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Um acontecimento que mudou o trem da História, no Brasil

A luta contra o tenentismo

Oficialmente, a Revolução Constitucionalista começou em 09 de Julho de 1932. Naquela noite, o interventor em São Paulo, Pedro de Toledo, era surpreendido por uma reunião de seu secretariado. Nela, foi informado de que o Estado havia se levantado em armas contra Getúlio Vargas. Algumas horas depois, convencido a aderir à revolução, Toledo renunciou ao cargo. Na manhã seguinte, uma multidão o aclamaria governador de São Paulo.

Na verdade, a Revolução Constitucionalista vinha sendo gestada desde 1931. Fora alimentada pela recusa do "presidente provisório" em devolver o país aos trilhos da constituição, rasgada em 1930. Embora tenha empolgado a classe média, a revolução de São Paulo trazia embutido o desgosto da oligarquia local pelo fim da política café com leite, que na República Velha, fizera seus membros se alternarem na presidência com os de Minas.

A visita do Ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha, em 22 de maio de 1932, aumentou a desconfiança de que um secretariado tenentista seria imposto a São Paulo. Na noite seguinte, uma multidão tentou invadir a sede do Partido Popular Progressista, tenentista. Houve reação e quatro manifestantes morreram. De seus nomes (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo) nasceu a sigla MMDC, que batizaria uma organização constitucionalista.

A ideia original era desencadear a revolução em 14 de Julho, o mesmo da "Queda da Bastilha". Mas esse simbolismo seria atropelado por uma carta desaforada do general Bertoldo Klinger, comandante militar de Mato Grosso e conspirador, ao general reformado Augusto Inácio do Espírito Santo Cardoso, nomeado para o Ministério do Exército. A consequente passagem de Klinger para a reserva fez com que os planos revolucionários fossem antecipados.

No dia 10 de Julho, com a ocupação de Cruzeiro/SP pelas tropas do Coronel Euclides Figueiredo, pai do futuro presidente João Figueiredo, e o bloqueio da passagem dali para Passa Quatro/MG, tiveram início as operações de guerra que iriam tomar os três meses seguintes. Os constitucionalistas financiados pelo empresariado paulista chegaram a reunir cerca de 30 mil soldados - número considerável num país cujo exército compunha-se de pouco mais de 50 mil homens.

Já no final desse mês de Julho, porém, o estado de São Paulo estava cercado por tropas federais. No dia 02 de Outubro, veio o capitulação. Depois de perderem 633 homens, os paulistas deploraram "vilão" Klinger, que obtivera de Vargas um armistício em separado.

A repressão foi severa, e trens lotados de constitucionalistas aprisionados conduziriam os derrotados ao Rio de Janeiro, onde dezenas seriam enviados para o exílio de Portugal. Ao todo, 77 foram banidos do país.

No Brasil atual, dos escândalos, dos desmandos e apático diante dos políticos corruptos, ouve-se que o povo brasileiro é medroso e sem garra. Não se orgulha de ser brasileiro, porque não conhece a História de seu país e em tempos de internet, não haveria desculpas para tal ignorância e onde as armas são outras, a política arcaica impera, no sentido literal. A ditadura corre velada e qualquer relação com a História antiga, não será mera coincidência.

Salve a revolução!!

*Escute o Hino da Revolução de 1932! Dica da @meiroca

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Vã filosofia... Falas muito de Marx, de divisão de tarefas, de trabalho de base, mas quando te levantas nem a cama fazes... (Leila Míccolis)

Em rítmo de férias

folgadoO discurso
é uma exposição metódica
sobre certo assunto.
Um arrazoado
que visa a influir no raciocínio,
ou quando menos,
nos sentimentos do ouvinte
ou leitor

(...)

é o espaço de materialização das formações ideológicas, sendo por elas determinado. Nesse sentido, pode ser visto como uma abstração, por que corresponde à “voz” de um grupo social. [+]


Vã filosofia...

Falas muito de Marx,
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de trabalho de base,
mas quando te levantas
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(Leila Míccolis)

Salve Revolução
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