Analfabetismo, ignorância e tals

A seguir trechos destacados da postagem do Caio Novaes, que interessam aos leitores do "Luz". Eu acho. Para ler na íntegra siga o link abaixo. Lá estão expostos outros tópicos e com mais propriedade, além do abordados aqui. Indicação de leitura da Super Meiroca.

Blogosfera hoje, por Caio Novaes
13 April 2008 - 20:23

"Entendam a imagem acima como um protesto contra essas pessoas mal amadas e mal comidas que ao invés de criar algo para si, preferem ficar criticando o que é dos outros. Existem 2 tipos de inveja, aquela que você guarda para você e aquela que você usa para obter seu próprio sucesso. Todos somos invejosos, seja pelo corpo da modelo da novela ou pelo carro novo do vizinho, mas quando percebemos que não precisamos ser como o outro e sim como nós nos sentimos bem, tudo muda.

Pessoal, a internet está aí. Existe um negócio chamado "Novas Mídias", explorem isso. Pense no que ninguém pensou e faça o que ninguém fez. Não é simplesmente uma frase clichê, isto é uma coisa que pode mudar a sua vida, e não estou falando que será a longo prazo não.

(...)

Enfim, a internet está um saco, muitas oportunidades aparecendo e muita gente escolhendo criticá-las ao invés de abraçá-las, estou falando isso não porque eu sou bonzinho, mas porque se a porta começar a se fechar de vez, o meu corredor começará a ficar estreito também"

Trechos de comentários selecionados pelo "Luz de Luma"

Felipe Neto Escreveu:
13 April 2008 as 8:35 pm

"A primeira camisa é a mais sensacional. XERIFE DA BLOGOSFERA. Tem muito zé gracinha por aí se achando o xerifão, o dono da verdade, o determinante dos princípios e da honra. E, no final das contas, o único objetivo do sujeito é crescer utilizando este argumento"

Ana Escreveu:
13 April 2008 as 8:42 pm

"As novas mídias estão aí para romper barreiras intransponíveis pela mídia tradicional. É um novo tipo de jornalismo, interativo, mais dinâmico e com mais pluralidade de opiniões e informações"

Filhotão Escreveu:
13 April 2008 as 11:02 pm

"Como diria minha avó "macaco que repara para o rabo dos outros, esquece do seu porque está sentado encima".
As pessoas que criticam tem inveja como em qualquer setor da sociedade (a blogosfera não está imune disso, pois é feita por pessoas com defeitos e virtudes) de pessoas que se destacam de alguma forma, se são bem sucedidas.
Gente de pensamento pequeno que ao invés de fazer algo pra ser também bem sucedida (ou ter um destaque) critica como se o que a pessoa faz é errado.
O negócio é ligar o "fuck off" e continuar a fazer o seu"

Róger Escreveu:
14 April 2008 as 10:37 am

"É bem por aí, às pessoas deveria se auto-criticar ao ver um blog, ou site que elas sintam inveja. Ver onde elas podem crescer e buscar algo bom para si mesmo sem prejudicar ou falar mal de projetos alheios. Isso entra no seu conceito de ganância"

Viva Escreveu:
14 April 2008 as 12:54 pm

"Pobreza de espírito cansa.
O Zuenir Ventura, em seu livro "Inveja" diz que a definição correta deste pecado capital é querer que o outro não tenha aquilo que tem, ou seja, um pouco pior do que pensamos"

Felipe Medeiros Escreveu:
14 April 2008 as 10:38 pm

"Existe espaço pra todo mundo e creio que se ao invés de ficarem criticando (na maioria das vezes só pra conseguir ibope) se concentrassem mais em seus próprios trabalhos teríamos um cenário bem mais interessante. Cada um na sua, certo?"

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Ei, Lumer! Por que postou isso?

- Quem sabe alguns "bloggers" tomam simancol!? Não está a fim de blogar coletivamente, não atrapalha. POW!!

Não quero que todos pensem iguais. Estamos na blogosfera justamente por ser um ambiente livre, diferente de outras mídias, em que podemos expressar nossos pensamentos, idéias e fundamentalmente questionar. Do contrário, estaríamos enclausurados dentro das páginas da mídia impressa e televisiva, só acatando e sem colocar para fora a desordem que nos causam os fatos que cotidianamente nos deparamos.

Críticas construtivas são sempre bem vindas. As que não colaboram e sem fundamento só nos levam a pensar que, quem critica tem por finalidade apenas "aparecer".

Se vejo o desânimo de outros blogueiros por causa de determinados comentários, a mim me incentiva a incomodar mais os boçais.

Por ocasião das blogagens coletivas, as críticas são corriqueiras e partem de um grupo pequeno de pessoas que, por conclusão, não possuem capacidade de abraçar uma causa. Porque é fácil se mostrar competente dentro de seu restrito espaço e alienados não conseguem expor seus pontos de vista diante de várias postagens falando sobre um mesmo tema.

Não quer participar? Não participe, mas não denigra um ato que tem somente por finalidade ajudar pessoas que procuram por informação. Vamos engrandecer a blogosfera brasileira de atitudes dignas. Vamos crescer juntos! Os blogues estão presentes para quebrar a ditadura da informação e como comentei neste post, devemos esquecer os usurpadores idiotizados pela superficialidade.

O que você faz para acabar com o analfabetismo no Brasil? Quais atitudes você toma para ajudar a preservar a Terra? Na sua vida tem poesia? Você ama a sua pátria e mostra para o mundo o que ela tem de melhor? Acha tudo uma grande besteira? Me desculpe, você tá morto e não sabe.

Acima os temas propostos para as próximas blogagens coletivas, sendo a primeira no próximo dia 18. Os temas foram propostos por pessoas responsáveis e conscientes do mundo em que vivem. Vejam as datas das blogagens coletivas na lateral do blogue.

Sobre ontem



"Não é verdade que o amor seja um sentimento incondicional. Há hiatos no amor. Tem horas em que a tolerância, a generosidade e as virtudes que o acompanham sucumbem às circunstâncias. Tem horas que você quer ver o seu amor morto porque seria um alívio. Esta é a verdade.

Depois o momento passa e a gente ama bonito outra vez.
Ou não."

in "A droga do vício", Entre ossos e a escrita, Maitê Proença

A Yvonne gosta tanto da Maitê que comecei a observar. Talvez queira ir para a Conxinchina quando as coisas parecerem pegar fogo! O pensamento aquece e sai umas coisas dessas. Vai saber!



No dia 31 de Março, a Dª Maitê Proença estava na Livraria Argumento para lançamento do primeiro romance "Uma Vida Inventada" e de quebra, no pacote "Entre Ossos e a Escrita", crônicas com edição revisada.

Estava poderosa em um vestido vermelho. Eu fiquei cá pensando, porque as mulheres bonitas só ganham credibilidade depois de uma certa idade e também porque passam a falsa impressão de não sofrimento, como se a vida refletisse sua própria beleza, numa visão etérea imune às dores.

clipped from Folha on line
LAURA MATTOS

Nenhuma novela de televisão daria conta da vida de Maitê Proença, 48, que está muito mais para Nelson Rodrigues. Resumir seus dramas neste texto parece injusto, mas obrigatório para escrever sobre seu livro "Uma Vida Inventada" -uma mistura de ficção à sua surpreendente biografia. Aos 12, Maitê tem a mãe assassinada pelo pai por adultério. Enfrenta a condenação da família por atuar como testemunha de defesa dele. Aos 16, faz um aborto. Presencia a morte de um irmão por problemas com bebida. Prestes a ganhar seu primeiro papel de destaque, sofre um acidente e fica um ano sem trabalhar. No auge do sucesso, ouve do pai, internado com câncer no cérebro, o pedido para que desligue os aparelhos. Recusa-se e, dias depois, ele se mata. Tudo isso, e histórias do uso de drogas e outras viagens, está no livro.

Maitê conta que não falava publicamente do passado até "um programa de auditório" resolver, ao vivo e sem sua prévia autorização, abrir sua vida "ao Brasil inteiro numa tarde de domingo", o que a deixou "chocada". Foi o "Domingão do Faustão", em 2005. A atriz diz ainda que a história que se sabe sobre seu envolvimento com Lima Duarte é fruto "da versão dele, que gosta de florear a realidade".

Maitê - "Achava que estava de passagem pela carreira. Um belo dia vi que era uma pessoa embrutecida, com dificuldade para me sensibilizar. De repente, a atriz me passou uma rasteira, tinha a desculpa do personagem, que podia estar triste, magoado. A Maitê não, o personagem podia"

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Assim como outros blogueiros, recebi dois exemplares do livro. Vou doá-los à biblioteca municipal, juntamente com outros livros e acrescentar oportunidades de leitura além dos livros didáticos.

Há criaturas que não suporto. Os vagabundos, por exemplo. Parece-me que eles cresceram muito e, aproximando-se de mim, não vão gemer peditórios: vão gritar, exigir, tornar-me qualquer coisa.

Certos lugares que me davam prazer tornaram-se odiosos. Passo diante de uma livraria, olho com desgosto as vitrinas, tenho a impressão de que se acham ali pessoas, exibindo títulos e preços nos rostos, vendendo-se. É uma espécie de prostituição. Um sujeito chega, atenta, encolhendo os ombros ou estirando o beiço, naqueles desconhecidos que se amontoam por detrás do vidro. Outro larga uma opinião à toa. Basbaques escutam, saem. E os autores, resignados, mostram as letras e algarismos, oferecendo-se como as mulheres da rua da lama (Graciliano Ramos, em Angústia)

Porque antes de esticarem os beiços e usarem do artifício que a folha usou, vejam que por dentro da capa, existe mais do que aparência. O conteúdo sorvido sem maturidade dilapila o caráter e o contrário procede.

Beijus,
Luma

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Edição extraordinária! [update]

Porque "se" é dia do beijo e até que eu saiba, beijar ainda não foi proibido. "Se" agora tudo é pecado e não "se" pode nem mais querer ser rico, pelo menos vamos beijar, enquanto "se" é permitido.


dia do beijo

"Ah! Queria com os meus beijos rasgar a tua carne com tão cruéis mordeduras para que ao menos pela dor fosses minha - e enterrar, esses beijos, no fundo de vós se no fundo houvesse pregos que pregassem as nossas peles unidas." Camille Lemonnier

Considerem-se osculados.

Na fronteira intelectual

Depois que publiquei a postagem anterior, em que abordei o comportamento de um "borderline", meu plugoo quase explodiu de perguntas - principalmente de mães que queriam saber sobre a criança "limítrofe".

Podem muitos pensar que o assunto não interessa, assim como é fácil empurrar a sujeira para debaixo do tapete. Não vamos fechar os olhos para os comportamentos humanos e simplificar pessoas em grupos de loucos, complicados, difíceis ou chatos. Acho necessário, mesmo que superficialmente saibamos "sintomas" não de doenças, mas de comportamentos que, quem sabe um dia você possa entender quem diz amar.

É assunto sério para quem pretende ter filhos ou convive com crianças.

Burrinha? Nem sempre a culpa é da criança! Você pode aprender com ela.

Para identificar uma criança com desempenho intelectual abaixo de sua faixa etária e com evolução muito lenta, os educadores criaram um termo: limítrofe.

É aquela que não consegue acompanhar a turma, precisa sempre de aulas particulares e, mesmo assim, tira notas baixas, fica em recuperação e perde o ano repetidas vezes.

No começo da vida escolar, freqüentemente o limítrofe é o quietinho da sala, o que apanha dos outros. Mas com o tempo, muitos se destacam pelo mau comportamento e a indisciplina.

Trata-se de um problema sério que aflige um sem número de crianças de todas as classes sociais e econômicas. Já foi pior, mas, ainda hoje, famílias e escolas encontram dificuldades em lidar com aqueles que, por alguma razão, apresentam um limiar de inteligência abaixo do que é considerado normal para sua idade. Os educadores e psicólogos são unânimes ao afirmar que o padrão varia – e muito.

Mas uma coisa é certa: A dificuldade de aprender sempre acontece em função de alguma parada no desenvolvimento emocional ou intelectual. Vale lembrar que a inteligência é construída em degraus que se sobrepõem. Por exemplo, a qualidade do pensamento de uma criança na faixa dos 4-8 anos será a base para a construção do pensamento aos 7-8 anos.

Assim, o limítrofe seria aquele que ficou travado, parou de se desenvolver em alguma etapa do crescimento. A não ser em casos especiais ou por limitações orgânicas – como a síndrome de down -, a paralisação do crescimento intelectual sempre acontece por razões de ordem emocional ou familiar.

É claro que a inteligência depende de uma serie de fatores, inclusive genéticos, mas o principal é mesmo a estimulação e a auto-estima. É como uma bola de neve. A criança que, por alguma razão, teve sua auto-estima prejudicada passa a arriscar pouco, a não experimentar. A partir do momento em que começa a se sentir incompetente, deixa de construir sua inteligência. Ou seja, transforma-se naquele aluno que se convencionou chamar de burro. Na verdade, é aquele que deixou de explorar o mundo ou o explora muito pouco, ficando empobrecido em termos intelectuais.
A criança limítrofe é o emissário, o porta-voz de uma dificuldade familiar. Por isso, o profissional só aceita tratar o problema se a família for incluída. Muito mais que a escola, o aprendizado é algo que se dá na esfera familiar.

Os especialistas lembram que a defasagem intelectual tem que ser encarada de frente – por mais difícil que seja, para os pais, admitirem isso – e quanto antes, assim que se observar algum distúrbio, pois quanto mais a criança permanecer travada, maior será a sua deficiência intelectual, tendendo a se tornar, nesse sentido, um adulto empobrecido e estereotipado, e complicando ainda mais a sua aceitação no mundo.

Além do tratamento, o limítrofe deve ser educado como qualquer criança de sua idade. Nada de escola ou educação especial.

Não existe criança burra, existe criança mal amada.


Clique na imagem e assista a uma animação que ganhou o festival de
melhor clip do cinema infantil, um tempo atrás...

A Angústia de viver no limite [update]

...em quietude, sem solidão

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