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Amar(ga) Vida

Excessos

Festa toda noite é coisa de gente triste

Manifesto Holstee em Português
luzdeluma

Não é todo primeiro amor que vale a pena

O primeiro amor do filósofo francês René Descartes foi uma garota vesga, quando ambos ainda eram muito jovens. Por toda a vida ele se inclinou a amar mulheres de olhar incerto. O padrão do primeiro amor pode dar certo. Mas se a fixação leva a pessoas inadequadas, haverá sofrimento. Por isso é importante analisar o que nos atrai no possível parceiro.

Prazeres ao amanhecer 2

"Certas mulheres nos causam a vontade de fazer alguma coisa por elas: uma demonstração de valor, um exemplo extremo de serviço galante, como se bater num duelo e perder um braço ou uma perna por elas, ou pelo menos um bigode" Bellucci - Alexandre Soares Silva

Prazeres ao amanhecer

Chanel e Arthur Boy Capel

Crônicas do Afeto

"Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado"(Goethe)

Hoje o blogue "Crônicas do Afeto" completa dois anos de existência e o Brunno Soares seu editor, convidou blogueiros amigos para participar da festa, postando em seus blogues posts (crônica, texto, foto, poema) relacionados a alguém, uma lembrança ou experiência ligada ao afeto, seja por paixão, amor, amizade ou simpatia.

Como o Brunno é uma pessoa generosa, nos deu de presente um Cronicast - Se não escrevo, não vivo! Baixe aqui.

Lembro que quando era criança e ficava contrariada, me escondia no telhado da minha casa e pensava que ninguém soubesse que eu estava lá. Me sentia bem, olhando tudo lá de cima, sem ter a noção de que o mundo fosse tão grande e depois que resolvia as minhas contrariedades, descia. Até que um dia descobri que todos em casa, sabiam que eu ia para lá. Perdeu a graça! Não fui mais para o telhado e fiquei sem lugar para falar com meus botões.



Nesta época, tinha acabado de perder meu pai e queria poupar a família de aborrecimentos. Não me sentia filha ou irmã. Tinha nascido quando a minha mãe já estava quase na terceira idade - bem rapinha do tacho - e meus irmãos todos criados. Achava mesmo que a minha mãe era a minha avó e os meus irmãos, meus tios. Tinha o mesmo pesadelo repetidas vezes e acordava assustada. Com a perda do meu pai, compreendi o valor da família e a importância de nos mantermos sempre unidos.

Falando um pouquinho da minha mãe: Sei que não é normal uma mulher ter filhos em idade tão avançada, tanto hoje em dia como antigamente, mas a minha mãe sempre fez tudo diferente! Foi a primeira filha a trabalhar fora de casa, a recusar um casamento arranjado para depois, já com seus 35 anos se apaixonar por um homem 15 anos mais novo e brigar com toda a família por causa deste amor. Isto, na década de 60. Estes foram apenas alguns exemplos, ela fez muito mais.

Meus pais foram muitos felizes por quase 25 anos e quando ele se foi, mamãe acumulou responsabilidades e se tornou mais durona. Meus irmãos à época já eram universitários ou entrando no mercado de trabalho. Eu, virei a filhinha da mamãe, mas não cheia de dengos e sim uma sombra dela, seu espelho.

Fazia tudo para não deixá-la aborrecida, por achar que já tinha responsabilidades demais e porque vez ou outra, a observando escondida, via que chorava. O meu maior medo passou a ser o de perder a minha mãe e todas as vezes que ela adoecia, eu pirava. Porém sempre aparecia alguém para dizer "Sua mãe é uma mulher forte, vai enterrar a todos". Eu rogava por isto.

Nestes últimos anos, pouco a vi. Não me desliguei dela, os laços de afeto estão presentes, mas agora temo que não vou tê-la por muito tempo. Ela está hospitalizada e viajo neste feriado para vê-la. Espero voltar com boas notícias, mesmo sabendo que o estado dela é grave.

Me desculpe, Brunno. Usei um dia de comemoração para falar de algo triste, porém de puro afeto!

Este texto não foi revisado e não farei, porque se faço, não publico. Vou deixar o texto abaixo, para que reflitam:

Os pais envelhecem

Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho.
Plena de emoções, por vezes angustiantes, ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.
Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça.
Basta vê-los para que o coração se alargue em riso e cor.
Um sorriso é capaz de abrir as portas de um paraíso.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional.
Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos.
E retribuem com gestos que enternecem.
Mas os anos passam e os filhos crescem.
Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões.
Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.
O tempo se encarrega da formação de novas famílias.
Os netos nascem.
Envelhecemos.
E, então, algo começa a mudar.
Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes.
Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas.
Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância e isso é uma dor imensa para os pais.
Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebem as mínimas faíscas no olho de um filho.
É quando pais, idosos, dizem para si mesmos:
Que fiz eu? Por que o encanto acabou? Por que meu filho já não me tem como seu herói particular?
Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.
Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mas impertinente.
Praticamente não ouvem mais os conselhos.
A cada dia demonstram mais impaciência.
Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.
Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.
E tentam fazer os velhos pais se adaptarem aos novos tempos, aos novos costumes.
Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle.
Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber.
Raramente são ouvidos, quando tentam fazer algo diferente.
Passeios, comida, roupas, médicos - tudo passa a ser decidido pelos filhos.
E, no entanto, os pais estão apenas idosos.
Mas continuam em plena posse da mente.
Por que então desrespeitá-los?
Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?
Sim, é o que a maioria dos filhos faz.
Dá ordens aos pais, trata-os como se não tivessem opinião ou capacidade de decisão.
E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.
Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.

* * *
A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação.
Um dia, o velho pai já não estará aqui.
O cheiro familiar da mãe estará ausente.
As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.
Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos.
Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.
Abrace-os apenas, enxugue suas lágrimas, ouça suas histórias (mesmo que sejam repetidas) e dê-lhes atenção, afeto...
Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v.13, ed. Fep.
Publicado em 10.07.2009.

Cortes de amor


Castelo de Aquitania

Eleanor de Aquitânia era uma das mulheres mais poderosas e influentes da idade média. Falava cerca de 8 línguas, sabia matemática, astronomia, leis e filosofia, em uma época em que a maioria dos governantes eram analfabetos. Sagaz politicamente e de grande poder crítico, com 15 anos era dona de grande território, lugar que hoje é a França.

Com todas essas qualidades, além de ser bonita, era a noiva mais desejada da Europa. Casou com Luís VII e estendeu seu território até os Pirineus. Ela queria mais e mandou o marido para a Segunda Cruzada e como naquela época também o poder era medido pelo número de batalhas e territórios conquistados, ela queria Edessa e o marido Jerusalém. No meio das divergências de alcova, Luís fracassou em Damasco e perdeu a esposa. Ela muito esperta, fez com que o papa Eugénio III anulasse seu casamento por consanguinidade para dar tchau à França e alô à Inglaterra.

Eleonor em poucas semanas casou-se com o Conde de Anjou, futuro rei Henrique II da Inglaterra - as línguas feridas diziam que ela já mantinha o romance antes mesmo de se separar de Luís VII - Mais tarde, quis desfazer este último casamento e foi encarcerada pelo marido na fortaleza de Chinon e mantida longe da corte até a morte de Henrique. Os filhos se revoltaram contra o pai e iniciou-se uma rebelião familiar e por conseguinte, uma grande richa histórica entre Inglaterra X França.


Castelo de Chinon, lugar onde Joana D'arc disse à Delfim da França que ele era filho legítimo do rei da França. O castelo está em ruínas, a parte onde ocorreu a conversa foi demolida a pedido do Cardeal Richelieu

Seu filho predileto, Ricardo, coração de Leão era homossexual e a descendência estava comprometida. Morreu por uma flecha envenenada e o irmão João, sem terra foi elevado ao trono, mesmo odiado pelos monarcas e população. Este foi frequentemente retratado como vilão nas histórias de Ivanhoé e lendas de Robin Hood.

As mudanças de mentalidade e costumes da época promovidas por Eleonor repercutem até os dias atuais. Quando foi morar em Paris os habitantes eram rudes e grosseiros, diferente do ambiente elegante e sofisticado de Poitiers, onde ela foi criada. Era notório o seu gosto pelo luxo e prazer. Naquela época, encontrar o par perfeito significava igualdade de status, poder e riqueza e coube à Eleonor estabelecer a corte do amor - os rituais de base, assim inventados, a seguir:

Corte do Amor: Os rituais de base
O início da idade do amor galante e cortês se deu no sul da França há uns oitocentos anos, no começo do século doze, combinando as influências dos mistérios celtas do Rei Artur e as idéias advindas do oriente através das cruzadas, junto aos materiais pré ou não-cristãos.

A cultura dos trovadores foi um produto rebelde da era feudal. O primeiro trovador de que se tem notícia foi Guilherme, Duque da Aquitania e Conde de Poitiers ( 1071-1127), cruzado cuja carreira artística iniciou-se a partir da descrição obscena dos seus sucessos com mulheres, mas que culminou na criação de canções amorosas inspiradas pelo êxtase místico, algo que, até então na Europa, só poderia ser encontrado em textos de religiosos devotos.

A neta de Guilherme, Eleanor da Aquitânia ( 1122?-1204 ), Rainha da França e depois, da Inglaterra, mãe de Ricardo Coração de Leão, transformou-se no espírito principal de uma civilização cortês que, a partir da sua própria corte e daquela das suas filhas e netas, disseminou sua influencia pela França e pela Espanha.

A cultura cortês distinguia-se por meio de um festival conhecido como “puys d´amour” ( as cortes do amor), uma espécie de debate que era ao mesmo tempo jocoso e o sério e que se dava entre os trovadores se apresentando diante da Rainha e das dama da cortes. Os puys d´amour representavam a alma da nova civilização e, assim como as cantigas de amor de Guilherme, transformaram-se na paródia de formas seculares (legais e escolásticas) e eclesiásticas.

Quando finalmente Eleanor estabeleceu sua corte em Poitiers, ela já possuía vasta experiência sobre questões legais. Como Rainha da Inglaterra ela com freqüência substituiu o marido quando se ausentava da corte, arbitrando também as disputas que aconteciam nas Cortes da Lei. Ela publicou uma compilação das leis dos mares, As Leis de Oléron. Havia ainda uma tradição nas alegorias medievais nas quais se encontravam mulheres na função de promotoras de justiça; No “ O Parlamento do Céu”, Perdão e Justiça, personificadas como “as filhas de Deus”, debatiam o destino do Homem ante a Corte Celestial. Foi assim que também Eleanor e suas filhas adjudicaram nas Cortes do Amor.
*Eleanor de Aquitânia foi magistralmente interpretada por Katharine Hepburn no excelente filme O Leão no Inverno (The Lion in the Winter de Anthony Harvey, 1968).

Mas o que realmente aconteceu desde então? Até que ponto o passado ainda nos influencia?

Cada nova geração existe uma nova descoberta e esta não se dá a partir do nada. As descobertas se fazem a partir de um pensamento já existente, como um aperfeiçoamento. Os valores como poder, ter e saber - ações ditas filosófias, mesmo diante da preguiça mental reinante e dos avanços tecnológicos, existem! Pois, em dado momento, sem perceber, o homem moderno procura por reflexão, abstração ou contemplação daquilo que o cerca.

Não temos noção do poder das idéias, mas elas são tão importante quanto o ar que respiramos [1]. Assim, um homem sem idéias (pensamentos), praticamente não existe. Estamos sem perceber, a todo momento refletindo, até mesmo quando dormimos.

A corte do amor, ou simplesmente o amor, entram nesta idéia de pensar, refletir para existir. Os sentimentos se fortalecem ou enfraquecem a partir dos pensamentos que temos. Controlar os próprios pensamentos é tão importante para o homem quanto respirar [2]. Assim, a 'idéia' desperta em nós o sentimento.

Basta dizer que antes de encontrarmos a pessoa amada, desejamos este momento. As idéias são como uma preparação para que a ação ocorra. É essa motivação que nos leva à ação.

De maneira geral, qualquer pensamento está acompanhado de um sentimento. O mundo humano gira em torno de um eixo, na direção da ordem moral da vida. Assim, pensamos sempre em decidir o melhor. Se tenho a capacidade de decidir o melhor para o meu mundo, a afirmativa "as idéias movem o mundo" está corretíssima!

Então, cuidado com o que você pensa! Que suas idéias sejam carregadas de amor!

Quer mais sobre Eleanor, uma rainha que sonhou um dia unir a Europa?

Tudo que oprime (deprime) o ser humano

Escreverei sobre uma metáfora quase ingênua, senão muito substanciosa e esclarecedora - A metáfora do bolo queimado.


A dificuldade de nos separarmos da pessoa amada, o difícil processo de nos reencontrarmos em nossa essência mais íntima e a libertação da nossa individualidade sempre passa por um bolo queimado.

Quem de nós já tentou fazer um bolo? Se não fizemos, sabemos como se faz. Um bolo é cheio de manhas. Mas o problema surge quando o bolo queima. E muitas são as vezes que o bolo queima.

Agora pensemos que um relacionamento é um bolo.

Um bolo feito dos ingredientes que cada um de nós colocou naquela relação. Amor, expectativa, sonhos, alegria, dedicação, fidelidade… enfim, todo o tipo de sentimento. Mas por um processo doloroso e demorado, brigas constantes, ofensas, desconfianças e desrespeito, ou mesmo traições reveladas, brigas passionais, violência e por um universo de outras situações críticas, o bolo queima. O relacionamento queima.

Todos os sentimentos que investimos perdem a harmonia, perdem o sentido, frustram nossas expectativas e algo fundamental se rompe. Pronto! O bolo queimou!

Mas nós investimos tanto, nós sonhamos tanto, nós queríamos tanto, não é possível que o bolo tenha queimado, e se queimou, sempre acreditamos que dá para recuperar alguma coisa.

O engano!
Já experimentou tirar a casquinha preta do bolo queimado? Que gosto tem depois?
De queimado!

Já experimentou colocar recheio no bolo queimado? Que gosto fica?
De queimado!

Já experimentou colocar cobertura? Que gosto fica?
De queimado!

Bolo queimado tem gosto de bolo queimado. Todos os sentimentos que formaram o bolo se perderam entre as situações sérias e críticas que passamos.

Tudo e qualquer tensão entre nós e as pessoas que amamos são bolo queimado? Não, claro que não! Mas algumas situações, definitivamente, destroçam nossos corações e subvertem nossa tolerância. Estas são o bolo queimado.

O que fazer então? Duas opções.

Primeira. Feche os olhos e engula o bolo inteiro, com todas as decepções, frustrações, tristezas e ressentimentos. Esqueça de tudo. Nunca mais comente sobre o que aconteceu. Aceite, porque é assim que você quer. Tente levar a vida para frente apesar do gosto ruim de queimado. Esta é uma opção. Mas não tente regogizar o que ficou mal compreendido, o que ficou mal acertado, o que ficou queimado. Queimou, queimou. Não há o que consertar. Ou aceitamos e calamos, ou tomamos a outra atitude possível.

Segunda opção. Jogue o bolo fora. Mas jogue de uma vez. Jogar o bolo fora significa abandonar todas as lembranças, significa romper o relacionamento de uma só vez, significa não responder às tentações, significa não ligar para ele ou ela nem lhes atender se for possível, significa não perguntar a ele ou ela ou a si mesmo o que foi que deu errado ou de quem é a culpa, significa tomar consciência de que seu coração pode ter uma nova chance, a chance de fazer outro bolo, com os ingredientes e sentimentos que você quiser. Provavelmente não um bolo como o outro, mas um bolo diferente, com um gosto novo, saboroso, prazeroso.

Para que um bolo queimado se podemos fazer um bolo novo? Tenham certeza, se não adotamos a primeira opção de engolir o bolo com tudo de ruim que ele tem, então, a melhor opção é fazer um bolo novo, porque o bolo queimado, passe o tempo que for, faça o que fizer sempre terá gosto de bolo queimado.

Então, aproveite que se desvencilhou do bolo queimado e vá experimentar novos sentimentos, livre do passado, com novas expectativas, novos sonhos e muita esperança. E se o bolo novo demorar a surgir, então aproveite para estar consigo mesmo, para conhecer suas preferências, para dividir a alegria e o entusiasmo com pessoas queridas, aproveite para arriscar, para tentar, para errar, para tentar de novo, enfim, aproveite para ser você mesmo.

O Texto acima "Bolo Queimado" é de autoria de Michel Cutait 

Uni duni tê



Amizade
Quando o silêncio a dois não se torna incômodo

Amor
Quando o silêncio a dois se torna cômodo

Mario Quintana

Vale escolher apenas uma alternativa.

Consultório sentimental

- É a próxima porta à esquerda, entre sem bater!



- O que está sentindo?

Cabe em meu coração um não sei como, cheio de segundos ou
um não sei, como que passa dos limites.

- Sintomático, está com a doença dos espaços incomensuráveis. Trataremos dos poços nômades ou começará a tropeçar em poemas.

ã...



Na postagem anterior, uma simples frase gerou opiniões bem variadas, assim como deve ser a visão que cada um tem do amor. Uns acreditam piamente, tanto que amam demais, vezes demais, reciclam seus sentimentos e não era de espantar, ficaram contrariados com a frase de Machado de Assis.

Aqueles que seguiram ao pé da letra, foram tão criticados como o próprio Machado; são os mais românticos que acreditam em somente um amor verdadeiro. Os que se dizem mais traquejados, que pulam de galho em galho, não acreditam no amor? Poxa! parece que estes, mesmo não acreditando são os que mais sofrem. Não é contraditório?

O amor é simples e os relacionamentos somente se complicam quando um dos envolvidos não ama o outro na mesma intensidade. Querem colher florzinhas, é?

Na verdade recebi vários e-mails de pessoas que queriam dividir com mais privacidade algumas experiências. Selecionei alguns depoimentos e com a permissão dos envolvidos - não vou citar nomes - exponho para que dêem suas opiniões:



Como no "Luz" a maioria se frequenta, irão identificar alguns autores dos e-mails - somente dois dos comentários que escolhi não são de blogueiros, mas deverão opinar sem relevar a pessoa, ok?

Particularmente penso que confundiram amor com pessoa ideal. O sentimento nem sempre vem junto com aquilo que idealizamos, mas é capaz de atualizar conceitos antigos e ensinar Estamos aprendendo e já sabemos que, não se ama aquilo que não se conhece, que amor só vem com tempo e dedicação, sem isso, não é amor.

Desculpe o amor, mas a estréia é da paixão! Se conseguirem unir os dois por long, long time; um alimentará o outro e pronto, agora não tem mais volta!!

Boa semana!
Beijus,
Luma

Ah, a Paixão [update]



Alguém vai chegar aqui e dizer: "não entendo porque existe um dia para comemorar, todo dia é dia, blablablá..." eu sei, eu sei! Todo mundo sabe, não precisa ser repetitivo (a). Também sabemos ser evento comercial, que somente no Brasil comemora a data, blablablá...então, mesmo sabendo de tudo isso, a gente embarca e arruma mais um motivo pra exercer o nosso romantismo - esse ir e vir de dias, num território que nos é familiar (ou não), mas arrumamos pretextos para lembrar que se ama, se apaixona, se gosta ou se curte alguém somente pelo prazer de saber que somos afins, temos os mesmos sonhos, desejos e que existe sim, a nossa alma gêmea. Alguém há de concordar comigo!

A proposta do cartão acima partiu de um link fornecido pelo Julio Moraes, do Juliu's Pub - um generator de cartões, muito usado no post secret. Eu optei por algo simples e fica a sugestão. Numa outra sugestão e parafraseando Carlos Drummond de Andrade:


Untitled - Ciao, miau Baby!

O poema "A paixão" é de gus.leig’s - visite Gus Place, o meu diário do nada.


E você, deu motivos para alguém te amar?

Update! A pedidos mudei a imagem do cabeçalho pela que primeiro estampou este blogue. Ainda tem gente que se lembra hehehe até mais que eu! Aproveitando, deixo este banner disponível, junto com outro que está lá embaixo na sidebar, para quem curte. É isso!

Boa semana!
Beijus

Vazio. Frio. Como às vezes. Só as almas.

luzdeluma

Nem só de gelados e bolas de Berlim degustados no calor do verão vive uma mulher!
Amiga(o), a vida é assim...


"Eu não vou estar aqui pra sempre,
você não mais receberá notícias minhas,
você nunca nunca mais,
mesmo repetindo: nunca nunca mais,
eu não vou estar aqui pra sempre..."

Assim dizia o bilhete de despedida que ela nunca entregou. O último e desnecessário adeus. Não precisavam de mais despedidas e eles já haviam despedido várias. Mas aquele 'adeus' era o primeiro e definitivo adeus dito em alto e vítreo som, como qualquer adeus ansioso por liberdade.

Foi quando ela parou de dormir. Porque dormir também é saber dizer adeus. Dar serenidade ao dia que terminou. Ficar inteiro, pronto e confiante para o próximo despertar. Acordar vigilante e disposto para o futuro. Quem se afoga, sente o tempo correr para trás. Impossível dormir. O corpo pede socorro, a mente não desliga e o passado vai espalhando raízes de hera pelos pensamentos. Mesmo os novos pensamentos se formam como os antigos: errados, vazios e sombrios. É impossível dormir! desligar-se para ter que esquecer aquele último instante. E ver os dias se acabando com uma vontade incontrolável de jogar-se num vazio. Ela queria pegar as horas e fazer delas simples sucessões de fatos, um emendado no outro, cinco, dez, dezenove dias valendo por um só. As semanas, os meses - horas e mais horas - e o pensamento ainda sente, e afirmaria até, que foi anteontem, o tempo não passou! Aquilo não era ela. Seria um filme, a vida lhe pregando peças?



Desculpe por ligar assim tão tarde, ou tão cedo, já que são cinco da manhã, mas eu precisava ouvir a tua voz e te dizer que... era assim que ela gostaria de começar a conversa. Nó na garganta, covardia. Não rolou.

A conversa que nunca conseguiu ter, para não admitir desespero. Jamais teria coragem para ligar tão cedo ou tão tarde. Jamais teria condição de se perdoar. Mesmo sabendo que tanto silêncio assim a mataria.

Eu teria feito qualquer coisa para você voltar se achasse que faria diferença!! Me pede e eu faço!! Faça qualquer coisa...alguma coisa.

E ela gritaria na frente de todo mundo, quando o visse cara-a-cara novamente, e sentiria os joelhos dobrarem-se, o laivo de vida que restava de orgulho. Tá. Esse prevaleceu. Ela não fez. Não deixaria que ele a visse naquele estado. E só conseguia pensar na ausência dele, obcecada em colar os cacos da sua extensa e frágil coleção de imagens, de fatos, de explicações por ter dado errado.

Não é melhor perder mais alguma coisa importante antes de afirmar que bastou? Porque quer mais? Você não acha que perdeu o bastante, acha? Você precisa de muito mais colhões pra aprender, não é? O que você escolhe? Passe no departamento de RH para pegar seu upgrade, ok? Você sempre foi racional, porque agora essa confusão de emoções? Faça você alguma coisa!

Eu jurei que não ia mais te escrever, perdoa, é que eu mantenho os olhos desviados, mas a cabeça não desliga nunca... assim começaria outro bilhete que ela não deixaria na porta dele, uma declaração de amor tão irrevogável quanto os seus delírios; um bilhete e uma única rosa vermelha já bem aberta, quase despetalando, que murchasse rápido.

luzdeluma

Como ela gostaria que esse amor, essa doença, esse susto, esse pavor passasse... desmanchando, murchando, despetalando, sem deixar nem o cheiro, apodrecendo pra servir de adubo pra um futuro que ela já desistiu de esperar.

luzdelumaEle:
"Você atravessando aquela rua vestida de negro
E eu te esperando em frente a um certo Bar Leblon
Você se aproximando e eu morrendo de medo
Ali, bem mesmo em frente a um certo Bar Leblon"

- Não precisa conferir. Vá em frente sem olhar pra trás e não duvide nem por um único segundo de qualquer coisa, pois é assim que é. Eu vou estar sempre aqui. Assim terminaria a promessa eterna e definitiva, a estranha dedicatória que nunca viria a ser publicada.

Será sempre angustiante não poder voltar aquele instante, aquele instante em que fui mais feliz...

luzdelumaEla:
"Quando eu atravessava aquela rua morria de medo De ver o teu sorriso e começar um velho sonho bom
E o sonho, fatalmente, viraria pesadelo
Ali, bem mesmo em frente a um certo Bar Leblon"

Ele: "Vamos entrar"
Ela: "Não tenho tempo"
Ele: "O que é que houve?"
Ela: "O que é que há..."
Ele: "O que é que houve meu amor,"
Você cortou os seus cabelos..."
Ela: "Foi a tesoura do desejo,
Desejo mesmo de mudar"

O desejo de mudar. Como tudo passa! Passa a dor, passa o medo e um amor morto sempre fortalece outro que há de vir sempre mais forte.

Amem crianças! Amem quantas vezes puderem. Porque tem lógica um amor substituir outro. Ou não. Ou então, tenham muitos amores, amem mais que um amor. Na realidade gostamos mesmo é do amor - Amém!

*Este postezito foi feito para uma pessoa que ama muito, porém me omito para preservar a sua identidade.
**Citação em vermelhito da música "Tesoura do Desejo" de Alceu Valença.

Sofre quem quer, não é assim?

Vergonha do quê?
Eu amo, desamo, sofro e gozo.
Normal.
Bem, não pulei de prédio, não fiz tatuagem com o nome dele, não saí choramingando por aí.
E daí? Não ligo a mínima, ou eu gosto muito ou não gosto nada.
Não existe "meio amando, meio se apaixonando"...

Eu preciso dizer que te amo?

Hoje é dia de falar de amor "Eu poderia falar de coisas mais alegres", de pessoas ou do sentimento. Hoje é dia de fazer declarações. Quem disse foi a Lunna Guedes que propôs a Postagem Coletiva "Faça uma Declaração de Amor a alguém" e quem quiser participar, deixe o nome no "Lenta Composição" para que seja divulgado.

Então, vamos conversar? Eu sinto dificuldades com o "Eu te amo" e não lembro de tê-lo dito.

Amamos totalmente uma pessoas as 24 horas do dia?

Colocaram na nossa cabeça que devemos ter um amor romântico e bonzinho ou senão, um amor sensual e cheio de luxúria.

Vivemos de um extremo ao outro numa luta constante por preencher um vazio que nenhum ser humano poderá preencher. Essa insatisfação pessoal não deixa que a entrega seja inteira. Medo da perda ou do confronto de nossas fraquezas?

Estava conversando com um amigo e ele me perguntou de um outro amigo em comum que é casado. Respondi que estava bem. Nisso ele declarou:

- Tivemos um caso.

Eu fiquei muito surpresa. Somos amigos a muito tempo e nunca, sequer isso tinha me passado pela cabeça.

- Vocês tiveram um caso??? E porque nunca me falaram...

- Luma, nunca achamos necessário falar de uma coisa tão íntima, tão nossa. Só senti necessidade de me abrir com você agora, porque ainda gosto dele.

Alguém aí imagina a minha cara de espanto por nunca ter desconfiado de duas pessoas tão próximas?

- Mas ele se casou com uma mulher, então é bissexual?

- Não. Ele a ama.

- Como assim, a ama.

- Tem admiração por ela, gosta do que ela faz, gosta do jeitinho dela, gostam da companhia um do outro...ele sempre diz que ela é linda e que dão muitas risadas juntos!

- Vocês conversam sobre o casamento dele e você vem me perguntar já sabendo como esse anda. Foi pretexto, não é? O casamento deles não tem sexo?

- Sem sexo. Eles não transam, fazem amor. Não é monotonia, é coisa de alma.

- Quer me pirar lindinho? Trocam beijinhos e afagos (?) Será que fazem planos pra um futuro distante?

- Terão filhos e netos, com certeza.

- E você está triste. Você não poderia dar isso a ele... É isso?

- Não. Ele também me ama, mas de maneira diferente. Dá pra você entender Luma que gays não se encontram só para transar? As pessoas têm visões mesquinhas dos relacionamentos.

"As pessoas precisam de afeto" - Digo isso muitas vezes, nostalgicamente desmemoriada, quem disse? Pessoas precisam de relacionamentos plenos, sem cobranças ou censuras. Pessoas precisam de pessoas.

amor

Canção de Homens e Mulheres Lamentáveis

Esta noite... esta chuva... estas reticências. Sei lá.

Quem seria capaz de abrir o peito e mostrar a ferida? De dizer o nome? De lembrar, sequer lembrar, o rosto?

Quem seria capaz de contar a história? De chamar o maior amigo, ou melhor, o inimigo, e dizer:

- Estou me sentindo assim, assim, assim...

A humanidade está necessitando, urgentemente, de afeto e milagre. Mas não sabe onde estão as mãos, nem os deuses. E, quando souber, vai achar que as mãos e os deuses são de mentira. Os olhos de todos estarão cheios de medo, os olhos das jovens raparigas, os olhos, os braços, o ventre e as pernas das jovens raparigas, receosos de pagar com os quefazeres do sexo.

Nesta noite, com esta chuva, as jovens raparigas não são importantes. Apenas uma tem importância. Mas quem seria de todo livre e descuidado, a ponto de dizer o seu nome? De pensar o seu nome? Você diria em público o nome da Amada? E suportaria ouvi-lo? Não, não; o nome dela, em sua boca ou na dos outros, é tão proibido como sua nudez (dela). Não há diferença.

E por que você não se transforma no homem banal, que se encharca de álcool, para apregoar a desdita? Seria mais fácil. Talvez alguém lhe chamasse de porco e você revidasse com um soco no rosto, um só rosto, de todo o Gênero Humano. Viria a polícia, que simplifica tudo, generalizando. E tudo se transformaria em notícia: "Preso o alcoólatra, quando injuriava e agredia a Família Brasileira, na pessoa de um sócio do Country".

Há poucos minutos, em meu quarto, na mais completa escuridão, a carência era tanta que tive de escolher entre morrer e escrever estas coisas. Qualquer das escolhas seria desprezível. Preferi esta (escrever), uma opção igualmente piegas, igualmente pífia e sentimental, menos espalhafatosa, porém. A morte, mesmo em combate, é burlesca.

Uma pergunta, que não tem nada a ver com o corpo desta canção. Quem saberia discriminar o ódio do amor? Ninguém. Os psicologos e analistas têm perdido um tempo enorme.

Ontem à noite, voltando para casa, senti-me espectador de mim mesmo. E confesso que, pela primeira vez, não achei a menor graça. Saíra, pela primeira vez, de óculos e o porteiro do edifício me recebeu com esta agradável pergunta:

- Que é que houve? O senhor está mais velho?

Tirei os óculos e, fitando-o, esperei as desculpas. Mas o homem continuou:

- O que é que houve? De ontem para cá, o senhor envelheceu.

Tinha pensado que, sem os óculos...

Não estou escrevendo para ninguém gostar ou, ao menos, entender. Estou escrevendo, simplesmente, e isto me supre: contrabalança, quando nada. Esta noite, esta chuva - e poderia escrever as coisas mais alegres, esta noite. Neruda, coitado, as mais tristes.

Só há uma vantagem na solidão: poder ir ao banheiro com a porta aberta. Mas isto é muito pouco, para quem não tem sequer a coragem de abrir a camisa e mostrar a ferida.

De Antonio Maria
Texto extraído do livro "Com Vocês Antônio Maria", Editora Paz e Terra - São Paulo, 1994, pág. 127.

E vocês, têm coragem de mostrar a própria ferida?

Beijus,

Homens que sabem falar de Amor

São raros.
Não me refiro ao Amor em geral.
Falo dos que fazem da alma papel e têm o espírito como caneta.
Falo dos que confessam em público o seu Amor pela companheira.
Raros esses homens e raros esses sentimentos.
Essa raridade que os valoriza ainda mais.
É que falar no Amor em geral, não é difícil. Basta imaginar.
Mas sentir? Sentir é que é difícil. Ainda mais por alguém com quem já se vive à algum tempo.
Sempre ouvi dizer que o Amor esmorece com o passar dos anos.
Eu sempre contrariei esta tese e fico feliz quando vejo alguém dar-me razão. Não por palavras mas por atos.
Escrever sobre nós, sobre a nossa história, sobre a nossa vida com sinceridade é um ato de coragem.
Temos sorte porque temos alguém entre nós que o faz como ninguém.

Acato da autorização, mas não sabia, se disse que iria contar pra todo mundo, era realmente uma promessa.

Destaquei alguns trechos do texto escrito pelo Afonso, em homenagem ao dia das mães...

"Dia das mães, as fases da vida e outros assuntos

Pois é,

Pra quem não sabe, estou no terceiro casamento. A primeira não queria ser mãe. A segunda foi, mas parece que não se convenceu muito no início (quiçá até hoje). Quem cuidou da Fernanda até a separação (quando a Fê tinha quatro anos) praticamente fui eu. Não falo pra me convencer, é apenas um fato. Sei bem o que é ser mãe no dia-a-dia. A terceira, a Kaya, por razões que fogem ao contexto do post, não tinha podido, até então, realizar o desejo de ser mãe. Conheço os três lados da moeda. Quem não queria (e pelo que sei até hoje não teve) ser mãe; quem foi, mas parece que não nasceu pra isso e quem, tendo nascido pra isso, não havia conseguido realizar. Essas são as fases da vida.
...
A Kaya foi ao Centro comprar um "sortidinho" básico pra Clarissa. Sortidinho era o que eu imaginava. Voltou com mais da metade da loja dentro de cinco enormes sacolas. Tive que descer para ajudá-la a subir com as "necessidades básicas", nas palavras dela. A vida nos reserva surpresas.

Alguém já viu os olhos de uma mulher brilharem de felicidade? De pura realização? Quem já viu sabe. É algo que não se descreve com palavras.

Pra mim o dia das mães é hoje. Hoje eu vi o que é ser mãe. E me senti parte disso. Descobri uma das razões pelas quais encarnei nessa vida: ser veículo. Ser o veículo que transporta alguém para a realização.

Não sejamos rasos, por favor. Não é pelas compras. É mais que isso, óbvio. Enquanto escrevo esse post ela está lá, guardando tudo. Peça por peça. A cada uma ela me chama: "Afonso, olha que lindo isso aqui"; "Afonso, precisamos comprar mais cabides"; "Afonso, pega isso, sente a fofura"; e por aí vai. Coisas que só mãe sabe. Eu não sei, só vejo os olhos brilhando. É o que me basta para chegar no céu e, se São Pedro me perguntar o que fiz para merecer entrar no céu, responder: eu vi os olhos dela brilhando.

Pra quem já viu os olhos de uma mulher brilhando: feliz dia das mães."

Fiquei muito tocada com essa manifestação de amor. A vida passa e não paramos para observar os pequenos gestos e algumas atitudes passam desapercebidas. Depois do tempo passado, olhamos pra trás e daí já é tarde para refazer aquele momento.

"...Tenho candura dentro de mim. Escondo-a por que ela foi ferida. Peço a Deus que sua candura nunca seja ferida e que ela se mantenha sempre". Trecho de um bilhete de Clarice Lispector para Chico Buarque

Boa semana para todos!

Beijus,

...em quietude, sem solidão

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Algumas coisas não têm preço

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