Mostrando postagens com marcador direito penal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador direito penal. Mostrar todas as postagens

Brasil Tremembé

Não, o título não se refere a nenhuma nova banda de música que agita o pedaço e sim, a cidade do interior paulista acostumada a receber presos ilustres na penitenciária local e que agora vive a expectativa de recepcionar o ex-ministro José Dirceu e a turma de São Paulo, condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão.

Julio Cesar

Política e Direito Penal

decisãoNo dia 05 do corrente mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que, os condenados pela Justiça têm o direito de recorrer em liberdade até que não haja mais possibilidade de recursos, em outras palavras, um criminoso só poderá ser preso depois do trâmite em julgado de todos os seus recursos.

Assim, a Constituição Federal garante que ninguém será considerado culpado até que haja uma condenação definitiva da Justiça. Isto não livra da cadeia réus com prisão preventiva ou provisória justificada pelo juiz, mesmo que esteja aguardando análise de recursos, contra a condenação imposta pela Justiça e como lembrou Gilmar MendesHá alguns Estados com 80% de presos provisórios” - traduzindo para leigos; se existe no Brasil atualmente 440 mil presos e destes, 189 mil são provisórios, isto quer dizer, existem pessoas presas, até mesmo por anos, sem ao menos terem sido denunciadas e, ontem assistindo ao Jornal na Tv, soube que um único preso dá prejuízo ao Estado de mil e oitocentos reais por mês. É dinheiro que sai do bolso do contribuinte.

Nesta questão, apesar da decisão, os magistrados se dividiram; pois as nossas leis já oferecem recursos demais aos réus. Em contrapartida há os juristas que dizem que a nova decisão exigirá do Judiciário maior agilidade e impedirá a morosidade dos processos. O ministro Joaquim Barbosa, chegou a declarar "Estamos criando um sistema penal de faz-de-conta". Será?

Claus Roxin, grande penalista alemão em sua obra “Estudos do Direito Penal” ao comentar as perspectivas para o futuro do Direito Penal, chega a algumas conclusões interessantes.

Questiona, por exemplo: - No Estado Social de Direito, o Direito Penal comum conseguirá manter-se e, merece ser preservado?

Aduzindo posicionamentos que emergem de estudos sociais, políticos, econômicos e culturais, especula sobre as propostas atinentes a um comportamento mais humano, objetivando-se sempre, a ressocialização do individuo delinqüente, para afinal concluir: no futuro será melhor “Conciliar ao invés de julgar”, devendo-se ouvir com mais atenção algumas correntes abolicionistas das penas que privam a liberdade e também cogita “prevenir ao invés de punir”, o que poderia ser feito pelo uso racional das estatísticas das políticas públicas disponíveis pelo serviço de inteligência do Estado.

justiçaAtento as correntes doutrinárias de descriminalização e diversificação na aplicação das penas, empunha a bandeira do direito penal mínimo, sugerindo “curar ao invés de reprimir”, estimulando não apenas a substituição gradual das penas carcerárias pelas medidas de segurança, como também pelo incentivo às denominadas medidas “sócio-terapêuticas” e outras sanções orientadas pela “voluntariedade do ofensor”, não apenas no que concerne à reparação do dano causado, mas também às atividades, difundidas na Europa, especificamente na Alemanha, dos chamados “trabalhos de utilidade comum” e “Serviço substitutivo civil” – Ziviler Ersatzdients – que nada mais são do que a prestação de serviços comunitários, familiares das conhecidas “penas alternativas”, ensinando-nos, afinal, que “os limites à faculdade de punir devem ser deduzidos das finalidades do direito penal”.

Eu não seria ingênua em pensar que a realidade alemã – de primeiro mundo – sirva de exemplo a nossa precária realidade terceiro-mundista de País provinciano, onde o povo, com toda a sorte de carências, troca a sua consciência política pelo assistencialismo barato do bolsa família, bolsa escola e cartão cidadão, mercadejando votos numa passividade cívica criminosa, cuja fatura será paga pelas futuras gerações; da mesma forma não acalento esperanças com nossa insensível “elite branca” citada por Cláudio Lembo a alguns anos, a qual, pensa que “tirando o dela e pagando seus impostos, nada mais tem a ver com o problema, o Estado que resolva”.

Somos todos uns idiotas. O grande mérito desses estudos de política criminal, é nos dar assim, uma pequena dimensão do quanto estamos atrasados no árduo caminho que teremos de percorrer, para dissociar o crime da política no Brasil.

"Justiça atrasada não é justiça,
senão injustiça qualificada e manifesta" (Ruy Barbosa)

Bom fim de semana!
Beijus,

Sobre o plágio cometido por Fausto Wolff x Marconi Leal

"Sabes, Rosa, só há uma coisa que um malandro nunca conta: é que há sempre um malandro mais malandro do que ele." Personagem de Rui Unas na última cena de "Os Imortais"

Vou comentar um fato que essa semana foi esmiuçado pela blogosfera e registrar a minha indignação diante do fato do blogueiro e escritor Marconi Leal ter sido plagiado descaradamente pelo jornalista Fausto Wolff do Jornal do Brasil (ufa! desabafo sem vírgula)

O plagiador em sua retratação, supõe ter se baseado em "uma piada de domíno público ou de autoria de outrem" e tals, pariripóroró...enrolou, como frango torcendo o pescoço para morrer e, mais adiante, teve a desfaçatez de expôr publicamente os dados pessoais de um blogueiro amigo de Marconi que enviou e-mail protestando o fato.

Comparem vocês mesmos:

- O texto do JB, publicado no dia 30 de setembro;
- O texto do Marconi, publicado no dia 16 de abril deste ano e registrado na Biblioteca Nacional.

O Marconi só descobriu a fraude quando um leitor do blogue avisou. É justo que esse fato seja repercutido na mídia. Mesmo que o Marconi não tivesse reconhecido o seu texto na coluna do Fausto Wolff, este teria que dar os créditos para a sua inspiração, mesmo que fosse um "inspirado em texto de autor desconhecido"

É infantil, imaturo, um jornalista do calibre do Fausto Wolff não averiguar antes a autoria dos textos. Plágio é crime previsto no código penal brasileiro.

Leiam o texto da retratação e tirem vocês suas conclusões. O Marconi deu o caso por encerrado. Um gentleman!

É, algumas pessoas pioram com o passar dos anos. Quem diria, Fausto Wolff!!

amy winehouse antes e depois da fama
Cantora Amy Winehouse antes e depois da fama


Outra pessoa na blogosfera que foi vítima de plágio, foi a Sandra Pontes que escreveu uma matéria sobre o assunto. Vale a pena!

Aviso para pessoal de Porto Alegre - Hoje, Sexta-feira em frente à RBS, às 17h, haverá protesto do movimento que repensa sobre as concessões de empresas de rádio e televisão. Visite o blogue Dialógico e saiba detalhes.

Em Salvador será aprestado na UFBA, o filme “A revolução não será televisionada”, às 11h, no auditório da Facom, com debate sobre concessões logo em seguida.
Na UNIFACS, será exibido o filme “Muito Além do Cidadão Kane”, às 10h30.
Na FIB, uma caminhada do Campus Gilberto Gil (Stiep) até o Jornal A Tarde, às 10h, e à noite, às 19h, será realizado debate sobre concessões.

Hoje também tem festa na Caverna, parabéns Nanda por mais um ano de vida! Que você viva muito para nos trazer sempre mais e mais alegrias!

Agradeço a Maria Augusta que me presenteou com o selinho Prêmio Blog Solidário e a Fabíola Cassab com o selinho Este Blog vale a pena conferir! Obrigada, meninas!

Não se esqueçam de assinar a petição ali do lado! Liberdade para a Birmânia!

Bom fim de semana!
Beijus,
Luma

Comente aqui também!

...em quietude, sem solidão

Leia o luz no seu celular
get click

Algumas coisas não têm preço

finalista the weblog awards 2005finalista the weblog awards 2006
finalista the weblog awards 2007weblogawards 2008

Me leve com você...

facebooktwitter

Copyright  © 2021 Luz de Luma, yes party! Todos os direitos reservados. Imagens de modelo por Luma Rosa. Publicações licenciadas por Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial- Vedada a criação de obras derivadas 2.5 Brasil License . Cópia somente com autorização.

Tem sempre alguém que não cita a fonte... fingindo ter aquilo que não é seu.

Leia mais para produzir mais!

Atenção com o que levar daqui. Preserve os direitos autorais do editor