Escrivã(ninha)

Tome Vossa Alteza, porém, minha ignorância por boa vontade, e creia bem por certo que para alindar nem afear, não porei aqui nada mais do que aquilo que vi e me pareceu. (Primeira Carta de Pero Vaz de Caminha a El Rey D. Manoel)

Pero vaz cumpria a função de escrivão quando redigiu a primeira peça literária do Brasil. Curiosamente, na carta não aparece a famosa frase:
"Em se plantando, tudo dá", da mesma forma que no filme "Casablanca" ninguém diz "Play it again, Sam".
Outra curiosidade da carta, que passou séculos perdida, sendo reencontrada em 1793:
Ela possui alguns méritos de uma reportagem 'moderna'. Pero Vaz de Caminha era um observador empolgado, mas cauteloso e sem a frieza dos documentos oficiais, chama a atenção para a exuberância da natureza, o clima ameno, as "vergonhas expostas" dos nativos. O relato tem boa dose de espanto, mas busca a precisão absoluta ao citar distâncias, datas e horários.

O escrivão dedica espaço generoso a uma espécie de crônica dos costumes ou reportagem de moda. Fala de pintura e adereços exóticos. Seus olhos viram nos nativos seres inocentes e dóceis, sem nenhuma noção de religião e com uma previlegiada compleição física. Os homens eram descritos como altos e robustos, de traços bem feitos; as mulheres eram graciosas, donas de formas exuberantes que "deixariam envergonhadas as portuguesas". Caminha se impressiona com o asseio daquela gente... blá, blá, blá! Como Caminha gostava de escrever!!
Mais uma curiosidade da carta:
Caminha deixou claro que esperava receber um favor real em troca dos serviços prestados à coroa: o perdão para o seu genro, prisioneiro na ilha de São Tomé. Trata-se do mais antigo registro do famoso jeitinho brasileiro (?) Vê, também herdamos isto dos portugueses.Infelizmente, o fiel Caminha morreu na continuidade da viagem, quando retornavam para às Índias e a frota de Cabral foi atacada por muçulmanos em Calicute.
Sempre imaginei como eram os momentos em que Caminha escrevia. Será que olhava para o horizonte ou desviava o olhar para as terras/habitantes descobertas(os)? Naquela época era necessário sentar-se adequadamente para molhar a pena e, será que a cada troca de pena, tinha que abrir a secretária?

No post passado, quando escrevi:
É fácil imaginar o que um escritor merece, diante das vivências, fantasias, relatos, histórias... tudo aquilo que ele nos oferece, no mínimo, um cantinho para chamar de seu! Um canto para que possa coordenar o que pensa e que solta para o mundo. Ele que nos leva para tantos lugares, que nos fazem rir, chorar... merece um refúgio, um lugar para falar com seus personagens...
...E se eu lhes contar que era este o post que eu queria escrever, mas meus pensamentos foram desviados... rs. Acontece.


writer’s deskAo lado estão algumas imagens que selecionei (clique para ampliar) da série "The Writer´s Rooms" que o jornal "The Guardian" postou até o ano passado, destacando os locais de trabalho de alguns "criativos".

Interessante passear por esses locais que mostram a versatilidade do estado interior de cada um de seus habitantes. De todos, fiquei realmente abismada com a simplicidade do local preferido de Jane Austen, o que não condiz com aquilo que eu imaginava sobre o local que ela pudesse escolher. Realmente, o local é bastante modesto para a sua genialidade.

A série acima foi inspirada no livro "The Writer's Desk" (A Escrivaninha do Escritor) da fotógrafa Jill Krementz. No livro, o local de trabalho de autores como Tennessee Williams, John Irving, Katherine Ann Porter, E.B. White, P. G. Wodehouse, Rita Dove, Stephen King, Pablo Neruda, Eudora Welty, Toni Morrisone, Kurt Vonnegut e outros; são mostrados e reveladas suas rotinas de criação.

Na página de John Updike, as seguintes palavras acompanham suas imagens:
"O artista criativo traz algo para o mundo o que antes não existia e ele faz isso sem destruir alguma outra coisa. Uma espécie de refutação da conservação da matéria. Isso se deve a uma magia central - o seu núcleo de alegria"
John Updike também escreveu na introdução do livro:
"Eu olho para essas fotos com um interesse lascivo, a mesma maneira que eu olho para as camas das cortesãs. Só que as camas me dizem muito menos do que estes locais... Nestas mesas caracteres são gerados, as parcelas são fiadas, as distâncias da imaginação crescem"
Já Alexandra Ender:
"O computador é libertador, porque é mais rápido: eu escrevo coisas que eu nunca me atreveria a dizer ou escrever se tivesse de escrevê-las todas à mão (...) Os escritores precisam encontrar uma maneira de acessar a criatividade e que pode começar com o espaço físico que ocupam, quando eles trabalham (Paradoxalmente, quando o escritor está escrevendo bem estão tão imersos no projeto que o espaço se dissolve e se torna irrelevante)"
No Brasil, o fotógrafo Eder Chiodetto também publicou o seu livro "O lugar do Escritor", onde 36 escritores brasileiros consagrados abrem as portas de suas casas e falam do local e de como trabalham. Também o fotógrafo Cícero Rodrigues publicou dois volumes de “Autores - Histórias da teledramaturgia”, pela Central Globo de Comunicações com registros e declarações sobre o processo de criação dos autores da emissora.

Não sei se é fetiche, voyerismo ou apenas curiosidade para saber sobre como os escritores trabalham, porque além dos livros que já foram publicados, outros fotógrafos e artistas já assumem como livro de cabeceira "The Writer's Desk" e também como "tema" de trabalho. A cada ano, surge um novo livro ou instalação, que retrata o local de trabalho das pessoas.

Como não foram suficientes os livros, fotografias, pinturas e esculturas sobre o tema, descobri o blogue "On My Desk" com fotos de mesas de trabalho de várias pessoas, não somente dos "famosos".

Já publiquei aqui no blogue, o meu espaço em casa, mas com o 'ti-ti-ti' em volta das prateleiras (que não são rosas) resolvi pintá-las de branco. Foi a única mudança. Acho.

blogar e café, gosto não se discuteBlogo pra viajar pra tão longe e tão perto...

Sabem que a curiosidade matou o gato! Portanto, gostaria que matassem a minha curiosidade e falassem ou mostrassem visualmente, seus cantinhos de trabalho. Fiquem à vontade para usar o sistema de comentários, abusem! Mas se acharem melhor, postem em seus blogues.

Vi tanta menina por aí mostrando o interior de suas bolsas (algo tão íntimo) que não vejo mal em dar uma bisbilhotadinha em vossos cantinhos!! Se já postaram, me avise para adicionar os links: 
Minhas postagens que contém as imagens do meu "Lar doce home office": Por mais que tente, chuva não desbota flor e Beijus, futebol, fotografia e tertúlia.

40 comentários :

  1. Ô Luma, deixando de lado o seu pedido (preguiça...), venho cá comentar...(baixinho)... ô herancinha dos "desbravadores", hein?

    Mas como diria uma amiga minha, portuguesa claro, "já não andam por aqui aquelas pessoas que estiveram a conquistar terras e maltratar pessoas". Bom, eu quero acreditar nisso. Mesmo. Só não deixa de ser duro imaginar como foi "o princípio" de tudo e quem seríamos se diferente fosse.

    No mais, a sua curiosidade é inusitada. Despertou a minha pelo mesmo tema. Coisa de blogueiro-leitor-escritor que vive caçando pulguinhas no teclado. rs

    Um abraço,
    Michelle

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  2. Oi Luma, neste momento eu não tenho bem um cantinho. Estou improvisada na mesa da sala de jantar, que está fora de sua posição normal. Assim que nosso escritório voltar a sê-lo eu te mando fotos, para conhecer nosso canto. É uma dependência de empregada adaptada. Quebramos o banheiro que havia e o incorporamos ao espaço do quarto, que virou um bom escritório, ainda não com a decoração que desejamos, mas chegaremos lá. É bem diferente da foto que mais gostei das que você postou. Eu amei o espaço do David Lodge, com aquele janelão para o infinito! No quartinho de empregada/escritório só tem duas janelinhas de ventilação, e são tão altas que nem dá para ver a paisagem lá fora... Uma pena!
    Beijos.

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  3. Anônimo15:23

    A simplicidade de Jane Austen me impressionou também. Tenho "Orgulho e Preconceito", como também "Razão e Sensibilidade" em DVD's e livros. Também já assisti "Emma" em DVD. São histórias apaixonantes, romances para românticos de verdade!
    Beijos na alma!

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  4. O meu cantinho de trabalho é no quarto de minha irmã em uma mesa antiga. Esqueci quem lhe deu de presente.
    Uma hora eu mostro.
    com carinho MOnica

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  5. Minha amiga um barato o post, a carta e a curiosidade sobre o cantinho que cada um escolhe para seus escritos!
    Eu não tenho um lugar específico, mas adoro escrever no caderono e depois digitar e não direto no micro.
    Um beijo

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  6. ô Luma, agora é que eu ñ abro mão mesmo-o de voltar a blogar. Claro que ñ tenho o teu don; mas já fico feliz com o meu poquinho *rss.
    Saudade! Saudade!
    Até a vista baby...

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  7. Luma, estarei mudando de casa em breve (até o fim de agosto), então já viu, o antigo endereço está super bagunçado.... Mas, se ainda puder, mando a foto! Sobre o post, outro dia batendo papo com meu namorado que é inglês, disse, e se o Brasil tivesse sido colonizado pela Inglaterra? No que ele respondeu: seria pior, acredite. A única colônia que se salvou é a Austrália. bjs

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  8. Olha a doida aqui, gostei da foto que vc. publicou do seu espaço! Qto. livro, legal. bjs.

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  9. Mas Luma, a menos que eu me engane, mas tem a sala de Darwin, o que criou a teoria de evolução?

    Hah, a minha sala de leitura não tem tantos livross...

    Fique com Deus, menina Luma.
    Um abraço.

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  10. Oi querida, segui teu conselho.
    Sem estress e blogar quando puder. Rs
    Meu cantinho é a casa toda já que não estou trabalhando fora. Rs
    Beijos!

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  11. Olá menina Luma, cuide-se.
    Grata pela visita no blog abandonado, rsrsrsr posto as fotos e nada mais por falta de tempo.
    Ótimo seu post.
    Vou postar fotos de acessórios para cabelo.
    bjs

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  12. Anônimo01:39

    Sorte que estou sem camera... aí vocês iam realmente conhecer o olho de lufar nenhum!

    asuhasuahsuheas

    Mas a questão da troca de favores, isso também teve colaboração da cultura indígena - segundo Darcy Ribeiro. A adoção de parentesco, uma prática comum dos indígenas, acabou sendo deturpada pelos portugueses. É o que a ente conhece por QI - Quem Indica.

    A diferença é que ao ser "adotado" por um índoio, era uma forma de inclusão social. Ao mesmo tempo em que você ganhava prestígio, por ser parente de um índio, ganhava responsabilidades em zelar pelo nome de quem lhe "adotava". Coisa que não acontece hoje em dia.

    O eu ropeu tranformou uma ferramentea de inclusão social numa ferramenta de exclusão...

    =(

    Shisuii

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  13. Conheço alguém que escreve na cama ao meu lado. Pensa e pensa. Resolve levantar e vir para a sala, para não perder o fio da meada.
    Eu, o pouco que escrevo, também, é sempre fazendo outras coisas, vai ficando armazenado.
    Beijos

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  14. Aqui em casa meu cantinho agora é o antigo quarto da filha que foi morar fora. Estou aos poucos dando um toque meu, com caracteristicas da minha personalidade. Vou deixar algumas coisinhas que eram dela, para estar sempre conectada. Fiz isso também no quarto que era dos meninos, o mais novo papai de Mateus ficou as cores das paredes verde e branco(cores do seu time Guarani) e do mais velho que partim ontem para a Califórnia com minha nora, vai morar em Santa Clara, ficou antiga escrivaninha. Lugares que quando entro volto ao passado e pense neles quando crianças, estudando brincando...bons tempos minha amiga.
    É assim também que fico a pensar nos escritores, nos grandes pensadores, como viviam e o que faziam.
    Beijos e beijos de bom final de semana!

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  15. acho q foi Rubem Alves que disse que não lemos o escritor, lemos o que somos.
    e o que me veio a mente com seu post, Luma, foi o quarto de Mario Quintana... comovente a maneira como ele ali, sozinho, criou um legado de letras que nos acompanha.
    beijo!

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  16. Bom dia, Luminha!
    Eu também já fiquei várias vezes a pensar sobre as cartas de descrição de nossa terra e o povo que Per Vaz enviava a Portugal. Deviam ficar embasbacados com a beleza do povo indígena, ainda não misturado, e as índias peladonas. hehe
    Quanto aos cantinhos dos famosos escritores, fiquei besta mesmo com o cantinho da Jane Austen. Será que ela gostava de uma birita?! hehe
    Bem, há uns dois anos coloquei uma foto do cantinho que uso para internet aqui em casa, mas agora estou num outro cantinho da casa, ou seja, fui expulsa de lá, pois o filho retornou e aquele lugar era dele. Mas acabei de ganhar um cantinho mais bonito ainda e assim que der vou fazer a foto e te aviso, ok.
    Seu cantinho é sua cara, gostei muito.
    um grande beijo carioca

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  17. Anônimo12:40

    Luma querida, confesso para ti que nunca olhei por esse ângulo sobre a escrita do Caminha. Aqui, em Porto Seguro, temos as palavras dele emoldura em vários pontos da cidade, e em alguns museus há cartas a venda... É uma delícia a descrição dele. Mas nunca tinha pensado sobre como ele havia escrito, o lugar, os olhares atentos e tantos outros aspectos citados por ti aqui...
    Adorei!!

    Aqui, eu tenho meu cantinho para escrever, gosto do papel e da caneta, mas também gosto da música do meu teclado, rs... Em meu quarto, com as cortinas e janelas sempre abertas, ou então, na varanda, na praia... Em lugares abertos, de preferência. Parece que qndo escrevo em lugares fechados as palavras ficam escuras, rs.. Não sei explicar, mas é mais ou menos assim... rs..

    Beijos querida!!^^

    Lindo final de semana pra tii!^^

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  18. Sempre achei que o Caminha estava mais interessado nos favores que esperava receber e nas "vergonhas expostas" - nessa ordem - que em realmente relatar os fatos da nova terra. Tenho a impressão de que ele se empenhava e dava o máximo ao escrever para obter os tais favores, já que as vergonhas estavam ali, expostas.

    Beijocas

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  19. comprei uma revista espanhola ontem - woman - só q é de abril (chega atrasada aqui) q tem uma reportagem com escritores e mostra os cantinhos deles tb. achei o máximo.

    Um ótimo fim de semana para você!!!!

    /(,")\\
    ./_\\. Beijossssssssss
    _| |_................

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  20. Luma, amei esse post! Já até tirei umas fotos do "MEU LUGAR". è onde atualmente passo a maior parte do tempo, mas quando "baixa" a inspiração, escrevo em qq lugar, desde que tenha um bloquinho comigo. Adorei ver os lugares dos escritores famosos. Vc além de dar informação e cultura a quem vem aqui, ainda nos brinda com ótimas ideias. Vou fazer um post sobre o meu lugar de escrever. gostei! bjs.

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  21. ISTO ESTÁ ÓTIMO, MENINA!

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  22. Luma,
    Beleza de texto/pesquisa, recheada de curiosidades do Escrvão.

    Bastante contente por sua visita! Luma,
    realmente um ano novo já acontece, pois diariamente coloco vida em minha idade, por isso penso que todo dia é dia para celebrar e vc chegou para celebrar comigo. Novamente bem vinda aquelas atmosferas.

    Bom domingo,

    Beijos pra vc.

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  23. Impressionante a "bagagem cultural" que nos dás a conhecer. Comentar tudo seria exaustivo e fico pelo meu obrigado e Parabéns.

    Quanto ao teu pedido, até o faria, porque não?, mas não tenho máquina fotográfica ou telemóvel XPTO:) e nem dinheiro para a comprar, porque o mesmo não dá para tudo.

    Um abraço e adorei ter passado por aqui!

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  24. Anônimo21:48

    Que delicia de post, tive um ataque de paixonite por ele. Mas vou começar por baixo: que frase otima- "por mais que tente, chuva nao desbota flor". Adorei isso, vou adotar. Adorei o post por que tenho essa curiosidade tb sobre os locais de trabalho de quem pensa, usa os neuronios. Esta provado pelo seu proprio espaço que, um lugar limplo, claro e organizado, da uma inspiração maior. Ando ainda numa fase indecisa como uma das blogueiras sobre o quarto de hospedes: muitas pessoas tem vindo dormir naquilo que viria a ser meu escritorio quando me mudei novamente para ca e essa casa passou a ter um remanejamento de espaço. Entao meu local de trabalho passou a ser o meu quarto. O que acaba ficando meio bagunçado. Uma amiga arquiteta tentou me convencer a criar um espaço escritorio na sala. Mas eu preciso de privacidade para pensar, silencio e tal. Talvez por isso tenha optado pelo espaço quarto. Hoje me sinto meio mal de fotografar( embora esteja toda feliz por ter aprendido a colocar a foto que acabei de tirar, da maquina para o computador ( antissima ne?)- mas é por que com a volta de viagem, tem coisa para tudo que é canto e seria injusto comigo mostrar a bagunça muito maior do que é de fato. Nao faltarao oportunidades. Quero este livro, dos espaços writer's desk ou algo assim, vou procurar.
    Beijos Luma, voce continua na maior forma, e radiante de ideias e jeito bom de escrever.
    Cam- com carinho!

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  25. Oi Luma!
    Obrigada pelas palavras e pela visita no blog, no meu e no das Fadas Madrinhas. Que ótimo que vocês aí também se movimentam pelo Natal dos carentes. Eu acho isso a coisa mais gratificante do mundo e falaria disso hoooooraaaassss noite adentro. Muitas pessoas vem comentar comigo que nunca imaginavam que eu gostasse de trabalhos solidários, daí surge uma afinidade aqui, a vontade de ajudar de outro lado, e vamos montando um quebra cabeças solidário. Um dia vamos dominar o mundo.

    Beijooooosss.

    Clau.

    Ah, vamos trocando ideias, e quem sabe vamos contagiando mais pessoas com o trabalho para o Natal? Vai trabalhando a criatividade aí e me conte.

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  26. Ah, sobre sua postagem, eu não tenho a menor condição de mostrar meu local de escrever, simplesmente porque ainda não tenho um na nova casa...rs.. tá tudo junto e misturado ainda. Quando eleger um local eu mostro, ok?

    Bjos.

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  27. Oi Luma, obrigado pela visita, vindo aqui retribuir, depois com calma venho para ler seu post, postei agora, mas o sono do momento me chama para a cama (risos).
    Beijos.

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  28. Eu estou aqui no meu cantinho, depois de uma noite fria por aqui, contrastando com o calorzinho das férias...Ainda de pijama,aqui te elndo!beijos,de volta,chica

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  29. Bom dia Luma!
    Sabe que já tinha visto o "The Writer's Rooms" no blog "Mundo de K"? Fiquei encantada e passeei por eles. Uma certa curiosidade para saber onde a pessoa escreve. Como tive, em saber como é o seu.
    Adorei seu lugar. Organizado, colorido.
    Não vou comentar sobre tudo escreveu, mas sem dúvida é um assunto instigante. Talvez só descreva o lugar. Sem fotos. Está valendo?
    Um bom fimm de semana!
    Beijos
    Anny.

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  30. Anônimo12:18

    Jesus ! Impossivel fazer um post do meu cantinho.. está uma bagunça tão grande que eu acho alguma coisa qdo perco...

    Estou num momento.. deixa a vida me levar e nao to com tempo de nada.

    Bjks !!!

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  31. ah, o meu nao dara apra mostrar...Sao tantas, tantas fotos e livros, cameras e lentes que me perco..em frente a um pc que acumula tudo..dar vergonha..DIZ MEU MARIDO
    DIAS FELZIES

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  32. Luma:
    Esta publicado:
    "O lugar onde escrevo..."
    Não coloquei link porque não sabia se era para clocar.
    Beijos.
    Anny,

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  33. Olá Luma!
    Estive aqui antes mas só agora pude deixar meu comentário.
    Achei o máximo. Vi todos os links...
    Só não faço um post do local onde escrevo por estar sem câmera no momento.
    Gostei muito dos dizeres de Alexandra Ender quando se refere ao fato de que para começar a escrever precisamos do lugar físico e depois ao estarmos imersos escrevendo o espaço se dissolve...verdade verdadeira!
    Volto para casa mais rica!
    beijo gostoso.
    Astrid Annabelle

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  34. Querida Luma; Naquela época era difícil escrever em qualquer lugar, porque como você bem disse precisavam usar o tinteiro. Mas ele era bastante observador e fez um relato, quase minuncioso, para a época.
    Belo post! Boa semana! Beijos

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  35. Anônimo01:24

    Luma,que interessante. O Vaz de Caminha tinha natureza de sobra pra sua inspiração. Imagino um escritório rústico e belo aonde poderia colocar as idéias no papel...

    Gostei mt do seu cantinho. É parecido com o meu.

    Beijos

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  36. Olá, Luminha.
    Quer outra curiosidade sobre a Carta de Caminha? Em lugar nenhum aparece o nome "Pedro Álvares Cabral". Sabe por que? Por que ele não tinha este nome quando achou a Terra de Santa Cruz. Na carta, só aparece "o Capitão". O seu nome em 1500 era Pedro Álvares de Gouveia. Ele só virou "Cabral" em 1515, quando seu irmão mais velho morreu e ele herdou o sobrenome dos senhores de Belmonte. Por isso, eu nunca digo que quem achou o Brasil foi Cabral. Sempre digo "Pedro Álvares de Gouveia".
    Muito legal as fotos dos lugares de trabalho dos grandes autores. Sim, o cantinho da Jane Austen era menor que uma mesa de boteco. Se ela escrevesse em computador, procuraria um espaço maior, né?...
    Luminha! A foto da sua casa parece de revista de decoração! Muito linda!
    Você quer saber onde escrevo? Algumas coisas são no meu local de trabalho, outras, as particulares, na minha casa. E lá em casa, depois que comprei notebook, passei a não ter um lugar fixo, pode ser no sofá, na cama... embora eu tenha uma bancada onde está o meu computador desktop (que cada vez uso menos...).
    Depois te mando fotos.
    Carpe diem. Aproveite o dia e a vida.

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  37. Você continua com seus textos deliciosos, que nos faz reservar um tiquinho de tempo, para degusta-lo por inteiro, sem ressalva nenhuma.

    Confesso que estou em letargia para escrever, por isso as fotos direto do celular. Aquela praça que você achou agradável para caminhar é no coração do Jardim América, da Guianas, que fica tranquila apenas aos domingos de manhã, nos outros dias é um mar de buzinas e fumaça.

    Caminha em pleno século XV deve ter se espantado com nativos graciosos,limpos, sem roupas pesadas e odores característicos do velho mundo.

    Mas a cama do Michael Morpurgo, que ele usa para escrever é muito inusitado, pois eu detesto escrever sem apoio, sistemática de engenheiros.

    Boa semana Luma

    bj

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  38. Lumita, oi! Fiz o post do meu cantinho de escrever lá no blog...quando puder vai lá dar uma bisoiada...bjs.

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  39. Oi Luma, obrigada por incluir um link para o meu home-office no post.

    Adorei o seu blog, não conhecia! Já virei seguidora e voltarei sempre que puder!

    Bjo

    Gislane [Oh So Jolly!]

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  40. Luma, que chique!
    Vi meu link, que leva para o post do meu escritório, por aqui também. :)

    Me sinto honrada. Obrigada, viu?!

    Beijos!

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