A maldição que matou a esperança
Durante a semana que passou, a mídia repercutiu as comemorações dos 50 anos da morte de John F. Kennedy. O Google não prestou homenagem - deu preferência a Doctor Who - e Obama ordenou hastear bandeiras a meio mastro em honra a sua morte nesse dia 22 de Novembro de 2013. Mistérios e teorias conspiratórias ainda persistem.
Sabemos hoje que John F. Kennedy não foi um grande presidente para os Estados Unidos, nem para a América Latina, nem para ninguém. Não era nenhuma maravilha como caráter, marido ou aliado político. Tudo bem. Mas ao derrotar Richard Nixon e suceder Dwight Eisenhower em Janeiro de 1961, com apenas 43 anos, Kennedy encarnou como ninguém a mudança de guarda, ou seja, a transferência do poder da geração que havia levado o mundo à Segunda Guerra Mundial para a geração que havia lutado nas frentes de batalha.
Diante dos líderes de então, Kennedy era praticamente imberbe: o próprio Eisenhower, Adenauer, Churchill e Macmillan, De Gaulle, Franco, Nehru, Mao Tsé-Tung e aquele que seria seu principal espectro, quase uma Nêmesis, Ho Chi Minh, eram muito mais velhos e vinham de muito mais longe.
O momento era difícil para a autoestima americana, com o êxito do programa espacial soviético e o bip-bip do Sputinik lá em cima, lembrando isso a cada instante. Contracenando com Kruchov e Fidel Castro, também recém-chegados, em três anos John Kennedy mudou a face do mundo - e para melhor.
Milionário, católico, democrata, jovem e sofisticado, Kennedy liderava as promessas de grandes transformações. Como se não bastasse, ainda vieram os Beatles, a minissaia e a pílula. Os jovens gerados no Baby Boom do pós-guerra, numericamente majoritários no mundo, começaram realmente a influir. O poder estava mesmo trocando de mãos, e o mundo estava ficando obviamente diferente.
"The times, they are a-changin" (os tempos estão mudando), cantava Bob Dylan em 1964.
Sob Kennedy, Washington deixava para trás a guerra, o macarthismo e a sua arrogante caipirice americana; civilizou-se e aprendeu boas maneiras. O país ficou elegante, bonito, cheio de ideias novas, com uma primeira-dama sofisticada, que gostava de arte e falava francês.
A estreia de Kennedy na política não poderia ser mais infeliz. Mal acabada a festa da posse do novo presidente, estreava o novo modelito da CIA para agravar as tensões internacionais, com ações desastradas, mal concebidas, planejadas e executadas - uma caricatura de James Bond, o qual, aliás, deve sua fama a Kennedy, que disse casualmente numa entrevista, estar lendo um livro do herói.
Na frente do palco, o que se via era Kennedy, de passagem pela França, ouvir conselhos de De Gaulle, ir a Viena e enfrentar Kruchov. Saiu-se bem, e o mundo respirou aliviado. Parecia filme de faroeste: Quem piscaria primeiro? Kennedy levou vantagem e firmou-se como liderança mundial. O herói de guerra mostrara as garras e o menino mimado ganhava consistência como estadista.
Ficara a marca: o pesadelo dos anos seguintes que começava a engatinhar. No Vietnã, o apoio americano à cegueira colonialista da França só estava servindo para aumentar o atoleiro. Quanto mais aumentava a ingerência americana, mais a "Teoria do Dominó" ficava plausível.
Aos 46 anos, no auge da glória - antes que seus desacertos aparecessem e tivessem consequências - John Kennedy foi à Dallas, e um tresloucado o mata a tiros diante da multidão. Boa parte do mundo, e a melhor, fica órfã em minutos. A imagem do filho pequeno, John John - morto em um acidente aéreo em 1999 - perfilado em continência diante do cortejo fúnebre que levava o corpo do pai, correspondia ao sentimento de parte do mundo, que via também morrer suas esperanças.
Os tiros que mataram Kennedy no dia 22 de Novembro de 1963 teriam sido dados pelo ex-marinheiro Lee Harvey Oswald, preso no mesmo dia. Dois dias depois, quando era transferido de cadeia, Oswald também foi assassinado, sem nunca ter admitido a autoria do atentado contra o presidente. "Fiz isso por Jackie Kennedy", alegou o assassino de Lee Oswald - Jack Rubinstein (Ruby). Veja a análise abaixo das possibilidades de onde vieram os tiros.
Até hoje permanece acesa a polêmica quanto às razões dos assassinatos, à participação da Máfia ou à existência de uma conspiração internacional, envolvendo os governos da URSS e de Cuba.
Ninguém ganhou nada com a sua morte, nem seus inimigos. Uma morte ainda mais deplorável pela total gratuidade, como gratuita foi, cinco anos depois, a de seu irmão Robert, a qual vejo como que para confirmar que o sonho acabou - e não apenas uma vez, mas duas.
Quem viveu aqueles momentos, revisados hoje, sentiu uma nuvem se formando, irracional, estúpida e horrenda - baixando sobre a terra, em terror, sangue, fome e sofrimento. Boa parte da geração que surgiu para a vida adulta com a posse de Kennedy foi chacinada no Vietnã, nas prisões da América Latina, no exílio interno e silencioso da ditadura brasileira, no Oriente Médio, nas aldeias africanas, nas ruas da Irlanda, nas overdoses de drogas... Sem contar os dropouts e desbundados de todos os tipos.
Mas fica, dos meados do século passado, as grandes guerras, a violência, o genocídio, a degradação planetária sem precedentes, desgraças e doenças, a memória do brevíssimo instante em que pareceu que as coisas podiam dar certo, afinal, pois esse novo "Camelot" representou, mais uma vez, tudo o que havia de esperança, de nobre e bonito. Um sonho que se esvai, nos anos seguintes, em desolação e desesperança.
Sugestão de leitura:
- O Vale do Silício contra a NSA - Dois engenheiros do Google escreveram fortes mensagens contra a espionagem. O Vale está em pé de guerra.
- A maldição da família Kennedy
Eu, particularmente acho que John Kennedy foi um homem de pulso. Frente a expansão espacial soviética, soube lidar como ninguém. Era um tempo de instabilidade.
ResponderExcluirSó pra variar, lendo a postagem as 04:40 da manhã.
Oi, Humberto!
ExcluirEle foi um tanto quanto desastrado, mas como disse Larry Sabato "Para o melhor e para o pior". Se por um lado, o seu governo evitou a Terceira Guerra Mundial, por outro, desencadeou uma corrida nuclear, ao tentar justificar a ampliação de seu arsenal nuclear. JFK deflagrou uma disputa armamentista “desnecessária” com a União Soviética quando disse que os EUA tinham uma “lacuna de mísseis” e que os soviéticos eram superiores em termos de armas nucleares. Mesmo continuou com os planos de reforçar o arsenal.
Pela madrugada afora, não estou sozinha :)
Beijus,
Oi Luma, óptimo texto, ajudou-me a conhecer melhor a história de Kennedy. Um óptimo dia para ti. Beijinhos
ResponderExcluirObrigada, Telminha!
ExcluirUm ótimo dia para você também!
Beijus,
Luma! Vim dar os parabéns atrasados, a Camille nos lembrou! Parabéns pela continuidade do projecto do BookCrossing na blogosfera, ao longo dos anos deve ter muito mais que um saldo positivo, mas um motivo de orgulho. Não compreendo que visão negativa alguém é capaz de articular a partir de um projecto como esse, portanto não esquenta!
ResponderExcluirSobre o tal presidente assassinado... Bem, não sobre ele, naturalmente, mas sobre essa época marcante na história do mundo, ingressei recentemente na leitura de O Som e a Fúria. Literatura também documenta, de certa forma.
Bjs,
Michelle
Oi, Michelle!!
ExcluirObrigada pelos votos e pelo apoio :) Não estou esquentando!!
Acho que a época de Som e a Fúria é anterior, um vai e volta, entre 1910 e 1928. Esse livro é ótimo e está em várias listas conceituadas, incluindo a do le monde (100 melhores livros do Século). O título foi inspirado em Macbeth de Shakespeare:
"“Amanhã, e amanhã, e ainda outro amanhã
Arrastam-se nessa passada trivial do dia para a noite, da noite para o dia,
Até a última sílaba do registro dos tempos.
E todos os nossos ontens não fizeram mais que iluminar para os tolos
o caminho que leva ao pó da morte. Apaga-te, apaga-te, chama breve!
A vida não passa de uma sombra que caminha, um pobre ator
Que se pavoneia e se aflige sobre o palco –
Faz isso por uma hora e, depois, não se escuta mais sua voz.
É uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria
E vazia de significado”.
Beijus,
Como sempre, um otimo texto.
ResponderExcluirObrigada, Flávio!!
ExcluirBelíssimo Luma, eu mesmo tenho minhas ressalvas a ele.
ResponderExcluirEsses dias mesmo estava comentando com meu esposo que ele ficou mais famoso por ter morrido assassinado do que pelos feitos, qto as teorias são muitas mesmo. O povo tem esse péssimo costume de criar mitos.
Gostei muito da forma que conduziu seus pensamentos e informações, parabéns!!!!
Oi, Patrícia!!
ExcluirQue bom que gostou!! Os EUA tem a mania de criar mitos com a morte de famosos.
Obrigada!!
Beijus,
Bom dia Luma!
ResponderExcluirToda vez que apareço por aqui tenho uma verdadeira aula. De história, de costumes, de comportamento, de vida. Obrigada por compartilhar conosco seu conhecimento e transformar seu espaço em algo de conteúdo para todos. Realmente o blog tem um título apropriado: Luz! Luz para nossas almas. Obrigada Luma! Bjs
Oi, Roseli!
ExcluirQue bom que gostou!! Obrigada pelo carinho e incentivo!!
Beijus,
O texto Luma, me foi interessante, também por informar: "O Google não prestou homenagem". Ah! este Google ingrato! Talvez por que recentemente já tenha feito tal homenagem. Se não me engano em 2010.
ResponderExcluirQuanto as teorias de conspiração persistirem, é que, sabe como é, algumas "teorias de conspiração" se apresentam muito mais próxima da verdade ou são mais interessantes do que a verdade contada, publicada, disseminada. Além do que, muitos fatos e eventos, tão precisos e curiosos, só podem mesmo apontar para a tal conspiração.
Poxa mas esse ano é comemorado 50 anos! Mas eu sei porque a encrenca foi instalada (acho) e dei um update colocando o link da matéria para que possa ascender!
ExcluirVai dizer que não acha estranho o assassino de Kennedy também ser assassinado?
Beijus,
Amiga, todo poder exige uma boa teoria da conspiração ( afinal os governantes mexem com os interresses de muitos outras pessoas) seja por cá ou seja por lá... afinal mataram ou não o nosso JK? (Até rimou né?)
ResponderExcluirOi, Gilberto!
ExcluirNão sabemos o que acontece nos bastidores, não é mesmo? E é fácil fabricar um mito. O nosso JK pode ter sido assassinado também, quem saberá a verdade? Assim como Tancredo, Ulisses... Só não matam Sarney, Collor, Lulla...
Beijus,
Esses ai representam... xiiiii me esqueci, acho que mundo não tem mais idealistas!
ExcluirA escória política, você quis dizer?
Excluir:D
+ Beijus,
Luma,
ResponderExcluirConspirações sempre aparecem, mesmo depois de tantos anos do assassinato. Agora a verdade acho que ninguém nunca saberá. Ficaremos nesse total suspense.
E que o JFK era lindo era, ninguém podia falar o contrário! Tinha um charme! E uma linda esposa.
Beijos
Adriana
Oi, Adriana!!
ExcluirTambém acho que daqui para frente somente existirão conjecturas que em nada ajudará ao processo de esclarecimento. Quem matou ou porquê matou não o trará de volta, mas poderia elucidar quais caminhos os EUA estava que incomodava outros. Serveria para se defender do inimigo, se fosse no passado :D
Beijus,
Querida Luma
ResponderExcluirGostei imenso de ler o seu texto! Parabéns!
Há pouco,num programa de televisão, alguém deixou escapar que JFK tinha sido morto por não concordar com o Orçamento...Matar por isso?!!!
Acho que será difícil saber.
O pior é que a família passou por muito,o filho desapareceu-o Príncipe da América,como li em algumas revistas, a esposa já faleceu e resta a filha que agora é Embaixatriz. Oxalá tenha mais sorte!
Obrigada pela partilha.
Beijinhos
Bom fim de semana
Beatriz
Oi, Beatriz!
ExcluirNão concordar com o orçamento é mesmo um motivo estranho, mas é a vida de muitos americanos que é coloca em jogo quando esse orçamento é votado e também porque parte é intocada por se destinar a segurança do país, mas não sei dizer se isso é recente ou existia na época.
Muita tragédia nessa família e agora ficou a imperatriz. Que essa reze para seu anjo da guarda toda noite!
:)
Beijus,
Oi Luma bom dia . Achei muito interessante o seu texto, trouxe para nos lembranças , um pouco de história para nós, muita coisa tinha esquecido. E para a turminha de hoje é uma aula de conhecimento, isto é cultura.Um abraço fraterno de muita paz. Celina
ResponderExcluirOi, Celina!!
ExcluirVamos compartilhar!! A memória não pode se perder!!
:)
Beijus,
Excelente, Luma! Parabéns! Brilhante retrospectiva da história do mito que se tornou JFK. Belo, inteligente, moderno, glamouroso, trouxe estimulo e esperança para o mundo. Vejo essa história como uma linda vitrine: seu conteúdo custou-nos muito caro!
ResponderExcluirOi, Sidnéia!!
ExcluirSim, uma bela vitrine que nos custou caro. Apesar do invólucro, a América continua tacanha!
:)
Beijus,
Oi Luma, parabéns pelo texto mt bem colocado e escrito! E 50 anos já??? Nossa! Acho que estou perdida lá pelos 30, rsrs.
ResponderExcluirJFK se eternizará no panteon da história!
Bjs e um ótimo fds! ❤️
www.viveraprendendo.com
Oi, Silene!
ExcluirVejo o tempo passar muito rápido!! Até não gosto de me prender em datas, mas algumas não tem como fugir. Por exemplo, o aniversário das ex-crianças da família!
:)
Beijus,
Nossa, amei o post... Texto excelente. Um oasis de cultura e historia no meio de tantos blogs recheados so de unhas decoradas e looks do dia (nada contra!). Um abraço!
ResponderExcluirOi, Giselle!!
ExcluirUma futilidade de vez em quando não faz mal a ninguém, mas procurar futilidade todo dia, toda hora pode emburrecer ou virar doença!!
Obrigada pelo elogio!!
Beijus,
Oi Luma!
ResponderExcluirTexto muito bem escrito e muito enriquecedor!
Parabéns pela postagem!
Abração
Jan
Obrigada, Jan!
ExcluirÉ sempre bom ter você por aqui!!
Beijus,
Luminha amada,
ResponderExcluirSempre que venho aqui saio bem mais informada
do que entrei. É verdade , o Google não fez nenhuma menção
a morte tão estupida de Kennedy.Parece que não é nada tão importante.
Belo texto.
pelo um pedacinho do seu espaço pra divulgar
https://www.facebook.com/GRAACC combatendo e vencendo cancer infantil. Amanha dia 23 é o dia.
Beijos e uma otima semana
Oi, Bandys!
ExcluirO Google está em guerra com a NSA (veja link no final do texto) e talvez por isso tenha preferido homenagear Doctor Who.
Estoou apoiando o GRAACC também!!
Obrigada pela lembrança!!
Beijus,
O resquicio do periodo não recomendava nenhuma grande liderança, para nenhum dos grandes paises. Isso, por si, é motivo pra assassinar um presidente "popstar". O resto fica da cultura universal: alguns vivos talvez tenham feito muito mais por seus paises mas nem quando mortos serão lembrados; já outros precisam de "muito pouco" para fazer parte da eternidade :)... beijos!
ResponderExcluirOi, Tony!
ExcluirEstá corretíssimo em seu raciocínio! Talvez tenha sido esse mesmo o motivo do assassinato. Mas que besteira... parece que ele se fortaleceu mais depois de morto. Também concordo que muitos fizeram mais e não se tornaram famosos.
Beijus,
Parabéns, de fato o único ponto positivo do governo JFK foi, ao procurar parecer firme, ter freado os Stalinistas ainda resistentes na URSS de Kruchev. Sugiro a leitura de Berlim :1961.
ResponderExcluirOi, Rodrigo!!
ExcluirJá anotei a dica de leitura!
Obrigada por ter vindo!!
Beijus,
Para ler e pensar. A maioria dos acontecimentos são vistos na TV ou lidos em revistas. Pensar sobre o que aconteceu pode dar chance a uma ação diferente.
ResponderExcluirGostei muito do que você escreveu Luma. :)
Oi, Anny!
ExcluirNão dá para elaborar muita coisa com as informações que a mídia nos trazem. Mas podemos imaginar os motivos por que o assassinato ocorreu. Quem admira não mata!
Beijus,
Aliás a Família Kennedy parece amaldiçoada né? Tantas mortes, inclusive do filho do John Kennedy, o John John .
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado do meu novo layout. O lilás é a cor da espiritualidade e tb é a cor do meu signo, Peixes.
Bom fds!
Big Beijos
Lulu
Oi, Lulu!
ExcluirQue tragédia essa família, não é mesmo?
Gostei que tenha mudado pois faz muito tempo que você usa apenas o rosa. Ficou lindo!!
Beijus,
John Kennedy virou um mito. Sua morte o tornou herói. Era um homem apaixonante. Lembro-me da desolação que tomou conta do Brasil na época. Imagine essa morte nos tempos de hoje, seria uma apoteose na mídias sociais.
ResponderExcluirSempre me pergunto se seria diferente quando pessoas como Kennedy morrem prematuramente. Morre o homem e nasce o mito. Chorei muito, dias e dias seguidos (era uma menina, entrando na adolescência). Nunca saberemos que destinos o mundo teria se ele não tivesse morrido .
Beijo e bom domingo.
Oi, Lúcia!
ExcluirSerá que se acontecesse com o Obama, ele se tornaria um mito. Pensar em feitos, o que ele fez até agora? Mas é certo que pessoa jovem quando morre é idolatrada. Talvez se ele fosse vivo até hoje, os EUA seria diferente? Talvez o estigma dele era glamourizar o seu país como fez Diana na Inglaterra. Alguns até acham que a morte de Diana foi encomendada... rs.
Beijus,
Oi Luma, muito bom o post sobre a morte de John Kenndy e um paralelo do que ocorria na época.
ResponderExcluirVi a pouco o filme "O Mordomo da Casa Branca" e passou um pouco sobre esse momento da morte de John Kennedy.
beijos
Chris
Inventando com a Mamãe
Oi, Chris!
ExcluirVocê está sempre assistindo os filmes que quero assistir! (rs*) Tenho que esperar chegar aqui na roça! :D
Beijus,
Oi Luma, muito bom o seu post!
ResponderExcluirMe lembro bem do momento em que fiquei sabendo do assassinato de Kennedy. Eu estava saindo do trabalho e todos os meus colegas ficaram chocados e incrédulos... Vejo uma aura de tragédia ao redor da família... o assassinato de Robert Kennedy... e mais tarde a morte trágica do filho John e sua noiva num desastre de avião...
Muito tempo se passou e acho que ainda paira muito mistério....
Beijos e bom final de semana.
Sonia.
PS: Obrigada pelos elogios ao meu post. :)
Complementando: "Eu e meus colegas ficamos chocados e incrédulos..."
ResponderExcluirBjs.
Oi, Sônia!
ExcluirEu imagino como foi a comoção na época. Atualmente seria do mesmo modo. Não é todo dia que matam um chefe de Estado. Haverá sempre conjecturas, como aconteceu com o nosso JK, morto em acidente de automóvel, mas tantas vezes desconfiado que não.
Eu elogio quando realmente me agrada, fique certa!!
:)
Beijus,
Oi, Luma, como vai?
ResponderExcluirSeu texto impecável sobre o Kennedy me fez pensar que o mistério continua, mas a humanidade permanece com essa tendência a sempre acreditar e acreditar de novo. a esperança é um dom inerente ao ser humano, mesmo quando se decepciona. Um abraço!
Oi, Bia!
ExcluirCada presidente americano teve o seu estilo e vejo no Obama a necessidade de mostrar um lado mais light, como as trocas de olhares e sorriso com a primeira dama. Talvez o povo americano precise desse ingrediente no poder!
Obrigada pelo elogio!!
Beijus,
Ontem assistir, durante o dia inteiro, notícias pela TV sobre as homenagens à Kennedy, cheguei a reclamar de tanta repetição do assunto e das imagens do assassinato. Hoje teu texto, deu um sentido completamente diferente da chatice que foi o que vi e ouvi ontem. Uma análise dos acontecimentos e não uma repetição de imagens . Excelente mais uma vez.
ResponderExcluirOi, Raquel!
ExcluirA repetição continuará pelo resto da semana. É mesmo cansativo ouvir sempre as mesmas histórias. Eu prefiro o contexto histórico.
Beijus,
Olá Luma
ResponderExcluirÉ um assunto muito interessante, sendo que nunca foi conclusivo o porquê de sua morte. Provavelmente ele estava incomodando alguém, não é mesmo?
Ele realmente ficou na historia seu feito preferido por mim, foi por ter criado o Peace Corps, acho que foi um ato humanitário da arte dele.
Concordo na integra que este é um excelente texto, não conhecia toda a trajetória de sua vida e morte. Problemas todos têm e realmente não somos perfeitos e com certeza ele também não o era, mas foi uma pena a sua perda para um povo em renovação.
Beijinhos e um excelente domingo.
Oi, Verinha!!
ExcluirTambém acho que ele estava incomodando muito e muitas pessoas, principalmente os maridos kkkkkkkk
Muito bem lembrado! O Peace Corps é uma entidade de ajuda humanitária que promove a paz e ajuda aos países pobres até os dias atuais!
Que bom que gostou do texto, Verinha!!
Beijus,
Excelente texto na realidade a gente não sabe nada.
ResponderExcluirBeijo Lisette.
Verdade, Lisette!! Segredo de Estado que nem mesmo Jackie Onassis poderá mais dizer!
ExcluirBeijus,
Com a minha idade, já assisti muito correr de tinta e documentários sobre JFK, mas este seu post faz uma síntese muito bem documentada sobre o tema.
ResponderExcluirBeijocas
Obrigada, Ana!!
ExcluirA sua opinião é muito importante pra mim!
Beijus,
Essa semana passou um documentario sobre Kennedy e de fato tudo parece surreal.Não existe um final pra essa história,ficaremos sempre no escuro em minha opinião. Na época foi a vitória do mal sobre o bem. Excelente seu texto! Adoro te ler! bjs,
ResponderExcluirOi, Anne!
ExcluirEste ano ainda não consegui assistir nada sobre o assunto, mas vou gravar o documentário que está passando no GNT. Vi a propaganda outro dia e não estava em casa para colocar para gravar e agora você me lembrou!
Tenho a mesma impressão sua! Acho que nunca chegaremos a uma solução. Ainda mais passado tanto tempo. Se sabem de algo, não veicularam. Talvez não queiram dar a chance para o inimigo!
Beijus,
Esta é outra data que se inscreve no conturbado século XX.A representatividade de Kennedy reforçava as expectativas dum mundo ocidental mais equilibrado, com novos horizontes, que se viu órfão com sua morte prematura.
ResponderExcluirLembro perfeitamente de meu pai, minha mãe e minha avó em volta do rádio na cozinha de casa ouvindo as notícias do atentado.Aquela foi uma noite triste.
Teu claro texto me fez passear na montanha-russa dos fatos desta época, Luma :D
Uma ótima semana aí.
Bjkas,
Calu
Oi, Calu!
ExcluirO Brasil também vivia tempos conturbados que culminariam em 64. Bem ou não, durante o tempo que Kennedy viveu, deu um certo equilíbrio e doses de esperança ao povo americano, que pode rever valores e se modernizar.
Espero que os momentos lembrados tenham sido bons!
:)
Beijus,
Penso que a chegada de JFK à Casa Branca, além de dar gozo pessoal ao chefe do clã Kennedy, fez a maioria dos norte-americanos se sentirem num conto de fadas de uma realeza idealizada por uma boa propaganda.
ResponderExcluirNos últimos dias notei em vários canais da tv por cabo filmes, mini séries e imensa gama de documentários sobre a morte de Jack Kennedy. Vi Greg Kinnear e Rob Lowe na pele JFK, documentários dignos de episódios de CSI e Bones. Além de documentários sobre Lee Oswald e todas as teorias conspiratórias. Sem falar das revistas semanais e os jornais com matérias focando diversos aspectos do assassinato. Numa revista foi abordado o peso do caixão e como foi transportado, e sobre as pessoas que estavam o Air Force 1 no retorno a Washington. É assunto para render por mais 50 anos.
Sinceramente não consigo imaginar como estaria o mundo com John e Bob não tendo virado mártires de tantas gerações.
Ótima semana.
Bjs.
Oi, Luciene!
ExcluirUma família de políticos, que certamente adorou ter alguém do clã ocupando a posição máxima - Já ouvi em algum lugar falarem sobre a frustração de nos EUA não ter uma realeza! (rs*) Por isso, criaram tantos reis, "rei do rock", "rei do pop"... Ah, não gosto de imaginar, pois basta não ter realeza, não ter mitos? :D Seria muita tristeza para o povo americano!
Beijus,
Gostei muito do seu texto, tive a oportunidade de visitar o local onde ele foi morto em Dallas e visitar o Museu ,o ar continua de um grande mistério , o inacreditável de tudo isto, é a distância do tiro e por ser tão certeiro, no meio da multidão, e em um carro em movimento, e uma arma tão simples, foi muito profissional mesmo, e a morte do assassino com certeza foi queima de arquivo e nunca saberemos o porque e nem quem foi o mandante, beijinhos e parabéns!
ResponderExcluirOi, Selminha!
ExcluirMuito bom ler o comentário de alguém que esteve no local; Incrível sendo quem foi assassinado e com evidente queima de arquivo, não investigaram de forma correta, mas de forma a apenas dar uma satisfação social. Tenho assistido a alguns documentários que falam sobre as possíveis conspirações e a conclusão que chegamos é que, conforme se conquista o poder, também se conquista inimigos!
Beijus,
Atualizei dados com esta postagem. Nunca nenhum político de grandeza estatal será "julgado" consensualmente. O seu assassinato só veio "aureolar" a época de Kennedy. Contudo, ele marca o mundo, para melhor, claro. Há outras luzes que se iluminam, outros horizontes...
ResponderExcluirMuito, este trabalho, Luma.
Bjo
Oi, Odete!
ExcluirO povo anda saturado de "verdades" pela metade! Um crime encoberto no passado, não deve ser aceito no presente. Talvez por isso tantas conjecturas e com o tempo elas tendem a aumentar!
Beijus,