Sexta-feira 13.
Cuidado! A bruxa está solta!
A Ciência consegue explicar as crendices relacionadas ao vampirismo?
Estudiosos acreditam que as mortes misteriosas podem ser atribuídas à ação de doenças contagiosas...
O Vampiro, ser da escuridão, ameaça à humanidade. Na calada da noite, deixa o seu caixão para amedrontar os homens e sugar-lhes o sangue.
Verdade ou superstição, o fato é que o vampiro é um mito conhecido mundialmente, alguns estudiosos afirmam "nenhum mito consegue manter-se vivo por tanto tempo, se não estiver enraizado na realidade”.
Séculos atrás, em caso da morte subseqüente de dois entes da mesma família com sintomas semelhantes, o primeiro falecido era desenterrado. Às vezes, ao ser aberto o caixão, o morto era encontrado com o rosto rosado e com a boca cheia de um líquido vermelho, como sangue.
Acreditava-se que as pessoas enterradas não estavam completamente mortas e que deixavam seus caixões para atacar os vivos. A existência de sangue em suas bocas comprovava a teoria, pois tratava-se "de restos da última refeição dos mortos". Os ruídos produzidos pelos gases exalados dos corpos eram interpretados como ruídos de mastigação dos morto-vivos.
Crendices populares aos olhos dos cientistas - esses fenômenos são sintomas naturais da decomposição dos corpos e as inúmeras mortes registradas poderiam ter sido causadas pela ação de doenças contagiosas, sobre as quais "nada se sabia na época".
Para evitar o ataques a população passou a enfiar estacas no coração, arrancar a cabeça ou queimar os corpos dos supostos vampiros. Na Áustria, Sérvia, México e Estados Unidos existem cerca de 25 cemitérios de vampiros, em cujas covas estão esqueletos sem cabeça e corpos com estacas. Em alguns casos, foram encontrados cadáveres com um crucifixo de ossos sobre o peito.
Seguindo as pistas dos vampiros - Em 1732, houve uma série de mortes de cirurgiões e soldados austríacos na Sérvia, na região próxima à Turquia. Sem explicações para as misteriosas mortes, estas foram atribuídas aos vampiros. Mais tarde, historiadores relacionaram essa série de mortes a uma epidemia de raiva, que se alastrou pelo sudeste da Europa nessa época.
A notícia do ataque de vampiros na Sérvia espalhou-se rapidamente pela Europa, causando medo e desespero. As teorias ligadas ao vampirismo ganharam força total, sendo que sacerdotes de pequenos vilarejos aproveitaram-se da situação.
Eles começaram a lucrar com os rituais de exorcismo, em que afirmavam expulsar o demônio dos supostos vampiros e de suas vítimas. A partir de então, deu-se início à grande caça aos vampiros.
O surgimento de Drácula - Em 1897, o escritor irlandês Bram Stocker (1847-1912) fez a ligação do vampirismo com uma figura histórica, o príncipe Vlad Tepes (1431-1476) da Transilvânia (hoje localizada na Romênia). Ele recebeu, no livro de Stocker, o nome de conde Drácula e tornou-se uma das figuras mais conhecidas e exploradas do cinema, da literatura e das artes plásticas.
Desde 1984 vem crescendo o interesse pelo vampirismo, isto não é nenhum acaso: nessa época, tornou-se conhecida a Aids e o seu contágio pelo sangue.
Em tempos de evolução da ciência e tecnologia e contrariando a racionalidade, a superstição faz eco na vida de muita gente. A influência do sobrenatural, crenças em poderes ocultos e o medo podem estar presentes em nosso cotidiano. Símbolos que representam uma boa ou má sorte, como trevo de quatro folhas, ver uma estrela cadente, pavor pelo número 13 ou cruzar com um gato preto.
Algumas coincidências cercam o número 13; Na Última Ceia havia 13 pessoas, a vinda do Anticristo acontece no capítulo 13 do Apocalipse, e no tarô este número faz referência à morte. Quanto ao gato preto, no Egito ele já era considerado um animal de poder. Além disso, na Idade Média, ele era associado às bruxas – o que certamente deu origem à superstição.
Em tempos antigos o homem sentia necessidade de possuir objetos simbólicos, que transmitisse confiança e segurança. Apareceram os amuletos e talismãs.
Apesar de ser muito fácil confundi-los e de, inclusive, haver quem pense que se trata do mesmo, a verdade é que existem pequenas, mas importantes diferenças, que tornam distintos os amuletos dos talismãs.
Os primeiros derivam da palavra latina "Amuletum" e, geralmente representam imagens ou formas do mundo animal ou do mundo vegetal, sendo indiferente que seja só um ou um grupo deles. Talismã, apesar de haver quem diga que deriva da palavra arabe "Tilism", a maioria dos estudiosos do tema assinala a palavra grega "Telesma" como a definição mais exata.
Ha séculos que existem referencias sobre a existência destes objetos, sendo visíveis na era primitiva, onde estão representados numa série de pinturas rupestres. Diz-se que, no Antigo Egito, não havia homem, mulher ou criança que não levasse consigo um amuleto. Muitos destes eram transportados na forma de jóias de diferentes feitios.
Fui ver que amuleto que me cabia, e saiu-me logo um elefante...e agora onde vou acomodar um elefante?
Com a tromba para cima e um eficaz amuleto de atração da boa sorte, sendo ao mesmo tempo, protetor de influências negativas. Se o tiver em casa, devera colocá-lo de costas para a porta principal. Com a tromba para baixo, o seu efeito e contrário, ou seja negatividade.
Espero, sinceramente, que você tenha um amuleto mais pequeno do que o meu!
Mesmo quem acham essas coisas de crendices tolas, não deixa de bater na madeira para isolar os maus fluídos. Pensar duas vezes antes de passar embaixo de uma escada, não largar o sapato virado de cabeça para baixo, evitar deixar a bolsa no chão...atire a primeira figa quem nunca levou a sério esses conselhos, principalmente no dia 13.
Em Nova York, alguns edifícios não tem o 13º andar, porque os americanos levam a sério a crença de que esse número traz... por via das dúvidas, não escreveremos aquela palavrinha de 4 letras, ok?
É supersticioso(a)? Pois não se aborreça ou aborreça alguém no dia de hoje...