A origem da Sexta-Feira 13 é associada a um dia de azar e biblicamente, a origem do n.º 13 como sendo um número azarado, prende-se com a Última Ceia - eram 13 aqueles que estavam à mesa e uma vez que foi Judas quem o traíu (o 13.º apóstolo), levando-o à morte numa sexta-feira, o dia passou a estar associada à morte.
Historicamente o motivo tem a ver com o fato de, no dia 13 de Outubro de 1307, a Ordem dos Templários ter sido declarada ilegal, o que levou à caça, tortura e condenação à morte de vários membros desta ordem. Isso foi só pra constar...
Se em 2005 não consegui ver todos os filmes que me despertaram interesse, o mesmo aconteceu em relação aos discos, já que ficou muita coisa por ouvir e que tentarei consertar em 2006. Na lista dos melhores que ouvi, o preferido é "The Witching Hour", dos Ladytron. O que daqui alguns dias poderá ser outro. (rs*) Um dos maiores trunfos deste quarteto de Liverpool é o contraste das suas vocalistas, Helen Marnie e Mira Aroyo. A doçura e fragilidade da voz de Marnie encontra um apropriado contraponto nas intrigantes e soturnas vocalizações de Aroyo. Recuperam sonoridades dos anos 80, contextualizadas no presente, evitando exercícios de nostalgia oportunista e gerando um refrescante e experimental disco pop.
Joan Baez e Bob Dylan
Exemplo de nostalgia: "Blood on the tracks", talvez o melhor de todos os discos de Bob Dylan que está evidentemente marcado pela separação da mulher e mãe dos seus filhos. Mas ele sempre recusou essa associação dizendo que essas canções não são sobre aquela dor, aquela mulher ou aquele afastamento. E tem razão. Quando as ouvimos elas são sobretudo sobre nós e sobre as nossas histórias, medos e fracassos.
Não há aqui envolvimento político e nenhuma forma de rejeição dos episódios pessoais, mas a tentativa de evitar atalhos na interpretação das canções.
As mães dizem semmpre: «O importante é que se dêem bem». Geralmente para vaticinar a validade das relações alheias. «Ele é meio metro mais alto que ela!», «Ela quer viver à custa dele!», «Os signos são incompatíveis!». A tudo isto as mães respondem: «O importante é que se dêem bem». Como se todas as divergências ou aparentes incompatibilidades tivessem solução, com vista a um quotidiano pacífico e sem ondas.
A prova de que esta máxima até tem o seu quê chega-nos, desta vez, de outra mãe: a Natureza. Diz a imprensa internacional que, na costa do Quênia, um hipopótamo-bebê que sobreviveu ao tsunami adoptou uma tartaruga gigante como sua nova mãe. «O hipopótamo órfão, com menos de um ano e pesando cerca de 300 kg, adotou a tartaruga centenária como mãe, e ela parece estar bem feliz em seu papel de mãe adotiva. Os dois nadam, comem e dormem juntos».
Perante isto, haverá forma de contrariar as mãe da próxima vez que elas nos vierem com essa sentença?...
Pois que sei que existem alguns movimentos estranhos, conxavos e confabulações envolvendo a minha pessoa.
Eu respeito as diferenças entre as pessoas, mas valorizo mais ainda o que elas possam ter em comum.