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Blecaute - é com febre que se estrela ovos



No início da noite de Quarta-feira, a conexão entre os estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro foi desligada, sem aviso e sem justificativa. Prejuízos ainda não calculados, mas sabemos que houveram assaltos nas ruas e comércios, caos no trânsito e mortes em hospitais. O apagão durou cerca de duas horas.

Mágina se isso me afetou!?
Gerador queimado e fazendo tudo na unha!
Parte da Sexta-feira, ainda avariado!
Sem chance de postezito!

Comentei em alguns blogues de Minas Gerais sobre o BarCamp, que aconteceria em breve em Belo Horizonte. O evento está confirmado para os dias 17 e 18 de Novembro. Conta até a presente data com 27 inscritos. Você vai ficar fora dessa desconferência?? As vagas são limitadas para 100 pessoas e estarão abertas até à véspera do evento.

Essa desconferência nasceu com objetivo de colaborar. Cada participante pode fazer sua apresentação ou simplesmente 'esponjar' os conhecimentos de outros participantes. Os mais ativos participam das discussões e mostram seus projetos, não existe programação fechada, muito menos palestrantes.

Vieram perguntar se esse Bar seria em um acampamento. Pode ser Jana; você assistirá a vários Work-shops e não sentirá vontade de sair de lá por dois dias. Acampados não somente bloggers, como também empresas de desenvolvimento de software e tecnologia.

Este evento já rodou alguns países como Portugal, Amsterdam, New York, Vancouver, Bruxelas, Paris...festejou os dois anos desde o primeiro BarCamp na Califórnia e no Brasil a data foi lembrada no BarCamp Floripa nos dias 17 e 18 de Agosto último.

Thanks, Rafael pela informação!



O homem dos nossos dias

Tu disseste-me
que o homem dos nossos dias
engoliu os olhos
E só se vê a si mesmo
Dentro de um estômago cheio.

Tu disseste-me
que o homem dos nossos dias
tem os sentimentos maus no lugar de balas
e tem a mão no gatilho.

Tu disseste-me
Que o homem dos nossos dias
Não se suicida
Porque suicidar-se é morrer
Depressa e bem.

Mas tu disseste-me
Que o homem dos nossos dias
Vai ter uma congestão.

Como o sabes eu não sei.
Mas pelo sim pelo não
Resolvi premir o gatilho.
(Tiago Nené)

Bom fim de semana!
Beijus,

Nunca são as coisas mais simples que aparecem quando as esperamos



O que é mais simples, como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se encontra no curso previsível da vida.

Porém, se nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos nos empurrou para fora do caminho habitual, então as coisas são outras.

Nada do que se espera transforma o que somos se não for isso: um desvio no olhar; ou a mão que se demora no teu ombro, forçando uma aproximação dos lábios.



Desta vez vou escrever-te um poema que vai ser um poema de amor, mas que não é apenas um poema de amor.

O amor, com efeito, é algo que não cabe num poema; pelo contrário, o poema é que pode caber no amor, sobretudo quando te abraço, e sinto os teus cabelos na boca, agora que a tua voz me corre pelos ouvidos como, num dia de verão, a água fresca corre pela garganta.

A isto, em retórica, chama-se uma comparação; e pergunto o que é que o amor tem a ver com a retórica, ou por que é que o teu corpo se teme de transformar numa metáfora - rosa, lírio, taça, qualquer objeto que tenha, na sua essência, um elemento que me possa levar até ele, como se fosse preciso, para te tocar, substituir-te por uma outra imagem, ver em ti o que não és, nem tens de ser, ou ainda transformar-te num lugar comum, que é aquilo em que, quase sempre, acabam os poemas de amor.

Assim, este poema de amor é, mais do que um poema de amor, um exercício para escrever um poema de amor - mas um poema de amor a sério, sem comparações nem metáforas, só contigo, com o teu corpo, com a tua voz, com os teus cabelos, com aquilo que é real, e não precisa de sair da realidade para se tornar objeto de um poema de amor em que o amor, finalmente, deixa de ser o objeto único do poema, que se preocupa acima de tudo com a retórica, as imagens, o equilíbrio das formas.

Mas, pergunto, não é o teu corpo uma flor? Não é a tua boca uma rosa? Não são lírios os teus seios? Tudo, então, se transforma: e o que tenho nas mãos é uma imagem, a pura metáfora da vida, a abstrata metamorfose das emoções. O resto, meu amor, é tu - e é por isso que o poema de amor que te escrevo não é, finalmente, um poema de amor.

(...)

É porque ele fala de amor e se expressa com tanta desenvoltura, vou para a cama mais cedo

Beijus,
Luma

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A volta da mulher morena


~ aumente o som ~


Meus amigos, meus irmãos, cegai os olhos da mulher morena
Que os olhos da mulher morena estão me envolvendo
E estão me despertando de noite.
Meus amigos, meus irmãos, cortai os lábios da mulher morena
Eles são maduros e úmidos e inquietos
E sabem tirar a volúpia de todos os frios.
Meus amigos, meus irmãos, e vós que amais a poesia da minha alma
Cortai os peitos da mulher morena
Que os peitos da mulher morena sufocam o meu sono
E trazem cores tristes para os meus olhos.
Jovem camponesa que me namoras quando eu passo nas tardes
Traze-me para o contato casto de tuas vestes
Salva-me dos braços da mulher morena
Eles são lassos, ficam estendidos imóveis ao longo de mim
São como raízes recendendo resina fresca
São como dois silêncios que me paralisam.
Aventureira do Rio da Vida, compra o meu corpo da mulher morena
Livra-me do seu ventre como a campina matinal
Livra-me do seu dorso como a água escorrendo fria.
Branca avozinha dos caminhos, reza para ir embora a mulher morena
Reza para murcharem as pernas da mulher morena
Reza para a velhice roer dentro da mulher morena
Que a mulher morena está encurvando os meus ombros
E está trazendo tosse má para o meu peito.
Meus amigos, meus irmãos, e vós todos que guardais ainda meus [últimos cantos
Dai morte cruel à mulher morena!



E eu vou ali, ver se fico mais morena, acreditando no poeta que a mulher morena «sufoca o sono»!

Bom fim de semana!!
Beijus

Compensação


Hoje eu quereria apenas abrir um álbum antigo de fotografias, onde não houvesse gente de olhos duros e mãos aduncas. Onde umas boas senhoras pousassem no papel com delicadeza, não para sobreviverem eternamente, mas para mandarem seu retrato às amigas com finas letras de "sincera afeição". Um álbum onde aparecessem uns bons velhotes que não faziam negociatas, que não sabiam multiplicar dinheiro, que usavam roupas desajeitadas, sofriam de reumatismo, liam Vírgilio e Horácio, e não tinham medo dos fantasmas do porão.

(...)

Hoje eu quereria ler uns livros que não falam de gente, mas só de bichos, de plantas, de pedras: um livro que me levasse por essas solidões da Natureza, sem vozes humanas, sem discursos, boatos, mentiras, calúnias, falsidades,
elogios, celebrações...


Hoje eu quereria apenas ver uma flor abrir-se, desmanchar-se, viver sua existência autêntica, integral, do nascimento à morte, muito breve, sem borboletas nem abelhas de permeio.
Uma existência total, no seu mistério (e antes da flor? -- não sei) (e depois da flor? -- não sei).
Esta ignorância humana. Este silêncio do universo. A sabedoria.


Hoje eu quereria estar entre as nuvens, na velocidade das nuvens, na sua fragilidade, na sua docilidade de ser e deixar ser. Livremente. Sem interesse próprio. Confiantes. À mercê da vida. Sem nenhum sonho de durarem um pouco mais, de ficarem no céu até o ano 2000, de terem emprego público, férias, abono de Natal, montepio, prêmio de loteria, discurso à beira do túmulo, nome em placa de rua, busto no jardim...

(...)

Hoje eu quereria estar no deserto amarelo, sem beduíno, camelo ou rebanho de cabras:
no puro deserto amarelo onde só reina o vento grandioso que leva tudo, que não precisa nem de água, nem de areia, nem de flor, nem de pedra, nem de gente.
O vento solitário que vai para longe de mãos vazias.
Hoje eu queria ser esse vento!

Compensação, de Cecília Meireles



Quer falar mal de mim? Eu deixo!! Enquanto estiver falando mal de mim sei que incomodo e não me incomodo com isso. Estou gostando dessa covardia que se esconde atrás do nome de outra pessoa, isso denota que é uma pessoa fraca, sem personalidade e que não sabe assumir nem o próprio nome.

Eu não ia mais tocar nesse assunto, mas além de se passar pela Magui, a pessoa tem envolvido o meu nome na história. Tomar atitudes contra isso, posso. Basta fazer um BO na delegacia mais próxima e com ele em mãos contactar o provedor. Esse rastreará os ips usados. Poderia usar da ilegalidade pra saber de onde partem os comentários. Legalmente é tão simples que não recorreria à ilegalidade.

Prestem atenção: isso serve pra qualquer um!!

As penas para os crimes virtuais, vão de mera multa, detenção e até 12 anos de reclusão, com possibilidade de se aplicar agravante de pena, uma vez que a Internet é um ambiente de comunicação social, além de demissão por justa causa, indenização, etc. Estou informando isso, porque as pessoas pensam que podem se safar ilesas dos crime on-line. Foi o tempo em que a internet era um lugar sem lei.

Desde a Constituição Federal de 1988, que veda o anonimato e até o Código Penal estão envolvidos no processo aos crimes praticados on-line. No entanto, a falsa impressão de que a internet seja uma “terra de ninguém” podendo a pessoa dar alguns cliques e se sentir poderosa, perguntamos: quem é o responsável pelos atos ilícitos cometidos com o seu uso? Até aonde vai responsabilidade do usuário? Neste caso, devemos distinguir primeiramente a responsabilidade em civil e/ou criminal e depois, sua relação em termos de nexo causal.

Na responsabilidade civil, é pedido o ressarcimento do dano causado, mesmo que este seja imputado a quem não seja o legítimo causador do dano - no caso da máquina estiver instalada em uma firma, o dono da firma responderá primeiro, depois esse tem o direito de regresso contra o verdadeiro infrator. Mesmo quem pensa que tem o direito líquido e certo, se ultrapassar os limites da moral e dos bons costumes, também incorre em ato ilícito. É o que rezam os artigos 186 e 187 do Código Civil, junto com o de responsabilidade objetiva prevista pelo artigo 927.

No âmbito civil as violações aos direitos da personalidade são as mais comuns, incluindo a Constituição Federal, especialmente o artigo 5º. Inciso X, que protege o direito a imagem, a honra e reputação das pessoas. Já no penal podemos recorrer para os crimes contra a honra (calúnia, injúria e difamação)

O uso de identidade falsa, também é um crime no Direito Brasileiro. O provedor do serviço não irá negar o pedido de quebrar o anonimato do usuário diante de um Boletin de Ocorrência, senão estará infringindo a Constituição Federal de 1988. Na negativa é concluído que esteja estimulando a conduta criminosa. Recentemente entrou em vigor a Lei Estadual Paulista n. 12.228, que exige guarda de dados de identidade de Lan House e Cyber Cafés.

Este não é um blogue especializado,
mas hoje isso se fez necessário.
É um blogue diário para o meu próprio divertimento.
Aqui posso falar sério ou brincar,
mas nunca ofender alguém sem ter motivos para tal e,
como diz a Diana, e segue o baile!!

O postezito de hoje seria outro. Ultimamente não tenho andado pelos blogues como deveria, mas as notícias chegam à mim, nisso eu agradeço e como disse já uma vez, ando sempre muito bem acompanhada. Obrigada gente!! Bom fim de semana! Se não for viajar postarei no fim de semana! Beijus

...em quietude, sem solidão

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