Sonho realizado

Cheguei agora a pouco de uma pequena viagem que fiz aqui por perto e não podia deixar de lembrar que hoje é aniversário da Lila. Chegando no final da festa, não só para festejar, mas também para ajudar a organizar toda a bagunça.
Como sou mulher prevenida, trouxe ajudante! Lila, você é bem família, pois não repare nos trajes do mocinho...
Lila que você realize todos os seus sonhos!!!


Falando em sonhos, não tem dias que dá vontade de sumir para uma ilha deserta!? Como ainda não tenho $$$$ para tal...
Cuidado ao copiarem a idéia, pessoas que bebem demasiado não convém usar.

Não briguem comigo!
Sei que temos que combater a cultura dos excessos!
Queremos comer, beber e dormir sempre a mais, para não dizer de outras coisinhas...
Ah, Os amigos! O que seria de nós sem eles?
Que sempre estão prontos pra elevar nossa auto-estima.
Gostava de conhecer melhor algumas pessoas que conheci na blogosfera.
Algumas delas nem conheço pessoalmente!
Mas, de repente, há aqui pessoas que fazem parte da minha vida.
E não passa um dia sem que vá ver como elas estão, lá nos seus blogues.
Estranho conhecer gente, sem chegar a conhecer, de fato.
Por isso, tomo liberdade de confessar um sentimento muito íntimo!
Acabou-se!
Não aguento mais esta situação! Não quero ter mais nenhuma relação séria!
Todos os dias que olha para mim com cara de gozo e depois, quando estou em cima diz-me que estou gorda?!?!
Quando iniciei essa relação era muito menos mulher do que sou agora e agora passa a vida a atirar-me isso à cara.
Tenho lá culpa de nos últimos 6 anos tenho estado gorda mais 2 quilos!?
Não acho isso nada demais, estamos sempre acima dois quilos!!!
É por essa razão que acabou tudo!
Não aguento mais essa neura!
A partir de hoje não tenho mais nenhuma relação com a minha balança!
Fui!

* E antes que me esqueça, anotem aí o novo endereço do Nós por Nós...Sabe que não foi por falta de aviso! Cuidado! Weblogger está detonando os blogues! Então, antes que aconteça com vocês! Backup nele! E de preferência migrem para o blogspot!

Beijuzinhos...

Se você obedece todas as regras, acaba perdendo toda a diversão

Frase título de Katherine Hepburn

Dou um doce pra quem descobrir quem é esse?!

Mas eu já tinha imposto um regra e prometido a mim mesma que nunca mais iria para lugares em que estivessem "humanos" aglomerados e para shows em que a maior parte do público fosse adolescente. Tinha esquecido e passado um breve tempo exposta a tudo aquilo, é que fui lembrar que eles não cantam, berram! Mas Iggy Pop conseguiu estressá-los todos! Ninguém entende de onde esse homem arruma energia. É Claro que vou ficar um tempo sem ouvir rock! Trouxe outras novidades para vocês! Não tantas quanto gostaria, ontem andei o dia todo zonza. Desconfio que andou qualquer coisa na água.

*Sobre a postagem anterior,
uma perguntinha que não quer calar.
Se você não namora/não é casado e tem ficantes,
isso é traição?

"Há meros devaneios todos, a me torturar...

Eu vou te jogar, num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar, num pano de guardar confetes.."
(Chão de Giz - Ze Ramalho)

Continuo sem perceber porque me trocaste pela outra. Não sei o que vês nela, que eu não tenha. Tudo bem, até posso conceder que aquele terceiro olho lhe dá um maior campo de visão. E pronto, ter mais um braço também dá jeito nalgumas situações. Sempre te pode abrir a lata de cerveja enquanto te serve os amendoins salgadinhos.
E sempre disseste que a minha segunda boca era só mais uma maneira de te enfernizar, nunca viste as potencialidades eróticas que poderia dar à nossa vida. As asas também te atrapalhavam, apesar de eu continuar a achar que me permitiam sobrevoar todo o campo de futebol e dar-te as novidades mais fresquinhas.
Mas enfim, escolhas são escolhas. Resta-me a consolação de saber que os chifres que te nasceram entretanto são responsabilidade minha.


Quem gostaria de receber um bilhete assim? Ninguém imagino. Sinceridade ou medo de enfrentar a verdade? Quem trai não a tem. Não admite. Listam-se motivos, mas não os verdadeiros. A culpa é de quem? Traição não existe somente entre amantes. Não precisa existir sexo para haver traição. Trai-se um amigo ou um irmão. Não se trai somente por ações, ás vezes por palavras e corriqueiramente em pensamento. Ou nunca traiu um pensamento? Não? És santo!

E diz-me da dor que não passa. Não passa! Fingimos que perdoamos. Ilusão consciente. Ressentimentos. Não temos mais um cúmplice.

Mas os dias continuam a passar, os objetos que nos rodeiam continuam a acumular pó.

Eu vou ali abrir a janela e deixar o sol entrar.

O assunto do post.com by Micha é traição. Esse tema foi sugerido pela Valéria e queremos saber sua opinião sobre o assunto.

Isso é o que gostaríamos de fazer com um traidor!



Tributo à Iggy Pop

Iggy Pop

Imagem

Assim como todos os Cds ditos “acústicos”, os “tributos” constituem-se num dos maiores filões do mercado nos últimos anos. Sempre vendem bem.
Nem todo artista “tributado” é digno do lance. E os que são às vezes ganham com bandas duvidosas. Por isso, muitos cds atuais que reúnem músicas de um mesmo artista trazem a tarja “este não é um disco de tributo”, para alertar.

Não é o caso, em hipótese alguma de Iggy pop (nascido James Osterberg), que ganhou um tributo chamado “We Will Fall”, que abrange toda a carreira do iguana, solo ou nos Stooges. Esse cd não é de agora, mas merece um lugar na discoteca.

O garoto de Detroit que teve a idéia de fazer um som pesado ao ir visitar a fábrica da Ford e ver o aço sendo marretado e transformado em automóvel (também a influência do techno, que nasceu ao som das batidas automotivas de Detroit, a motor city) é, sem dúvida, uma figura a ser respeitada no universo do rock.

Além de ser uma força da natureza (nem todas as drogas do mundo derrubaram o pequenino invocado), Iggy, naturalmente, criou o que veria a ser chamado depois de punk rock. Foi o primeiro cara a usar uma coleira e rastejar em cena (quando cantava “I wanna be your dog”, que, por acaso, não está no cd, talvez por ser inigualável), a fazer stage diving na platéia e a se mutilar.

Mesmo com essa radicalidade, quando esteve aqui em idos dos anos 80, Iggy fez uma apresentação detonante no Canecão e até hoje, cinqüentão arrebenta. Uma amiga contou que foi ao show e mesmo com febre de 40 graus valeu! porque em um stage, Iggy parou na sua frente, a fitou e deu five com os dedos! Quem é fã sabe o que é isso! (rs*)

Ainda que fosse melhor ouvir uma coletânea com os originais com os originais (inclusive com a fase Stooges, muito pouco conhecida pelas novas gerações que acham que inventam a pólvora quando fazem um punk/hardcore qualquer), o cd manda bem.

Primeiro porque foi uma iniciativa independente de uma pequena gravadora de Nova York (daí o grande número de bandas novaiorquinas na parada, o que não é demérito). E depois porque a seleção só incluiu gente realmente do ramo, em músicas gravadas especialmente para o tributo ou compiladas de material já existente, num total de 20 faixas/bandas.

Possuidor do espírito rock ‘n’ roll, que inclui rebeldia, mas também androginia (Não essa coisa arrumadinha de hoje em dia), Iggy também influenciou bandas abertas sexualmente e assumidamente gay.

Mais do que um tributo merecido a uma das figuras mais carismáticas do rock, o CD tem todo um cunho beneficiente. Toda a grana levantada pela venda, incluindo os direitos autorais das bandas, será doada a LIFEbeat – ramo da indústria musical engajada em eventos pró-aids – com aval do próprio Iggy. Ou seja, faça uma boa ação e leve para casa um “discão”.
Se não encontrar facilmente (o meu foi descolado na loja Tracks do Baixo Gávea), tente pela net.

Quer se emocionar mais ainda? Vá ver o show! veja onde comprar ingressos aqui

SÃO PAULO - dia 26 de Novembro
Chácara do Jockey - 23:10 - Palco A

RIO DE JANEIRO - dia 27 de novembro.
Cidade do Rock - 21:45 - Palco A
A gente se encontra lá!

Preciosidades

Ontem fui procurar o livro pra Larika, maneira carinhosa de chamar Lara (Explicação para Osimar, que fez graça com o apelido da menina) e achei um para Mamy que irei degustar por tabela.

Livro: Dicionário de lugares imaginários, de Alberto Manguel e Gianni Guadalupi.

"Possui clima ameno, favorável à prática de esportes como a ginástica, o ciclismo e a natação. Situada em um reino bastante liberal, dispõe de um processo seguro de impedir a concepção, prostitutas bonitas e acesso fácil a drogas como a cocaína e a morfina" (do verbete Pasárgada).

Quanto ao da Larika, foi mais simples; ela foi comigo! E adorou as ilustrações do "livro das virtudes para crianças". Bem, eu vou ter que ler o livro todo para ela.

Acredito que nenhum advento dos tempos modernos, seja a televisão ou qualquer outro, superou uma boa estória iniciada pela expressão "Era uma vez..." Mas acredito também que elas tenham resistido à prova do tempo por outro motivo. Elas vão ao encontro não só a imaginação da criança, como também de seu senso moral. Ficam marcadas na sua mente como um guia para a vida inteira.

Quando li nos jornais a suspeita que por detrás daquele roubo d' "O Grito", de Edvard Munch, estivesse um próspero colecionador norueguês (que atualmente radicado no Sul de Espanha, que fez fortuna traficando álcool e cocaína), Pareceu-me muito estranho - alguém gastar uma fortuna, arriscando ao mesmo tempo a liberdade, apenas para poder contemplar sozinho, e em segredo, uma tela famosa - do que comprar um terreno na Lua (com referência ao post de ontem, pra quem não leu).

Quem compra um terreno na lua crê que é seu algo que continua a ser de todos, e, na verdade, não pertence a ninguém. Quem quer que aceite comprar a versão roubada d' "O Grito" (conhecem-se quatro) crê que é seu algo que, todavia, continua a ser de todos, pois toda a gente conhece o quadro a partir dos milhões de cópias impressas que circulam pelo mundo, e nem sequer o pode exibir.

Consigo compreender um pouco melhor os colecionadores cujo prazer consiste não tanto em possuir um qualquer objeto ou obra de arte, mas, sobretudo, em partilhá-lo com outros. Visitei, em São Paulo, a biblioteca de José Mindlin, um homem encantador, talvez o bibliófilo mais experiente e bem sucedido do mundo lusófono, e não pude deixar de experimentar um certo alvoroço quando ele me colocou entre as mãos um exemplar da primeira edição d' "Os Lusíadas", de 1572 (ele tem dois). Não o trocaria, porém, pela edição mais barata do "Livro do Desassossego".

Acho muito bem que se valorize, até que se venere, aquele velho exemplar d' "Os Lusíadas". Trata-se, sem dúvida, de um objeto antigo e respeitável. Ainda assim prefiro lê-lo a venerá-lo. Surpreenderam-me mais os manuscritos que José Mindlin guarda na sua biblioteca. Esses, sim, são únicos, e, além do mais, a caligrafia preciosa e, em alguns casos, também as ilustrações, fazem deles legítimas obras de arte. Neles não é a palavra que brilha (a palavra pode brilhar, com idêntico esplendor, sobre o papel vulgar ou sobre o ouro); é o desenho e as cores.

Quanto a mim, se algum dia, graças a um qualquer golpe da sorte, viesse a dispor de meios suficientes para tal, preferia contratar um bom falsificador, para que me copiasse as minhas telas preferidas. Não vejo muita diferença, em termos de conteúdo, entre uma edição atual, barata, d' "Os Lusíadas", e aquelas que José Mindlin me mostrou; da mesma forma também não há diferença sensível entre uma boa cópia d' "O Grito", e os gritos originais.

Me matem os colecionadores!

...em quietude, sem solidão

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Algumas coisas não têm preço

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