais dois gols, por via das dúvidas. Há quem diga que isso nada tem a ver com o fato de Quiroga, o goleiro peruano, ter nascido na Argentina.

Seja como for, seus conterrâneos acabaram se sagrando campeões do mundo ao vencer a Holanda por 3 a 1, na prorrogação. O Brasil, por sua vez, teve que se contentar com o terceiro lugar, ao bater a Itália por 2 a 1, encerrando a sua participação na copa, sem ter perdido um único jogo e com os mesmos 11 pontos obtidos pela campeã.

Num mundial sem grandes estrelas, o jeito foi a seleção brasileira se autoproclamar também campeã, só que "moral". Esquisitices à parte, a copa da Argentina ficou na história do esporte brasileiro pela despedida de Rivelino da Seleção e pela intervenção do presidente da CBD, o almirante Heleno Nunes, na escalação do time, barrando Zico e Reinaldo para escalar Jorge Mendonça e Roberto Dinamite.

kempesMario Kempes, da Argentina, foi o artilheiro da Copa, e marcou dois gols na final contra a Holanda. A pouco tempo "parece" que houve uma retratação, no sentido de que teve uma marmelada...

No Post do dia 25 de Abril, fiz a pergunta: Será que o Brasil obteria apoio dos países vizinhos para assumir uma representação regional? O meu chute seria para 3 países que se oporiam a lideraça brasileira: Argentina, México e Venezuela...

Dá para imaginar qual será o próximo?
Beijus,

...em quietude, sem solidão

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