Prost, Piquet e Mansell: rivais transformaram Ayrton Senna em mito

Airton Senna, Prost, Mansell e Piquet
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"É muito difícil você conseguir vencer numa boa. Pra vencer você tem que lutar, e essa luta muitas vezes significa se indispor de certa forma com algumas pessoas, pra prevalecer aquilo que você acredita. Teu ponto de vista, tua cabeça, a tua personalidade acima de tudo. E se você não lutar pra valer, você acaba perdendo teu próprio rumo. E se você perde o teu próprio caminho, você não é ninguém. Então, pra conseguir manter essa linha de conduta, você tem que lutar muito. E, muitas vezes, tem que brigar mesmo." Ayrton Senna



Todos heróis e bandidos já foram criança um dia! Se estivesse vivo, Ayrton Senna completaria 50 anos.

A saudade maior sente a família e para os fãs fica a sabedoria de que um mito não preenche carências e que o exemplo de uma vida de batalhas e vitórias são para serem seguidos, se possível!

Estou Lennon




Working Class Hero/John Lennon - para assistir o vídeo, clique no segundo ícone da direita para a esquerda.


"Yoko, por favor, compreenda, eu não estava matando uma pessoa real. Matei uma imagem" Mark David Chapman, assassino de John Lennon, numa entrevista à rede de Televisão Americana ABC, em Dezembro de 1982.

Quando fiquei sabendo da tragédia que se abateu sobre a família do cartunista Glauco, logo lembrei da frase acima e resolvi resgatar meu kit Lennon. A música no player acima é pouco conhecida, sendo uma das primeiras da carreira solo de John Lennon. Vale ouvir para ir além de "Imagine".

Por ocasião da estupidez da semana passada, tentei compreender, além da loucura, o que levam pessoas, de uma maneira geral, a adicionar homeopaticamente em suas psiques, negativismos que lhes deixam sem base para ações positivas, tanto para si como para as pessoas com as quais convive.

Quando vi os olhos do assassino confesso do cartunista, me lembrei de um rapaz da minha cidade natal e de como ambos, possuem semelhanças em suas histórias. A mídia fala do chá Ayahuasca que evoca o Santo Daime - não vou falar do chá porque, sinceramente, não compreendo o uso do chá e porque ele é usado para aproximação divina. Mas... Falam do chá porque o Glauco estava envolvido e estão esquecendo de usar da oportunidade para questionar assuntos pertinentes a toda a sociedade.

Eu reconheci no rapaz, uma pessoa conhecida e aposto que muitos já reconheceram aquele olhar, desvinculado de sentimentos e desnorteado de ações: pessoas drogadas advindas principalmente de lares desestruturados.

Daí você se pergunta, o que pode fazer em relação a isso? - Você não tem nada com isso - e assim sabemos de fatos reais pelas manchetes dos jornais e nas telas da tv, esperando o próximo capítulo da novela. Você, mero espectador da vida e tem seus palpites. Eu, superficialmente sinto que o crime foi passional.

A IBM veiculava uma campanha que fazia a seguinte pergunta "O que faz você especial?" - você sabe, o que te distingue das outras pessoas?

Já me fiz essa pergunta várias vezes e encontro a resposta quando me sinto útil, não no sentido de me escravizar em função disso, mas de ver que algum gesto meu, contribuiu para a melhora de vida de alguém - seja direta ou indiretamente.

Pessoas que não se sentem inseridas dentro da sociedade, padecem de um mal chamado "Síndrome do Zé Ninguém" - são pessoas anestesiadas mental e moralmente pelo que acontece à sua volta, não possuem ação para nada e muito menos reagem.

A tendência dessas pessoas é não querer se envolver com os acontecimentos negativos, tristes que assolam outras pessoas ou o mundo. Essa pessoa se basta e quando alguém tenta penetrar no mundo do "Zé Ninguém", a resposta invariavelmente é "Não me interesso por este assunto" ou "Não entendo nada disso"... As desculpas são várias. No mundo criado pelo "Zé Ninguém", somente ela sente dor e ninguém mais liga pra ela - um pobre coitado!

O "Zé Ninguém" se questiona quando pressionado: "Sozinho não vou fazer a menor diferença" - fará diferença para quem você convive. Mesmo que não note, suas ações são observadas, pelo pai, mãe, filho, amigos... Se você guarda um papel de bala dentro do bolso quando não encontra uma lixeira, se tenta ajudar alguém em apuro, se você manda um e-mail para um político reclamando de suas ações... Parece que não vai fazer diferença, mas faz!

Quantos pais ausentes ou filhos ausentes se espalham por aí? - Seu filho está ouvindo música alta - aquela música que você não gosta e que não faz esforço nenhum para gostar e o que você faz? - Sua mãe está lá na cozinha, preparando o jantar, cantarolando uma música que você não gosta e que você não faz esforço nenhum para gostar, o que você faz?

Se reagíssemos positivamente ao invés de criticarmos... Se aceitássemos o outro, com seus gostos, desgosto e defeitos, poderíamos achar graça da nossa rotina e quem sabe aproveitar o momento feliz para distribuir um pouquinho de carinho. Os pais se lembrando de como 'eram' seus micos musicais que hoje se envergonham de confessar aos filhos - ah, o que era aquele corte de cabelo horroroso que usou? Confessa que também viveu essa juventude! :=))) Pois tudo faz parte do processo de crescimento e uma crítica mal feita, pode desviar o curso de uma vida ou mesmo destruí-la. Assim, para não destruir o dia: lasca um beijo na mãe desafinada!

Talvez o melhor das ações presentes, não seja querer mudar o curso da vida e sim, não nos arrependermos mais tarde daquilo que não fizemos.

Lugar de homem é na cozinha! [update]

Outro dia estava lendo algumas notas pessoais da Martha Medeiros, especialmente o texto "Homem Cozinhando", que divertidamente expõe o perfeccionismo que alguns homens adquirem quando aprendem um pouquinho mais da arte culinária. Sabe aqueles detalhes que nós meninas relevamos, mas que para os meninos são pecados gastronômicos. pecador

Você: sua melhor companhia



Ainda duvida?

Mito latino com prazo de validade vencida

Fidel Castro by toyib
Super Hero by Agan Harahap

Fidel Castro Ruiz queria ser revolucionário, mas lhe faltava dinheiro, e esse tipo de problema sempre o fez pensar nos Estados Unidos. Em 1940, escrevera ao presidente Franklin Roosevelt pedindo uma nota de dez dólares, porque nunca vira uma em seus 14 anos de vida.

Fidel meninoFidel era apenas um menino e não se sabe se Roosevelt acreditou, nem quantas notas Fidel conseguiu na viagem pela Costa Leste em 1955. O fato é que logo deixou Nova York para montar uma revolução e ganhá-la, quatro anos depois.

A carta enviada à Roosevelt pode ser uma pista para o esclarecimento de uma dúvida que foi crucial durante anos, e hoje é inteiramente acadêmica: Fidel era comunista desde a universidade - como seu irmão Raul - ou foi jogado nos braços de Moscou pela falta de habilidade diplomática de Washington?

A carta sugere fascínio pelos Estados Unidos ou pelo dinheiro dos Estados Unidos, numa versão mais cínica, mas, de qualquer forma, um desejo de ser notado pelo grande vizinho. Notado e aceito? E a falta de aceitação provocando ressentimento e ódio? Não há fúria no inferno igual ao ódio de um cubano desprezado? Se de perto nem sempre é confiável, a psicanálise à distância é apenas um jogo de salão.

O Jornalista americano Tad Szulc talvez seja o mais respeitado biógrafo de Fidel. Acompanha sua carreira, com diversas entrevistas pessoais, desde 1959. E é um veterano correspondente numa das regiões do mundo que os Estados Unidos menos conhecem de verdade: o seu quintal ao sul do Rio Grande.

Szulc, em "Fidel - um retrato crítico" de 1987, não sabe precisar o momento em que o cubano se tornou comunista. Afirma, no entanto, que o seu biografado era antiamericano desde muito jovem, e acrescenta que, ao tomar o poder, Fidel formou um governo moderado, mas de fachada: nas sombras funcionava um aparato comunista, que tomava as decisões realmente importantes.

Os anticastristas de Miami sempre disseram isso; mas diriam, fosse ou não verdade. Por outro lado, o historiador inglês Hugh Thomas sustenta que, antes de chegar ao poder, Fidel era um radical não comunista e não levado a sério pelos comunistas.

Aceitando a versão de Szulc, restaria pelo menos uma dúvida secundária: que tipo de marxista Fidel era desde criancinha? Fiel a Moscou, como se revelou, ou independente como Tito? Já pensava de saída em exportar a revolução, ou foi levado para este caminho pela intransigência americana - tragicamente acentuada pela imprudente aventura da Baía dos Porcos?

A dúvida pode ser irrelevante hoje, mas não é ociosa. Uma Cuba relativamente independente da URSS não receberia os mísseis que Kruchov para lá mandou em 1962. Sem a crise dos mísseis, Cuba não estaria amargando os bloqueios e a falta de relações comerciais com os EUA, por tanto tempo e a história seria outra.

Fidel jogando beisebol
Fidel Castro NY Times

Na história que aconteceu, Cuba era, na década de 50, uma quase província americana. Washington, mandava em Havana e famílias mafiosas mandavam nos cassinos. A posição estratégica da ilha talvez tornasse inevitável a dependência - e esta certamente fazia inevitável a germinação de forte sentimento antiamericano entre intelectuais e políticos.

A idéia de rebelião era fomentada, de um lado, pela situação econômica - o país, que já produzira um quarto do açúcar de cana do mundo, já não vendia mais do que um décimo - e pela tradição de governos corruptos. Segundo Hugh Thomas, depois da Segunda Guerra Mundial, Cuba tivera dois presidentes democráticos e um ditador - Fulgencio Batista, que assumira o poder em 1952. Os três tinham em comum a corrupção em alto grau.

É neste quadro que surgiu Fidel, jovem advogado de classe média, ex-líder estudantil. Em 1953, com a incompetência dos iniciantes, ele liderou um ataque suicida ao quartel de Moncada, em Santiago de Cuba. Passou dois anos preso e em seguida exilou-se.

Em 1956, Fidel e mais 80 homens, levados pelo pequeno navio "Granma", desembarcaram na costa leste da ilha. Era o começo da luta armada. Dezoito meses depois, os rebeldes eram 300, enfrentando com êxito tropas regulares na Sierra Maestra. Nas cidades, a decadência da oposição legal ao regime lançara muitos jovens na ilegalidade: começaram a se multiplicar atos de sabotagem, os quais provocaram repressão e tortura, as quais aumentarma a simpatia popular pelo jovem líder.

Os Estados Unidos apoiaram o ditador Batista enquanto foi viável e pareceu promissor. Mas cerca de um ano depois da viagem do "Granma", começaram a cortar os laços, até rompê-los efetivamente, com a suspensão do fornecimento de armas a Havana.

Depois, foi questão de tempo. Simultaneamente, Batista e o exército perdiam batalhas e Fidel ganhava adeptos nos diversos grupos revolucionários. A 1º de Janeiro de 1959, Batista deixa o país, supostamente rumo aos US$ 200 milhões que acumulara nos Bancos estrangeiros. E no mesmo dia, Fidel instala um governo liberal - com representantes de toda a oposição - em Havana.

A união durou menos de um ano. Ao longo de 1960 o partido comunista foi ocupando posições estratégicas no Governo, enquanto, em Miami, o ódio a Fidel era compartilhado por ex-partidários e ex-inimigos de Batista, que igualmente se detestavam.

Em Abril de 1961, o recém-empossado presidente John Kennedy autoriza a invasão de Cuba por exilados muito mal treinados pela CIA. O ataque mal passa da Baía dos Porcos, e serve apenas para apressar a definição pública de Fidel. Seis meses depois, ele se declara simpatizante do marxismo e começa a estreitar os laços com a URSS.

Era o fim das ações preliminares: Havana e Washington como que se congelaram nas atitudes recíprocas que perduram, assim como espelham atitudes, antes o que era bandido tornou-se mocinho, para com dedo em riste julgar alheios contrariando seus próprios delitos.

Eu tinha a maior vontade de entender-me com os Estados Unidos. Fui até lá, falei, expliquei nossos objetivos (...) Mas os bombardeios, por aviões americanos, das nossas fazendas açucareiras, das nossas cidades; as ameaças de invasão por tropas mercenárias e a ameaça de sanções econômicas constituem agressões à nossa soberania nacional, ao nosso povo" Fidel Castro, a Louis Wiznitzer.

A pergunta: Fidel Castro, a História o absolverá?

Fazendo coro com o Senador Suplicy - Lula deveria lembrar aos dirigentes cubanos a importância das liberdades democráticas, o que o estrupício não fará, depois das declarações primárias que deu e que só nos fazem envergonhar.

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