O mundo são brevíssimos instantes
Dedilha esparsa guitarra elétrica, teclas de piano, trompetes, órgãos, e uma batida de tambor liso compõem o apaixonado instrumental, reminiscência de sonoridades vocais que cabem brilhantemente no vídeo abaixo.
Dance para aquecer do inverno. Se estiver no hemisfério norte, dance para aquecer seu coração.
Os Ephemerals é um grupo com sede em Londres que emana da velha escola soul, jazz e afrobeat. Vibrações dos esforços de músicos amantes desses diferentes gêneros musicais e que em apenas 4 dias ensaiaram e gravaram seu primeiro álbum.
Muito bom quando as bandas voltam para as raízes de um som. Ouça mais Ephemerals.
A coreografia do vídeo é de Natalie Adams e ao ver a dançarina pensei em como as crianças se esquecem de tudo ao redor quando estão dançando ou fazendo qualquer atividade que lhes interessam muito.
Em algum momento da infância, a criança usa de refúgios, tal como nós adultos para distanciar dos acontecimentos desagradáveis e algumas vezes depressivos. Existem até leituras para crianças que as ajudam a encontrar o sentido da morte e a lidar com perdas. Por exemplo: "O Coração e a Garrafa" de Oliver Jeffers.
Com a passagem de Neil Gaiman pelo Brasil, me lembrei do que ele disse em uma entrevista dentro do contexto da sua fantástica adaptação dos irmãos Grimm: "Se você está protegido de coisas escuras, então você não tem proteção, conhecimento ou compreensão das coisas escuras quando elas acontecem" e ele acha que esse tipo de blindagem das emoções é um desserviço espiritual para as crianças.
Ele pode ser um escritor encantador e o mais prolífico do nosso tempo, um campeão criativo, artista supervalorizado, escritor disciplinado, sábio da literatura e que ainda me faz admirá-lo mesmo depois de uma década do fascinante "Coraline". Mas eu fui criança e não posso concordar totalmente com isso, apesar da razão dizer que infelizmente acontecimentos ruins acontecem e temos que passar por eles.
Quando o meu pai faleceu, eu tinha 4 anos e participei de todo o processo da doença e sepultamento e, teve um dia em que eu quis muito morrer, ainda bem que sobrevivi a todos os pensamentos tortos que passaram. Esse dia está bem longe, me lembro de tudo o que pensei e o que fiz tentando por fim a minha dor, completou décadas, mas hoje como adulta, questiono-me sobre a expressão: "ser dono do nosso próprio nariz" e porque temos uma vida que não é nossa propriedade.
Tolkien, por exemplo, acredita que não existe o argumento "escrever para crianças" e ao escrever devemos deixar que a fantasia flua de tal maneira que force o leitor a ir para cima, para um desenvolvimento e estágio intelectual maior do que o estágio atual. Só assim a leitura interessa por mostrar novidades em que a criança sinta que não está sendo tratada como uma "criancinha" - Lógico que o autor fala do leitor que já sabe ler sozinho e sem a ajuda dos pais.
Ursula Nordstrom, também lamenta que a maioria dos livros para jovens leitores ainda luta para validar emoções obscuras ainda da infância e que mesmo os leitores maiores não dão espaço para as difíceis e complexas experiências como perda, solidão e incerteza do futuro.
Fiquem cada um a pensar no que é melhor para a criação dos seus filhos, sobrinhos, enteados... O amor por si é a grande cura. A criança pode viver as tristezas, mas não pode sentir que está sozinha e sem amparo emocional.
Deixo lacunas no texto para que vocês completem.
Deixo lacunas no texto para que vocês completem.
Nesse intervalo de férias escolares que agradavelmente pode ser comparado a uma lata de sardinhas, onde estamos restritos a um pequeno espaço de tempo para ser dividido entre as crianças e as demandas de trabalho, fica a sugestão de uma leitura mais amena. Eu amo Oliver Jeffers e quem não conhece o seu trabalho, pode acessar o blogue da Márcia, onde ela relaciona as principais obras. A minha eleita é a citada acima!
O título do post "O mundo são brevíssimos instantes" vem do poema "À Maria Efigênia" de Alvarenga Peixoto/Bárbara Heliodora dedicado à filha do casal em 1786, quando completava sete anos.
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Olá, minha querida Luma.
ResponderExcluirEm minha opinião, a morte é a coisa mais difícil de explicar a uma criança.
E a dor da perda de uma pessoa querida e importante na vida de um ser que está chegando é das coisas mais difíceis e quase inultrapassáveis para quem está a seu lado e, por sua vez, lidando também com suas próprias emoções e sentimentos.
Trabalhei muitos anos com crianças e jovens e assisti a muitas perdas, inclusive de pai e mãe - vivências que marcaram-nos a todos, a cada um dos envolvidos nos processos.
E, por uma coincidência dessas da vida, houve um ano em que tivemos duas perdas, quase em simultâneo e em situações diabolicamente idênticas, pois as duas jovens mães faleceram sem que nada o esperasse, de repente. Foi um choque para a comunidade.
Eram mães de meninas na faixa dos cinco anos.
Ambas as famílias ficaram destroçadas, os pais (maridos) sofreram imenso a própria perda.
Porém, reagiram de maneiras diferentes: enquanto um pai optou por ter a filha sempre presente, inclusive a participar do velório e sepultamento, o outro, aconselhado por um psicólogo amigo e em acordo com a família, optou por esconder, levando a criança a crer que a mãe havia partido numa viagem de trabalho, não tendo tempo para se despedir.
O que aconteceu foi que, a primeira criança, que participou de todo o processo de dor e fez o luto com o pai e restante família, sem nunca a afastarem para, eles próprios chorarem, sofreu imenso mas, para nossa surpresa, falava abertamente da morte da mãe e queria muito falar sobre o tema "morte". Tanto, que até nos incomodava a nós, adultos, a quem era muito difícil encarar o assunto com ela - mas, com sua inocência e fantasia de criança tinha "explicação" para tudo. Ensinou-nos muito.
Sofreu. Ainda hoje, já com quase dezoito anos, sofre, mas de uma forma mais "leve", que é o termo que me ocorre para adjetivar a maneira como ela vive. É feliz, apesar da perda. Refez-se.
A segunda menina passou por uma novela aconselhada pelo amigo, em quem a família apoiou-se. A mãe havia partido em viagem. A viagem alargou-se muito, no tempo e sem notícias! - que era a questão que mais entristecia a criança. Ao fim de mais de uma semana, que no tempo das crianças é demasiado! foi-lhe explicado que a mãe não ia voltar tão cedo, por causa do trabalho, e a novela manteve-se por quase dois meses, com uma criança a definhar e a alhear-se de tudo e de todos.
O pai, fechado na sua dor, não admitia que se fizesse diferente - não tinha coragem. Os avós maternos estavam, por sua vez, desorientados.
Era o caos na família.
Foi necessário muito trabalho, uma verdadeira luta com o pai e com a família para que a criança pudesse saber a verdade e entender que a mãe não a abandonara, como ela, àquela altura, já dizia.
Quando, por fim, após pressão externa, a criança soube da morte da mãe, já havia passado demasiado tempo e seus sentimentos e emoções estavam em completa desordem. Porque ela, sozinha, havia iniciado um "luto por mãe viva que a abandonara".
Era um doce de menina. Hoje é um doce de jovem, mas com muito cinzento e negro ali escondidos sob o sorriso.
Aqui, a frase e a lógica de Neil Gaiman faz todo o sentido: "a blindagem de emoções" não é construtiva, pelo contrário.
Eu achei que esta história real ilustra bem este tema tão difícil.
Como sempre defendo: cada pessoa, seja adulto ou criança, é única. O método de tratamento com um pode não resultar com outro.
Como você diz: muito amor, acima de tudo.
* Vou ver a dica que você deixou ;)
bjn amg
Luma, li cedinho e não comentei. Esperei Neno poder ver comigo o vídeo da garrafa e o coração! Assistimos juntos e achamos lindo.Faz muito pensar. Dá belas reflexões e o tema PERDAS é intenso!Adorei te ler! bjs, chica
ResponderExcluirLindo vídeo,
ResponderExcluirrealmente lidar com perdas é muito difícil,querida!
O mundo são brevíssimos instantes mesmo, vejo dessa forma!
vamos viver intensamente todos os instantes de nossa vida!
Bjus
http://www.elianedelacerda.com
Acredito que as crianças nutrem essa sensação de "serem tratadas como tal" quando estão num ambiente onde ou são adultizadas, ou os adultos estão num momento maior de egoismo, onde auxiliam no desenvolvimento desta pessoa pensando mais em que esta não seja um problema para eles do que em apenas que ela seja quem é na essencia. Tendo a concordar com o Tolkien pois as historias podem ser fascinantes ou capazes de menosprezar / autoquestionar conforme a maneira como são contadas. E com o Neil, por ser uma versão alternativa da minha criação.
ResponderExcluirO ambiente onde fui criado sempre foi de "não se conversa sobre o que voce não precisa saber, mas quando voce precisar saber eu não vou deixar nada de fora". A morte nunca me levou alguém tão proximo naquela faixa de idade, mas pra mim já era uma noção de presença e ausencia para a qual muito pouco podemos fazer, por mais que a gente acredite que possa. Levo a pecha de frio e gelado por não traduzir em lágrimas a falta que alguém pode vir a fazer ou a temeridade do momento da morte, justamente por acreditar nisso como um ciclo natural e do qual nenhum de nós escapa, deixando a cota de medos e receios para as coisas onde "efetivamente" tenho controle e posso vir a perdê-lo, em outras palavras: "prefiro temer" aquilo que vivo do que aquilo que não posso viver.
Com meus sobrinhos sempre sou mais de sentar e explicar, "isso assim, isso assado, por isso aquilo sim e aquele não". Coloco até o respeito em primeiro lugar, para que a gente use o amor como uma forma de criar aquela pessoa para encontrar o melhor de si, e não um melhor utópico, baseado no que acreditamos que ela precisa viver. Tenho certeza que revisarei isso quando "sair de mim" essa pessoa, mas procurarei sempre deixar com que o periodo no qual ela dependa de mim seja um processo onde os dois amadureçam para aproveitar a vida da melhor maneira possivel.
bjo!
As crianças são tão desrespeitadas nesse nosso país... todos ficam discutindo o que é melhor, ou pior, para disfarçar o fato de que ninguém faz a menor ideia do que ela realmente aguenta, porque ninguém a conhece, nem mesmo os pais.Acho que diante de tanta realidade, a morte é só mais uma.
ResponderExcluirBeijinho.
Oi Luma! Crianças precisam de atenção e compreensão em todos os momentos. A morte? É difícil até para os adultos, o que se dirá de uma criança... Bjks e bom final de semana! Tetê
ResponderExcluirCom certeza lidar com as emoções passam por todas as fases.
ResponderExcluirSabendo lidar com elas sempre teremos ser humanos melhores; Tudo começa
na infância; é um dever sim para pais; tios ; amigos apontar um caminho melhor.
Crianças assistidas serão adultos bem resolvidos.
Quando me deparo com tamanha ignorância penso: que aquele ser... foi criança um dia kkk.
A foto impregnada de areia tbm foi a minha preferida...
Boa arrecadação pra vocês...
Oi Luma! Não tenho quase nenhuma experiência com crianças,mas acredito que temos que ter sinceridade com elas e dizer as verdades da melhor maneira possivel...
ResponderExcluirLuma, que som gostoso! Adorei!
ResponderExcluirQue o nosso mundo sejam repletos de momentos edificantes, embora dolorosos, contundentes, sombrios etc. O que importa é que, ao fim, aprendamos com as nossas vivências e sejamos melhores do que fomos no passado.
Um grande abraço!
Blog || FanPage
Eu também acho que não é blindando a criança que a protegemos, mas sei o quanto é difícil especialmente quando bem pequenas.
ResponderExcluirSe precisar passar por uma tristeza que seja com amor e calor por perto.
Fui lá no blog da Márcia conhecer os outros títulos. Adorei!
Beijos.
É verdade, às vezes a criança que é exageradamente protegida não chega à idade adulta preparada para enfrentar a realidade.
ResponderExcluirInteressante a opinião de não existir "escrever para crianças".
Olá Luma!
ResponderExcluirSobre sua experiência e de todas as outras pessoas, crianças, jovens, adultos... o fato é que, há escola para nos ensinar muitas coisas: estudar, pintar, exercitar, dirigir... não existe escola ou ensino emocional para nenhum de nós.
Não existe, ou se existe, não conheço, como é que se ensina sentir, controlar emoções, produzir emoções, obstruir emoções, ser donos de suas emoções... nenhum de nós. Todos somos e vivemos no improviso quanto a isto. Vamos sentindo e vamos nos adaptando e criando mecanismos para nós mesmos.
Os sentimentos não são fáceis de gerir e há que ter preocupação em... com eles lidar! Bom domingo Luma!!!
ResponderExcluirOie Luma, tudo bem?
ResponderExcluirO fato de não termos presenciado uma determinada época, não nos impede de experimentarmos os mesmos sentimentos nos dias atuais, não é verdade? Assim como a minha geração não viveu nos anos 70/80, mas consegue apreciar hoje o Rock and Roll daquela época, viver os mesmos sentimentos, eu acredito que as blogueiras desta nova geração, também podem adotar o estilo Old School de blogar :D
Mas alerto que esta é somente a minha opinião :)
bjssss e bom domingo !
Olá Luma! Não conhecia a banda, adorei a primeira do link!
ResponderExcluirTão complicado esse lance de educar crianças, mudanças pessoais e sociais são constantes e algumas vezes o tempo nos mostra que o que pensávamos ser certo, já não é mais...De qualquer forma o conforto de afeto é essencial e não deveria faltar nunca seja nos momentos de alegria como nos de coisas escura. Pena que muitas crianças estão sendo jogadas no mundo da escuridão, com pouquíssimas chances de achar uma luz...sozinhos...Triste.
Penso que justamente por serem breves os momentos, devem ser intensamente vividos aqui, eternidade é uma ilusão. Acho na época do poema essa necessidade de suposta eternidade devia ser quase questão de sanidade mental.
Bom final de semana, beijos!
Luma, emoções blindadas, seja na infância ou na idade adulta, não pode trazer benefícios. Por mais triste que seja a perda ( e o é), creio que lidar com ela, abertamente, ajuda no desenvolvimento. Lidar com emoções é meio complicado, porque muitos sentimentos ficam expostos, nem sempre de forma positiva. Mas fugir delas cria vazios que não se consegue preencher.
ResponderExcluirNão conhecia a banda. Bjs.
Gostei da música, principalmente pela sonoridade, que é limpa e bem delineada.
ResponderExcluirAdoro sardinha de lata... e de atum também...
As nossas vidas duram mesmo uns brevíssimos instantes. Mas ninguém morre... até ser esquecido.
Não há muitos bons livros para crianças. Talvez porque o mercado seja pequeno ou porque os pais prefiram dar outras coisas aos filhos...
Luma, tenha um boa semana.
Beijinhos.
Eu vivo de instantes. adorei a postagem
ResponderExcluirO video é lindo demais, eu sou fã de qualquer
dança.Fui no blog da marcia.
Adorei.
Boa semana, com luz e paz
Luma, aqui nós falamos abertamente com a Princesinha sobre a morte,mas não podemos avaliar o quanto isto reflete nela. Acreditamos que ela está aprendendo a conviver com perdas. Já passou por 3. Não acho saudável esconder das crianças a verdade. A vida é feita de momentos assim e o amadurecimento depende como encaramos as vicissitudes da vida.
ResponderExcluirUma linda semana para você.
beijo, menina
OI LUMA"
ResponderExcluirFUI LER O POEMA " A MARIA EFIGÊNIA" QUE DÁ TÍTULO A TEU POST E ACHEI INTERESSANTE A HISTÓRIA DE BÁRBARA HELIODORA.
QUANTO A POLÊMICA SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE AOS DESMANDOS DA VIDA, ACHO QUE BLINDÁ-LAS, NÃO É O MELHOR A SE FAZER, PORQUE EM ALGUM MOMENTO ESTARÃO DE FRENTE COM A DOR E A PERDA, ENTÃO ACREDITO QUE PRESERVÁ-LAS SIM, MAS DE FORMA ADEQUADA PREPARÁ-LAS PARA ESTES EVENTOS É OBRIGAÇÃO DOS PAIS E EDUCADORES.
MUITO BOAS COMO SEMPRE TUAS ABORDAGENS.
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Luma, o aqui se pode intuir é algo que sempre preconizei, o escritor em primeiro lugar de ter sempre presente o tipo de leitor a quem a sua peça de destina, quer dizer; tentar vir a fazer parceria com ele. A escrita, destinada a crianças, exige uma responsabilidade maior, porque o escritor precisa muito de se baixar a tenras idades e isso, é nada fácil, visto os seus possíveis futuros.
ResponderExcluirAbraços
R: Não foi pretensão de ninguém, pois quem usou o termo referido fui eu. E não foi equivoco da minha parte, apenas faltou eu adicionar o termo "estilo", assim sendo "Blogueiras Estilo Old School".
ResponderExcluirNo geral, eu acredito que podemos chegar na mesma profundidade dos temas antigos sim, por quê não?
Nunca passou pela minha cabeça que você ou alguém fosse duvidar minha capacidade :)
Até porquê no tocante a "tempo e experiência", eu tenho 10 anos de blogosfera e 5 de Dayse Fashion World, eu Sou uma blogueira Old School.
E também agradeço ás suas considerações, pois é difícil encontrar quem hoje em dia pare para fazer tamanha análise semiótica dos fatos !
Tudo de bom pra você!
bjsss
As crianças precisam de toda a atenção, as crianças ainda não sabem li dar com a morte, Luma adicionei lá no post a sua dica de colocar o número do telefone dos pais na roupa de banho, obrigada super beijos,
ResponderExcluirhttp://www.lucimarestreladamanha.blogspot.com.br/
Oi Luma!
ResponderExcluirAmei o título do post e também questiono a expressão "ser dono do próprio nariz", acho mesmo que há controvérsia kk
Amiga, suas historinhas vão ser sempre bem-vindas no meu blog. Ainda mais historinhas de avó! kkk
Bjsss e uma semana de paz e abençoada p/vcs
Hoje estou começando agradecer o carinho
ResponderExcluirdeixado no meu blog.
Foi muito importante para mim ,é nessa hora que sabemos
o bem que nos faz A verdadeira amizade.
Depois de uma dolorosa espera finalmente fui operada
a 20 dias e na medido do possível esta indo tudo bem.
Foi muita espera para quem paga plano de saúde
na hora do atendimento sofremos para autorizar uma seria cirurgia.
Durante anos sentindo dor e uma Sensação de abandono,
e descaso total.
Agora vem a espera da Biópsia que também nos deixa ansiosos ...
Agradeço o carinho tudo esta sendo muito importante para mim
me conforta o calor humano nesse momento.
Deus abençoe sua vida .
uma semana de paz abraços.
Evanir.
Oi, Luma.
ResponderExcluirEscrever para crianças exige mais responsabilidade mesmo.
As crianças em geral não sabem discernir muitas coisas, como a morte e outras situações.
A vida é feita de brevíssimos instantes mesmo.
Abraços.
Diego || Diego Morais Viana
Luma, mais um texto/post que nos faz pensar e refletir...
ResponderExcluirA criança deve sim conviver com as realidades e perdas da vida e, se possível, com proteções sábias e bem conduzidas. Evitar ou amenizar as dores e traumas é importante demais! Às vezes, só depois de muito tempo essas angústias vêm a ser superadas...
A dança da vida! É preciso aprender os ritmos e balanços do belo bailado...
Beijos e ótima semana...
Oi Luma,
ResponderExcluirAdorei o seu texto. A morte é apenas uma passagem, difícil é explicar isso para uma criança
Boa semana.
Big Beijos
Lulu on the Sky
Olá Luma,
ResponderExcluirAdoro dançar, em quaisquer circunstâncias. Ótima terapia.
Concordo com Neil Gaiman. Superproteção quanto a "coisas" escuras levam ao despreparo e à insegurança, tanto para crianças quanto para jovens adolescentes. As crianças devem ser preparadas para viver no mundo, pois ninguém sabe até quando poderão contar com uma bengala. É prova de amor preparar os filhos para o mundo, pois eles pertencem ao mundo e têm suas responsabilidades a cumprir. A blindagem das emoções é prejudicial à própria criança. Há maneiras e maneiras de lidar com problemas para os quais a criança está despreparada, principalmente no caso de perdas, que até para nós, adultos, é algo difícil de assimilar. Contudo, é preferível que os fatos dolorosos sejam encarados de pronto, do que adiados, provocando sofrimento a conta gotas.
Ótima postagem.
Feliz semana.
Beijo.
OLA QUERIDA ,MUITO OBRIGADO PELO TEU CARINHO EM MEU CANTINHO VIU ... DEUS ABENÇÕE TENHA UMA LINDA SEMANA EM CRISTO .... BJINHOS COM CARINHO
ResponderExcluirEu sempre penso que nos preparamos para o nascer, mas não para o morrer!
ResponderExcluirÉ proibido falar de certas coisas tanto para crianças quanto para os adultos.
Sua forma de nos trazer temas como esses, com citações de livros e escritores, nos fazem refletir, pensar
Volta a tona, lembranças de como encarei a despedida na morte de um irmãozinho, quando eu tinha 4 anos. Eu queria estar no lugar dele, pois assim me seria amada naquela despedida repleta de lágrimas. Cinquenta e seis anos se passariam até eu saber a resposta e aceitar a definição de morte.
( entendeu nada, né?)
Luma, não consegui ver o vídeo que a Chica menciona.
Entrei na página do facebook. Precisa instalar algum aplicativo?
beijos
Bom dia
ResponderExcluirNão sei falar da morte. Perdi os meus pais,avós parentes...
Avida é um presente que nos foge como um rio que desce as montanhas. Recebe outros na sua passagem.Encontra-se em lagos,mas só morre no Mar.
Não consigo lidar com esta ideia.
Talvez do lado de lá da morte haja mais vida que esta que nos foge.
Oi Luma! Aprendi muito com a sua postagem, como sempre aprendo. Mas a de hoje é especial. Filhos são uma escola para os pais que querem vê-los como eles realmente são. Acessei os links que você indicou e aprendi mais ainda. Delirei com os livros do blog da Márcia! Laura e eu temos vivido uma luta com o pai dela, de quem eu me separei. E por vezes percebo a maturidade da Laura diante do adulto infantilizado que o pai é. E, me sinto aliviada por estarmos conseguindo vencer as dificuldades com equilíbrio, com calma, sem desespero e, sobretudo, sem perder a alegria de viver! Beijo! Renata
ResponderExcluirLuma, este texto troxe à minha memória lembranças muito tristes. Eu própria vivenciei uma situação semelhante , da qual ainda hoje não me refiz completamenete.
ResponderExcluirAcho que a dor da perda é para ser vivida, acho que o luto é salutar e imprescindível, qualquer que seja a idade do enlutado.
Beijo
Luma, ser mãe, pai ou educador, não é tarefa fácil, mas quando damos o melhor de nós e principalmente quando lhes damos amor, a criança sente-se segura e acho que fica menos difícil ultrapassar todas as situações.
ResponderExcluirEmbora a dor da perda numa criança seja uma situação terrível.
Adorei este sonteto de Bárbara Heliodora:
Amada filha, é já chegado o dia,
em que a luz da razão, qual tocha acesa,
vem conduzir a simples natureza:
- é hoje que o teu mundo principia.
A mão, que te gerou, teus passos guia;
despreza ofertas de uma vá beleza,
e sacrifica as honras e a riqueza
às santas leis do Filho de Maria.
Estampa na tua alma a Caridade,
que amar a Deus, amar aos semelhantes,
são eternos preceitos da Verdade.
Tudo o mais são ideias delirantes;
procura ser feliz na Eternidade,
que o mundo são brevíssimos instantes.
Está´aqui tudo dito.
Um beijinho
Fê
Sim!! É esse soneto que dá título ao post. Conselhos de mãe não se despreza...
ExcluirBom dia Luma
ResponderExcluirNa minha opinião , acho que não devemos tratar como crianças, mas deixar elas crescerem , e crescer , inclui a dor em certos momentos da vida.
Como a morte de um ente querido, não deve ser maquiada, mas com muita conversa e compreenção deve sim ser explicada á criança.
Já conheci pessoas que não deixaram seus filhos irem ao velório dos avós, não acho certo.
Minhas filhas estão sendo criadas para suportar as tempestades da vida, elas sabem que o que precisarem sempre estarei para dar-lhes suporte, mas não darei tudo a elas para que quando eu venha a faltar elas não saiba viver por si só.
beijinhos
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Gostei muito da música foi relaxante ouvir.
ResponderExcluirE levo comigo a dica do autor, para que meus filhos leiam.
Bjuss!
Você sempre nos enriquecendo com seus artigos. Compreender e, consequentemente, saber lidar com sentimentos é tão importante! Não podemos evitar sofrimentos, perdas, frustrações....mas podemos aprender como passar e o que podemos aprender com eles. Anotei a dica do livro O coração e a garrafa, não conhecia!
ResponderExcluirBeijo
www.leticiatomsik.com
Eu sinceramente não sei pra quem escrevo.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Depois do que li, minha querida Luma, só posso concluir que sou uma adulta muito imatura. É lógico que aprendi a lidar com situações extremas como a morte, pois enviuvei muito cedo. A literatura, a música,as artes plásticas, enfim a cultura em geral, me trouxeram elementos que me ajudaram a preencher essas brechas mentais. Recordo-me que minha primeira opção profissional foi a psicologia, mas terminei na advocacia que nunca me satisfez. Daí, comecei a fazer meus rabiscos desde adolescente...e não parei mais.
ResponderExcluirA criança e a dança, sempre que ouvia uma música já começava a me sacolejar toda, pensava que era bailarina, dançarina, artista, e fui, mas na imaginação.
Imaginação, fantasia, lembranças, são esses os meus "brinquedos" hoje em dia. Estou satisfeita, foi o que me coube e procuro desenvolver satisfatoriamente esse material na medida do possível e até do impossível. Escrevo não só para mim, já tenho a noção do outro que está lendo e processando sua opinião. Outro detalhe, não sinto prazer no processo criativo, sofro demais com a tela em branco, mas não sei, acho que nunca vou poder parar, mesmo não tendo "as qualidades" de um escritor padrão e bem formado. Vou navegando, navegar é preciso.
Amiga, que tema profundo, hein?
Minha gratidão pela tua visita!
Mil carinhos e ternuras!Bjsss
PS: Será que eu falei certo? Puxa, bateu uma insegurança! [risos]
Belo post, Luma! Eu, sinceramente, acho que criança é criança e há (ou deve haver) um modo próprio de escrevermos para as crianças, sem mascarar a realidade nem matar o sonho. Ninguém deveria ter passado pelo que você passou, amiga; é uma realidade muito cruel para os 4 anos. Mas... a verdade é que adversidades e alegrias nos tornam o que somos. Boa semana!
ResponderExcluirVou ver o vídeo. Gostei do texto. Sabe, às vezes tenho saudades
ResponderExcluirde ser criança.
Desejando que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
Luma, como vai querida?
ResponderExcluirQue presente musical que nos apresentou menina! uauuuuu
Adorei, muito mesmo!
Um ritmo delicioso, envolvente!
Soul e jazz, caramba, música de qualidade é outra coisa em nossos ouvidos!
Fiquei tocada com a canção e vou conhecer a banda mais intimamente...
Puxa, essa blogosfera realmente me encanta a cada dia!
Sempre tem uma surpresa!!
Sou muito parecida com a dançarina do clipe..rsrs
Esqueço tudo ao redor e vou fazendo minhas danças maluquinhas sem se preocupar com o que tem ao lado...hahaha
Parece que ainda não cresci mesmo...
Mas ao mesmo tempo é muio intenso e se desenvolve de uma forma muito tocante! E em um ritmo adorável!
Seu texto é de um conteúdo muito forte querida, mas a canção me desarmou e me manteve ereta, feliz, pensando em como as perdas nos influenciam, principalmente na infância....
Lamento muito por sua perda, tão pequenina era...
Tão cedo conheceu a sor da ausência...
Beijos e uma semana linda querida e muito obrigada! :)))
Adorei o post e realmente eu acho que "ser dona do proprio nariz" não é tão simples assim.
ResponderExcluir* Obrigada por não notar s fotos...rsrsrs
Ótima semana para vc!
Obrigada pela visita
Beijos Coloridos!!!♥♥♥
Oi Luma,
ResponderExcluirCrianças merecem atenção, principalmente em acontecimentos traumáticos. hoje a maneira como se trata certas situações são bem diferentes de quando éramos crianças, eu, pelo menos e por não ter tido atenção e tratamento quando realmente foi preciso, acabaram deixando algumas marcas. Mas concordo com a citação do Neil Gaiman.
Hoje se blinda muito a criança e acredito que isso possa torná-la um adulto sem alicerces emocionais próprios, autodefesa, mas como você conclui, cada um escolhe a criação. Enfim, hoje tudo é polêmico e difícil, às vezes de entender.
Quanto a ser dono do próprio nariz concordo com você. Dono como, se não determinamos nossos dias? Beijos, post cheio de reflexões.
Se um adulto sucumbe e não controla as perdas, que dizer de uma criança em que o mundo ainda é tão rosa( para as que são ...)! Se uma perda gera conflitos existenciais onde nos procuramos refugiar na nossa espiritualidade - para quem tem esse dom- , que será de uma criança indefesa !
ResponderExcluirDepois sim , ainda por vezes se fala para uma criança como para um bebê . Mesmo estes que já nascem com chips diferentes ! E alguns livros pecam por se pensar que as crianças estão a quilômetros quando estão tão mais perto das incongruências da vida e dos mundos onde se movem!
Fazes pensar . E fica a esperança de um
Primeiro " bom dia " quando acordar ! Pelo menos haverá sol que nos aqueça a alma
Terno abraço Luma!
Abordagem interessante Luma na suposta e ou verdadeira blindagem das crianças e quero crer que varia entre as camadas sociais nas suas devidas proporções. Nas comunidades(favelas) creio que as crianças não tem como serem blindadas das dores e violência e muitas delas brindam estas.Em outras as blindagens proliferam cegamente e interferem diretamente na maneira como vão estar preparados para as intempéries.Lembro que na minha infância éramos levados a vermos de perto os mortos e aceitar (encarar) como uma vontade de Deus. Mas escrever para criança deve ser uma arte bem analisada e não tão censurada buscando blindagem.
ResponderExcluirPostagem muito boa e dicas de leituras interessantes Luma.
Aqui é um poço de novidades e entendimentos.
Prossiga assim Luma.
Beijos
Oi Luma!
ResponderExcluirPara lidar com a perda, nem precisa a pessoa morrer, as perdas vem aos poucos, o pai que não tem mais força para acompanhar o filho numa pescaria, não tem mais pique para subir uma serra numa aventura com a companheira. Estamos vivenciando essa perda aos poucos... Conversamos com o filhote que fez dez anos no mês passado, naturalizar a morte como algo que está presente na vida de todos é o caminho que estamos percorrendo... E celebrar a vida intensamente enquanto vivemos, estamos sem tempo para lamentarmos.
Depois vou olhar os links indicados.
Bjossss.
Mais uma excelente, diversificada e enriquecedora postagem, Luma, Obg por partilhares uma experiência pessoal.
ResponderExcluirPartilho do pensamento de Tolkien.
BJo
Olá, boa noite! Andei por aqui a ver o cuidado que pôe nas suas postagens.
ResponderExcluirBoas ecolhas!
Beijinhos!