Mostrando postagens com marcador arte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador arte. Mostrar todas as postagens

As Cores de Picasso

Picasso
25 de outubro é comemorado o 125º aniversário do nascimento de Picasso. Neste dia será lançado «Textos espanhóis (1894 e 1968)», contendo 39 poemas do artista.

Pintor, escultor, artista gráfico, ceramista e poeta!! Diferentemente de muitos outros artistas, ele foi reconhecido desde cedo. Com 15 anos já tinha o seu ateliê. Pintava conforme a mudança de seu estado de espírito. Passou da Fase Azul melancólica para a Fase Rosa, alegre e delicada. Libertou-se e criou o cubismo, desconstruindo o mundo visível em formas geométricas. Aborrecido, voltou ao estilo convencional. Com problemas pessoais, pintava figuras deformadas e com grande expressividade.

Ele não entrou em colapso, mas o mundo a sua volta sim! Estourava a Guerra Civil Espanhola e aviões nazistas, enviados por Hitler em apoio ao General Franco, bombardearam e arrasaram a cidade de Guernica. Imediatamente se dispôs a pintar um grande mural para o pavilhão espanhol na Exposição Internacional de 1937, em Paris. Nasceu assim a sua obra mais famosa "Guernica" como expressão máxima do sofrimento espanhol.

Fiquei sabendo que por esses dias, o milionário americano Steve Wynn, ao exibir para os seus amigos a obra "O Sonho" deu-lhe uma cotovelada e furou o quadro. O quadro ia ser vendido e passaria a ser a obra mais valiosa de sempre! 111 milhões de euros, os olhos da cara!

"Mer... Olhem o que fiz"

O Anfitrião sofre de retinite pigmentária, doença ocular que afeta a visão periférica.

Ficou vermelho de raiva??

Nem tanto! Mer...é um "sinal do destino" e ficou assim, por enquanto tudo azul!

Fiquei imaginando se pudessemos mudar a cor da pele conforme o nosso sentimento.

Não precisaríamos advinhar quando alguém estivesse vermelho de raiva, preto de tristeza, roxo de vergonha, amarelo de desânimo, branco de medo ou mesmo, rosa docinho, docinho.

Deus estava certo quando resolveu investir somente em melanina, caroteno e hemoglobina. Evitou muitos constrangimentos. Eu detestaria estar transparente! Só morta!

Em contrapartida os sentimentos têm cores. Os esotéricos chamam aura. Esotéricos me salvem, aura é isso?

Fernande chegou-se a Picasso e abraçou-o ardentemente.
Depois beijou-o, apalpou-o entre as pernas, lambeu-lhe o pescoço
e trincou-lhe uma orelha.
Picasso, melancólico e desesperado, afastou Fernande e disse-lhe:
- Hoje não, estou com o período azul

Mer...capitalizar as cores é, no mínimo, um ato tão curioso quanto revelador.

Aproveitem porque hoje estou docinho, docinho...

Beijus

Preciosidades

Ontem fui procurar o livro pra Larika, maneira carinhosa de chamar Lara (Explicação para Osimar, que fez graça com o apelido da menina) e achei um para Mamy que irei degustar por tabela.

Livro: Dicionário de lugares imaginários, de Alberto Manguel e Gianni Guadalupi.

"Possui clima ameno, favorável à prática de esportes como a ginástica, o ciclismo e a natação. Situada em um reino bastante liberal, dispõe de um processo seguro de impedir a concepção, prostitutas bonitas e acesso fácil a drogas como a cocaína e a morfina" (do verbete Pasárgada).

Quanto ao da Larika, foi mais simples; ela foi comigo! E adorou as ilustrações do "livro das virtudes para crianças". Bem, eu vou ter que ler o livro todo para ela.

Acredito que nenhum advento dos tempos modernos, seja a televisão ou qualquer outro, superou uma boa estória iniciada pela expressão "Era uma vez..." Mas acredito também que elas tenham resistido à prova do tempo por outro motivo. Elas vão ao encontro não só a imaginação da criança, como também de seu senso moral. Ficam marcadas na sua mente como um guia para a vida inteira.

Quando li nos jornais a suspeita que por detrás daquele roubo d' "O Grito", de Edvard Munch, estivesse um próspero colecionador norueguês (que atualmente radicado no Sul de Espanha, que fez fortuna traficando álcool e cocaína), Pareceu-me muito estranho - alguém gastar uma fortuna, arriscando ao mesmo tempo a liberdade, apenas para poder contemplar sozinho, e em segredo, uma tela famosa - do que comprar um terreno na Lua (com referência ao post de ontem, pra quem não leu).

Quem compra um terreno na lua crê que é seu algo que continua a ser de todos, e, na verdade, não pertence a ninguém. Quem quer que aceite comprar a versão roubada d' "O Grito" (conhecem-se quatro) crê que é seu algo que, todavia, continua a ser de todos, pois toda a gente conhece o quadro a partir dos milhões de cópias impressas que circulam pelo mundo, e nem sequer o pode exibir.

Consigo compreender um pouco melhor os colecionadores cujo prazer consiste não tanto em possuir um qualquer objeto ou obra de arte, mas, sobretudo, em partilhá-lo com outros. Visitei, em São Paulo, a biblioteca de José Mindlin, um homem encantador, talvez o bibliófilo mais experiente e bem sucedido do mundo lusófono, e não pude deixar de experimentar um certo alvoroço quando ele me colocou entre as mãos um exemplar da primeira edição d' "Os Lusíadas", de 1572 (ele tem dois). Não o trocaria, porém, pela edição mais barata do "Livro do Desassossego".

Acho muito bem que se valorize, até que se venere, aquele velho exemplar d' "Os Lusíadas". Trata-se, sem dúvida, de um objeto antigo e respeitável. Ainda assim prefiro lê-lo a venerá-lo. Surpreenderam-me mais os manuscritos que José Mindlin guarda na sua biblioteca. Esses, sim, são únicos, e, além do mais, a caligrafia preciosa e, em alguns casos, também as ilustrações, fazem deles legítimas obras de arte. Neles não é a palavra que brilha (a palavra pode brilhar, com idêntico esplendor, sobre o papel vulgar ou sobre o ouro); é o desenho e as cores.

Quanto a mim, se algum dia, graças a um qualquer golpe da sorte, viesse a dispor de meios suficientes para tal, preferia contratar um bom falsificador, para que me copiasse as minhas telas preferidas. Não vejo muita diferença, em termos de conteúdo, entre uma edição atual, barata, d' "Os Lusíadas", e aquelas que José Mindlin me mostrou; da mesma forma também não há diferença sensível entre uma boa cópia d' "O Grito", e os gritos originais.

Me matem os colecionadores!

...em quietude, sem solidão

Leia o luz no seu celular
get click

Algumas coisas não têm preço

finalista the weblog awards 2005finalista the weblog awards 2006
finalista the weblog awards 2007weblogawards 2008

Me leve com você...

facebooktwitter

Copyright  © 2021 Luz de Luma, yes party! Todos os direitos reservados. Imagens de modelo por Luma Rosa. Publicações licenciadas por Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial- Vedada a criação de obras derivadas 2.5 Brasil License . Cópia somente com autorização.

Tem sempre alguém que não cita a fonte... fingindo ter aquilo que não é seu.

Leia mais para produzir mais!

Atenção com o que levar daqui. Preserve os direitos autorais do editor