Viver a vida até o fim não é tarefa para crianças
Supõe-se que amadurecer é deixar tudo aquilo que evoca erros e infantilidades no passado e que os ensinamentos adquiridos nesta longa caminhada dê suporte para transpor qualquer acontecimento com desenvoltura. Mas nem sempre é assim! Conheço algumas pessoas que ganharam inseguranças depois que tomaram ciência das dificuldades da vida e outras que se portam como se estivessem em um altar, alheias; os problemas não chegam ou não deixam que eles se instalem. Independente do modo de ser de cada um, amadurecer é assumir responsabilidades.
Estava no blogue do Fábio Mayer lendo a crônica "Nunca houve um atleta como Pelé", que fala das glórias, do lado humano deste mito da bola, das picuinhas com Diego Maradona e das críticas sobre sua vida pessoal. Nessa hora me veio um risinho no canto da boca, porque já lhe fiz algumas críticas e no blogue, uma crítica indireta - O Pelé das drogarias - por causa das propagandas de vitaminas, analgésicos e etc..
Estava no blogue do Fábio Mayer lendo a crônica "Nunca houve um atleta como Pelé", que fala das glórias, do lado humano deste mito da bola, das picuinhas com Diego Maradona e das críticas sobre sua vida pessoal. Nessa hora me veio um risinho no canto da boca, porque já lhe fiz algumas críticas e no blogue, uma crítica indireta - O Pelé das drogarias - por causa das propagandas de vitaminas, analgésicos e etc..
Você falaria com seu médico? Eu falaria... entende?
Entendi. Por falar em levantar, Pelé ajudou a levantar a nossa moral na Copa de 1958. Quem acha pouco é porque não se situou no ambiente da época; a Copa de 1958 foi a maior lição que o futebol brasileiro deu a si mesmo. Muito pouca gente acreditava que a seleção brasileira ganharia a Copa - Passou um filme em sua cabeça? Mas nem tudo se repete!
Seis meses antes da Copa, a revista "France Football" analisara uma a uma as 16 equipes classificadas para fase final da Suécia, dando a cada uma notas em função da técnica, da tática, do preparo físico, da tradição e das condições psicológicas. Nos quatro primeiros ítens até que o Brasil não ia tão mal. Os especialistas franceses reconheciam a excepcional técnica individual do craque brasileiro, achavam-no capaz de se ajustar a qualquer tática, sabiam de seu fôlego - e o fôlego era, na época, o termômetro do bom preparo físico - e não esqueciam que o Brasil chegara em segundo e terceiro nas Copas do mundo de 1950 e 1938.
Psicologicamente, porém, o brasileiro era, aos olhos dos analistas, um lixo. Ou quase isso. Não fora por outro motivo que a seleção tinha sucumbido diante dos húngaros em 1954. E feito papel feio naquela excursão de estudos à Europa em 1956, jogando mal, perdendo jogos, brigando em campo.
Aqui, a descrença do torcedor também tinha indicações psicológicas. Jogávamos talvez o melhor futebol do mundo e, ainda assim, nos víamos como uma terra de pernas-de-pau. De nada adiantava termos em Garrincha o mais diabólico dos dribladores, em Didi o reinventor da geometria no futebol, em Nilton Santos a antecipação do moderno modo de um lateral jogar, em Zito um dínamo a manter em funcionamento a máquina do meio-campo ou em Pelé, com 17 anos, uma promessa de gênio, como nenhuma outra em parte alguma.
Pouco importava tudo isto se, na hora da verdade - e era assim que o brasileiro médio raciocinava - esses fenômenos da bola viravam crianças tímidas, medrosas, tremiam, perdiam a cabeça e davam com os burros n'água.
Se na época se fizesse uma dessas pesquisas de opinião que só depois viraram moda, ia se ver que mais de 80% dos brasileiros pensavam assim. A Copa de 1958 foi a primeira em que a pátria de chuteiras descalçou-se de pesado fardo, quando pode mostrar que o Brasil era bom de bola. Sem hino nem bandeira.
Seis meses antes da Copa, a revista "France Football" analisara uma a uma as 16 equipes classificadas para fase final da Suécia, dando a cada uma notas em função da técnica, da tática, do preparo físico, da tradição e das condições psicológicas. Nos quatro primeiros ítens até que o Brasil não ia tão mal. Os especialistas franceses reconheciam a excepcional técnica individual do craque brasileiro, achavam-no capaz de se ajustar a qualquer tática, sabiam de seu fôlego - e o fôlego era, na época, o termômetro do bom preparo físico - e não esqueciam que o Brasil chegara em segundo e terceiro nas Copas do mundo de 1950 e 1938.
Psicologicamente, porém, o brasileiro era, aos olhos dos analistas, um lixo. Ou quase isso. Não fora por outro motivo que a seleção tinha sucumbido diante dos húngaros em 1954. E feito papel feio naquela excursão de estudos à Europa em 1956, jogando mal, perdendo jogos, brigando em campo.
Aqui, a descrença do torcedor também tinha indicações psicológicas. Jogávamos talvez o melhor futebol do mundo e, ainda assim, nos víamos como uma terra de pernas-de-pau. De nada adiantava termos em Garrincha o mais diabólico dos dribladores, em Didi o reinventor da geometria no futebol, em Nilton Santos a antecipação do moderno modo de um lateral jogar, em Zito um dínamo a manter em funcionamento a máquina do meio-campo ou em Pelé, com 17 anos, uma promessa de gênio, como nenhuma outra em parte alguma.
Pouco importava tudo isto se, na hora da verdade - e era assim que o brasileiro médio raciocinava - esses fenômenos da bola viravam crianças tímidas, medrosas, tremiam, perdiam a cabeça e davam com os burros n'água.
Se na época se fizesse uma dessas pesquisas de opinião que só depois viraram moda, ia se ver que mais de 80% dos brasileiros pensavam assim. A Copa de 1958 foi a primeira em que a pátria de chuteiras descalçou-se de pesado fardo, quando pode mostrar que o Brasil era bom de bola. Sem hino nem bandeira.
“Brasileiro não sabe votar” – Grande verdade, mas foi Pelé que disse
Carlos Eduardo da Maia, comentou no blogue do Fábio Mayer: "Gosto do Pelé. Tenho dúvidas se no futebol de hoje ele seria o astro rei. Porque jogar em 58/70 é completamente diferente de 2010. Em 58/70 futebol era arte, se deixava jogar, e Pelé tinha toda a liberdade do mundo de fazer seus magníficos passes, dribles e chutes. Hoje a história é outra, mas os bons e técnicos jogadores continuam despontando. Neimar é um exemplo e eu não gostava dele. E Pelé soube também administrar e bem sua vida depois que deixou os gramados e isso desperta uma boa dose de inveja"
Este comentário justifica uma certa dor de cotovelo por parte dos craques estrangeiros e seus fãs. Na matéria "Is Pelé Underrated?" (Pele é subestimado?) de Brian Phillips, muito bem escrita, ele analisa a psique criança (imatura?) ou estranha do nosso encastelado Pelé. Basicamente diz que Pelé se isola e não se envolve, que se apresenta com um escudo e que "depois de sua aposentadoria, foi criada uma situação em que ele simplesmente não é Pelé", onde o "homem" é "rei honorário de cerca de metade dos governos do mundo e sabe a sensação de 'arminho' de cada continente na Terra", teve todas as honras para si, já entregou troféus para multidões, tudo perfeito em contraponto as trgédias e escândalos que envolveram sua vida particular e ele apenas sorri, impertubável, como se estivesse em um conto de fadas. "O que Pelé ganha com esse tipo de leitura? (...) Pelé é tão onipresente que elogiá-lo faz-me sentir supérfluo: Há muito a ser dito sobre Puskás, ou Sócrates, ou Eusébio".
Lógico que ele incentivou comentários críticos e outros elogiosos, fez sucesso também com outra postagem "Pelé as a Comedian", assim como fez em + outras postagens sobre o "nosso craque" da bola. O editor do blogue é crítico, mas não malvado! Apenas entende que as personalidades deveriam servir para algo mais, além da sua especialidade, principalmente depois que se aposentam; que a fama pode ser meio para beneficiar outros e ajudar a construir alguma coisa além da história pessoal.
Prepare-se, este final de semana pipocará homenagens ao nosso "Atleta do Século" que completa 70 anos de vida.
As imagens são do livro "Pelé – Minha vida em imagens", que a Cosac Naify lançou agora em Maio. Assista o filme "Isto é Pelé" (1974) para saber mais do Brasil Tricampeão.
*A frase título é de autoria de Boris (Leonidovich) Pasternak, autor russo da novela "Dr. Jivago" - Prêmio Nobel da Literatura de 1958.
Boas comemorações!!
Este comentário justifica uma certa dor de cotovelo por parte dos craques estrangeiros e seus fãs. Na matéria "Is Pelé Underrated?" (Pele é subestimado?) de Brian Phillips, muito bem escrita, ele analisa a psique criança (imatura?) ou estranha do nosso encastelado Pelé. Basicamente diz que Pelé se isola e não se envolve, que se apresenta com um escudo e que "depois de sua aposentadoria, foi criada uma situação em que ele simplesmente não é Pelé", onde o "homem" é "rei honorário de cerca de metade dos governos do mundo e sabe a sensação de 'arminho' de cada continente na Terra", teve todas as honras para si, já entregou troféus para multidões, tudo perfeito em contraponto as trgédias e escândalos que envolveram sua vida particular e ele apenas sorri, impertubável, como se estivesse em um conto de fadas. "O que Pelé ganha com esse tipo de leitura? (...) Pelé é tão onipresente que elogiá-lo faz-me sentir supérfluo: Há muito a ser dito sobre Puskás, ou Sócrates, ou Eusébio".
Lógico que ele incentivou comentários críticos e outros elogiosos, fez sucesso também com outra postagem "Pelé as a Comedian", assim como fez em + outras postagens sobre o "nosso craque" da bola. O editor do blogue é crítico, mas não malvado! Apenas entende que as personalidades deveriam servir para algo mais, além da sua especialidade, principalmente depois que se aposentam; que a fama pode ser meio para beneficiar outros e ajudar a construir alguma coisa além da história pessoal.
Prepare-se, este final de semana pipocará homenagens ao nosso "Atleta do Século" que completa 70 anos de vida.
As imagens são do livro "Pelé – Minha vida em imagens", que a Cosac Naify lançou agora em Maio. Assista o filme "Isto é Pelé" (1974) para saber mais do Brasil Tricampeão.
*A frase título é de autoria de Boris (Leonidovich) Pasternak, autor russo da novela "Dr. Jivago" - Prêmio Nobel da Literatura de 1958.
Boas comemorações!!
Interessante o post, mas aqueles que se destacam em algum campo acaba se tornando um modelo para outros que pretendem seguir aquele caminho, as vezes, um motivo de orgulho nacional...
ResponderExcluirMas penso que não seja apenas os atletas que merecessem este cargo de modelo, mas também cientistas, professores e etc deveria ter este caminho de se torna o idolo de todo o povo de uma nação.
É mais facil pensar no que deu certo e simplesmente esquecer o que deu errado.
E Luma, obrigado por se preocupar com a Tat do blog Laço do infinito =P
Fique com Deus, menina Luma Rosa.
Um abraço.
Oi Luma, tudo bom?
ResponderExcluirMuito obrigada por vc comentar no meu blog.Que bom que vc gostou do post do John Lennon.
Bjs,Rozani
Depois que o Imperador D. Pedro II foi deposto, e salve melhor lembrança, só tivemos dois reis: o Rei Roberto Carlos e o Rei Pelé. A ambos, como modelos, devo toda a passagem da minha vida até aqui. Uma mesma época, uma mesma façanha: alimentarem a vida das pessoas com alegrias.
ResponderExcluirSão humanos? Sim, claro que são. Jesus também foi. Mas não importa. Importa que fizeram e fazem coisas que nós mesmos não conseguimos fazer.
Vida longa ao REI PELÉ.
Concordo com o comentário do Daniel Savio quando ele fala que se torna modelo para outros aqueles que se destacam em algum campo.
ResponderExcluirE, atletas normalmente são modelos, tenho muito carinho por Senna e Oscar do basquete...
Bom é isso ai, quanto mais (bons) modelos tivermos melhor serão nossos passos. Bom final de semana Luma!
bjo da Tin
Querida passando para lhe desejar um ótimo final de semana a vc. Beijos
ResponderExcluirGostei imenso deste teu post sobre um "craque mundial". Muito se tem escrito sobre Pelé e Eusébio (nosso)e mais recente Diego Maradona, mas independentemente do futebol de hoje ser um jogo de milhões com meandros nojentos, Pelé foi de facto um marco na história. Julgo que quando começou a jogar parou a guerra mundial.
ResponderExcluirLeio tudo sobre ele e soube gerir muito bem a sua vida quando arrumou as chuteiras e aí começou como referes a enorme dor de cotovelo de quem se julga superior ou até criticos aparvalhados que ele assim e assado. Enfim
A frase dele "Brasileiro não sabe votar" é a mesma realidade da do português que além de não saber votar está-se nas tintas para tudo...e depois queixam-se.
Parabéns Pelé pelos seus 70 anos e o Sr. já chegou a essa etapa e muitos que o criticaram e tentaram destrui-lhe o seu "sonho de menino" não chegaram a metade.
Obrigado Luma por este excelente momento de leitura.
Beijos e um bom fim de semana
Uma jovem, como sei que és...e tanta maturidade!
ResponderExcluirO título diz tudo, minha linda. Os exemplos só ilustram esse conceito tão real.
Beijocas
Como exemplo de atleta Pelé é tudo de bom. Como pessoa já não se pode dizer o mesmo, exemplo: a filha que morreu, e ele nunca reconheceu, além de que não gosto de quem fala de si na 3a. pessoa, é bizarro. bjs
ResponderExcluirSou contra listas de preferências pois acho que por princípio elas excluem mais do que incluem.
ResponderExcluirPelé foi o maior jogador da época dele. E eu estava lá para vê-lo jogar. Depois da copa de 70 a seleção fez uma série de jogos de apresentação em algumas escolas. Uma delas era a Escola XIV, que todo carioca da minha idade conhece. No final do jogo o Pelé tirou a camisa, autografou e deu ao mascote da escola, um menino loirinho de 10 anos sentado na beira do campo: eu. Claro que a camisa durou pouco comigo, mas a imagem que tenho do Rei é a da maioria dos brasileiros: o melhor jogador de todos os tempos. E se jogasse hoje, se adaptaria e seria ainda o melhor, mas talvez não fizesse tantos gols.
Pois é, eu que sou contra listas de preferências tenho uma única exceção, o Pelé.
Curioso é que alguns grandes jogadores brasileiros vem jogar na Itália e não conseguem se adaptar, São chamados de "bidone" (lata de lixo). Sócrates, Edmundo e tantos outros deixaram uma péssima impressão no futebol italiano. Há alguns anos o Internazionale de Milão vendeu um "bidone" a preço de banana aos espanhois do Real Madrid com risinhos e esfregando as mãos: haviam se livrado daquele que seria lembrado como a pior venda de um time italiano, da qual se lamentam até hoje: Roberto Carlos.
Beijocas :)
Oi Lumita, obrigada pelo esforço de ter votado em mim lá no Portal, tá? Sei que foi um sufoco fazer o cadastro...troço chato. Eu, sinceramente, acho o Pelé um cahto...como diz Romário, o Pelé calado é um rei, ou coisa que o valha...mas quando abre aquela boca, só fala M#$@%! A começar pelo uso do pronome magestático: nós, e se referindo a ele próprio como Pelé: "O Pelé isso, o Pelé aquilo...ah vai pra tonga da mironga!Vai ter auto estima alta assim, lá na casa do chapéu panamá! Foi gênio? Foi, mas como vc bem falou no seu post, se fosse hj do jeito que o futebol é jogado ele não seria isso tudo. Bem, mas no tempo dele, realemnte jogou muita bola. Mas acho ele burro e chato. Um cara que só foi rei no esporte dele. beijos.
ResponderExcluirO titulo desse post ja declara sua essencia: viver ate o fim nao é coisa para crianças. E realmente nao é. Sustentar uma identidade, sem atropelos, ser alguem, ainda mais alguém famoso, vigiado, comentado, deve ser ainda mais dificil. Por que o ser humano alem de uma metamorforse ambulante- como diria o Raul Seixas é tambem uma ambiguidade latejante, e isso todos nos,que somos- todos -muitos, como os muitos Pelés que se chama de "nós". Quando o cara fala, "por que o Pelé nao sei o que" ele talvez saiba o que esta dizendo. O idolo Pelé deve ter pouco a ver com seu Edson negador de paternidades por ai. E sei la mais o que de escuso seu Edson andou aprontando. Provavelmente muita coisa. Nao dizem em biografia nao autorizada que o rei e quase santo Roberto Carlos participava de altas surubas? Entao, so falta ele tb se chamar de o meu mano Roberto Carlos ao se referir a ele mesmo e vai estar certo. Tem um outro, o nao autorizado, que tambem mora no corpitcho dos nossos reis.
ResponderExcluirE rei preto, vamos ser sinceros, ninguem perdoa. Como voce mesma disse - ele tinha razao- brasileiro nao sabe votar- mas foi o Pelé que disse. E o tal moço tem uma dose de arrogancia que o Brasil realmente nao topa. Se fosse o Quincy JOnes podia barbarizar, mas é o Pelé, tem que ser bom moço, humilde. Enfim, tambem acho ele um chato, nao vou comemorar seus setenta anos. Na verdade, vi tanta coisa sobre Pelé que pensei que ele tinha morrido e eunao tinha lido. Mas mesmo chato, sei do incomensuravel valor que ele tem. Da importancia que deu ao Brasil no exterior , quando isso aqui era apenas uma republica das bananas. Ele é tudo de bom, e tem muito de ruim, como todo mundo. Mas é rei. E ai....voce fez um belo post, como sempre. Parabéns querida! Ja te disse que sou sua fã? Heheheheh.
Eu não sei o que dizer, cheguei a pensar em escrever sobre o tema, mas desisti porque não estou a fim de escrever hoje. Quero mesmo é fechar os olhos e dormir.
ResponderExcluirMas escolhi vir até aqui e ler novamente o seu post (tinha lido no meu e-mail) e fui concordando com umas coisas e discordando de outras e no fim me perguntei "quem é mesmo esse homem?" e sinceramente é apenas alguém que jogou futebol, ganhou dinheiro, fama, mulheres, fez bobagens, falou asneiras e por aí vai. Ele não faz diferença nenhuma na minha vida e olha que eu já fui uma fã fervorosa do futebol. Torcia para o Milan (que foi parar nas mãos do Berlusconi) torcia para o São Paulo e pra Zurra e nos dias atuais, não sei ainda torço pra alguém, mas gostei de ver o Brasil perder na Copa e mesmo assim não assisti a todos jogos. Sempre que vejo algo sobre o Pelé, lembro-me da filha que ele se recusou a dar o seu nome, mesmo depois de inúmeros exames que comprovavam suas origens. E me lembro de Macunaíma nessa hora. Sim, Mário de Andrade é uma espécie de herói pra mim e ele sim faz diferença. Pelé é apenas um homem, mortal sim e não acrescenta absolutamente nada pra mim.
Ele envelheceu, não foi? Mas a imprensa e a maioria das pessoas não se lembram disso. Será que ele se lembra? Tenho minhas dúvidas. Enfim, eu sei que ele deve ser herói de alguém, mas acho Macunaíma bem mais interessante que ele.
Bacio carissima, bom fim de semana
Luma! Adorei teu post. Hoje meu mariido e eu falavamos sobre o Pelé, nunca se envolveu com droga e viveu a vida sempre com dignidade; a Lunna escreveu sobre o caso da filha dele, isto é um problema familiar. A figura publica do Pelé é um orgulho para o Brasil e este episódio não chegou a sujar o nome e a imagem dele no mundo. Creio que ele resolveu fora da midia.
ResponderExcluirBeijos.
Realmente a semana foi d homenagens. Ele sofre críticas há tempos e sempre soube lidar bem com elas e sua vida social tem momentos ruins como a d todos nós, e muitos deles não form criados por ele e assim, não pode simplesmente ser "punido". Ele até poderia fazer mais por muitos q não ele somente, mas ... tantos são assim.
ResponderExcluirBjs, bom domingo.
Pelé foi o maior jogador de futebol de todos os tempos. E ponto! Quem duvida, quem não o viu jogar, basta ver DVDs como "Pelé Eterno". E hoje ele também seria o Rei. Nenhum sistema tático anularia sua genialidade.
ResponderExcluirBjoo!!
Parabéns Pelé pela vida longa e carregada de oportunidades para estar feliz junto do mundo.
ResponderExcluirFeliz Domingo, Luma.
Passei pra lhe desejar uma boa semaninha. Bj
ResponderExcluirLuma, ja vi que o personagem eh polemico, assim vou comentar a essencia do seu post: vencer na vida eh um desafio mas temos de aprender a enfrentar e superar todos os desafios e isso eh envelhecer com sabedoria. Como escreveu o poeta en "I Juca Pirama" "A vida eh um combate que aos fracos abate e aos fortes e bravos so pode exaltar:
ResponderExcluirUm abraco
Shrek
Olá Luma.
ResponderExcluirChamou minha atenção o título do post.
Saber envelhecer é uma arte com certeza.
Quanto ao Pelé, será sempre um ídolo, e como tal, marcado por amor e ódio...
Adorei ler seu post..
Um beijo grande
Astrid Annabelle
Luma, Pelé tem uma história de vida da pessoa pobre que deu certo e que teve maturidade para continuar a ser bem na vida.
ResponderExcluirMas em sua cidade Tres Coraçoes a hostória é diferente. Nós que estamos por perto já escutanmos cada coisa! Deve ter uma parte folclorica, outra de verdade.
com carinho MOnica
Oi Luminha!
ResponderExcluirPelé foi e sempre será Rei. Mas concordo com quem diz que os tempos são outros, hoje a coisa seria diferente. Porém, ele se destacou quando tinha que ser e de maneira inigualável. Eu, que entendo pouquíssimo de futebol, penso que ele era de um tempo que havia arte e dom, o dinheiro não movia mundos e fundos. Ele depois desfrutou disto no exterior, mas nom início não. Dom Dieguito que é muito ito mesmo que se aquiete, Pelé é Pelé e pronto! Viva o Rei!
Beijos!
Gostei de saber e aprender mais sobre o panorama do Brasil na época da Copa de 58, seus texto sempre são ótimos.
ResponderExcluirAproveito para pedir que atualizes o link do Brasil do bem para
http://www.brasildobem.net/
Abraços
Janeisa
Oi, Luma!
ResponderExcluirAcho que temos que separar as coisas.
Uma coisa é o ícone de uma geração. O pensamento coletivo circunstancial e centrado em uma situação. Esse pensamento coletivo atravessou gerações porque marcou uma época. Uma época em que todos precisavam de algo para levantar o astral. O Pelé cumpriu a tarefa.
Outra coisa é a pessoa dele. Com os defeitos e as qualidades da maioria de nós. É normal que ele se ache, seja considerado um burro, sejja amado ou odiado. Acontece com todos os que se expoem.
Não o idolatro, nem tanto por não gostar de futebol mas, por não querer participar de delírios coletivos.
Beijos!
então
ResponderExcluirPelé deu certo, soube administrar a vida. nem curto futebol, mas eu sou mais Garrincha!
beijo Lumaaaaaa!
Luna obrigada vou guardar o link
ResponderExcluirestive em pânico depois uma amiga valeu-me.
um beijo e obrigada
A VIDA
A vida corre...
E nós corremos com ela...
Corre tão depressa...
Que nós nem damos conta...
Quando abrimos os olhos...
A vida correu, correu...
E muitas vezes passou...
E nem para nós olhou...
E então acordamos...
Mas como é tarde...
Vamos correndo muito...
Para podermos agarrá-la...
LILI LARANJO
Oi Luma!
ResponderExcluirGrande figura Pelé e sem dúvida um dos maiores divulgadores do Brasil mundo afora.
ET: Dr.Jivago foi um dos primeiros romances que li - e me tornei fã incondicional de BP.
beijos querida, boa semana!
Oi Luma,
ResponderExcluirDeixei uma mensagem para voce num outro veiculo de internet que falamos de vez em quando, sobre o roubo de um texto de uma pessoa da minha familia. A pessoa pegou o texto, colocou o nome dela e publicou num site na maior cara de pau. O texto da pessoa da minha familia foi publicado antes na Academia Brasileira de Letras do Rio de Janeiro, tb na Rebra, uma associaçao de autoras que tem site na internet, etc. O que fazer num caso desses? Como funciona aquele instumento que detecta esse tipo de fraude, roubo ou sei la o nome?
Beijos e obrigada,
Cam
Luma,
ResponderExcluirSabe o que eu acho de fato de Pelé? Ele foi um gêniio em sua época... Mas não o seria em 2010... O futebol mudou mto e suas peripécias talvez se revelassem como as Neymar... Para ser gênio do futebol hj é preciso mto mais do que Pelé foi...
Mas endeusam ele demais e ele nem foi tanto assim... Prefiro Garrincha a ele, Garrincha era mais autêntico!
E viver a vida como jogador de futebol hj em dia, é mais duro que do que antigamente!
Bela semana para vc!
bjo
Pelé é mesmo uma figura controversa e, ao mesmo tempo, exemplar. Alguém que soube viver e aproveitar a vida sem excessos. Alguns problemas pessoais e algumas mancadas ao longo da vida poderiam depor contra ele. Mas, qual ser humano jamais cometeu erros?
ResponderExcluirNunca fui fã dele, mas querer lhe tirar os méritos é demais...Ele foi um exemplo, rateou feio em não aceitar a filha, mas ele é humano.
ResponderExcluirNão cabe a nós julgar.
Acho que misturaram o Pelé com o Edson Arantes do Nascimento.
Deus me livre de ser ídolo de alguma coisa!
Com a mesma garra que nos levantam nos braços, cospem em nós!
Negar a genialidade de Pelé...sei não!
Também gostava mais do Garrincha, com toda a sua irresponsabilidade na vida, mas via o jogador, não o homem.
Cada um sabe de si e o que lhe vai no coração.
Pelé é uma referência para o Brasil e soube honrar o nome.
Bj
Assino embaixo do comentário da Claudya.
ResponderExcluirPelé foi meu idolo, por muitos anos. na minha meninice. sim.:ele tem 70.Eu tenho 46.
Lembroq ue eu era bem pequenininha e epdia oa meu pai para ver pelé, quando ele ia a maceió.
na fase adulta, o véu dele caiu.
Ele pode ser o que for mas na vida pessoal é abominável, o comportamento dele com a filha, morta de cancer, com os dois netos - frutos da mesma filha - e com a Assiria, a ex-esposa, nao sao atitudes de Rei algum.
Na verdade, eua cho, sim que ele é isneguro. Ele veio á Suécia, ano passado(?) e pediu,s egundo os jornais, para ter acesso á Rainha Silvia. Soube que te ve acesso mas, no discurso dele, via tv, deu para sentir a necessidade exagerada dele de mostrar ao Mundo a forma como ele coemcou, etc.
ELE E NEM NINGUÉM PRECISA DISSO.
AC HO QUE O MUNDO FAZ DE PELÉ, O QUE FAZ COM PAULO COELHO. ENDEUSAM. E, ao nos depararmos com essas criaturas, fica a sensacao de que é PURA LOUCURA.
Pelé virou mito. E Maceió deu a ele o nome do maior estádio do Estado. Agora, dizem, querem mudar o nome do monumento para Rainha Marta.
ResponderExcluirNao vou e stranahr nadinha se, amanha, criarem algo assim REI LULA, RAINHA DILMA e por ai vai...
Já nao se criam idolos como antigamente.
Eu não estava lá, eu nem era nascido... mas em 1958, um rapaz franzino de 18 anos encarou os marcadores, o maior deles a própria juventude, e honrou o Brasil, deu-nos alento, deu-nos coragem, deu-nos amor próprio e confiança.
ResponderExcluirO rapaz que encantou o rei da Suécia fazendo um fordunço na área da seleção... da Suécia, chorou como criança que era ao apito final e voltou em triunfo para sua terra, coroado Rei.
Pelé deixou de ser humano e sujeito a julgamentos há muito tempo, ela já está no rol das pessoas que transcendem o tempo.
Obrigado pela menção ao "post"...
Sempre dizem que se Pelé jogasse nos dias de hoje não seria rei não tem como fazer esta comparação é a mesma coisa de comparar o telégrafo com internet é preciso saber que Pelé foi aquele que deu origem a série...
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