(Tá ahí) - Eu fiz tudo p'rá você gostar de mim

Marcha-Canção de Joubert de Carvalho com Orchestra Victor - Gravação em 27 de janeiro de 1930


Nada ou quase nada, fazia prever uma foto célebre em que ela aparece sem calcinhas sob a saia, quando era uma das estrelas de Hollywood. Mas, já nesta ocasião, havia muito do requebrado, do revirar dos olhinhos, da malícia deliciosa com que Carmen Miranda iria, poucos anos depois mostrar ao cinema americano - em outras palavras, ao mundo dos anos 40 - O que é que a baiana tinha.



Naquele dia, Maria do Carmo Miranda da Cunha gravava, nos estúdios da Cinédia, sob a direção do cineasta Ademar Gonzaga, as marchinhas "Moleque indigesto" e "Goodbye" e pela primeira vez aparecia em um filme, "A voz do carnaval".

Nascida em Portugal, chegada ao Brasil aos dois anos de idade, nenhuma mulher haveria de personificar tão perfeitamente a imagem que os americanos faziam do país distante chamado Brasil quanto Carmen Miranda. A partir de 1933 a cantora que se revelara quatro anos antes no rádio brasileiro transformou-se numa presença frequente nos filmes feitos no Brasil: seguiram-se "Alô, alô Brasil" "Estudantes", ambos de Wallace Downey, e sobretudo "Alô, alô carnaval", também de Gonzaga.

Em 1939, célebre no Brasil, na Argentina e no Uruguai, em cujos cassinos causava furor, ela foi levada para os Estados Unidos, onde, primeiramente apareceu em shows da Broadway pelas mãos do empresário Lee Schubert, que a viria no Cassino da Urca, no Rio de Janeiro. Apenas três anos depois, tendo cantado até para o presidente americano Franklin Roosevelt, Carmen Miranda foi eleita uma das três personalidades mais populares da América - Roosevelt em plena guerra, sendo o primeiro da lista. Quando retornou ao Brasil foi chamada de vendida aos americanos, ao que respondeu cantando: "Disseram que eu voltei americanizada..."

Carmen viveu na capital do cinema até morrer em 1954, aos 46 anos, infeliz, após completar apresentações em Las Vegas, Cuba e no show de Jimmy Durante (última imagem ainda viva/assista), na tv americana. Ela tinha aparecido em 19 filmes, gravado 154 discos brasileiros e americanos. O enterro, no Rio de Janeiro, foi acompanhado por multidão de quase 500.000 pessoas que cantavam "Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim..."


imagem

Nove de Fevereiro de 2009 - comemoramos o centenário de nascimento da grande pequena notável, um dos primeiros ícones internacionais do Brasileirismo. Salve, Carmen Miranda!

Este post está programado, pois dia 08 (Domingo) às 19hs estarei na livraria Toca do Vinícius em Ipanema participando de especial homenagem à Carmen Miranda, com o lançamento do livro "Carmen - uma biografia" do jornalista e escritor Ruy Castro, que derruba mitos sobre a cantora. Quem estiver no Rio, apareça!!

Endereço: Rua Vinícius de Moraes, 129
Loja C em Ipanema - Rio de Janeiro RJ
quase esquina com a Rua Barão da Torre.

Na segunda-feira, dia 09, às 21hs, o Centro Cultural Carioca promove apresentação do Tio Samba, onde será destacando o universo dos duetos.

Endereço: Rua do Teatro, 37 - Centro - Rio de Janeiro/RJ

Também dia 09, lançamento da "Medalha Cem anos de Nascimento de Carmen Miranda", às 19h, no Museu Carmen Miranda, localizado à Avenida Ruy Barbosa, defronte ao nº 560 no Parque do Flamengo no Rio de Janeiro.

As comemorações no Museu acontecerão durante todo o mês [veja programação]. Acompanhe também as programações locais nas cidades do Porto (Portugal), Bauru/SP, Ribeirão Preto/SP, Brasília/DF e São Paulo, capital.

Se você não pode participar de nenhum destes eventos, promova em seu bloguinhú!! Vamos rememorar a "pequena notável"!

Eu estarei ciceronando a minha mãe em alguns eventos por estes dias e se eu sumir, paciência!!

A Tine Araújo, convida os blogueiros a postarem suas Histórias de Carnaval, até o 19/02 e comunicar à ela. É uma espécie de blogagem coletiva sem dia marcado.

Eu não gosto deste carnaval de 'caras e bundas' que atualmente se apresenta, mas (tá ahí), quem sabe, se um dia retornar as marchinhas de carnaval, eu aprecie mais?

*(tá ahí) era o modo que se escrevia antigamente 'taí'

Boa semana!!
Beijus

Rapidinhas em Clip/Blog This 4

hugh hefnerO vovô Hugh Hefner foi convidado a participar do Festival de Sanremo na Itália e para tanto, levará consigo 40 coelhinhas. O evento acontece no próximo dia 20 de fevereiro.

Ele fechará um hotel para se hospedar com as coelhinhas, lugar onde promoverá uma super festa privada. O vovô de 83 anos, para vender suas revistas machistas, perpetua declarações de como ainda faz sexo.

Estou calculando como ele usará 24hs com 40 coelhinhas, porque ele jura que não sobrará tempo suficiente, para as meninas inventarem algo mais para se divertirem.



Cada um vende seu peixe como pode, mas a credibilidade é passada quando a sinceridade é acompanha de coerência.

Existem homens que para provar que são homens, precisam posar de machos. Mas os homens de verdade sentem o peso da vida e choram, sentem o peso da idade e ficam impotentes. Oras, é a natureza!

relishJá que estamos falando de acontecimentos na Itália, uma campanha publicitária da Relish, rede italiana de roupas femininas de linha jovem, fotografou em Ipanema, modelos sendo revistadas por dois policiais de forma abusiva e com uma clara conotação sexual.

A campanha veiculada em outdoors na cidade de Nápoles, Bolonha e Milão retratam abuso contra as mulheres e desrespeito contra a coorporação da Polícia Militar fluminense, já que os modelos masculinos usam farda desta mesma polícia. A imagem do policial passando as mãos por debaixo da roupa de uma das modelos compromete não só a imagem da coorporação, como a da cidade e das próprias cariocas.

O Arthurius Maximus, fez uma análise muito boa, relacionando a campanha publicitária ao recente acontecimento que gerou a polêmica do asilo político dado ao terrorista italiano Cesare Battisti. Ou seria uma crítica social aos sucessivos casos de impunidade que acontecem no país?

campanha italiana

"Nunca confie num homem que não respeita a mulher"

A frase acima foi proferida pelo jornalista Caco Barcellos em entrevista ao programa Marília Gabriela. Ela foi dita para ser entendida de modo amplo; o homem não deve respeitar somente a sua mulher, mas todas, já que o desrespeito pode vir do despeito, do desprezo, das ofensas sexistas e sua manifestação por meio de violência, revela somente fraqueza de caráter.

O meu repúdio a esse tipo de publicidade é saber que alimenta, um tipo de comportamento de ofensa contra as mulheres, que se repete inúmeras vezes no cotidiano das pessoas.

Complementando o assunto, machismo italiano e me desculpem os italianos de caráter; Silvio Berlusconi ao ser questionado sobre a possibilidade de enviar tropas para conter a onda de violência sexual na cidade italiana de Sardinia, disse a seguinte frase:

“Os estupros vão continuar a acontecer enquanto não houver tantos soldados quanto meninas bonitas na cidade" leia mais.

Para desanuviar a conversa que está séria demais, vejam meninos do que as meninas precisam:

… um homem que chore por ela (ou com ela) pelo menos uma vez na vida.
… um biquíni que fique perfeito nela aos 30 ou aos 40.
… um esmalte que dure mais.
… uma menopausa que dure menos.
… ganhar flores no aniversário.
… ganhar flores fora do aniversário.
… ganhar flores sempre.
… ouvir de um homem que ele não vive sem ela.
… ouvir de vários homens que ela é gostosa.
… ouvir de alguns homens que ela é inteligente.
… ter um trabalho que a apaixone.
… ganhar um salário à altura de seu esforço.
… ter chefes que não confundam chefia com falta de gentileza.
… ter colegas bem-humorados e éticos.
… emagrecer dois quilos sem ter feito nada pra isso.
… descobrir um tratamento anti-celulite barato e que funcione.
… poder comer chocolate sem culpa.
… poder comer qualquer coisa sem culpa.
… passar um ano sem falar a palavra “dieta”.
… saber que nem toda mulher tem orgasmo múltiplo.
… se perdoar quando não tiver orgasmo - múltiplo ou “simples”.
… esquecer que existe (existe?) uma coisa chamada ponto G.
… sentir prazer quando menos espera.

E se, além de tudo que foi citado, for possível:

… passar uma noite com o Richard Gere
… passar algumas noites com o Clive Owen
… e/ou passar dois meses com o Hugh Jackman…

…a gente prontamente aceita e agradece!

A listinha acima é da Leila, mas façam as suas meninas! E os meninos, poderiam fazer a listinha também: Todo homem precisa de...

*E hoje é aniversário da Sam Shiraishi. Felicidades SAM!!

*Quero agradecer aos selinhos:
Obrigada pessoal! Alguns selinhos estão a tempos esperando para serem postados e prometo ser mais aplicada quanto à isto. Não vou passá-los adiante por questões óbvias.

*E quem está no Rio: Sábado na Rádio Fluminese, 540, AM. Momento Fina Flor com Mônica Montone que estréia dia 07/02, às 11:00h, no programa Desperta Rio... Bom dia Niterói, de Carlos Ramiro.

Beijus,

Blogar é aceitar chute na bunda?



"Dormir é a melhor coisa deste mundo. Nem leitura, nem diversão, nem uma boa mesa, nada se compara. Sexo então é fichinha perto. É um momento de magia quando você, só cansaço, cansaço de peso, deita o seu corpo e a sua cabeça numa cama e num travesseiro. Ensaio, prosa, poesia, modernidade, tudo isso vai para o brejo quando você escorrega gostosamente da vigília para o sono. É o nirvana!" Raduan Nassar







Então...

Cada um tem o seu motivo para dormir, ou não.

Cada um usa seu twitter como quer, certo? [+ ou -]

"Cheguei à conclusão de que todas as pessoas que perdem seu tempo mantendo algum tipo de blog não passam de otários" - Aguinaldo Silva [+]

Otários, quem?



O porque de publicar em blogue quem define é o editor do blogue e não é preciso aceitar pé na bunda para mantê-lo. Ou estou errada?

Por causa destas e outras que surgem aminosidades entre blogueiros e jornalistas. Se postar em blogue é sinônimo de chute na bunda, escrever 'matéria' contrária a nossos conceitos é pois, prostituição. Tapinhas nas costas, sei.

*Clique na imagem para ler o tweet original.

**Parabéns Meiroca pelo dia de ontem!! Pra variar, chegando atrasada na festa!! Felicidades!!

Beijus,

Ecological Day [update]

Sr. Policarpo, major aposentado e pequeno fazendeiro paulista assentado ali pelas bandas de Bragança, nas imediações da divisa que coloca São Paulo de um lado e Minas de outro, esperava a chegada de seu vizinho José Ribeiro, mais conhecido como Zéquinha; por causa de umas vacas que o primeiro queria vender e o segundo comprar.

fazenda

"Você vai ver meu filho como é que um paulista passa um mineiro para traz"

- "Lá vem ele pai", diz o filho, apontando para um cavalheiro que vinha poeirando o caminho da fazenda, pela estradinha de terra. Dois minutos depois chegava Zéquinha, figura simples, homem comprido e fino, pescoçudo, caipira mesmo e bem diferente do vistoso major Policarpo.

- "Bom dia, moçada" cumprimenta o recém-chegado, enquanto amarra o cavalo num pau à entrada do alpendre.

- "Bom dia, Seu Zéquinha", responderam-lhe o major e o filho, com mal disfarçado ar de gato já abocanhando o rato.

Zéquinha sobe ao alpendre, assenta-se num banco, dependura o chapéu de palha na curva da perna cruzada, começa a picar o fumo e fala de tudo, menos do negócio que tinha vindo fazer. Não olha sequer para os lados do curral em que as vacas, em número de vinte, aguardavam o desfecho do negócio. E assim, no embalo de assuntos outros, o tempo ia correndo vazio do assunto principal, até que...

- "Seu Zéquinha", diz o major, "o senhor já fez um cigarro, já está no toquinho dele, quase queimando os dedos, mas ainda não disse nada sobre o nosso negócio..."

- "Nosso negócio?!"

- "Sim, a compra das vacas..."

gado mestico

- "Ah, as vacas...Que coisa, majó, eu vim aqui mode isso e nem se alembrava mais..."

Dá a explicação, levanta-se do banco, encosta-se preguiçoso no parapeito do alpendre e aponta para o curral, com a súbita segurança de quem já assuntara tudo com o rabo-do-olho: "Dou 50 mil naquela curacuzinha de chifre mochado"

caracuColhido pela rapidez do outro, o major localiza a vaquinha caracu e responde, meio enfezado, que "50 mil, Seu Zéquinha, é até desaforo!"

- "Não é desaforo não, sô Majó, pois ela já está bem na terceira cria e tem a bandeira do rabo cortada. Mais vou aliviá o desaforo e dou 60 mil"

Depois de alguns ragateios, o preço empacou nos 70 mil e a vaquinha passou para o curral do lado, agora destinado às vacas vendidas.

- "E aquela mestiça de cobra com tatu, Seu Majó, quanto é que vacê está pedindo nela?"

O major pede 80, o mineiro quebra a oferta no meio, cede mais 10 mil e nada mais, e o animal acaba passando para o curral das compradas por 50 mil. E assim por diante, até a décima vaca, quando então Zéquinha diz que não compra mais nenhuma.

- "Como é que não compra mais nenhuma!" - grita o major, com a espinha do susto atravessada na goela do grito. "Então o senhor me compra a cabeceira do meu gado a preço de leitão magro e me deixa com o refugo!?"

- "Comprá eu não compro não, Majó, mas concordo em fazê uma trança"

- "Trança...que trança?"

- "Nóis envereda pelas braganha. Pra começo de causo, dou aquela mascarada e vacê me dá a girolanda que está ali meio refugada do lote. Quanto é que vacê vorta?"

Essa proposta despertou no major a esperança de recuperar algumas vacas boas, e com isso foi mais ou menos generoso. Voltou 5 mil. E depois, nas demais braganhas provocadas pelo mineiro, as voltas giravam em torno desse mesmo valor.

Uma certa preocupação, entretanto, já tomava conta dos gestos do major, que parecia estar de pulga atrás da orelha, e o mineiro notou bem este detalhe.

- "Carece coisa, Majó, que você ainda não está muito de bem com o negócio. Pois eu vô lhe fazê uma proposta, como diz o cantadô Luiz de Castro, de arrancá pica-pau do ovo. Estou disposto a lhe vendê o meu gado na base de 40 barão por cabeça"

nelore

- "Que seu gado?"

- "Uai, as minhas déis ali no currá!"

- "Negócio fechado!" - replica o major, com a pressa de quem teme o arrependimento do outro, pois 40 mil não era preço para ragateio, mesmo em se tratando de vacas piores. E repete: "Negócio fechado!"

Seu Zéquinha confere as anotações que fizera durante as negociações e entrega tudo ao major. Meia hora depois regressava para a sua fazendinha levando a barriga bem forrada pelo cafezinho com mistura que lhe fora servido pelo filho do major - e mais 55 mil no bolso, de lucro, sem ter comprado uma única vaca do major Policarpo.

Na crônica acima, qualquer semelhança com fatos reais, não é mera coincidência! Lá pelas bandas de Minas, escutamos muitos 'causos' como este.

Este post faz parte do encontro mensal idealizado por Sônia Mascaro, que impossibilitada de participar, pediu a amiga blogueira Elma Carneiro que desse continuidade ao encontro.

Você está convidado a participar deste dia ecológico, venha com a gente!!

*texto revisado, onde se encontra termos típicos de curral, que para uns pode parecer estranho e para muitos, sabem de 'um português regional' que não há acordo que dê suporte.

[update] Gostaria de pedir a todos que ao fazerem comentários, usassem o sistema do blogger. Não sei o que está acontecendo que desde sexta-feira, os comentários feitos no haloscan, alguns não são visíveis para vocês. Quem comentou, não se preocupe que li estando logada no sistema. Obrigada!

Boa semana!
Beijus

Sacanagem da Dadá

Com o perdão da palavra, vou explicar o que se passa antes que caiam no crime.

catpraialumix

Eu caio no suingue pra me consolar
É que essa vida não tá mole
E eu faço assim para me segurar
(Caio no suingue de Pedro Luis e a Parede)

Ontem estava me perguntando 'por onde anda o verão?' Os dias correm chuvosos ou no mormaço, enfim, o verão é mesmo nós que o fazemos e tal como o inverno, temos comidas, bebidas, maior vontade de sair e nos reunir com pessoas.

Particularmente acho que no inverno, falta exotismo e inovação, sabor e agitação, cor e estímulos. Mas há quem prefira.

O calor estimula o nosso corpo e dá cor à pele. Expô-la sem excessos, torna-se saudável quando aliada à sensação de leveza e disposição, resultado proporcional aos alimentos que ingerimos.

...Um velho calção de banho, um dia pra vadiar...

Quem não mora na beira da praia e não pode desfrutar da brisa do verão no final da tarde, pode desfrutar dele na piscina, na praça, na contemplação em olhar pessoas e paisagens.

...E numa esteira de vime beber uma água de côco...

Há quem prefira uma rede e uma leitura. Há quem prefira um passeio, um teatro, um cinema ou mesmo um boteco à noite.

...Argumentar com doçura com uma cachaça de rolha...

E quando se fala em drinques da temporada, nos coquetéis que misturam ingredientes exóticos, falamos de coquetelaria. Nosso imaginário logo se aguça e nos apresenta as clássicas taças geladas de Dry Martini, cortejadas pelos bons de copo como Ernest Hemingway e que consta no catalógo da Internacional Bartenders Association (IBA).

barcelona
Bar Dry Martini em Barcelona

Este clássico foi inventado em 1910, por um barman de nome Martini, no bar do hotel novaiorquino Knickerbocker. Ele teria mexido gim e vermute seco a pedido de John D. Rockefeller. A mistura nunca deve ser batida e a taça tem que estar extremamente gelada.

...Bem devagar ir sentindo a terra toda a rodar...

Uma idéia nefasta nos traz à mente e ao fígado uma indispensável confusão, quando as misturas são inconciliáveis. Bombas de efeito imediato ou que você sente somente no outro dia. O sentido da coquetelaria é fazer uma alquimia em que a fórmula seja perfeita; para que ela se perpetue, podendo até ganhar novas combinações de ingredientes.

...Enquanto o mar inaugura um verde novinho em folha...

caipirinhaNo verão brasileiro as coqueteleiras se agitam para aqueles que querem algo além das caipirinhas. Muitos se arriscam, como é o caso da Dadá, quituteira baiana que inventou o "Sacanagem da Dadá" para dar emoção ao apimentado cardápio de seu restaurante.

A bebida foi concebida de uma troca de idéias com maîtres estrangeiros que participavam de um festival gastronômico em São Paulo. O drinque é uma combinação de várias frutas, amassadas e misturadas à vodca ou cachaça.

Sacanagem da Dadá - 2 rodelas de Kiwi, 1/2 caju, 1/4 de limão, 2 fatias de goiaba, 3 morangos, 1 colher de açúcar, 2 gomos de tangerina, 1 fatia de lima da pérsia, 3 umbus, 1/2 maracujá, 1 medida de cachaça. Amasse as frutas e junte ao líquido com bastante gelo picado.

Não foi somente a Dadá que arriscou fazer uma bebida que se tornou célebre no Brasil. Em São Paulo a Sorveteria Stuppendo aproveitou a matéria prima básica da casa e misturou os sorvetes de frutas com vodca ou vinho espumante atraindo uma clientela sempre cativa. Eu indico o Sorbetto de Limão ou o de Lichia.

Sorbetto de Lichia: 100ml de vinho espumante (prosecco ou outro) e duas bolas de sorvete de lichia. Bata no liquidificador e sirva.

Mojito do Bar Exquisito (SP): 10 folhas de hortelã, 2 colheres de açúcar, 1/2 limão em cubos, club soda para completar, 40 ml de rum prata, 40 ml de rum ouro, gelo e copo long drink. Amasse limão, hortelã e açúcar. Acrescente gelo e as doses de rum e complete com club soda.
Toque pessoal: acrescente 1/2 maracujá junto ao limão e hortelã na hora de amassar.

Se eu der mais sugestões vocês aparecem? Pois em Campinas também tem a Caipirinha do Coronel, que mistura saquê com suco de laranja e mel, do Bar Coronel Mostarda. Existem vários bares, bairros cheios de bares, mas nem todos ficam na nossa memória gustativa.

Lembrei que prometi para a Denise uma caipirinha de lima da pérsia e vou cumprir a promessa pessoalmente. Enquanto isto não acontece, sugiro que a Denise prove no Rio, no Caroline Café; o "Acapulco", se é que gosta de rum. Ou no Mizu; o "Summer time" que combina tequila com guaraná Jesus, um refrigerante produzido no Maranhão.

...Depois sentir o arrepio do vento que a noite traz...

Gente eu não bebo, viu? Sou como passarinho, dou algumas bicadas para provar. Como sou boazinha, vou passar a receita de um drink sem álcool que adoro!

drink de morangoAbstêmia Luz de Luma: 3 morangos fatiados, 1 colher de sopa de framboesa (pode ser congelada), 1 colher de sopa de amora (pode ser congelada), 2 colheres de chá de açúcar, club soda para completar e 1 pau de canela ou folhas de hortelã para decorar. Em um copo macere dois morangos fatiados, as framboesas e amoras com o açúcar, acrescente o gelo e club soda. Decore as paredes do copo com fatias do outro morango, arrumando delicadamente entre a mistura e os cubos de gelo. Finalize decorando.

...E nos espaços serenos, sem ontem nem amanhã...

Boas doses de prazer e de pura delícia!
Bom fim de semana!
Beijus,

*Em negrito a música "Tarde em Itapoã" (Toquinho e Vinícius de Moraes)

...em quietude, sem solidão

Leia o luz no seu celular
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