Humberto Mauro, o maior cineasta brasileiro de todos os tempos
O historiador Georges Sadoul citou-o entre os notáveis da cinematografia mundial e o definiu “Um grande cineasta, com uma profunda visão estética, cuja obra, porém, ninguém conhecerá se não for ao Brasil”. Por isso, o mundo do mineiro Humberto Mauro (1897-1983) só poderia ser delimitado pelo cinema - O rolo do filme. Mundo que, no entanto, pode ser visitado nas imagens de sua infância, em Volta Grande, zona da Mata de Minas Gerais, onde nasceu, e na vizinha Cataguases, onde construiu o universo de seus filmes. Que tal fazermos uma viagem no tempo, ao tempo de Humberto Mauro?
Volta Grande, Zona da Mata de Minas Gerais, é uma cidade que flutua lembranças, misturando ontens com hojes. A velha ferroviária é a mesma do tempo de Humberto Mauro, o homem a quem o cinema brasileiro deve a sua construção. Os mais antigos vivem voltando a algum lugar do passado para rever a figura do menino que cresceu moleque demais, virou atleta e acabou cineasta. As lembranças são repetidas pela boca do povo da cidadezinha e as molecagens eram tantas que espantavam até os irmãos de Humberto.
“O Cinema é uma cachoeira, turbulenta e incessante como a vida” dizia ele. Os mais velhos de Volta grande também não conseguem esquecer aquela figura alta e forte que subia à ponte ferroviária, dava salto espetaculares e mergulhava nas águas do rio Pomba. Com tanto espírito de aventura, não admirava que ele se tornasse goleiro do Vila Isabel, 1916, à época clube da primeira divisão carioca, no qual integrou ainda as equipes de boxe, luta romana e xadrez. Era capaz de defesas que irritavam os atacantes, era raro o gol dele ser vazado e excepcional também na defesa de bolas altas, principalmente diante do maior adversário, o Ribeiro Junqueira, de Leopoldina.
O pai, Caetano Mauro, chegou de Marina de Camerota, província de Salerno, Itália, em fevereiro de 1888, a bordo do vapor Roma, com apenas 12 anos. Teve 16 filhos de dois casamentos e aconselhava os meninos que se tornassem padre ou militar. Pois no Brasil, dizia, só existem duas instituições sólidas – a Igreja e o Exército.
Humberto Duarte Mauro, o primogênito dos 16, nasceu no dia 30 de abril de 1897, na fazenda Cachoeira Alegre, em Volta Grande, à época distrito de Além Paraíba. Desde cedo mostrou grande habilidade manual e especial interesse por música e pela mecânica. Fez o primeiro ano de engenharia em Belo Horizonte, onde trabalhou no Minas Gerais, o diário oficial do estado “Meu serviço na seção de expediente não era brincadeira. Tinha de botar meu dedo no nó de barbante para o sujeito amarrar”, contava.
Em Cataguases, fez cursos por correspondência de eletricidade, bondes elétricos e radiotelefonia. Humberto instalou energia elétrica em muitas fazendas. Foi também o primeiro a fazer um aparelho de rádio na região “Ele se formou no quarto da sala”, dizia o avô.
Foi engraçado ouvir o povo falando da libido muito forte de Humberto. O namoro com Maria Vilela de Almeida, a Bêbe, uma moça de parar o trânsito, ficou célebre em Cataguases, onde se casariam em fevereiro de 1920. Humberto dizia que que Bêbe teria sido a corda que distende o arco para o arremesso da flecha, valendo-se de um verso de Longfellow. Quando ele fez “Tesouro Perdido” não havia estrelas, nem atores e Bêbe foi a atriz principal e Lola Lys, tornou-se nome artístico de Maria Vilela.
Aos 26 anos, Humberto trocou a coleção de selos por uma máquina fotográfica Carbine. Pronto – estava contaminado pelo vírus da imagem. O interesse pela foto aproximo-o de Pedro Comello, italiano de muitos talentos, que o iniciou nos princípios da química fotográfica.
Ao lado de Comello e dos negociantes Homero Cortes Domingues e Agenor Cortes de Barros, mecenas de suas estranhas idéias, Humberto realizou o seu primeiro filme: “Valadião, o cratera”. Feito com uma filmadora Pathé-baby 9,5mm, com alguns minutos de duração, o desafio técnico e mecânico estavam vencidos, permitindo tentar o cinema de verdade, com uma câmera Ernemann 35mm, de segunda mão. Foi assim que em 1926 Humberto Mauro dirigiu o seu primeiro longa-metragem da recém-criada produtora Phebo Sul América Film: “Na primavera da vida” estrelado por Eva Nil, a primeira musa do cinema nacional.
Nascida no Cairo, Eva chegou ao Brasil com apenas seis anos, em 1914, na companhia do pai, Pedro Comello. Fez apenas quatro filmes, entre 1925 e 1929, três deles em Cataguases. Tornou-se o xodó dos cronistas, que se encantaram com a sua silhueta, ao mesmo tempo frágil e aguda. Ficou célebre até no exterior, de onde recebia cartas com pedidos de autógrafos, fotos e mechas de cabelo. Muitos de seus fãs nunca a viram na tela, bastavam-lhes as fotos que jornais e revistas não se cansavam de publicar.
“Thesouro Perdido” foi o segundo longa metragem de Humberto e um de seus prediletos, pois nele atuavam Bêbe, o irmão Chiquinho (que adoraria o pseudônimo de Bruno Mauro), como galã e o próprio cineasta no papel de vilão. Depois vieram “Braza Dormida”, o curta-metragem “Symphonia de Cataguases” e “Sangue Mineiro”, que se tornou possível pela associação do cineasta com Carmem Santos, atriz e co-produtora do filme.
Na recém-fundada cinédia, do amigo Adhemar Gonzaga, Humberto realiza “Lábios sem beijos” (1930) e fotografa “Mulher”, dirigido por Octávio Gabus Mendes. Em 1930 surge “Ganga Bruta”, com música criada por Radamés Gnatalli e o próprio Humberto, e “Voz do Carnaval”, inspirado numa história de Joracy Camargo. “Favela de meus amores” (1935) dá início à colaboração de Henrique Pongetti, autor do argumento, com Mauro responsável pelo roteiro, direção, fotografia e som. “Cidade Mulher” (1936), apresentando a única trilha sonora escrita por Noel Rosa para o cinema, e o “Descobrimento do Brasil” (1937), assinado por Heitor Villa-Lobos, confirma a importância da música na obra de Mauro.
Depois da fundação do Instituto Nacional de Cinema Educativo, Humberto realizou mais de 300 documentários, abordando temas tão distintos quanto a arte, a astronomia, a agricultura, a dança, a mineralogia e a música. Primeira pessoa a representar o Brasil num festival de cinema, ele contava “Foi em Veneza, 1938. Levei três filmes. Todos foram muito bem recebidos. Em Veneza fizeram uma entrevista comigo. Perguntaram-me como o Brasil recebia o cinema italiano. Ora, eu quanto fui à Itália já tinha feito “Ganga Bruta”, “Favella de meus amores” (considerado o primeiro filme na linha de Rossellini, antes mesmo do próprio Rossellini), que eram filmes neo-realistas, e “Descobrimento do Brasil”, que levava comigo”
Absorvido pelo trabalho no INCE, Humberto só retornaria ao longa-metragem em 1940, ao filmar “Argila”, estrelado por Carmem Santos. Doze anos depois, viria o último longa: “O Canto da Saudade”, vencedor do prêmio Saci, de 1952. No período de 52-57, quando se aposentou no INCE, Humberto fez dezenas de curta-metagens. Seria ainda ator de “Memórias de Helena” (1969) e autor dos diálogos em tupi-guarani de “Como era gostoso o meu francês”, de Nelson Pereia dos Santos, e “Anchieta José do Brasil”, de Paulo César Saraceni. “A noiva da cidade” de Alex Viany, surgiu de antigo projeto seu. Em 1974, encerrando a sua carreira de realizador, dirigiu “Carro de Bois”
Humberto Mauro gostava especialmente de filmar a paisagem de sua infância – o mundo das fazendas, engenhos, usinas, cachoeiras e passarinhos – à qual se sentia intimamente ligado. “Não sou literato, sou poeta do cinema e o cinema nada mais é do que cachoeira. Deve ter dinamismo, beleza, continuidade eterna. Existem momentos na natureza que não voltam mais, então você tem que surpreender a natureza. Se vou filmar uma cachoeira, escondo-me atrás de uma árvore para poder pegá-la de jeito. A natureza tem dessas coisas”
Eu vou contar uma coisa bem baixinho pra vocês... Humberto Mauro conseguia transformar qualquer um em ator. Por exemplo, no filme “Meus oito anos”, em homenagem ao poema homônimo de Casimiro de Abreu, o ator principal foi Marco Aurélio Toledo Ribeiro, que era um menino livre que corria pelos campos e cantos de Volta Grande. Marco Aurélio é meu primo e só foi escalado em substituição a Marco Venicius, meu outro primo; que se apresentou arrumadinho demais... Marco Aurélio achava que não tinha jeito e sua deficiência foi compensada com outras qualidades e, apesar de ambos serem péssimos atores, se tornaram excelentes escritores e roteiristas.
Quando Humberto Mauro começou a fazer cinema, o Brasil ainda vivia as conseqüências da semana de arte moderna de 1922. Partindo inicialmente de São Paulo, a revolução modernista, chegou também um dia em Cataguases. Lá nasceu a “Revista Verde”, com colaboradores tipo Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade. Mas os verdes e o cinema de Humberto Mauro não se fundiram na mesma proposta, pois o cineasta era um homem eminentemente prático, com o gosto e o talento da mecânica. Foi o lado mecânico da máquina de filmar que o conquistou. Por isso, um grupo não influenciava a criação artística do outro; mantinham contato apenas por cortesia.
A arte de Humberto Mauro era destinada às multidões, enquanto que os outros, elucubrados solitários, reservavam-se à poucos e duvidosos receptores. O tempo, no entanto, reconheceu à todos.
Humberto Mauro, ao fim da vida, estava surdo e quase cego e dizia ter otosclerose, o mesmo problema de Beethoven. Vítimado por pneumonia, morreu aos 86 anos, em 05 de Novembro de 1983, na cidade onde nasceu e coincidentemente, na data em que se comemora o Dia do Cinema Brasileiro, Dia do Radioamador e Dia Nacional da Cultura.
Foi homenageado no Festival de Cannes, em seu último ano de vida como um dos cineastas mais importantes do século XX
Luma,
ResponderExcluirVocê sempre me surpreende. Uma aula interessantíssima sobre Humberto Mauro e com uma revelação bacana sobre a participação dos primos ilustres.
Ainda vamos nos encontrar para uns bons papos!
beijo, menina
Obrigada, Denise! Fotografia é uma das minhas paixões e tenho certeza que conversaremos muito sobre o assunto! Beijus,
ExcluirQue biografia densa e criativa! E honestamente não o conhecia... Luma vir aqui é sempre um aprendizado com gratas surpresas.
ResponderExcluirTenha uma semana iluminada!
Bjãooooooo
Obrigada, Bia!! Saber da vida dos antepassados que construiram o Brasil, das dificuldades que enfrentaram, chegamos a conclusão que o brasileiro não é o povo que dá o seu jeito, mas que usa de muita criatividade para poder realizar seus sonhos. Humberto Mauro pode contar com o apoio da família, mas principalmente da D. Bebê, sua esposa. Uma semana iluminada para você também!! Beijus,
ExcluirDelicioso o seu post minha cara, confesso que nunca tinha ouvido falar desse cineasta e muito menos de seus filmes... O Brasil é realmente uma caixinha de surpresas - agora ocorreu-me pensar em quantas pessoas fazem sua arte e não alcança absolutamente ninguém ou até alcance meia dúzia de pessoas. Não sei. É apenas um pensamento para dar corda durante o dia.
ResponderExcluirbacio
É o mais comum acontecer, Lu! Mas não somente no Brasil, em qualquer canto do mundo! Quantas pessoas estão realizando verdadeiras obras à frente do seu tempo, verdadeiros criativos que a humanidade ainda não se deu conta. Penso que antes de querer mostrar para o mundo e fazer sucesso, a pessoa tem que pensar na realização pessoal e ligar o dane-se para o resto. Vale ser feliz por um minuto do que ser infeliz pela vida toda. Beijus,
ExcluirConheço o nome como uma das figuras importantes do cinema brasileiro (bem como Glauber Rocha) mas não me lembro de ver nenhum filme. Aliás, exceptuando Fernando Meirelles o cinema brasileiro não é de acesso geral ao comum dos mortais em Portugal. Diria mais, o cinema em língua portuguesa, com poucas excepções, é pouco divulgado porque raramente passa nos circuitos comerciais. Nós por cá temos o Manoel de Oliveira com mais de 100 anos e a trabalhar... Ainda assim um dos filmes que me lembro de maior sucesso é o Aniki Bobó -uma obra prima da década de 40...
ResponderExcluirUma boa semana cheia de sorrisos, flores e ...poesia.
Humberto Mauro foi a inspiração principal da geração do Cinema Novo. Nelson Pereira dos Santos e Glauber Rocha eram seus admiradores declarados e foi este que o declarou pai do cinema brasileiro.
ExcluirFernando, o brasileiro é imediatista e não valoriza a construção, quer resultado! Vemos esse comportamento em sua vida privada, o que dirá com a História do Brasil. Não temos heróis, não temos a quem nos espelhar, justamente por causa do comportamento de total desapego. Quem morre, acabou!
No youtube você encontra filmes inteiros do Humberto Mauro, se quiser assistir.
Ah, já fiz postezito em que falei de Manoel de Oliveira, que muito admiro!
Uma boa semana para você também!! Beijus,
Oi Luma!
ResponderExcluirMuito bom vir aqui e sair acrescida de conhecimento. Sinceramente desconhecia a existência deste pioneiro que com um olhar muito particular deu asas à imaginação e deixou a arte mais rica com sua inteligência e criatividade.
Beijinhos euma linda semana!
Bom saber que enriqueceu-se de conhecimento ao vir em meu bloguito!! Os fotógrafos e cenógrafos que trabalharam com Humberto Mauro (e que se tornaram referências do cinema brasileiro, como Edgar Brasil) dizem que ele transpunha para a tela a imaginação estética em belíssimas imagens. Admirável!! Beijus,
ExcluirOlá Luma, fiquei sabendo msm do acidente com o bondinho que faz Pinda-Campos do Jordão. Sempre tive vontade de fazer este passeio, mas agora a vontade esfriou um pouco, rs. Por outro lado, se pensarmos assim não colocamos o pé fora de casa, infelizmente acidentes acontecem!
ResponderExcluirBelíssimo texto, aqui se aprende muito!
Linda semana!
Bjsss
Sileni
www.viveraprendendo.com
Realmente, se pensarmos em desgraças, não saímos de casa!! :) Beijus,
ExcluirEu conheci pessoalmente Humberto Mauro, e em sua casa. Ele era primo de um tio. Fomos a um churrasco pelo um livro de Alex Viany.
ResponderExcluirJá adoentado, conversamos pouco tempo com ele, e que ele chegou até a janela do seu quarto. Uma simpatia!
Segurei a Coruja de Ouro que ele ganhou :)
Parabéns pelo post!
Beijos,
Que bacana, Lella!!
ExcluirDas pessoas que conheço que também conheceram Humberto Mauro dizem que ele era bastante simples e gostava de uma boa prosa!
Fiquei sabendo sobre a "coruja de ouro" que ele ganhou quando assisti o documentário: "Os quatro corujas". Além de Humberto Mauro, as outras corujas: Adhemar Gonzaga, Watson Macedo e Luiz de Barros.
Obrigada!! Beijus,
Olá, Luma.
ResponderExcluirExcelente post; eu ainda não assisti a nenhum filme de Humberto Mauro, mas vou pesquisar mais sobre ele.
Abraço, Luma.
Jacques, no youtube você encontra alguns filmes, outros se perderam, mas com registro histórico. Vale assistir como quem olha uma obra de arte!! Espero que goste! Beijus,
ExcluirBom, numa coisa o historiador tem razão: eu não conhecia o cineasta. Como igualmente não conheço outros de Hollywood dessa época, porque o tempo se encarrega de dar a conhecer outros mais recentes, fazendo cair no esquecimento esses veteranos dos primórdios do cinema... :)
ResponderExcluirBeijocas, Luma!
O Brasil produziu no passado tão poucos cineastas em relação aos outros países em que o cinema sempre esteve em produção alta que chega a ser uma discrepância o brasileiro saber mais de fora do que aconteceu por aqui. Pelo menos os mais velhos! Atualmente, tudo se nivelou e a tecnologia é que faz a diferença. Queria ver cineastas de outros países, realizarem sem recursos, como aconteceu com Humberto Mauro. Beijus,
ExcluirOi Luma, nooossa que aula, hein? ahahahahahahahah ... Muito bom mesmo.
ResponderExcluirVocê é surpreendente. Eu adorei.
Beijoooooooo e continue assim.
Angel.
Obrigada, Angel!!
ExcluirQue post bacana Luma, porque eu não conhecia nada sobre este incrível cineasta brasileiro! É tão bom aprender lendo, por isso não desisto da leitura de blogs, aprende-se muito com eles.
ResponderExcluirObrigada por esta rica partilha.
bjs cariocas
Oi, Beth!! O pessoal de Cataguases e região conhece muito bem essa figura lendária do nosso cinema, assim como os estudantes e adoradores do cinema nacional. Mas é sempre tempo de conhecer um pouco mais da nossa história!! Beijus,
ExcluirOy, Luma, muito a aprender. Vou começar imediatamente ~~ beijus ~>
ResponderExcluir:)
ExcluirLuma, é um crime. Nenhum de seus filmes estão disponíveis nos EUA a partir de agora que eu possa encontrar. It is absurd~! Perhaps we should do a cultural exchange of some kind, to promote Brazilian art and ideas in the USA?
ResponderExcluirErik, bom que pensa como eu... também acho um verdadeiro crime, um suicídio da cultura nacional não haver um intercâmbio entre, pelo menos os estudiosos da sétima arte. O trabalho de Humberto Mauro é para ser estudado nas universidades do mundo todo, não somente do Brasil. O que poderámos fazer para essa promoção acontecer?
ExcluirErik, as I think that good ... I also think a true crime, a suicide of national culture there is no exchange between at least the scholars of the seventh art. The work of Humberto Mauro is to be studied in universities around the world, not only in Brazil. What poderámos do to promote this happen?
Luma,
ResponderExcluirparabéns pela homenagem ao Humberto Mauro. Como sabe estudei no Colégio de Cataguases e foi em 1969 que conheci a obra do pioneiro do cinema nacional. Conheci gente que conviveu com ele, e locações de seus primeiros filmes. Sou fã de carteirinha.
Bjs
Mas é lógico que sei!! Eu li todos os posts que escreveu remetendo à Cataguases e por isso mesmo fui no seu bloguinho avisá-lo :)
ExcluirTambém sou fã!! Assisti todos os filmes que estão disponíveis, documentários e estou sempre procurando por textos. Beijus,
Interessante Luma, vou pesquisar sobre Humberto Mauro.
ResponderExcluirOlha ficaria muito feliz com sua presença nas minhas contações quem sabe um dia né?
Vou postar na Literatura sobre Boock Crossing na sexta- feira dia 09/11.
Beijos, ótima semana
Rute, seria um grande prazer para mim se um dia eu pudesse assistir uma apresentação sua. Mas as coisas acontecem... quem sabe? :)
ExcluirBoa semana!! Beijus,
Adoro biografias e adorei ler sobre Humberto Mauro. Que delícia seu post!!
ResponderExcluirVai gostar muito de ler a mais recente biografia sobre ele :) "Humberto Mauro e as imagens do Brasil" de Sheila Schvarzman. A autora reflete a possibilidade de filmar o Brasil e seu povo sob um olhar também nacional. Boa leitura!! Beijus,
ExcluirGostei muito de saber, parabéns pelo post.
ResponderExcluirVou fazer um post sobre TOC, creio que muitas pessoas poderão identificar sim os sinais, caso possuam, grata pelo comentário.
Patrícia, quando fizer o post me avisa! Me interesso bastante pelo assunto e sei que muitas pessoas também se beneficiarão. Eu sempre recebo paraquedistas do google pesquisando sobre TOC e tenho uma postagens sobre borderline onde gostaria de direcionar para um post sobre TOC se caso já tivesse escrevido sobre o assunto. Por isso pergunte também!! Beijus,
ExcluirSão mudas as neblinas nesta ilha
ResponderExcluirÉ de pobreza o pão que alimenta o meu sentir
Oiço o mar com os meus próprios dedos
Parti do desencontro dos meus derradeiros medos
Parti e deixei no cais mil dúvidas
Lembrei tempos que corri feliz pelas amoras
Nesses dias bebi sofregamente a vida
Nesses dias a minha alegria era incontida
Uma radiosa semana
Doce beijo
Obrigada pela poesia!!
ExcluirLuma!
ResponderExcluirCreio ter visto alguma coisa do Humberto Mauro na programação da TV Cultura, há bastante tempo. Como já fui um cinéfilo de carteirinha (na década de 80), também tomei conhecimento de partes dessa biografia, mas nada sabia sobre suas habilidades como goleiro - Imagina! - e sobre as participações de esposa, irmão, primos em seus filmes! Coisas de gênio mesmo!
Vivendo e aprendendo! E o Luz de Luma sempre trazendo assuntos interessantes!
Beijos.
Beijos.
Zeca, como escrevi no texto, não havia quem não fosse bom ator pelas mãos de Humberto Mauro! Ele conseguia extrair o melhor das pessoas. E o uso de parentes foi por acaso, já que naquela época ninguém queria ser ator, uma profissão da ralé. Sobrava para os parentes... rs.
ExcluirNo youtube tem filmes inteiros para assistir. Comece com Ganga Bruta.
Bom filme!! Beijus,
Luma,
ResponderExcluirque interessante biografia a do cineasta Humberto Mauro.Ouvi algumas citações ao se trabalho e na faculdade assisti "Meus oito anos".Então aquele menino cheio de energia é teu primo, surpresa bacana, esta.
Fiquei muito bem informada por aqui e tocada pela linda definição de cinema que o cineasta consagrou.
A memória da nossa cultura agradece tua contribuição.
Bjinhos,
Calu
Ele continua cheio de energia...
ExcluirObrigada pelos elogios, Calu!!
Beijus,
Oi Luma
ResponderExcluirÉ minha primeira vez por aqui,mas estou te seguindo porque seu blog é muito interessante, essa sua matéria sobre Humberto Mauro é uma preciosidade. Adorei!
Bjos. Fique com Deus!
http://ashistoriasdeumabipolar.blogspot.com.br
Que bom que gostou, Luciana!! Faz tempo que estou para publicar sobre o Humberto Mauro e apesar do texto ser mais didático que de entretenimento, as pessoas parecem ter gostado!! Beijus,
ExcluirGostei de conhecer mais sobre a biografia de Humberto Mauro.
ResponderExcluirBig Beijos
Big Beijus, Lulu!!
ExcluirOI LUMA!
ResponderExcluirMUITO VALIOSO ESTE POST, CONTANDO A HISTÓRIA RICA E INTERESSANTE DE HUMBERTO MAURO.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
Obrigada, Zilani!
ExcluirUma pesquisa fantástica que vc fez! Parabéns!
ResponderExcluirNa minha humilde ignorância não conhecia ele. Agora já sei quem é!
Obrigada, Luma, vc sempre arrasando com seus posts!
Beijos
Uma pesquisa de campo, direta na fonte! :) Obrigada você, Clarice!! Beijus,
ExcluirBelo post...
ResponderExcluirPois é...
No Brasil a gente tem aquela coisa de dizer que AMA CINEMA, mas quase sempre se for 'cinema americano', ás vezes até francês, mas quase nunca o nacional.
Muito mais fácil, mesmo não sendo da nossa terra, a gente conhecer Martin Scorsese, James Cameron, Steven Spielberg e até Rupert Sanders, diretor de Branca de Neve e o Caçador, por causa do caso dele com a Kristen :)
Lu, isso acontece por que o cinema nacional desandou e somente agora vem fazendo produções melhores, mesmo assim, deixa a desejar. Nossos melhores diretores vão para fora do país, porque aqui os incentivos para trabalho beiram a miserabilidade! Se pelo menos o MinC olhasse com mais carinho e conhecimento, as verbas seriam melhor direcionadas. Recentemente assisti "Heleno" e foi de dar risada como os patrocinadores ainda são arcaicos. Enfim, se não mostrarmos para a geração atual o que era produzido no passado, não saberão como era rico o nosso cinema. Beijus,
ExcluirLendo seu texto fiquei imaginando o quanto sabemos pouco sobre as riquezas e os talentos guardados em nosso país...Belo post, um abraço!
ResponderExcluirSim!! O que existe hoje de esnobe e de mau gosto, não era o que acontecia no passado. O cinema era um lugar para veiculação da cultura! Beijus,
ExcluirAntes de tudo ele era um fotógrafo e conseguia enquadramentos simples e belos. Chama atenção pela sutileza da construção. Até mesmo em documentários. Dentre os curtas-metragens da série Canções Populares, o filme Chuá-Chuá é certamente dos mais surpreendentes no que diz respeito ao enquadramento.
ResponderExcluirAlexandre, o blogue me traz surpresas como saber que você conhece o trabalho de Humberto Mauro, o que fico bastante satisfeita! Meu primo ainda mantém contato com a família Mauro - eram famílias amigas também na época. Vê que nos filmes de Humberto Mauro até a sua esposa teve participação. Era difícil conseguir atores, já que a profissão não era bem vista.
Aguardando o seu retorno definitivo!!
Beijus,
Que texto riquissimo,uma verdadeira aula, cultura pura!
ResponderExcluirHumberto Mauro é mesmo demais, merecia um post destes !
Beijo no ♥!
No dia que se comemora o Dia do Cinema Brasileiro, Dia do Radioamador e Dia Nacional da Cultura, nada melhor :)
Excluireeeba! tinha passado muito por cima nas aulas de cinema na faculdade, e esse texto foi tanto uma lembrança gostosa quanto aula pendendente :)... obrigado por compartilhar! Excelentes dias procê, beijos!
ResponderExcluirAh, você! Parece que esse detalhe não combina com a imagem que tenho de você :D Beijus,
ExcluirMinha querida
ResponderExcluirUma bela pesquisa, eu não conhecia nada sobre esse cineasta e fiquei mais rica.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Ah, quando alguém lhe falar sobre Humberto Mauro, pense em um boa praça, uma pessoa do bem!! :) Beijus,
ExcluirBoa tarde, Luma, nós e o verão e este clima ímpar.
ResponderExcluirRezar pelas pessoas que necessitam de oração, e no fundo, todos precisamos, porque sem Ele não somos ninguém.
Quanto as palavras de verificação, pensando em fazer um teste, mas com os meus medos.
Abraços e bom restinho de semana, Mauro
Precisamos de elos de afeto para que a vida tenha um sentido maior!! E querer bem é também desejar que coisas boas aconteçam com as pessoas que amamos. A reza funciona como um mantra que repetidamente induz pensar o bom. Rezar faz bem!
ExcluirMauro, se quiser te ajudo a fazer os testes!
Beijus,
Oi Kirida,
ResponderExcluirque fantástico post sobre este grande cineasta.
É das figuras ímpares de que se faz a história.E pertence-nos partilhar os méritos para serem imitados num mundo cada vez mais ambicioso de obter dividendos seja a que nível for, por qualquer preço. Sobe-se, tentando caminhar pela escada e não escorregando pela passadeira...
Não conhecia tantos pormenores, por isso fico agradecida por sair daqui mais esclarecida.
.........
...e tenta fazer o bolinho. Tem uma coisa boa:não seca facilmente. Não conhecia a sucralose mas sim a frutose. Vou ver as diferenças! Obrigada querida.
Um mega abraço com mui bjissssssssss
Manu, todos nós queremos uma vida fácil e procuramos o caminho que nos beneficia, porém não podemos vender a alma para o diabo e fazer da vida uma coisa qualquer. Vou tentar fazer o bolo e lhe digo! Ontem fiz bolo de milho e ficou saboroso também! Só que ele tem que ser consumido rapidamente, pois seca. Obrigada pela dica!! Beijus,
ExcluirCOm certeza! preciso sempre procurar coisas novas para fazer.
ResponderExcluirTodos nós!! :)
ExcluirQuerida amiga, ando tão sem tempo, que não vou poder participar. além do mais estou cuidando do meu pai que está doente. Fica a quase 300 km da minha residencia. Estou indo sempre nos finais de semana. Quase nem venho mais nos blog e realizo as visitas. Quem sabe numa proxima.
ResponderExcluirBjs.
Sandra
Sua postagem é muito interessante. Parabéns.
ResponderExcluirSandra
Obrigada, Sandra!! Fica à vontade! A blogosfera é um dos ambientes mais democráticos do mundo virtual!! Beijus,
ExcluirInfelizmente chegam cá pouquíssimos filmes brasileiros.
ResponderExcluirSó telenovelas...
Beijinho para si|
Aqui também, Calado!! Só que eu procuro as fontes e o youtube cumpre bem o seu papel. Dá uma procuradinha lá!! Beijus,
ExcluirLuma, muito legal lembrar do Humberto Mauro, hoje praticamente só estudante de cinema conhece! Ele é importante no cinema nacional e internacional! Gosto de Braza Dormida, afinal fiz cinema junto com jornalismo, rs
ResponderExcluirbjs
Jussara
Jussara, eu imaginava que você pudesse conhecer, afinal, está no meio :) Beijus,
ExcluirLuma, sabe como posso conseguir baixar ou até mesmo disponível on line o filme Campos do Jordão, do Humberto Mauro?
ResponderExcluirObrigado,
Tiago,
tiagoepp@outlook.com
O Filme tem no youtube e existem programas para copiar à partir de lá! :)
ExcluirLuma boa noite. Sou sobrinho neto de uma atriz Adalgisa Pazzaglia que trabalhou em um filme de Humberto Mauro O Despertar da Redentora. Não a conheci e nada tenho sobre a sua biografia e demais informações sobre ela. Você saberia me informar onde poderia encontrar informações dela?
ResponderExcluirOi, Harry!
ExcluirSe estiver no Rio de Janeiro, poderá acessar os arquivos da Biblioteca nacional. Na internet tem bastante informação também!