O ritual de pulverizar as cinzas dos defuntos após a cremação, certo ou errado?
Já faz um tempo que quero falar sobre esse assunto que de certa forma "virou moda" - O ritual de pulverizar as cinzas dos defuntos após a cremação. E agora assistindo o programa "Conversa com Bial" fiquei assustada com todo o comércio envolvendo as cinzas dos mortos.
Não faz muito tempo procurei por informações depois de passar por uma situação em mais um dia de ventania em Cabo Frio - Uma rajada de vento contrário jogou as cinzas do morto nos olhos, na boca... de quem estava prestando homenagem a "pessoa" antes de lançá-la em alto-mar. Se foi uma brincadeira do morto, deu certo! Todo mundo riu. Foi uma bela homenagem, só que não... Se comparada a uma outra experiência que tive.
Enfim... Fui pesquisar se engolir cinza de pessoa morta causava algum dano e encontrei informações que repassarei nesse post, mas que nada tem a ver com engolir cinzas de gente morta.
Enfim... Fui pesquisar se engolir cinza de pessoa morta causava algum dano e encontrei informações que repassarei nesse post, mas que nada tem a ver com engolir cinzas de gente morta.
Em 2012, o Vaticano depois de revisar textos bíblicos, orações e exéquias que falam sobre cremação, apresentou uma 2ª Edição do Rito de Exéquias. A necessidade de uma nova publicação, se fez necessária depois de perceber que os cristãos estavam destinando as cinzas dos mortos de modo incorreto. A prática de pulverizar as cinzas dos mortos em qualquer lugar é contrária a fé cristã - As cinzas devem ser enterradas!
Nessa 2ª Edição do Rito de Exéquias, a parte destinada a cremação ganhou um apêndice à parte para destacar que a Igreja não se oponhe à cremação dos corpos quando essa não é feita ‘in odium fidei’ (por ódio à fé) e diz que a sepultura do corpo dos defuntos é a prática mais adequada para expressar a crença na ressurreição da carne, assim como ter um lugar para a prática da Oração de Sufrágio por parte das pessoas que querem manter viva a lembrança do morto.
Independe o lugar do enterro e os ritos que geralmente se fazem no cemitério podem ser celebrados em outro lugar destinado para enterrar as cinzas, incluindo o acompanhamento féretro já que a cremação somente se considera concluída depois de depositada a urna na terra. Do contrário, o não enterro remete à concepção panteísta, onde pulverizar as cinzas, responde ao rito pagão que simboliza a união do morto com a “grande alma da mãe terra”, oposta à obrigação cristã, estabelecida por Jesus, de dar sepultura aos mortos.
Do mesmo modo, se faz necessário o acompanhamento de um sacerdote para oferecer a celebração das exéquias. Fato esse não muito respeitado pelos católicos brasileiros que não obedecem a sequência ritual do momento de fechar o ataúde e por isso não procuram por um sacerdote para fazer esse acompanhamento. O novo Rito das exéquias procura chamar atenção das pessoas para o verdadeiro sentido da morte e respeito pelo corpo humano mesmo quando ele não tem mais vida.
É autêntico humanismo e demonstração de fé, cultivar a memória de quem já não mais está entre nós e ter um lugar certo para depor suas cinzas ou cadáver. Lugar esse onde também possamos prestar orações e homenagens.
Oi, Luma... Então, essa visão de jogar as cinzas no mar é mais poética do que qualquer outra coisa, né? E ri muito visualizando o povo com as cinzas do morto na boca...(Oh, Senhor, me perdoe...). Quero apenas acrescentar que na visão espírita a cremação também não é muito recomendada, isto porque não é qualquer espírito que está preparado para ver seu corpo sendo todo queimado, já que nem todos estão tão evoluídos que morrem e já vão para outro plano espiritual, ou seja, ficam por aqui e veem tudo o que acontece no velório e tudo o mais. Assim dizem os relatos nos livros. Eu tinha essa ideia de ser cremada, mas quando li um livro espírita que falava sobre isso e sobre os espíritos terem ficado "loucos" com a visão aterradora da cremação larguei mão. Espero que quando acontecer, eu esteja evoluída e vá logo embora e nem veja nada por aqui rsrsrsrsr
ResponderExcluirNão sabia dessa visão espírita, Jô! Dá pra encabular com a situação da alma ver seu corpo queimar. Por outro lado, a cremação ajudaria a questões de falta de espaço dos cemitérios e a não contaminação do lençol freático. São coisas para se pensar em vida. Adoraria estar no jardim de casa após a minha morte. Não gosto de cemitérios.
ExcluirEstar em um jardim seria lindo. No filme a Cabana a visão da morte é assim, você viu? Eles enterram a garotinha e o corpo dela se transforma em uma árvore com muitas e muitas flores. É um filme lindo!
ExcluirNão assisti o filme. Li sobre ele no Blogue da Raquel SuperLinda. Bem lembrado!! Vou procurar por ele! :)
ExcluirO meu pai e outros familiares foram cremados mas as cinzas ficaram no cemitério no local próprio onde todas deveriam ficar porque, embora respeite o que cada um faz ou pretenda fazer, jamais trazer as cinzas para casa e depois jogar num lugar qualquer.
ResponderExcluirCom o avançar da ciência, os ou dos cemitérios podem contaminar o lençol freático e lendo sobre os nossos antepassados eles é que tinham razão e nunca enterravam os mortos e nos vários rituais reduziam-nos a cinzas.
Faço tudo enquanto ser vivo e depois da morte ficam ou não no meu coração.
Beijos e gostei muito do tema
Sinceramente... acho cemitério bem arcaico e chega a ser rude deixar um familiar definhando naquele local. Muitos nem voltam para fazer uma visitinha.
ExcluirNão sei o que farão com o meu corpo quando morrer. O filho sabe que não gostaria de ser cremada.
ResponderExcluirUma tia minha quis ser cremada, e eu só me lembrava da queima das bruxas na inquisição. Em Portugal saiu há pouco tempo uma lei que criminaliza o lançamento das cinzas em qualquer local, bem como o tê-las em casa. As cremação é feita em cemitérios e as cinzas terão que ficar nos cemitérios. O cemitério da minha zona, tem imensos gavetões com janelinhas de vidro (muito semelhante àqueles onde repousam as ossadas) para acolher os potinhos de duas ou três gerações.
Abraço
Muito bem pensado, Elvira! Guardam duas ou três gerações... e depois?
ExcluirLuma, que tema que mexe conosco... Não sei também o que vão fazer de meu corpo...Mas há uma coisa que me irrita nessa história de cremação: os pedidos que são feitos: Conheçi uma que quis que suas cinzas fossem jogadas lá em Bariloche...Toda família e alguns amigos na hora de dor, ainda lá se foram levando a "caixinha"...Gatando uma grana que nem tinham tudo em nome do prazer a defunta! Não gosto de pedidos assim, pra mim, a simplicidade deve ser até na hora da morte.. E quanto ao ventinho safado, aconteceu com uma amiga também,credo!@rs... beijos, tudo de bom ( vou me informar sobre esse comércio que falaste ao início, não vi o programa do Bial)
ResponderExcluirVoltei pra dizer que foi legal a entrevista do Bial...E faz mesmo pensar!!! bjs
ExcluirLinkei apenas um trecho do programa, mas tem lá todo o conteúdo disponível. A parte que mais gostei foi o início. Vale assistir pois é admirável como existem pessoas que sabem a que se dedicar desde a tenra idade e lutam para realizar seus sonhos.
ExcluirFala sério! Jogar as cinzas em Bariloche? Estou cá pescando a lembrança de um filme cujo tema gira em torno de realizar um sonho como esse.
Já é um trauma grande para a família e nessa hora tudo deve ser simplificado. Não gosto da ideia de ficar em exposição depois de morta, mas faço questão que um sacerdote encaminhe minha alma. Que não seja um sacerdote, se não tiver um disponível, mas que as pessoas ali presentes cumpra esse intento.
Isso fez-me pensar... Muito bom!
ResponderExcluirÓtimo, Fernanda!!
ExcluirQuerida Luma
ResponderExcluirFocou um assunto muito delicado e coloca uma pergunta.
Eu entendo que cada um tem a sua crença,mas, se a pessoa, em vida, demonstrar vontade de ser cremada, as suas cinzas devem ser religiosamente guardadas, como se de um funeral se tratasse, para podermos, tal como fiz ontem e hoje, ir visitar, colocar flores, rezar, colocar velas, fazer um pouco de companhia, meditar, enfim, junto dos restos mortais de alguém que nos foi muito querido.
Um belo artigo.
Um beijinho
Beatriz
Verdade, Beatriz! Como um santuário, ter um lugar daquela pessoa querida também é uma forma de homenageá-la.
ExcluirPuxa, uma reflexão e tanto aqui. Nunca tinha pensado nisso. Realmente, há detalhes e coisas envolvidos na questão que não são poucos...
ResponderExcluirGostei de ler!
Um abraço e bom feriado
Realmente. Já pensei muito sobre a questão e não quero fazer nada que ofenda a crença que tenho em Deus. Ao pó voltaremos, de uma forma ou de outra.
ExcluirOi Luma
ResponderExcluirUm tema que nos faz pensar e nos traz alguns questionamentos que ainda estão sem respostas pois acredito que as escolhas que as pessoas fazem condizem com sua crença religiosa
Só uma certeza... ao pó voltaremos! Onde ficaremos? Se me fosse dada a oportunidade de escolha seria uma jardim imenso com inúmeras flores e árvores. Um espaço que ao olhar as pessoas pudessem sentir paz e serenidade. Não lágrimas e dor
Beijos
Cada um tem sua crença e devemos respeitar todas elas. Atualmente os antigos cemitérios que foram abandonados no passado, como o Hollywood Forever são promovidas altas festas e outros guardam curiosidades, como o French Quarter que tem a rainha do vodu Marie Laveau logo na entrada e os visitantes ou praticantes, se assim quiserem, escrevem na tumba o código XXX enquanto remetem a pessoa que querem atingir. O túmulo é todo rabiscado. Dei esse exemplo da rainha vodu só para lembrar que independente da crença, um cemitério é o lugar mais democrático da fase da terra. Ali todos os ex-humanos se nivelam.
ExcluirMas não devemos pensar em nossos mortos com tristeza. Eles já passaram pelo estágio que estamos agora e de certa forma estão num modo avançado. Vamos amar as pessoas enquanto elas estão entre nós.
Muito interessante post sobre esta temática que para nós, humanos, é muito difícil. Gosto da ideia da cremação e não sabia sobre enterra. Contudo, alguns trazem para famílias algumas dificuldades de dar fim as cinzas. Não vi a entrevista do Bial, mas o filme citado, A cabana sim, e gostei, foi bem poético.
ResponderExcluirOi, Norma! É um tema difícil porque evitamos falar sobre. Mas se falamos evita muitas dúvidas quando perdemos um ente querido. Na maioria das vezes não pensamos em nós, pensamos em quem nos cerca. Na morte não é muito diferente, porque nunca nos vimos nessa situação.
ExcluirOi Luma! Nunca fui em uma cerimônia desse tipo. Creio que morreu, acabou...então, tanto faz. No máximo vivemos na memória de uma ou duas gerações familiares (a não ser que deixemos uma obra importante em vida).
ResponderExcluirAs novas gerações não têm curiosidade em ver fotos antigas, em saber de seus antepassados, será que vão se interessar por cinzas de quem nunca viram, com quem nunca conviveram? Será que visitarão perfis in memoriam no facebook?
Quando morrer, gastem o mínimo com o "comércio" funerário, melhor tomar umas cervejas e comemorar a vida que é o que importa.
Beijos
Pelo menos no passado tinham mais consideração com os mortos. Os cemitérios eram limpos e alguns continham até obras de arte. Atualmente os túmulos são saqueados. Deprimente os cemitérios atuais com túmulos em andares e dividido em alas; de um lado os pobres empilhados e de outro os que podem ter um jazigo. Os mortos não estão nem aí para isso. É para se repensar!
ExcluirA nossa consciência ainda vive e dela tem uma parte que se dedica ao amor. Enquanto lembramos de nossos antepassados, eles ainda vivem! Faz parte do processo falarmos sobre eles para a geração ascendente. As histórias de família não devem morrer com seus mortos.
O importante é que haja dignidade no destino a dar às cinzas. E lançá-las ao mar, na maioria dos casos, é apenas um imperativo da moda. Mas há que respeitar a vontade do morto... que nalguns casos é disparatada...
ResponderExcluirBom fim de semana, amiga Luma.
Beijo.
Um momento frágil em que o morto fica à mercê da família. Alguns nem família possuem mais. A dignidade nessa hora deveria ser um direito constituído por lei. Todos deveriam ter um enterro dígno! Então, a vontade disparatada vem do fruto da vida vivida. A vontade deve ser respeitada mas com certo juízo.
ExcluirOi Luma, vi o programa. Fiquei estarrecida como as pessoas ganham (e gastam) tanto dinheiro com a morte.
ResponderExcluirEu já disse, quero ser cremada, caixão fechado (não quero todos me olhando). Pensem como eu fui quando era viva.
Penso que quando morremos acabamos. Cinzas somente. Pode até colocar em algum lugar e plantar uma árvore para aproveitar o "adubo" e colocar mais verde no mundo.
Tenho parentes que já se foram, ficou em mim, na minha mente e no coração um lugar especial para eles.
E vamos viver que é muito bom!
Ótimo fim de semana para você.
blogjoturquezzamundial
blogaustraliacomcappuccino
Beijos.
Também não quero ninguém me olhando! No enterro de minha mãe, alguém disse: "Como ela está bem e com a pele bonita". Perdoei porque nessas horas as pessoas dizem coisas insanas. Meio que sem ter o que dizer, porque não somos acostumados a frequentar funerais. Quando a pessoa fez esse comentário, logo pensei nos rituais de beleza diários e que ao morrer não temos tempo pra isso. Morrer bem é algo estúpido!
ExcluirVoltei para dizer que no mes passado, coloquei uns 10 livros para passearem por aí.
ResponderExcluirCultura para todos.
Beijos.
Bacana!! :=))
ExcluirLuma, muito interessante
ResponderExcluirEu desejo ser cremada. Não consigo pensar hoje estar enterrada e sendo comida por insetos.
Um cemitério em Londres tem cinzas enterradas e gostei da ideia, estar ligada à terra do que espalhada pelo vento. Lendo este seu texto ajudou a refletir. Nao quero me tornar indigesta... rss... tenho fé, posso virar cinza mas manterei a conexão espiritual e religiosa.
Bj
Verdade, Sissym! Bom senso sempre! Ah, gostei dos presentinhos! Fiquei com vontade de visitar o museu :)
ExcluirNão entro na discussão, porque estamos no campo das crenças religiosas e respeito as de cada pessoa.
ResponderExcluirPessoalmente e desde que isso era um escândalo em Portugal fiz saber da minha vontade de ser cremada, após se terem certificado sem sombra de dúvida da minha morte.
Quanto às cinzas podem deixá-las ficar no local , embora eu gostasse que as lançassem ao mar.
Beijinhos, bom fim de semana
Respeitemos as crenças! Mas é bom conhecer a crença de cada um pois somente assim podemos também nos conhecer melhor. No final, quando tudo acabar (lembrei de Goethe), nada irá importar! :)
ExcluirPra começar tenho pavor da morte! Deveríamos ser etenos! Nem posso me imaginar sendo cremada ou enterrada.Sou grandemente claustrofóbica. Um grande abraço!
ResponderExcluirEntão não pense, se isso te leva ao medo. Não sofra com antecedência! Mas infelizmente esse dia chega! :D
ExcluirOi, Luma.
ResponderExcluirEsse assunto é delicado, pois envolve religião e sempre vai ter várias opiniões sobre o tema.
Eu penso que o enterro tradicional, sem cremação, é o mais correto, cristão como você disse, até pra ter um lugar pra ir e ter recordações.
Jogar as cinzas no mar ou num campo aberto parece algo um pouco impessoal.
Abraços.
Diego || Diego Morais Viana
Olhando por essse lado, parece bem impessoal mesmo! Não tinha pensado sob esse ponto de vista.
ExcluirEu desejava imensamente ser cremada com aa cinzas jogadas no mar. Mas depois que soube do documento do Vaticano, mudei de ideia meio contrariada. No entanto, a gente nunca sabe direito do que nos vai acontecer vivos, quem dirá mortos rs... Nem mesmo como vamos morrer. Então, vou deixar que quem fique faça o que achar melhor, e se fizer errado vai ser ele e não eu. Tbm não quero ser ingerida por ninguém kkkkkk..
ResponderExcluirBjo 😘!
A maior parte dos indianos pensam que vivemos essa vida para nos prepararmos para a próxima vida. O que vai ser depois não importa. Vamos viver essa vida da melhor forma e viver como cristãos é viver em irmandade! Amorosamente teremos nossos entes queridos ao nosso lado e isso importa muito!!
ExcluirOi, Luma!
ResponderExcluirEu já decidi. Deixei acertado com a família. Quero ser cremado e que uma parte das cinzas seja enterrada com a semente de uma paineira e de um jatobá, árvores da minha infância. A outra parte deverá ser incorporada às tintas e fazer parte de uma tela a óleo, cujo tema seja a liberdade.
Beijos!
Vitorio, você é decidido!! Eu ainda não decidi mas já deixei claro que não quero dar trabalho para ninguém ou causar transtornos com pedidos impróprios. Que seja da forma mais simples e prática.
ExcluirLuma, ainda não pensei nisso (e nem quero pensar). Mas, um conhecido nosso faleceu e foi cremado. A família levou o potinho de cinzas para casa e ele ficou "depositado" sobre o piano (Não! Na casa, ninguém tocava piano!). Algum tempo depois, a viuva levou as cinzas para a Alemanha, que era onde ele, alemão, queria ser espalhado. Simplesmente colocou a pequena urna na mala e viajou, sem preocupar-se se haveria ou não alguma burocracia para o caso. Felizmente, ninguém a interpelou. Imaginou se a alfândega alemã descobre o pote? Poderia até imaginar tratar-se de droga (de qualquer forma não era o caso, pois tratava-se de boa pessoa). Ou se furtassem a mala... O susto dos ladrões!
ResponderExcluirAbração.
Hahaha Imagina ser tratado como uma droga! A boa é que a anvisa não considera o transporte de cinzas objeto de controle sanitário porque não oferece riscos à saúde pública, mas não sei se existe controle sobre o transporte para fora do país. Eu pensava que fosse obrigado ter um lugar para ser enterrado ou que os cemitérios fossem o único lugar considerado, mas pelo que entendi, os cemitérios apenas prestam um favor humanitário a quem não tem onde levar seus mortos.
ExcluirBem interessante e elucidativo seu texto,Luma.
ResponderExcluirDesconhecia vários!
Obrigada pela visita e um domingo de paz
Beijos sabor carinho
Donetzka
Oi Luma esse é um texto muito polémico. Que interessa a todos. Pois um dia todos morreremos. Não tenho medo dá morte. Respeito todas as religiões. Mas sendo evangélica
ResponderExcluirAcredito na vida eterna. A Bíblia Sagrada diz que somos pó e ao pó voltaremos. Um dia todos ressuscitaremos. Com um corpo eterno. Não importa o q fizeram do nosso corpo. Ele vai ressuscitar. Se Cristo não ressuscitasse séria vá a nossa fé. Parabéns pelo blog e o tema. Bjs querida amo vc e Deus ainda mais
Oi, Nal!
ExcluirSábias palavras! Acho que precisava ler o que escreveu "Não importa o que fizeram do nosso corpo. Ele vai ressuscitar".
Obrigada!!
Eu tbm precisava ler essas palavras pq cremamos a minha mãe minha rainha e fiquei de luto pela forma pq ela falou que façam oque for melhor ,Ela está no Jardim dela que adorava plantada com as rosas e na praia onde morava ,fiquei mal mas resignifiquei a forma de orar por ela ,Pois ela falava com todos a sua vontade mas comigo não,Mas como ela viveu intensamente a vida sei que essa foi a melhor forma é não enterrada . Simbolicamente .
ExcluirPara mim, Luma querida, o corpo é da terra. Olhe que me é doloroso falar do tema, nesta fase da minha vida.
ResponderExcluirBeijinhos
Me desculpe, Ana!! Sinto muito por tudo o que está acontecendo! <3
ExcluirOi, Luma, como vai? Interessante sua postagem, essa semana falamos bastante sobre cremação, visto não ser uma tradição da família, que tem sepulturas no cemitério. Porém, hoje penso que a cremação reduz o sofrimento do velório e se for possível será minha opção, mas confesso que não sabia que também as cinzas, recomenda-se enterrá-las.
ResponderExcluirMinha mãe comentou que há artistas que fazem quadros usando as cinzas dos mortos. Não tenho nada contra essa forma de arte, também penso que cada um segue o que considera correto, mas acredito que um quadro desses na parede traria constante melancolia, não me agrada a ideia, rsrsrs.
Abraços!
Também não gosto da ideia de trazer as cinzas para casa, justamente por reforçar a saudade. Acho que a alma não descansa desse modo. Ah, vi que também pode usar as cinzas em tatuagens :=)
ExcluirOlá, Luma!
ResponderExcluirMuitos cristãos já questionaram a 'permissão' bíblica para a cremação. Eu já li a Bíblia inteira (refiro-me à Bíblia protestante) e sei que não há nela instruções a este respeito. Com a superlotação dos cemitérios, às vezes eu acho que a cremação pode ser uma saída. Mas não me agrada a ideia de ver um ente querido virar pó tão rapidamente (claro que sei que isso não é racional, rsrs).
Eu não sabia que não se deve pulverizar as cinzas dos mortos, como muita gente faz agora. Este costume, aliás tem seus inconvenientes e deveria ser feito com todo o cuidado para preservar os presentes, rsrs.
Beijoca
De certa forma voltamos ao pó, seja enterrados ou pulverizados. Mas entendo o que a igreja católica prega. O corpo mesmo em cinzas deve ter o seu lugar no mundo. Ainda não pesquisei sobre como eram cremadas as pessoas no passado, o que pretendo fazer em breve, pois sei que essa prática não é recente.
ExcluirAcredita que nunca parei pra pensar nisso???? Gostei muito de ler esse texto. E essas informações pegas por você são interessantes. Na minha família nunca houve cremação, mas nada contra.
ResponderExcluirNa minha família também não :) Somos tradicionalíssimos! Vamos ver quem vai inaugurar o crematório! (rs*)
ExcluirO melhor será oferecer o corpo à ciência, para estudo e ajudar na descoberta de novas formas de tratar doenças ou prolongar a vida do ser humano. Sempre a religião a comandar a vida das pessoas... Sempre ouvi dizer que a religião é o ópio do povo!
ResponderExcluirPois sim! Já fiz uma postagem sobre doação de orgção explicando como é feito o exame causa mortis. A realidade que a maioria não sabe é que depois desse exame, tudo fica solto - viramos um saco de orgão. Destinar esses orgãos a uma pós vida seria o ideal.
Excluireu tb acho bem digno..mas me arrependi de ter feito com o meu pai, acho que temos que falar sobre isso tambem😘🤝
Excluircoloquei no lugar errado😂era para colocar no comentario abaixo..sorry
ExcluirOi Luma ;)
ResponderExcluirAcho tão higiênico cremar os corpos...
e espargir as cinzas no mar, num jardim, ou em outro lugar
que o morto gostasse, é uma homenagem bonita.
Há quem prefira até guardar as cinzas em casa,
embora o Vaticano não recomende isso...
Mas enfim, quem permanece em nossa lembrança,
jamais morrerá!
Gostei da postagem. Nunca li nada parecido!
Bjs!
Oi Luma!
ResponderExcluirEu sou muito a favor da cremação, aliás, já fiz uma declaração assinada e com firma reconhecida (minha e de mais 3 pessoas) para garantir.Até onde eu sei, não basta "falar" que quer ser cremada, tem que confirmar. Quanto ao ato de espalhar as cinzas, eu fico com o Papa: cinzas devem ser depositadas em lugar apropriado, e não espalhadas "mundo / mar / jardins afora ". E nem pensar de guardar em casa - muito fúnebre. Espero que meu desejo post-mortem seja realizado. Simples assim. Muito interessante seu post. Beijo grande.
Meu marido pediu para ser cremado e que jogasse as suas cinzas no mar. Ele era velejador e o mar era seu lugar favorito, seu lazer e prazer. Ele faleceu, e farei sua ultima vontade.
ResponderExcluirOi!!Meu pai faleceu faz 2 meses, cremamos ele e parte das cinzas joguei nas arvores do bairro que moramos, no jardim do cemiterio, fiquei muito arrependida e peguei um pouco para enterrar na cova que minha avó esta. Este tema é muito importante discutirmos sim para depois nao ficar como eu estou😏. eu ja avisei que quero ser cremada, sem velorio e jogue as cinzas no mar. A morte para nos cristaos é vida e a unica certeza que temos. Maranata, vem Senhor Jesus
ResponderExcluirTbm tenho vontade de enterrar as cinzas que sobrou mas minha irmã não quer ela fala que minha mãe não viveu para ser enterrada
ResponderExcluirCada vez é mais frequente o recurso à cremação dos defuntos. O seu texto não invoca razões de natureza sanitária que sejam contrárias ao espalhar das cinzas, antes releva para questões de fé, o que se prende com posições mais pessoais. Não sendo um ato proibido não se pode impedir o livre arbítrio.
ResponderExcluirTudo de bom.
Juvenal Nunes
Dia 2 de junho minha mãe morreu, ela foi cremada, e pensei em colocá-la na jazigo de nossa família, longe da cidade que moro
ResponderExcluirDepois que avaliei e pensei, achei lindo levar as cinzas de minha mãe ao mar, o que remete a liberdade do espírito
Do po viemos ao po voltaremos
Na Bíblia não diz nada sobre esse quesito e dogmas não fazem minha cabeça
Minha mãe era um espírito livre e foi lindo ve-la ao vento do mar , dentro da lancha que aluguei para esse propósito, ela foi uma excelente pessoa, trabalhou a vida toda.
E agora descansa