Morte ao Piu-Piu

Ontem após ler os comentários no blogue, constatei que pelo menos a metade dos comentaristas, diziam não gostar de gatos e dar preferência a outro animal, em especial os cachorros.
Eu, pessoalmente gosto da maioria dos bichos, tá certo que alguns gosto bem longe! Bonitos só de olhar como os ferozes. Mas outros, em épocas passadas, preferia a sua morte. Os defensores de animais me perdoe porque desejei morte as aves, em especial ao Piu-piu.

Explico: A epidemia já esteve em Nova York, Londres e até mesmo em Paris, cidade que se julgava imune a essas coisas e em todas as lojas que vendem artigos vagabundos para turistas estiveram abarrotadas de Piu-pius. É claro que a moda também chegou por aqui. Não foi por acaso que começamos a ver Piu-pius por toda a parte das ruas do Rio e de São Paulo. Lembram-se? Não se podia olhar para os lados e logo se via uma inocente criança com um Piu-piu no peito.
Sim, houve essa epidemia de Piu-pius assolando as praças, assim como, no passado teve epidemias de New Kids on the Block, Batmans e Madonnas, e qual é o problema?

No caso do Piu-piu, pra mim é todos. Piu-piu foi um dos principais representantes de uma detestável campanha que assolou os desenhos animados, os quadrinhos e outras mídias: Campanhas que visam diminuir, humilhar e provocar o desapreço pelos gatos.
Todos sabem que, em suas peripécias, Piu-piu é o algoz de um gato chamado Frajola. Nessas peripécias, Frajola é apresentado como um gato malévolo e burro,cujo único objetivo na vida, que é de comer o Piu-piu, frustra-se a cada tentativa pela suposta inteligência superior do canário. E vem sendo assim desde 1946, quando os dois personagens foram criados por um desenhista da Warner Brothers chamado Friz Freleng. Ou seja, há quase 60 anos as crianças vêm sendo ensinadas de que, mesmo prevalecendo-se de seu tamanho, força e agilidade para atacar um tíbio canário, os gatos não passam de uns grandes palermas. Por trás disso, corre uma solerte e sub-reptícia filosofia: a de que o fraco sempre tem razão e, por isso, merece ganhar no fim.
Mas no caso de Piu-piu e Frajola, quem é o fraco? Por trás de sua aparente infantilidade (“Eu acho que vi um gatinho”), Piu-piu é um cínico e um sádico. Os desenhos sempre o mostram equipado com os recursos para fuzilar, retalhar, esmagar, picotar e achatar Frajola. Como se não bastasse toda a sua superioridade tecnológica, Piu-piu tem ainda a vovó, uma cruel macróbia armada com uma vassoura. Frajola não leva a mínima chance.
Naturalmente, Piu-piu é o único personagem a fazer gato-e-sapato de um gato nos desenhos animados. O outro, ainda mais perverso e também mancomunado com um assecla, é o rato Jerry.

O assecla é o camundongo Espeto. Juntos, esses dois parasitas têm enfernizado, também há meio século, o honesto, sincero e crédulo gato Tom. O qual só não morreu até hoje, vítima dos milhares de torturas e ferimentos que lhe foram impostos pela dupla, por se tratar também de um gato de desenho animado.
Mas esses filmes passam para platéias de que os gatos são para ser tratados assim mesmo, com essa brutal desconsideração.
Ainda tem gente que faz plantação de ratos...
Voltando aos gatos...
Não há gatos heróis nesses potentes formadores de opinião, que são os gibis e os desenhos animados. O que mais se aproximou de uma imagem benigna, o velho gato Félix, podia ser tudo, menos um herói. Ao contrário era um gato em permanente perplexidade com o mundo.
O famoso gato contemporâneo, Garfield, é um indolente que, idem, nada tem de heróico. Os heróis de gibis e dos desenhos são patos, coelhos, cachorros e, absurdo dos absurdos, um rato mudo que não faz um filme há 50 anos e, mesmo assim, é o símmbolo de um império desenhístico: Mickey Mouse. (Você já ouviu a voz de Mickey pelo menos uma vez?)
Os gatos são os grandes marginalizados nesse imaginário produzido para o público infantil. Um dia, nós, humanos, ainda teremos de prestar-lhes contas por isso.



Veja aqui, porque os gatos continuam a ser os vilões do cinema.

Bom fim de semana!

Quando medicar um gato torna-se um esporte radical

Vizinha bate à porta, mostrando um curativo em um dos dedos:
- Que bom está em casa, estou com dificuldades para dar remédio para o Nike...
- Quer que a ajude? Olha que faz tempo que não mexo com gatos. Ele pode sentir o cheiro do Max e estranhar! - Ele é bonzinho...vai ver!
- Só as árvores sabem morrer em pé!
- O que disse?
- Nada! Deixa fechar a porta.
...

Dar um comprimido a um gato é, sem sombra de dúvidas, um dos mais perigosos esportes inventados. A vizinha ganhou mais um gato do namorado e pensa que tenho medo. Ora! Medo de gato! Então, explicarei o processo mais seguro, aquele em que o "tratador" terá mais hipóteses de sair íntegro da operação.

Em primeiro lugar, é importante ter em casa uma toalha de banho grande, a maior que conseguir. Note que, no mínimo, a toalha deverá ser cinco vezes maior que o gato.

Com a toalha embrulhada debaixo do braço, dirija-se até à sala. Sente-se no sofá, como se fosse ver televisão. Seja discreto e aja naturalmente. Nunca, mas nunca, levante suspeitas. Descontraia-se. Deixe a fera pousar no seu colo ou perto de si. Essencialmente, deixe-o descontrair também.

Quando tiver a certeza que o gato está tranquilo e descontraído. Mas atenção que o felino leva entre 5 a 10 minutos para descontrair. Abra a toalha, apanhe o gato e enrole-o nesta como se fosse um salame. Lembre-se que está a embrulhar uma pequena fera que se pode tornar num tigre nestas alturas.

Já está enrolado? Fugiu? Eu aguardo que o apanhe de novo.

Então, já está? Ah, quer ajuda em saber como apanhá-lo de novo! É simples. Dirija-se ao local onde guarda ração e faça os movimentos que utiliza normalmente quando o alimenta. Ele não vai resistir. Guarde novamente a comida e corra pela casa a fechar portas. Seja mais rápido que o gato! Limite-lhe o espaço. Agora traga a toalha até o gato, visto que, se Maomé não vai à montanha, vai esta a Maomé. Atire-a para cima do gato e, enquanto ele está sem ver, embrulhe-o de novo!

Tenha calma! Eu sei que escalar uma montanha é mais simples. Você consegue!

Agora com o gato totalmente embrulhado, com as garras presas dentro da toalha, coloque-o no seu colo como se fosse uma criança a quem está a tentar dar uma mamadeira. Foi uma comparação triste, mas a posição é igual.

Com uma mão segure a extremidade de cima da toalha, de forma a garantir que as garras não saem lá de dentro. Com a outra abra a boca da fera. Note que, tem de ser sempre mais rápido que o gato e tem de o surpreender. Ao contrário do que se diz, eles têm uma memória excelente e gravam cada gesto nosso para a posterioridade. Após abrir a boca da fera, atire o comprimido lá para dentro e tente acertar para a entrada da garganta (a parte final da língua). Feche a boca e permaneça com a mão a segurar-lhe as mandíbulas. Seja rápido! O processo abrir boca, atirar o comprimido e fechar boca deve levar, no máximo, cinco segundos! Se não atingir estes tempos, não nos responsabilizamos pela integridade das suas mãos e dedos.

Agora, enquanto segura a boca da fera, faça-lhe festas com a outra mão. Tenha cuidado para ele não espernear. Não o solte por nada que ele lhe tente dizer ou ameaçar! Diga-lhe, calmamente: Engole fofinho, engole! Neste momento, o gato já lhe chamou tudo, menos Mãe. Alguns são muito ordinários nas expressões usadas! Ignore-o. Continue a fazer-lhe festas e a pedir-lhe para engolir.

Entretanto, registre mais este conselho: O gato é possuidor de uma inteligência extraordinária. Poderá deparar-se, nesta fase, com dois problemas. Primeiro, o gato engoliu, você solta-o, ele olha para si de longe, cospe o comprimido e vai esconder-se bem longe. Segundo, o gato faz com que o comprimido deslize pelos cantos da boca e terá de lhe dar outro e repetir todo o processo. Para evitar ambas as situações. Abra-lhe a boca, puxe-lhe a língua e verifique onde anda o comprimido. Se estiver de lado, empurre-o de novo para a entrada da garganta. Cuidado com os seus dedos.

Não tenha pressa. Não pode ter pressas. Tem de mostrar ao gato que aquele é o destino dele e ele terá de o aceitar!

Verifique de novo, com o máximo dos cuidados. Já viu debaixo da língua? Dos lados? Por cima? Não está lá nada? Então solte-o com uma festinha e um obrigado.

Tem mais gatos? Pois, esse é o grande problema de muitos de nós. Como já notou, os outros estão no chão, a uma distância segura, a seguir a operação com um olhar incrédulo. Estão totalmente assustados com este filme de terror e acusam-no de ser MAU! Prepare-se, quando libertar a primeira fera, para correr bastante atrás dos demais. Não vai ser tão fácil, mas o processo é igual. Vai descobrir que eles estão em excelente forma e que são bastante hábeis na arte de bem esconder.

Você consegue! Tenha sempre em atenção que este esporte poderá causar-lhe, desde lesões ligeiras a bastante graves!
...
E porque hoje é quase SEXta-Feira; e porque hoje é o penúltimo dia de trabalho da semana e porque a semana vai acabar; e porque eu quero dedicar essa postagem ao combate ao stress! Usem os comentários e descarreguem as energias negativas que vos atormentam! Vamos lá libertar as frustrações! Quero-os ao final do dia alegres e bem-dispostos! Afinal hoje é quase SEXta-Feira!

Minha Segunda reclamação:
Porque uma pessoa usa uma lareira falsa em uma cidade praiana? Bem, de qualquer modo...fico feliz que minha vizinha seja vaidosa. Ontem estava vermelha. Tão vermelha que parecia uma inglesa agarrada a uma garrafa de gin...como pode uma pessoa querer disfarçar o sombreado do sol com quilos de maquiagem? Mas não posso deixar que isso me iniba de dizer a verdade. Acho que vou decorar para lhe transmitir:
Oh Cherne, querida... conheço uma esteticista que faz milagres com a maquilagem. A menina quer o contato?

Agora a de vocês!

Beijus,

Rapidinhas em tempo quente 1

Talvez eu não goste de férias...

Mas daqui uns dias pego chão!

Estava lá no Nei e li a boa nova: "O meu amigo Edgar Borges vai lançar, em breve, seu livro de crônicas, versos, poesias e outras cositas mas. Tive a oportunidade de ler e me deliciei com uma leitura fácil, inteligente e dinâmica."
Fui no Edgar saber detalhes e soube que é só o Nei soltar a boneca... Solta a boneca Nei!!!

Falando em livros...



...do livro de Tim Burton
"A morte melancólica do rapaz ostra e outras histórias".
Esse foi presente de natal!


...qual das duas versões da capa do novo álbum de Shakira é para o mercado do Médio Oriente? Nada como parecer que se está a ser engolido por uma árvore para criar alguma decência...


Eu como fã da cafeína, podia pensar em tudo, mas Sabonete com cafeína?
Presumo que para banhos noturnos deva existir uma versão descafeínada...

Maneiras não convencionais de estacionar o carro.


Engolir uma moeda e tirá-la pelo braço é pura magia!!
Atenção que pode conter imagens impressionantes para os mais sensíveis!
E para os insensíveis, não façam em casa!

Auto-Defesa: é preciso proteger os nossos bens mais preciosos... especialmente agora no começo do ano....

O Motoqueiro Fantasma faz parte do imaginário adolescente de uma geração que cresceu apreciando as aventuras Marvel. Apesar de ser um herói tipicamente americano, e ter uma fórmula usada até à exaustão (um demônio com alma), era um dos mais apreciados, com uma legião fidelíssima de fãs.Surge aqui então referenciado porque se está a preparar mais uma transposição para o cinema, com um apontamento curioso: o protagonista é Nicolas Cage, o que para mim se torna numa das melhores jogadas de casting dos últimos anos. O filme até pode vir a ser uma m., mas que levanta curiosidade não há dúvida. A confirmar só em 2007.


Desapareceu repentinamente sem nunca mais dar notícias.
Dá-se alvissaras a quem o encontrar. Obrigada.

O Bakana gosta de uma rapidinha, assim como eu. E daí? Confiram!
Beijus,

À escuta

Sobre o texto da retrospectiva de 2005, quando comentei das lendas que podem surgir com o tempo e o que poderia estar sendo dito na Ásia sobre as tsunamis; olha o que li:

"Num arquipélago no Indico habitado por uma tribo primitiva não houve nenhuma vítima quando o maremoto passou por lá há um ano. Um dos membros da tribo explicou: existe uma batalha permanente entre a Terra e o Mar. O que um conquista, o outro há-de reclamar. Sabendo isso, aqueles que estavam na praia quando o mar recuou, correram a avisar o resto da população, e todos fugiram para o interior da floresta. Sabiam que o mar iria regressar para outra batalha em que novas fronteiras seriam estabelecidas entre ele e a Terra.

(... mas nas estâncias turísticas da Tailândia a esmagadora maioria dos turistas que estavam nas praias não percebeu os sinais de aproximação de maremoto)


Nada como estar integrado com o seu habitat!

Ontem pensei em ficar longe da luz, mas não resisti
O blogue não fechou mas ontem troquei a luz do monitor pela do sol.
O dia passou a ficar nublado pela tarde...


Essa fotinha é para aqueles que reclamam
de que nunca coloquei um nú masculino aqui.
"É porque estamos no paraíso
e tudo nesse mundo nos magoa
Fora do paraíso, nada incomoda,
porque nada conta"
(Ono no Komachi - Japão)
E depois, dizem por aí que o coração gasta-se!
Beijus,

Segundo dia do ano...



Cidade turística é lindo de se ver!

Mas falta água e energia, o trânsito engarrafa, as praias lotam...

Você pede para chover e tudo piora!! Qual a saída?

...em quietude, sem solidão

Leia o luz no seu celular
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Algumas coisas não têm preço

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