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O polêmico doutor sexo

Dr. sexoChegou ao Brasil, o filme que estreou nos EUA com estardalhaço, depois de mais de 50 anos da publicação do livro que já provocava barulho em 1948 e que sacudiu a moral e a sexualidade americana ao falar sobre o comportamento sexual masculino.

O Filme levou as ruas grupos religiosos que defendem a família, dizendo que o Dr. Kinsey foi o responsável pela dissolução dos valores morais da sociedade.

Ora! Pois ele foi falar de sexo oral, homossexualismo e sexo antes do casamento, quando até isso podia dar cadeia!

Divulgou na época os seguintes dados:
- 90% dos homens se masturbam;
- 85% praticam sexo antes do casamento;
- 35 a 45% mantiveram relações extraconjugais;
- 59% praticam sexo oral;
- 70% transam com prostitutas;
- 37% tinham tido pelo menos uma experiência homossexual satisfatória;
- 17% dos garotos de áreas rurais haviam provado sexo com animais;
- O pico de virilidade masculina é com 16/17 anos e depois disso começa seu declínio;
- Quem se inicia mais cedo, continua potente por mais tempo...

E principalmente que, em matéria de sexo não existe aberração ou desvio, apenas uma infinidade de práticas e preferências que lei nenhuma é capaz de banir de quartos, bancos de automóveis ou de qualquer canto menos iluminado.

Os famintos de informação pré-hippie e anterior ao movimento feminista iam às ruas para assistirem suas palestras. Os conservadores o temiam, acusando-o de imoralidade, devasso, comunista, homossexual e destruidor dos valores da família.

Diziam que se escondia sob a bandeira desinteressada de um pesquisador para levar uma vida secreta de voyeur, exibicionista, masoquista, homossexual e até mesmo pedófilo.

Uma de suas convicções era que o cristianismo, ao negar a naturalidade do sexo, era o responsável pela decadência da família moderna. Sendo o celibato, asceticismo e sexo tardio perversões culturais. Foi o primeiro a tratar o homossexualismo como tendência e não como doença.

Mas ele como cidadão médio americano não fugiu dos problemas sexuais...ele com 26 anos ainda era virgem, casou depois de 2 meses de namoro e dizem que sua união demorou algum tempo para se consumar. Clara, sua esposa, teve um problema físico que teve de ser corrigido cirurgicamente. Levaram uma vida sexual excêntrica, encorajavam o nudismo, troca de casais, colecionavam material pornográfico, e era bissexual.

Dr. Sexo, morreu derrotado vítima de um ataque cardíaco. Não assistiu à revolução sexual da década seguinte, que ajudou a deflagrar.

Numa espécie de efeito Kinsey, surgiram outros pesquisadores; por exemplo Willian Masters e Virgínia Johnson (Masters & Johnson).

Shere Hite apareceu bem depois e seu livro contém análises estatísticas, mas em sua maior parte trata de relatos, opiniões e queixas das entrevistadas. Também virou best-seller.

Kinsey – falando de sexo. Este é o nome do mais novo filme do diretor Bill Condon (Deuses e Monstros). Liam Neeson faz o papel principal, brilhantemente. Em uma das cenas tentado pelo "tino" científico e impulsionado pela vontade de se libertar de uma das castrações de sua infância, ele se relaciona sexualmente com um aluno, interpretado pelo ator Peter Sarsgaard. Laura Linney, é a atriz que faz o papel da mulher de Dr.Kinsey e recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
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Vejam o filme e venham contar o que acharam, não vou dizer se é bom ou ruim, porque odeio espectativas...

Mas antes de irem ver o filme, fiquem com essa que lembrei agora:

O professor falava sobre o alto teor de glicose encontrado no sémen.

Uma caloura levantou o braço e perguntou:

- Se eu entendi bem, o senhor está dizendo que se encontra muita glicose no sémen assim como no açucar?
- Sim - respondeu o professor.
- Então porque é que o gosto não é doce?
A princípio um silêncio de estupefação, depois a classe toda arrebentou numa gargalhada. A pobre moça ficou roxa de vergonha, assim que percebeu a impensada pergunta. A resposta do professor, entretanto, foi clássica:
- O gosto não é doce porque as papilas gustativas que reconhecem o sabor doce encontram-se na ponta da língua e não no fundo, perto da garganta... ô...ô...

Os diabéticos estão proibidos...
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Sem brincar, a pergunta é: De que falamos quando falamos de sexo? Concordam com as porcentagens?

...em quietude, sem solidão

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