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Minha terra dá banana e aipim

Meu trabalho é achar quem descasque por mim (Noel Rosa)



Existe uma mudança de mentalidade no Brasil que merece ser analisada, que envolve a gestão de empresas por administradores e que quebra o preconceito de que somente os sócios, donos de empresa podem administrar. Os donos de empresas substituem assim, a gestão familiar pela gestão profissional. Mas porquê isto? Oras, o tino e propriedade comercial nem sempre passam pelas gerações intactas e os filhos de famílias outrora empreendedoras tendem ao conservadorismo, apenas reinvestindo lucros e esquecem que no mundo capitalista, o capital precisa girar, ser aberto, dando oportunidade de trabalhadores e outros empreendedores investirem nesta empresa.

O administrador profissional sabe a diferença entre hedge e especulação, o 'core business' é mais importante que especular no câmbio e aplicam preceitos da ciência da administração - diferentemente de gestores familiares que criam vontades e normas próprias, rebaixando estatutos e colocando em risco a sustentabilidade da empresa e estabilidade do trabalhador.

As empresas estão no caminho de se prepararem para competir internacionalmente quando, daqui mais ou menos 10 anos, as grandes empresas chinesas aportarem em nossas praias definitivamente. Quem sabe assim o nosso governo, retira de seus quadros economistas e advogados, dando oportunidade aos verdadeiros administradores, que ao invés do lucro fácil e de contratos com estagiários (cobrar, receber e pagar) agirão como profissionais?

Vale dar uma lida na matéria do biólogo Fernando Reinach, a seguir:

Lições que as bactérias ensinam sobre solidariedade e trapaça

Quando a comida estava acabando, cada indivíduo começou a enviar sinais. Atraídos pelos sinais, aos poucos todos se reuniram em um imenso conglomerado. Usando a energia que ainda dispunham, selecionaram uns poucos membros do grupo e os encapsularam de modo que pudessem sobreviver por muitos meses na ausência de alimentos. Terminado o processo, morreram todos de fome.

A sobrevivência da colônia dependia dos encapsulados. Vagando ao sabor dos ventos, eles hibernaram por meses. Quando finalmente um deles encontrou alimento, voltou à vida, se reproduziu, e criou uma nova colônia que explorou o ambiente até que a comida começou a rarear.

Então tudo recomeçou.

Este é o ciclo de vida da bactéria Mixococus xanthus, um dos organismos mais simples que apresenta alguma forma de organização social. Os membros do grupo se comunicam, coletivamente organizam uma estratégia de sobrevivência (a formação de esporos) e ainda possuem uma forma primitiva de altruísmo, já que muitos se sacrificam para garantir a sobrevivência das gerações futuras.

Faz alguns anos foi descoberto que as sociedades de Mixococus xanthus sofrem o mesmo problema que as sociedades humanas: o aparecimento dos trapaceiros, membros da sociedade que se aproveitam do espírito de cooperação para obter vantagens pessoais. No caso dos Mixococus o que ocorre é o aparecimento de bactérias mutantes incapazes de formar esporos.

Quando cultivados isoladamente, esses mutantes crescem enquanto houver alimento, mas quando falta alimento eles não formam esporos e morrem.

Entretanto, quando essas bactérias mutantes crescem no mesmo ambiente que os Mixococus normais, os mutantes "obrigam" as bactérias a ajudá-los a formar seus esporos.

Malandragem Catastrófica

O pior é que nessas condições os trapaceiros formam mais esporos que os Mixococus normais e, por levarem vantagem, aos poucos vão aumentando seu número na população. O aumento do número de trapaceiros sociais acaba provocando o colapso da sociedade: só sobram trapaceiros. E, na falta de vítimas, também eles acabam morrendo.

O que foi descoberto é que, muito raramente, os trapaceiros sofrem mutação e se convertem em supercooperadores, bactérias que possuem um nível maior de solidariedade que as Mixococus originais e, por produzirem muitos esporos, conseguem liquidar os trapaceiros.

Quando os cientistas seqüenciaram o genoma dos trapaceiros e dos supercooperadores, descobriram que uma única mutação é responsável por restaurar o comportamento social e por produzir indivíduos supercooperativos. Esse é o primeiro gene conhecido capaz de "reabilitar" delinqüentes sociais.

Infelizmente a bactéria Mixococus xanthus é um dos seres vivos evolutivamente mais distantes do Homo sapiens e portanto é praticamente impossível que essa descoberta possa ter alguma utilidade na reabilitação do grande número de trapaceiros e delinqüentes que existem em nossa sociedade. Mas não deixa de ser interessante saber que, ao menos em bactérias, o comportamento social é controlado diretamente pelos genes.

Fonte: Evolution of an obligate social cheater to a superior cooperator - Nature vol. 441 pág. 310 2006.

Você não precisa ser um empreendedor comercial para entender certas analogias. Seja um bom empreendedor da sua vida pessoal e tenha boas reflexões neste início de semana!

Beijus,

A ficha não caiu? Tome pérolas

Certa vez o Luiz Carlos Azenha, disse “Brasil não pode mais conviver com uma Nação em que, vá lá, 50 milhões são atores sociais, enquanto 130 milhões fazem figuração

Quando da época da última eleição, o Paulo Henrique Amorim disse que se Lula fosse reeleito, teria que escolher entre dois caminhos: o de Roosevelt ou o de Chavez.

– Quem sobreviver, verá? Vamos cruzar os braços e esperar por um terceiro mandato? Não se pode cogitar tal coisa, é imoral, é anti-ético, é uma afronta à nossa Constituição e à democracia! Um retrocesso em toda a vida política e social.

"A notícia, como produto, tem prazo de validade mais curto quando é dirigida apenas ao andar de cima", no dizer de Élio Gaspari.

Que sejam apenas conjecturas políticas! Mas não me esqueci do que o Paulo Betti disse e da situação em que foi dita a frase: "Para fazer política é preciso botar a mão na merda" É comportamento típico dessa turminha, que se dirige aos leitores, ouvintes e telespectadores com a certeza de quem acha que sabe mais. O Brasil é composto em sua maioria de analfabetos. Fazer o quê?

Ser pobre é uma merda! Bolsa-esmola também é uma merda, nada mais é do que pagar ao miserável para que continue na miséria, porque Lulla considera que “pobre não dá trabalho e não reclama”, como já disse certa vez. O bom governante cria oportunidades para que o miserável saia desse estado; criando principalmente condições de trabalho. Não se alimenta a miséria com esmolas. Sabemos disso quando encontramos um pedinte pelas ruas.

A maioria da população brasileira vive na miséria, analfabeta, sem interesse pela política, não sabem o que vem a ser plano de governo, não sabem diferenciar um bom administrador de uma pessoa que lhe dê tapinhas nas costas. Os critérios de escolha são impublicáveis. Pobres de "espírito" escolhem pessoas desonestas, vejam quantos corruptos foram eleitos; porque a esses "pobres" são fornecidos favores ou porque fulano é filho de sicrano, aquele beltrano que quando peço sempre me arruma algum. Porque escolher um presidente que está cercado de corruptos e vigaristas?

Não quero que os meus amigos petistas fiquem chateados comigo. Álias, não é só o PT que está articulando; alguns deputados da base aliada também pensam num plebiscito para que seja decidido pelo povo se quer ou não a possibilidade de um terceiro mandato para o presidente Lula - sabemos da grande maioria que vai às urnas são manipuláveis.

Fiquei mais indignada ainda, depois que li o texto do Fábio Max. Poxa!! Nossa carga tributária é aumentada a cada ano, não se cogita uma reforma tributária e dá-lhe CPMF sem prazo de validade!

Pergunto: Qual será o preço das oligarquias no Palácio do Planalto?
Pra que saber!? Quem vai pagar, seremos nós, o povo brasileiro.

"O dinheiro ainda é a melhor isca para se pescar homens" (Samuel Butler)

Descobri que esses cara de paus, álias, todos nós temos a quem puxar, com bem disse a Roma em seu PodCast 3 no quadro "Conheça a Europa antes que ela acabe", ela aconselha: "Vá a Portugal e Lisboa para se lembrar de casa (...) aprenda um pouquinho sobre seus ancestrais e tire esse complexo de que só mandaram ladrões para a colônia. Pare de desvalorizar o Brasil; vai ver como somos iguais quando estiver em Portugal"

Ela está corretíssima! Descobriram recentemente que o nosso gen para corrupção foi também herdado.

Diz um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico e da «World Values Survey», baseado em estudos do livro "A Sociedade de Confiança", obra-prima de Alain Peyrefitte que trata sobre as condições culturais do desenvolvimento econômico, cuja importância só se compara à de "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" de Max Weber - o estudo realizado por dois economistas franceses do Centro para a Pesquisa Econômica e suas Aplicações (CEPREMAP) - Yann Algan e Pierre Cahuc - em um dos pontos diz do comportamento registado entre os diplomatas de 146 países nas Nações Unidas, no que diz respeito ao cumprimento das regras de trânsito entre 1997 e 2005 - os diplomatas portugueses foram os que mais infrações cometeram, mas beneficiando-se de imunidade. Este foi um exemplo simples e curioso.

Os portugueses seriam um dos povos da Europa os nomeados pouco cívicos e dados a ilegalidades - Os portugueses não são os menos cívicos, apenas quando ultrapassados por mexicanos. Os franceses ocupam a terceira posição entre os povos que acham legítimo receber apoios estatais indevidos, adquirir bens roubados ou aceitar favores no exercício das suas funções.

Essa informação foi captada em jornais portugueses: Diário Digital, Jornal de Notícias, Portugal Diário, entre outros. Pesquisa séria, heim?

Fecho esse assunto com a célebre frase do dr. Samuel Johnson, famoso dicionarista inglês do século XVIII: "O patriotismo é o último refúgio dos velhacos" - Esse sintoma afeta todos aqueles que estão em dívida com a nação.

Mudando um pouquinho de assunto, porque na vida não há somente tristezas...

Hoje, dia 30 tem show!
Zimba Musical
Hora - 19:00h
Bandas: Stereologica (na foto), Dínamo, Ananda e The Cheddars
Local - Teatro Ziembinski - Tijuca (em frente a estação s. francisco xavier, do metrô)
Antecipados por e-mail: R$ 7,50 stereologicaarrobagmailpontocom
Na hora: R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia)

A Mari B. do Sifonics integra a Banda Stereologica. Moçada do Rio, vamos lá dar uma força!

Conto também com vocês na postagem coletiva do dia 05 e da sua divulgação. O Banner da postagem vocês pegam na coluna lateral (acima) - Confirme sua participação aqui no "Luz", no Hippos da Luci Lacey ou no Blog do Ronald. Que Ana Virgínia tenha tratamento justo! Que seus direitos sejam garantidos!

*Eu perdi a autoria da foto em que aparece o morador de rua, conhecido em Porto Alegre e considerado figura "folclórica" do lugar. Se alguém souber, me avise!
A outra nem digo, é foto carimbada na blogosfera!

Beijus,
Luma

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Dinheiro Mr. Bean compra o quê?

O ursinho Bean...

Atualmente, até por segurança, ninguém anda com dinheiro na carteira. Mesmo usando os cartões de débito e crédito ninguém está protegido de um assalto. Eu mesma já contei aqui da última vez que isso me aconteceu. É uma revolta muito grande.
Tem gente que aconselha andar com uns trocadinhos, justamente para não deixar o assaltante estressado.
Contradizendo tudo que eu gosto de fazer, andei com um grande chamariz na carteira; uma nota de 100 reais. Ela ficou por lá um bom tempo.


Você troca cem reais?

Essa também era a pergunta que eu mais fazia, seguida de uma outra: Você pode trocar por duas de cincoenta? e não é que ninguém queria? Ter, até que tinham para trocar, mas não o faziam. Fui em estabelecimentos maiores e mais movimentados e a resposta sempre era negativa, acompanhada de justificativa: Precisamos de troco.
Bem, cem reais não é troco. Que burra fui em aceitá-lo! Agora lembro da cara de contentamento da pessoa que me entregou e sei dos motivos de tanta alegria. Resultado: Depois de um tempão sem ir à Banco, lá fui eu ontem.

Sabemos que essa nota não é muito comum no mercado e aqui fico pensando nas obras públicas inúteis, começadas e não inauguradas, superfaturamentos...é, tem prefeito que adora fazer obra que apareça. Mas deixa pralá, o assunto aqui é outro.

O lançamento de moedas no mercado depende da situação financeira do país e fui saber, essa nota está em extinção, parou de ser produzida no início do plano real, em 1995. Essa foi a maior substituição de dinheiro já realizada no mundo. No dia 1 de Julho, 2.750 cruzeiros reais foram trocados por um real. O banco central recebeu e incinerou 3,4 bilhões de cédulas de cruzeiro real. Encomendou 1,5 bilhões de cédulas de real que valiam 27 bilhões de dólares (90% fabricadas na Casa da Moeda, no Rio de Janeiro e 10% impressas em quatro países). Foram distribuídos também 900 milhões de moedas, que pesavam 2 mil toneladas. A mudança nos cofres custou ao governo 10 milhões de dólares.

Naquela época a inflação era baixíssima e era necessário o uso de uma nota com o valor mais alto. E agora quando escuto:

O Brasil nunca em sua história esteve tão bem, que piada! Enquanto vivemos no mundo o maior crescimento economico dos últimos tempos, o Brasil, como bem diz Joelmir Betim, é um tigre, enjaulado e adormecido. Mas alguns brasileiros se entretem com piadas, é relaxante e faz gozar.



Na época de produção da cédula de 100 reais, também foram criadas as de 50. Eu tive tempo de apreciar a minha notinha de 100 reais: A minha era assinada pelo presidente do Banco Central Pedro Malan, mas sei que algumas também eram assinadas pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.

Fiquei pensando na minha notinha de 100 reais, tão sozinha por tanto tempo! Melhor seria que estivesse acompanhada e que de tão frescas estivessem coladas uma às outras. Se ela ainda fosse produzida em grande escala, estaríamos hoje com uma centena delas em nossas carteiras.



Quando foi a última vez que você viu uma nota de 100 reais?

UP!DATE! - 10:30am - Entrevista com Rafael Galvão no Juliu's Pub. Não percam!!

Bom dia crianças!
Beijus,
Luma

Espera por mim, Amor...

Quarta-feira passada (25/01), o ex-deputado federal Afif Domingos lançou o movimento "De Olho no Imposto" - os objetivos dessa campanha é conscientizar as pessoas dos tributos embutidos nos preços de produtos e serviços.
Não pensem vocês que essa campanha começou agora; a 20 anos quando era presidente da Associação comercial de São Paulo, ele lançou o movimento em defesa do contribuinte e quando era deputado colocou no texto constitucional o parágrafo 5º do artigo 150, no qual o consumidor tem o direito de saber o imposto que paga em bens e serviços que adquire. Passaram-se 18 anos da Constituição, e não tivemos nenhuma lei para regulamentar isso. Agora novamente como presidente da ACSP retornou sua missão e com a medida provisória 232, conseguiu reunir mais de duas mil entidades. Num trabalho de consciência e cidadania. Leia um trecho de seu discurso:

"Infelizmente, os governos buscam enganar, dizendo que tiram de quem tem para dar a quem não tem. Na verdade, os governos tiram de todos e depois dizem que dão de graça a educação, a saúde... O cidadão paga por isso e o nosso movimento visa conscientizá-lo para que ele possa ser mais duro na cobrança de seus direitos."

Não somos um aglomerado de barro e o que é decisivo não é aquilo que de nós fizeram, mas o que nós fazemos com o que fizeram de nós. (Jean Paul Sartre )

Onde está a democracia?
Boa semana!
Beijus,

DO POVO, PELO POVO E PARA O POVO

De vez em quando o "Luz de Luma" toma ares políticos,
mas por uma boa causa.


Eu Apoio!
E se quiserem aderir a campanha coloque o banner em seus blogues ou sites. O Chato não querendo ser chato lançou a campanha. Vejam lá os motivos do Chato! De passagem, direi que não é questão de ser chato, é querer dar um basta a essa falsa imagem que o governo quer nos passar, dizendo trabalhar para o povo e pelo povo e de ser do povo. Papo antigo como sempre inicia os seus discursos: "Nós brasileiros..."
Sei que os problemas brasileiros não são de agora, mas anteriormente não era o Sr. Inácio Lula da Silva que tinha a função de malhar o governo? Agora mãos na massa!
Pagamos para ter aquilo que o Estado tem que nos dar por direito e vemos nosso país numa situação caótica! Dinheiro desviado de suas pastas, corrupção e aquela merda toda que todo mundo já sabe. O imposto a nós é imposto sem que possamos contestá-lo? Olhem para a mesa do café da manhã e vejam quanto imposto engolimos.

Em 14 de Novembro de 1982, um dia antes das eleições, o nosso atual presidente afirmou se referindo ao governo federal:
"saber que uma grande parcela da riqueza deste País é extraída daqui, das mãos das classes trabalhadoras, e tem que devolver para cá".
Sr. presidente cansamos dessa veemência de escaramuças verbais que inflamam mais do que informam (desinformam) ou fazem! Assim como os eleitores estão amadurecendo, pedimos maturidade (responsabilidade) política dos nossos governantes.

As palavras geralmente dizem pouco sobre as intenções dos políticos e ainda mais sobre a possibilidade efetiva de ver seus propósitos anunciados postos em prática. Um estrangeiro que se limitasse a tomar conhecimento dos programas dos partidos em funcionamento no Brasil acreditaria estar diante de um país avançadíssimo, dotado de uma democracia pujante e de um generoso Estado de bem-estar social. Sabemos que não é bem o caso. Por isso as declarações de intenção, assim como a defesa ou a crítica que se faz do passado, não podem deixar de ser postas na balança junto com a atuação pregressa de cada partido e de cada governante individualmente.

As palavras comprometem e o que foi dito e registrado servirá de base, no futuro bem próximo, não só para cobrar realizações, como também para medir a coerência com que se comportaram todos os políticos.
Eu estava tentando entender o porque do presidente depois de tantos afagos com a imprensa, começar a atacá-la; Ele descobriu que a imprensa detém imunidade tributária? Estima-se que a chamada "renúncia fiscal" (impostos que o governo federal deixa de cobrar) custa bilhões à União. Uma parte não-calculada é da imprensa, mas ela não põe em debate se a sociedade aprova ou não este privilégio. Jornalões e revistas que circulam com duas centenas de páginas, das quais dois terços são anúncios pagos a preço de ouro, poderiam esclarecer para seu público a necessidade que têm de não pagar impostos como todo mundo. Um ponto-de-vista para o debate é o de que a única coisa que o Estado deve garantir à imprensa é a liberdade.

Não quero aqui atacar a classe jornalística, que tenta trabalhar da melhor forma possível. Acho até que eles deveriam ter um salário melhor...

Os jornais não querem que o público saiba que eles não pagam impostos, os argumentos de que; imposto é tirania e encarecem jornais é elitismo; é uma medida das ditaduras ou de oligarquias antiquadas que desejam que os setores sociais de menor poder aquisitivo não possam comprar jornais; ou que os jornais percam independência por sua debilidade econômica. É mentira! Tudo balela!

Os jornais americanos são mais baratos que os brasileiros, aqui, o que é pago pela Folha ou JB, um americano leva o New York Times e o Washington Post e recebe troco. É difícil explicar por que arroz e feijão pagam imposto no país em que jornal é isento?
Benefícios e vantagens cooperativistas criam no Brasil ilhas de privilégio, mas não precisamos atacar só a imprensa. Temos as entidades religiosas ou consideradas sem fins lucrativos. Policiais também não pagam ingresso no cinema! Eu também quero previlégios!

O Brasil além de impostos, é campeão na cobrança de taxas indevidas, a última que fiquei sabendo é da cobrança de um pedágio ao acesso da rampa que leva os fiéis a basílica de Nossa Senhora Aparecida. Acho melhor rezarem em casa!
O Hiran, fez o desabafo: "Caí na malha fina, ou seja, não recebi nenhuma restituição até agora. O que me dá raiva é ter que pagar imposto para uma corja de ladrões e olhar para os serviços públicos e constatar que estão cada dia piores. A única coisa que o Governo é realmente profissional é na hora de cobrar impostos. Agora este negócio do Governo Federal pegar a responsabilidade de reparar rodovias federais. Ué ? Não era para o governo federal consertar rodovias federais ? Cadê o meu imposto ? Ahhh sim, foi prá cueca ou pras malas. AAAAAARRRRRGHHHHHHH!!!!!"
A pergunta do Chato: Que problemas tem o estado brasileiro para que não funcione, ou funcione mal e porcamente?

E acrescento outra pergunta: No Brasil, só o trabalhador paga impostos?
E depois de toda essa conversa sobre impostos; o empresário chega em casa e fala com a mulher que recebeu uma intimação da receita a respeito do atraso da entrega da declaração do imposto de renda:
- Acha que devo comparecer na repartição de jeans ou de terno e gravata?
- Bem, querido... Digo a mesma coisa que minha mãe me disse quando lhe perguntei se, na noite das nossas núpcias, eu devia usar uma calcinha de rendas ou uma calcinha de seda!?
- E o que foi que a tua mãe te disse?
- Tanto faz. Ele vai-te f*** na mesma!
Calcule aqui quanto você paga para o Leão por mês.
Beijus,

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