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Tentando colocar o bloguito em dia [update]

O navio-fábrica Nisshin Maru ficou dois meses na Antártica matando espécies de baleias em extinção e o resultado dessa matança seria comercializado ilegalmente no mercado japonês por seus tripulantes (contrabandistas). Como a Denise comentou abaixo, uma caixa deste carregamento foi retirada deste navio como prova resultante de uma investigação feita por ambientalistas.



Uma carta online foi escrita para ser enviada ao primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda; ao ministro das Relações Exteriores Masahiko Koumura; ao embaixador Ken Shimanouchi e ao cônsul geral do Japão no Brasil Masuo Nishibayashi, exigindo a libertação imediata dos ativistas.

A carta está exposta AQUI. Gostaria de pedir a vocês, mais uma vez que participassem dessa cyberação movida pelo Greenpeace. Se antes de assinar quiserem se inteirar sobre o assunto, acessem o link.

Como bem disse a Mônika Mayer, infelizmente ainda dependemos de petições para tentar arrumar o mundo em que vivemos.

Ela também citou uma frase atribuída à Leonardo da Vinci: "Chegará o dia em que todo homem conhecerá o íntimo de um animal. E neste dia, todo o crime contra o animal será um crime contra a humanidade".

Vou aproveitar o embalo e dar à Mônika um presente que me foi dado pelo Marcelo Henriques, a um certo tempo e que ainda não tive tempo (espaço) para agradecer (Obrigado, garoto!) ou mesmo dividí-lo com alguém. Aiê Môniquinha, o presente é seu!! Abra-o e espero que goste!


imagem google

Como hoje estou muito pidona, visitei o blogue da Edilene Mora e soube da sua vontade de ajudar animais abandonados. Ela é voluntária e se auto entitula "cachorreira". Onde ela mora as Associações, Organizações, ONGs de Defesa e Proteção aos Animais estão com a sua capacidade de alojamento esgotada e ela pede que alguém dê abrigo a dois cãezinhos que serão doados castrados e vermifugados. Leiam parte do comentário que deixou aqui:

"A gente denuncia, mas infelizmente no nosso país a defesa dos animais é "coisa para desocupados, um luxo que não podemos ter", como já ouvi tantas vezes, e essas denúncias não são levadas à sério. Quando chegam até a mídia (o que acontece com uma entre milhares de denúncias, e mais ainda de situações semelhantes), como no caso do cachorro espancado em Brasilia, o criminoso paga R$2.000,00 de multa - da qual ainda pode recorrer - e sai livre, e, como o próprio Ibama reconheceu, ele deve apenas prestar serviços comunitários ou doar algumas cestas básicas ao invés de pegar 1 ano de cadeia como está previsto na lei. No caso das pessoas que abandonaram esses dois cães na zona leste, eles nem teriam dinheiro para pagar a multa, haja visto a casa onde moravam. Resta apenas a dedicação dos protetores, e a esperança de conseguir salvar tantos quantos pudermos"

Muita gente compra animais em pet shoppings, leva para casa e ao menor trabalho, sem ter para quem doar, abandonam nas ruas. No caso em questão, pressume-se que os antigos donos não tinham condições para dar continuidade a criação pela pobreza do lugar.

Não sei como age o Centro de Zoonoses da cidade de São Paulo no controle das populações de rua, até em função dos riscos que esses animais trazem aos seres humanos. Se não sabem 61% das doenças infecto-contagiosas que acometem o ser humano são causadas por zoonoses e 75% das chamadas doenças emergentes são zoonoses. Além das doenças, os animais podem ser responsáveis por acidentes de trânsito ou mesmo, agressão ao homem.

Pelo que consta, existe uma lei para todos os municípios que obriga o recolhimento dos animais e a sua eliminação sete dias depois, caso ele não seja recolhido pelo seu dono ou adotado. A prática da eutanásia é permitida pela Resolução 714 da nossa Constituição e a sociedade condena tal atitude mas não faz nada para ajudar no controle populacional dos animais de rua.

A adoção é o melhor método de controle, mas também é um procedimento complexo. As pessoas levam para casa e se arrependem e os cães entram no ciclo novamente, são abandonados. A doação por instituições de ensino e laboratórios também é questionada pela sociedade.

Implantar sistemas de identificação e esterilização é melhor do que eliminar o animal. Não é afastando o problema dos nossos olhos, mascarando-o que iremos solucioná-los. Quem pode adota ou tenta entregá-lo a uma instituição capacitada. Em último caso entregue-o ao Centro de Zoonoses. Quem não pode criar, não compre animais, pense antes.

Estar nas ruas abandonado é o pior fim não somente para os racionais.

[update] - Dia 22 foi aniversário da Denise e eu não sabia! Formamos uma bela dupla: ela que não gosta de comemorar e eu que dificilmente lembro de aniversários! Mas te desejo felicidades, sempre!! Beijuzinhos em tu!

Beijus à todos,
Luma

Baleias, o que elas têm a ver com os outros?

Sim, porque dependem dos outros.

Os outros conduzem mal.

Os outros têm falta de civismo.

Os outros são uns inconscientes.

Os outros são uns nabos.

Nós somos os outros para os outros.

Os outros somos todos nós.

Meu amigo José Torres (Xistosa) em ocasião da postagem para arrecadar assinaturas para a criação do Santuário de Baleias aqui no Atlântico Sul, questionou-me se eu sabia o que se passava lá no hemisfério norte, em um país pertencente à união européia.

Como gosto de histórias, vou-lhes contar uma.

Era uma vez as ilhas chamadas Faroe, um território disputadíssimo nos tempos dos Vikings. Naquele tempo Noruega, Islândia e Dinamarca faziam parte de um só reino até ser dissolvido em 1814. As Ilhas de Faroe ficaram com a Dinamarca até 1948, quando passou a ser um território autônomo dentro da própria Dinamarca. Ela possue atualmente duas línguas oficiais e dois representantes dentro do parlamento Dinamarques. Chique, não?

O mar sempre esteve presente na vida dos faroenses, mas nem sempre eles foram ricos, anteriormente eram empregados por ingleses e alemães. As garotas das ilhas, se casavam às pencas com ingleses em verdadeiros tratados de mercantilização. Os ingleses 'pescavam' tanto em águas faroenses que chegou uma época que pensavam que a Grã-Bretanha estava sendo invadida por faroensas (sic).

Faroenses solteiros andavam por todos os cantos; Groenlândia, Islândia e Canadá atrás de grandes aventuras para provar o sangue viking e chamar a atenção das moçoilas. Depois com a autonomia das ilhas e com o subsídio do governo dinamarquês, investiram em barcos e atualmente possuem a maior, a mais moderna e mais bem equipada frota pesqueira do mundo. Suas traineiras são verdadeiras fábricas ambulantes que selecionam, empacotam, congelam e exportam pescados para EUA, Europa e *Brasil*

Os habitantes da ilha possuem padrão de vida altíssimo e mesmo dependendo de tudo que vem do mar, eles não abandonaram um costume antigo, a sangrenta pesca das baleias-piloto.





Trata-se de uma festa anual, onde os rapazes manifestam a sua passagem para a vida adulta, por conta de manter a tradição e a história dos seus antepassados, assim é feito este cruel ritual:

Avistado um cardume de baleias, uma mensagem é enviada por rádio para a comunidade mais próxima para que a caçada seja organizada rapidamente. Os barcos cercam o cardume, que é guiado a uma baía fechada. As baleias são pressionadas a nadar em direção à praia, com remos batidos na água e grandes pedras jogadas que reproduzem sons assustando os animais. Elas encalham na areia e aí inicia-se a tragédia: um longo facão é espetado atrás do seu pescoço que cortam as veias que irrigam o cérebro. Em um minuto a baleia está morta.

No passado, ao avistarem um cardume, a notícia era passada de boca em boca ou por sinais de fumaça ou bandeiras. Quando a matança terminava, comemoravam a coragem dos homens com músicas e danças. Mas no passado, a carne da baleia era o único complemento alimentar de uma economia dependente do continente. Não podiam contar com a agricultura que era limitada ao cultivo de ruibarbo e batata.

Apesar dos seis séculos de ligação com a Dinamarca, os faroenses se mantêm fiéis a seus ancestrais, como os vikings continuam leões no mar e como lá dizem "um homem sem barco é um homem acorrentado. O mar está em nosso sangue"

As imagens acima foram capturadas de cameras de cinegrafistas que em maio de 1984, mostraram através da televisão para muitos países, essa longa pesca em Társhavn, capital das Ilhas Faroe. As imagens mostravam praias repletas de baleias agonizantes em um mar de sangue. Esta cena chocou o mundo e as autoridades introduziram novas regras para que o abate fosse menos doloroso para as baleias. Um comitê foi organizado, criou-se nove distritos para a pesca, em cada distrito eleito um "xerife" e as 21 baías foram regulamentadas. Foi decidido que, se uma vila ou cidade tivessem carne estocada o suficiente, seria proibido caçá-las, ficando as baías regulamentadas para o abate fechadas.

Alguns anos depois, governo faroense fez um estudo mais profundo sobre os hábitos, a reprodução e a estrutura social das baleias-piloto que habitavam o Atlântico Norte, com o objetivo de mostrar ao mundo que não havia risco de extinção.

Deste estudo mais profundo, participaram biólogos franceses, escandinavos, espanhóis e ingleses, durante dois anos. Foram estudados 3488 baleias de quarenta diferentes grupos e as pesquisas indicaram que 100 mil baleias-piloto habitam as águas faroenses. A população pesca entre mil e 2 mil baleias por ano, o que representa até 2% do total. Nos últimos dez anos esse número baixou para a média anual de 1400 animais.

O governo defende-se, argumentando que os estragos são mínimos comparados à matança de animais, poluição e acidentes ecológicos em outros países e que o solo pobre e rochoso das ilhas, não deixa alternativa, sendo a carne e a gordura das baleias as únicas fontes de vitamina A e D.

Como diz a Jaqueline Amorim, a gente passeia entre os blogues e encontramos muitas informações. Ela encontrou informações sobre essa matança das baleias nas ilhas Faroe, mas veja bem, a foto da postagem já indica que a notícia é antiga, datada de maio de 1984, e que à época ecologistas do mundo todo se manifestaram contrários.



A imagem não reporta notícia atual, e daí? Daí que matar baleias, mesmo em número reduzido não é legal, sabem porque? Baleia não é peixe, é mamífero.

"...as baleias são mais parecidas com o homem e demais mamíferos. Ou seja, têm sangue quente, respiram ar pelos pulmões, e dão à luz filhotes bem desenvolvidos, que crescem sendo amamentados por suas mães. O período de gestação é bastante longo e, normalmente, um filhote nasce a cada um ou dois anos, requerendo mais de um ano de cuidados maternais, antes de poder sobreviver sozinho. Esse filhote pode levar muitos anos para atingir a maturidade. Por essas razões, as baleias se recuperam muito lentamente das perdas provocadas durante sua exploração comercial"(Greenpeace)

Como tudo vem em ondas, em ciclos, a União Européia resolveu manifestar-se contra a pesca das baleias, ameaçando não enviar fundos. E as empresas, principalmente as alemãs, deixaram de comprar qualquer outro produto da ilha (Salmão, Haddock...) e de lá do hemisferio norte tem chegado via e-mail uma petição para ser assinada. Eu já assinei!! Assine também!

Baleias não dizem adeus
!

Beijus,

Luma

O Enigmático Atlântico Sul

Comentário Júnior

O comentário do Júnior é condizente com aquilo que penso e merece uma reflexão principalmente em um ponto; Qual o limite, o que podemos e/ou aquilo que não podemos? As pessoas sabem ou fecham os olhos pela conveniência? As atividades do homem moderno contribuem de forma drástica para mudar o meio ambiente e temo que a espécie humana, não tenha tempo de se adaptar a essas mudanças.

É preocupante a crescente demanda nas restrições de alimentos que a humanidade enfrentará, principalmente nos oceanos, onde antes era dito ser uma fonte inesgotável; agora sabemos que a pesca industrial reduziu em 90% a população de grandes peixes. Vejam, por exemplo, os setenta milhões de tubarões que são pescados por ano somente para a retirada de barbatanas e depois suas carcaças jogadas ao mar.

Esse descontrole da pesca, fez com que 75% de espécies que habitam a costa brasileira estejam no limite de sua capacidade de reposição. 36 nomes de espécies estão na lista para entrar em colapso, entre eles a garoupa pintada, atum, badejo, cação e tantos outros.

Linguado à Belle Meuniére, ao Beurre Noir...Badejo à Bonne Femme, à Bugari...Camarão à Newburg, ao Le Coin...Cavaquinha ao Café de Paris, ao Thermidor...tantos pratos saborosos que você tem à mesa, mas não terá se esse descontrole continuar. Será esse o nosso fim? Ter dinheiro e não ter nada, nem comida para comprar?

Com a pesca industrial, a pesca deixou de ser rude e passou a usar de equipamentos sofisticados que incluem super computadores, aviões e detecção dos cardumes de peixe em qualquer ponto dos oceanos por satélites. A pesca de arrasto que varre o fundo dos mares, recolhe o que para os pescadores 25% é considerado lixo. Esse lixo sem valor comercial é jogado ao mar sem vida. Incluem aí golfinhos, tartarugas marinhas, peixes pequenos, baleias e tubarões. Além do que essas redes destroem formações naturais, berçarios de vida marinha.

Com a "Convenção sobre o Direito do Mar" a ONU tem plano ambicioso para proteger as espécies marinhas, flora e fauna. A redução das cotas de pesca é uma delas. Mas os governantes também precisam cumprir os acordos internacionais.

No Brasil existe o Revizee, (Programa de Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva), idealizado em 1990. O que é isso? Sob a responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente, se estende até a divisa das 200 milhas náuticas, dividido em quatro áreas, para detalhamento do potencial de pesca e condições de exploração na faixa litorânea. Este levantamente fortalece a soberania brasileira.

Você aprendeu na escola que o Brasil tem 200 milhas de mar territorial. Isso não é mais verdadeiro, conserta a cachola porque não tem mais. Agora temos apenas 12 milhas de mar territorial. Isso aconteceu em 10 de dezembro de 1982, foi proposta pela ONU na convenção dos mares e ratificada pelo Brasil em dezembro de 1988, entrando em vigor no dia 16 de novembro de 1994. A ZEE (Zona Economica Exclusiva) brasileira é definida como a faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas. [leia mais]

Se o Brasil não fortalecer a sua soberania, acabará cedendo espaço para que outros países o façam dentro desse limite. Com esse bafafá todo com a Amazônia, esquecem do território marítmo? Para ilustrar e para que você perceba que isso pode estar acontecendo, uma equipe da Costa Sul do Revizee estava em viagem de pesquisa pelos mares do sul do país, quando encontraram em Chuí, Rio Grande do Sul, um pesqueiro japonês, carregado de "Chaceon notialis", uma espécie de caranguejo de profundidade, muitíssimo valioso no mercado externo.

É de praxe embarcações estrangeiras pedirem autorização para pesca em nossas águas, porém muitos fazem prospecções prévias sem autorização.

Japão e Noruega romperam com a Comissão Baleeira Internacional (CBI), voltando à caça de baleias, alegaram ter o direito de caçá-las e argumentaram que para aproveitarem este recurso é preciso matá-las.



O Japão teria tentado subornar países centro-americanos, para que apóiem o fim da moratória da caça comercial de baleias, durante um encontro que aconteceu no Caribe. Tentou comprar votos dos membros do CBI.

Recentemente o Japão também demonstrou interesse em firmar contratos bilaterais com o Chile. O Japão avança pelos mares. Até na costa da Rússia ele teve um submarino encalhado, lembram?

Japão e outros países baleeiros,vêm ignorando a moratória internacional de caça às baleias. Diante deste fato, 13 países da América Latina e do Hemisfério Sul, além da Espanha, lançaram através de representação uma declaração condenando a chamada "caça científica", dando continuidade a proibição mundial da matança e acordaram posições sobre a conservação das baleias nos fóruns internacionais relevantes.

Esta iniciativa coincidiu com a saída da frota baleeira japonesa para a Antártida com o pretexto de uma famijerada caça "científica", onde centenas de baleias morrem a cada ano violando o Santuário Antártico.

Votos dos países do Hemisfério Sul e latinos são fundamentais para acordos futuros na CIB que possam ser efetivados para finalizar o impasse entre caçadores e conservacionistas. Nós brasileiros celebramos a proposta de criação do Santuário de proteção às Baleias do Atlântico Sul, o que demonstra que nossa diplomacia está no caminho certo, para cessar total e permanente a matança de baleias em todo o Hemisfério Sul e reunir massa crítica necessária para obrigar os baleeiros a negociar.

O governo brasileiro pode ajudar a mudar isso com o voto positivo para implantação do Santuário do Atlântico Sul. Este é o motivo da existência da carta que será enviada ao Presidente Lula, no dia 25/05 em forma de petição e que precisa de muitas assinaturas para ter validade. Se você ainda não assinou a petição, faça essa gentileza pela vida marinha.

Queremos que o Presidente Lula convide outros países em desenvolvimento a apoiarem a idéia durante a reunião da CIB e até o dia 26 de maio, uma semana antes da reunião no Chile isso poderá ser feito.

Quem ainda não sabe, o Chile será sede, em junho do 60o. encontro anual da Comissão Internacional de Baleias (CIB). Segundo o texto do acordo proposto, o santuário de baleias deve proibir completamente as operações de caça comercial e científica para assegurar a conservação da diversidade de espécies de cetáceos encontrados nas águas marinhas do atlântico sul.

O mar daqui a uns tempos não será mais o mesmo. Só espero que quando olhar para o mar dos mirantes, a vista continue linda.

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