Meninos e Meninas...

O que vocês acham?


A minha magrela

A vida é bela, quando estou com ela, somente eu e ela, a minha magrela!

Poderia ser a companheira de todas as horas, porém, às vezes a mantenho no cárcere. Se pudesse a levaria para todos os lugares comigo e há dias que olho para ela e penso: Poderíamos sair por aí, dar voltas à esmo pela rua, na chuva, na fazenda... Ah, os compromissos que me tiram dessas viagens e, descarto a ideia de sair por aí, sem lenço e sem documento, eu e minha magrela!

Se me chateio se por dias que nem a olho e se não chego nem perto, fico lembrando da brisa que corava o meu rosto no verão e que agora, essa mesma brisa virá fria e congelante, neste inverno. Mesmo assim, quando estamos somente eu e ela, nada importa! Sinto meu corpo aquecer, a circulação correr, o coração bater mais acelerado e meus pensamentos se desligam e divagam, relaxados... anestesiados.

Foram tantos suores compartilhamos e tantas sedes saciadas, eu e minha magrela!!

Por ela já sangrei, quebrei cotovelo e torci tornozelo... quase quebrei nariz e tive a vida por um triz.

Na caixinha da memória, lembro quando fui proibida de olhar pro lado dela, mas lá estava ela, pronta! E quantas vezes te busquei às escondidas? Quantas saídas solitárias pela noite...

Companheira arisca e aventureira, calma e faceira. Com você subi montanhas e desci ladeiras!

Por você faço promessa! Neste fim de semana te encho os pneus e vamos embora!

Você não é incompetente.

Você é mãe...

Manual para se viver (bem) com elas

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Luma com amigos

Noutro dia, em meio a uma conversa, Luma contou que na blogosfera rolava uma blogagem onde as meninas trocavam suposições entre si e a questão era "Se eu fosse homem". Fiquei bastante curioso como todo homem é em relação ao sexo oposto e fui ler algumas postagens. Variações entre ser homem por um dia ou sem tempo especificado, mas o comum foi mostrar que homem é um ser "folgado", principalmente nas relações afetivas.

Não me crucifiquem sobre a minha conclusão, porque o que poderia ser apenas uma brincadeira, no fundo, no fundo, demonstram frustrações. Meninas, eu posso garantir, não teria graça nenhuma ser homem, se vocês não existissem e se por acaso, andam insatisfeitas com vossos consortes, vou deixar algumas dicas para eles e, se não couber aos homens que indicarem para ler, que possa servir para vocês mulheres conhecerem um pouco mais o 'jeito de ser' masculino. Vamos lá?

Um acontecimento que mudou o trem da História, no Brasil

A luta contra o tenentismo

Oficialmente, a Revolução Constitucionalista começou em 09 de Julho de 1932. Naquela noite, o interventor em São Paulo, Pedro de Toledo, era surpreendido por uma reunião de seu secretariado. Nela, foi informado de que o Estado havia se levantado em armas contra Getúlio Vargas. Algumas horas depois, convencido a aderir à revolução, Toledo renunciou ao cargo. Na manhã seguinte, uma multidão o aclamaria governador de São Paulo.

Na verdade, a Revolução Constitucionalista vinha sendo gestada desde 1931. Fora alimentada pela recusa do "presidente provisório" em devolver o país aos trilhos da constituição, rasgada em 1930. Embora tenha empolgado a classe média, a revolução de São Paulo trazia embutido o desgosto da oligarquia local pelo fim da política café com leite, que na República Velha, fizera seus membros se alternarem na presidência com os de Minas.

A visita do Ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha, em 22 de maio de 1932, aumentou a desconfiança de que um secretariado tenentista seria imposto a São Paulo. Na noite seguinte, uma multidão tentou invadir a sede do Partido Popular Progressista, tenentista. Houve reação e quatro manifestantes morreram. De seus nomes (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) nasceu a sigla MMDC, que batizaria uma organização constitucionalista.

A ideia original era desencadear a revolução em 14 de Julho, o mesmo da "Queda da Bastilha". Mas esse simbolismo seria atropelado por uma carta desaforada do general Bertoldo Klinger, comandante militar de Mato Grosso e conspirador, ao general reformado Augusto Inácio do Espírito Santo Cardoso, nomeado para o Ministério do Exército. A consequente passagem de Klinger para a reserva fez com que os planos revolucionários fossem antecipados.

No dia 10 de Julho, com a ocupação de Cruzeiro/SP pelas tropas do Coronel Euclides Figueiredo, pai do futuro presidente João Figueiredo, e o bloqueio da passagem dali para Passa Quatro/MG, tiveram início as operações de guerra que iriam tomar os três meses seguintes. Os constitucionalistas financiados pelo empresariado paulista chegaram a reunir cerca de 30 mil soldados - número considerável num país cujo exército compunha-se de pouco mais de 50 mil homens.

Já no final desse mês de Julho, porém, o estado de São Paulo estava cercado por tropas federais. No dia 02 de Outubro, veio o capitulação. Depois de perderem 633 homens, os paulistas deploraram "vilão" Klinger, que obtivera de Vargas um armistício em separado.

A repressão foi severa, e trens lotados de constitucionalistas aprisionados conduziriam os derrotados ao Rio de Janeiro, onde dezenas seriam enviados para o exílio de Portugal. Ao todo, 77 foram banidos do país.

No Brasil atual, dos escândalos, dos desmandos e apático diante dos políticos corruptos, ouve-se que o povo brasileiro é medroso e sem garra. Não se orgulha de ser brasileiro, porque não conhece a História de seu país e em tempos de internet, não haveria desculpas para tal ignorância e onde as armas são outras, a política arcaica impera, no sentido literal. A ditadura corre velada e qualquer relação com a História antiga, não será mera coincidência.

Salve a revolução!!

*Escute o Hino da Revolução de 1932! Dica da @meiroca

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Vã filosofia... Falas muito de Marx, de divisão de tarefas, de trabalho de base, mas quando te levantas nem a cama fazes... (Leila Míccolis)

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