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O que você faz para acabar com o analfabetismo no Brasil?

Ensinar é um meio admirável de aprender (Jerome S. Bruner)



Qual o papel do professor no ensino?

Uma discussão sobre os recursos didáticos auxiliares pode parecer um contexto inadequado para a discussão sobre o papel do professor no ensino. Porém, apesar de tudo, o professor constitui o principal "recurso" no processo de ensino como é praticado em nossas escolas.

Não são necessárias pesquisas elaboradas para saber-se comunicar conhecimento depende, em enorme medida, do domínio que se possui sobre o conhecimento a ser comunicado. Isso é bastante óbvio - quer o professor utilize ou não outros recursos. Mas segundo os orgãos oficiais, muitos professores primários e secundários, não são suficientemente bem treinados.

Verifica-se que a elevada rotatividade atual no magistério, mesmo professores relativamente bem preparados não têm oportunidade suficiente para aprender suas matérias daquele modo especial que vem do exercício de ensiná-la.

Quais medidas tomar para melhorar a qualidade dos professores? Melhor recrutamento e possibilidade de melhor seleção, melhor educação de base nas instituições de formação de professores, treinamento em melhor serviço dos novos professores pelos mais experientes, melhoria de salários - tudo isso deve, evidentemente, ser perseguido como objetivos. Igualmente, porém, a elevação do prestígio do magistério.

O professor é a célula mater da educação. Ninguém sem formação o substitue. O professor não é apenas um comunicador, mas também um modelo. Alguém que não seja nada belo ou eficaz na matemática não será capaz de despertar no outros o sentimento de entusiasmo inerente ao assunto. Um professor que não queira, ou não possa, dar vazão à sua própria intuição, dificilmente será capaz de estimular a intuição de seus alunos. Ser tão inseguro, a ponto de temer ser apanhado em erro não tornará o professor um modelo de convincente ousadia. Se o professor não arrisca um hipótese duvidosa, como poderá o aluno fazê-lo?

Para comunicar conhecimento e oferecer um modelo de competência, o professor deve ter liberdade para ensinar e para aprender.

O professor também é um símbolo pessoal imediato do processo educativo, figura com o qual, os alunos podem identificar-se e comparar-se. Quem não se recorda do impacto causado por um determinado professor - um entusiasta, um devoto de um ponto de vista, um disciplinador cujo ardor provinha da paixão sobre um assunto, uma mentalidade divertida, porém séria? Há muitas imagens dessas e são preciosas. Há também, aí de nós, imagens destrutivas: os professores que minaram a confiança, os destruidores de sonhos, e as demais figuras dessa sala de horrores.

Em suma: a tarefa do professor como comunicador, modelo e figura de identificação, pode apoiar-se no uso sensato de grande variedade de dispositivos que expandem a experiência, esclarecem-na e dão-lhe significacão pessoal. Não é necessário haver conflito entre o professor e esses recursos didáticos.

Não haverá conflito algum, se o desenvolvimento de tais recursos levar em consideração as metas e requisitos do ensino. Chegamos onde queríamos: Onde está o Estado neste processo, ele em conjunto com o professor, cumprem com suas obrigações?



Há muito tempo, é rigorosamente impossível abrir um jornal ou revista, ligar o rádio ou televisão, ou mesmo acessar a internet sem esbarrar em denúncias de falcatruas que envolvem o governo Lula. Apesar de todo esse estardalhaço, pesquisas apontam que apenas 21% dos brasileiros têm conhecimento do que se passa no planalto central. A outra parcela da população, porque não tem esse conhecimento?

Essas diferenças apontam extraordinária semelhança com o nível de educação do brasileiro - e mostram o tremendo desafio que é a qualificação do eleitor.

Um dos mais sérios estudos sobre o analfabetismo funcional - condição em que se encontra alguém que não entende o que lê - Apenas 25% dos brasileiros com mais de 15 anos dominam plenamente a leitura e a escrita. Acrescente-se a isso mais um dado para entender porque poucos demonstram habilidade de ler e entender, condições primárias de cidadania: 20% dos brasileiros concluíram o ensino médio. Este é o seleto clube dos cidadãos informados.

De acordo com pesquisa do Instituto Montenegro, 8% dos brasileiros não sabem ler, são analfabetos totais; 30%, os tais analfabetos funcionais - lêem mas não entendem o conteúdo dos textos, incapazes que são de interpretar algo um pouco mais complexo que um bilhete, 37% conseguem identificar informação numa notícia curta, mas não vão muito além disso.

Se na mesma porcentagem de desinformação acontece com os escândalos que são explorados pela mídia, imagine o que se dá com fatos que, embora sejam vitais para o cidadão, recebem menos destaque. Sobra espaço para o pensamento mágico e dificuldades para o cidadão entender processos políticos, sociais e econômicos e associá-los a sua vida. Como explicar para esses cidadãos que o somatório de promessas excedem várias vezes o orçamento?

Nas próximas eleições, o clube dos 21%, irão reclamar dos candidatos, exigir nacionalidade e combare ao pensamento mágico. E vamos, mostrar principalmente que um ou outro compromisso não está na órbita de responsabilidade de uma prefeitura.

Enquanto que uma grande parcela da população vai se encantar com os delírios embalados pelo marketing, justo em razão de que, com baixa escolaridade, a democracia será sempre uma simulação de representatividade.

Na verdade não adianta muito esse blablabla em torno do que podemos fazer. Fazemos sim, nós que somos mais conscientes, passarmos o gosto pelo conhecimento para as pessoas que nos rodeiam, principalmente para as crianças. Para elas, dedico duas horas semanais em uma Instituição de Ensino. O que faço lá? Explico aqui.



Ora, se nós somos exemplos para a criança, por conclusão o cidadão se espelha no Estado. O que nos prontificamos a fazer como cidadãos é algo comum, nada profissional. Afinal, alfabetizar é tarefa para profissionais. Aqui indico a leitura do texto de Celso Antunes, publicado no Criança Genial, blogue do Willian Mendes que também participa dessa blogagem.

Ademais devemos cobrar do Estado uma participação mais ativa, não podemos ser espectadores de fatos consumados. Queremos a fatia de um bolo bem feito porque não nos sentimos realizados comendo um bolo qualquer. Queremos também nos realizar fazendo a festa, isto é de suma, extremamente importante para que surjam novos bolos, porque a cultura se baseia no dinamismo e devemos oferecer o aprendizado como algo intrincado e fascinante a ser explorado.

Este texto faz parte da blogagem coletiva proposta pela Georgia, incentivada pela Meiroca e acatada pela blogosfera comunitária atuante:

Abigobaldo, Abiose, Adao Braga, Adelino, ADesenhar, Adri, AleBriscoe, AlealB, Alice, Allan, Amor e Pudor, Ana C., Ana C Zupano, Ana Laura D., Andrea Motta, AnnaPontes, Anny, Antonia Y., Aru, Barbara Mathias, Barbara M.P., Bel, Bel2, Bete, Bion, Blogoesfera Solidaria, Blue Rosa, C. Antonio, Carla, Carolina, Cejunior, Celia, Celia M., Celia Rodrigues, Celia Santos, Cidao, Cilene Bonfim, Claudia Campos, Claudia Clarke, Claudia Pit, Cristiane A., Cybele Meyer, D. Afonso, Danda, Daniela, Denise BC., Doni, Drops Azul Anis, Edilene Mora, Eduardo Wagner, Elane, Elizabeth Cunha, Ernani  Motta, Everson, Elvira, Fabio D., Fabio Mayer, Fernanda J., Flainando na Web, Flavia vivendo em coma, Flavio Vieira, Georgia, Gi, Gil Gomes, Gilson, GuGa, Janaina de Almeida, Julio Moraes, Jussara, Kika, Laura, Livia, Luci Lacey, Lili faz a sua parte, Lino Resende, Lou Melo, Lucas, Lu, Lucia Freitas, Luiz Valerio, Lulu on Sky,Luma, Lunna (Acqua), Lunna, LysFigueiredo, Manoel Gonçalves, Marcos, Marcos V., Maria Augusta, Maria Elena, Mario, Marlene, Meiroca, Memories, Mirella, Mirian Salles, Naldy, Nina, Odele, Oscar Luiz, Ozeca, Paloma, Patti, Paola Sartoretto, Profa. Cristiana Passinato, Ricardo Rayol, Ro (Iliquido), Roberto Balestra, Ronald, Rosa, Rosana, Rosane, Rosely, Sandra, Semiramis, Sergio Nascimento, Simone L., Sergio Ferreira, Sergio Issamu, Sonia Horn, Sonia Regly, Suelly Marquez, Taliesin, Tamara, Tania, Tata, Tina, Varal das ideias, V Carlos, Veridiana, Vi Marcia, Vivi, Viviane B., Vitor, Xico Lopes, Willian, Zel, Zepovo...

Boa blogagem!
Beijus,
Luma

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Pergunta para meninos e meninas II



Com o que os homens sonham?

Poderes de uma boa produção

Ontem passei a tarde dentro de uma Clínica de Dermatologia e Estética. Estava lá esperando o veredicto sobre as seqüelas das manchas na face do Paulo Henrique. Talvez ele fique com duas pintas no rosto, como é novo as manchas poderão sumir com a idade, senão, hoje em dia tem tratamento pra tudo. Até me empolguei, resolvi na coragem tirar uma marquinha de nascença na pálpebra. Uma leve queimadura que está pegando fogo até agora. Ainda não me arrependi! Terei de ficar sem tomar sol enquanto estiver cicatrizando.
Fiquei lá pensando, algumas pessoas procuram essas clínicas por pura vaidade e ficam imaginando que têm defeitos de fabricação. Será que vale tanto sacríficio? Temos outros artifícios, como diria Coco Chanel:
"Não existe mulher feia, existe mulher preguiçosa




VERA HOLTZ, en la dolce vita -
maquiada e fotógrafada por
FERNANDO TORQUATTO
Algumas mulheres não envelhecem nunca porque são resolvidas, por plásticas ou porque a natureza lhes previlegia, e mais ainda, porque possuem o "espírito jovem". O medo de envelhecer de algumas, acabam por torná-las ridículas ou problemáticas. Uma coisa, por exemplo, que tenho visto muito, é aquela boca preenchida e olhos excessivamente repuxados por plásticas. Uma "leve" recauchutada faz bem pro ego, mas não gostaria de mudar de cara. Afinal, possuímos traços que acabam sendo incorporados à nossa personalidade.
Vi uma entrevista da Sônia Braga e fiquei abismada, ela não é mais ela, virou outra pessoa. Diria que agora ela está parecendo irmã da Cristina Franco. Quem não se lembra da editora de uma coluna sobre moda do Jornal Hoje?

Uma recente enquete global da Synovate revelou que homens acima de 55 anos não vêem nada de errado em suas companheiras mais velhas, e as acham tão atraentes quanto mulheres mais jovens. Com rugas e tudo.
Em 12 países e vários continentes, eles responderam à pergunta:

Qual é a coisa menos bonita a respeito das mulheres à medida que envelhecem?

Surpresa - a resposta mais comum (38%) foi essa mesma, a de que nada é menos bonito nelas. Mulheres mais velhas são tão atraentes quanto as jovens. A média de respostas foi puxada para cima pelos alemães (60%) e para baixo pelos gregos (13%).

O Brasil não estava na lista dos países e talvez as respostas por aqui seguiriam as dos gregos. Aqui ainda impera a atração pela beleza jovem e sua manutençao à base de botox e plástica. Isso até entre os cavalheiros acima de 55. Os "mocinhos" andam se intupindo de Botox.

As respostas restantes não surpreendem tanto. Em 2o lugar vem o ganho de peso (27%) disseram ser a coisa menos bonita à medida em que as mulheres envelhecem. É seguido por mudanças de humor da menopausa (18%) e rugas (9%). Talvez o ameaçador para a indústria das tinturas de cabelos é que os cabelos brancos figurem bem abaixo, com apenas 4% das respostas.

Para a maioria dos respondentes, a faixa de idade em que a beleza da mulher está no auge é a dos 30 anos (33%). Em seguida vem a faixa dos 40 anos (27%). Mulheres na casa dos 20 ficam bem atrás, com apenas 19% das respostas. As adolescentes amargam 3% das respostas, atrás das mulheres na casa dos 50 (7%).

*Crianças, levem em consideração que a idade dos que responderam a pesquisa estavam acima de 55.
** Será que os mocinhos estavam acompanhados na hora da pesquisa?

Susan Sarandon disse em entrevista que, interpretar mulheres de sua própria idade é uma alternativa realista. Realmente, a metade feminina de Hollywood, em sua quase totalidade, parece preservada em formol.

Por essa pesquisa, parece mesmo existir uma tendência de revalorização de uma beleza menos artificial e verdadeira. Não é só campanha para vender linhas de cremes e maquiagem. Levando-se em consideração que uma mulher com mais de 50 anos tem uma quantidade maior de marcas de expressão do que uma mulher mais nova, é bom lembrar que acima dos 50 não se deve carregar na maquiagem.

A verdade é uma só, homens e mulheres precisam combater os excessos. Isso vale principalmente para os mais novos. Tudo em exagero, pode levar a um envelhecimento precoce.

Os 50 parecem estar longe?? O tempo é relativo. Quando olhamos pra frente ele parece custar a chegar e quando olhamos pra trás os anos passaram rápido. Você correu aos 10, dançou literalmente aos 20, aos 30 acha que tem todo o tempo do mundo, aos 40 acha que perdeu muito tempo e aos 50 resolve esquecer todas as neuras que atrapalharam a sua felicidade. Vai esperar os 60 para viver?
"Vou deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser
Seguir a direção
De uma estrela qualquer
É não quero hora pra voltar não
Conheço bem a solidão
me solta
E deixa a sorte me buscar"

(Samuel Rosa e Chico Amaral)

Beijus

...em quietude, sem solidão

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Algumas coisas não têm preço

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