Bonequinha Marqueteira, qual xampu você usa?

O xampu (português brasileiro), champô (português europeu) ou shampoo (em inglês), como também é conhecido e como geralmente se vê nas embalagens tem a finalidade de cuidar do cabelo, e consiste em um produto utilizado principalmente para remover óleo do cabelo, sujeira, pele morta do couro cabeludo que se agregam ao cabelo com o tempo.

A palavra xampu data de 1877, e sua origem acredita-se vir da palavra Hindi (idioma indiano) "chhamna", que significa apertar, amassar, fazer massagem. Durante os estágios iniciais de concepção do xampu, cabeleireiros ingleses aqueceram sabão em água com bicarbonato de sódio e adicionaram ervas para darem ao cabelo saúde e aroma. (fonte: wikipédia)

A definição continua, mas é um encher de linguiça, como muito que há por aí - nem tudo nos interessa, a não ser como fonte de curiosidade, porém além do excesso de supérfluos que enchem o nosso dia a dia, pesquisas revelam que formulações de xampus carecem de base científica.

Desconfie... Aprenda a ler bulas e rótulos. Marcas e embalagens, nem sempre conferem resultado pela aparência. Dois frascos compartilhando a mesma prateleira, não têm o mesmo conteúdo. Lógico que você já sabia disso!

Alguns fatos surreais têm acontecido no cenário político. Como por exemplo, a nossa presidenta ter ligado pessoalmente para convidar o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa para uma reunião, contrariando a sabida relação de frieza que mantém com relação ao magistrado, por causa da condenação dos seus amiguinhos do "Mensalão".

Talvez ela tenha sido aconselhada a estar ao lado de uma pessoa tão bem quista pelo povo brasileiro por seu marqueteiro de campanha. Pois a jogada é parecer bem na "fita". Ooops, prateleira!

Acredito que a origem dos protestos não foi a mesma que deu sua continuidade - o tiro saiu pela culatra e pulverizou o país. Precisou que isso acontecesse, para que os políticos começassem a trabalhar em prol do país e não em prol de si mesmos. Não se enganem, eles ainda estão administrando suas vidas públicas de modo a preservar a cadeira que ocupam.

O aumento das passagens que anteriormente seria feito em Janeiro, foi adiado para esse mês, a pedido de nossa presidenta Dilma para conter a inflação. O Governo conseguiu com os protestos, "adiar" mais uma vez o aumento das passagens. Ponto para o Governo, que com a ajuda do Movimento Passe Livre (MPL) - que tem vínculos com a extrema-esquerda - fez o povo acreditar que o protesto era apartidário e que a reivindicação do povo tinha sido alcançada. Só que o inesperado aconteceu, quando cidadãos conscientizados pelas dificuldades cotidianas, encararam o protesto como meio, para cada um empunhar sua própria bandeira e reclamar pelo país afora, tudo o que lhe havia sido prometido em propagandas enganosas do nosso (des)governo.

Não vou comentar tudo o que vi até agora, para não ficar chato, mas o que mais me incomodou desde que os protestos começaram, foi Dilma ter voado de Brasília para São Paulo (com o nosso dinheiro) para se encontrar com Lulla e João Santana em um hotel. Para quem não sabe, João Santana é marqueteiro do PT. O encontro foi para traçar uma estratégia publicitária para gerenciar a crise.

A primeira pergunta é: - Quem governa esse país? A segunda pergunta é mais uma constatação do que propriamente uma pergunta: - A presidenta deveria se preocupar com os últimos seis meses que ainda restam do seu governo ou com os próximos sessenta anos desse país?

A reunião com seu marqueteiro de campanha e Lullinha, foi para decidir o que fariam para neutralizar os abalos sofridos nas pesquisas de opinião em consequência dos protestos. Creiam, a nossa Presidenta agora fará tudo para se mostrar aliada do povo através da publicidade, para melhorar sua imagem e pior, com o nosso dinheiro.

Quando foi decidido que o governo pode usar dinheiro público para fazer publicidade de si mesmo e não para informar o povo das ações e decisões governamentais?

O termo "Publicidade" remonta do século 19 e no contexto político é o que hoje chamamos de "transparência", e não a forma persuasiva em que atualmente é aplicada. Se a presidenta Dilma quer combater a corrupção em seu governo, que comece usando a publicidade como meio de nos informar e garantir o acesso do cidadão ao Congresso.

A forma proselitista que o governo usa para fazer publicidade é a mesma que fazem para vender xampu. Nela é usada a dissimulação para vender o produto - O xampu tal que te transforma em uma nova mulher!

A imagem de eficiência anteriormente conferida a nossa Presidenta Dilma foi manchada; ela foi bem lenta ao tomar decisões e fazer discursos clichês. Se a imagem dela no poder, inicialmente tinha como finalidade vender para a sociedade uma conquista feminina em cargo de grande importância.

Vender para o povo brasileiro, sua importância como povo, como uma nação cheia de conquistas, sem inflação, sem crise... Um oásis no mundo também foram argumentos de publicitários. Do que reclamar, se tudo está caminhando tão bem...

"País rico é país sem pobreza", é o slogan que substituiu o anterior "Brasil: um país de todos", "Brasil, um país de oportunidades", "Construir um Brasil que avança está em nossas mãos" ou melhor "O Brasil está em boas mãos. Nas mãos do povo brasileiro".

Trinta segundos de mentiras - esse é apenas um dos vários veiculados na TV. A ironia é que no final do vídeo acima, aparecem dois funcionários da saúde, vestidos de jalecos brancos, felizes, dançando no meio da rua... Esse é apenas um exemplo de como o governo se aproxima de você, cidadão!

Nada justifica o volume de impostos gastos nessa arbitrariedade contra a verdade. A publicidade não usada como ferramenta de transparência, mas com fotografias de cinema, numa rubrica que cresce cada vez mais em níveis municipais, estaduais e federais; onde bilhões gastos em publicidade que não carregam o interesse público, poderiam ser revertidos na melhora da qualidade de vida de cada cidadão brasileiro.

Olhe com ironia para os discursos e comerciais de margarina veiculados pelo governo no horário publicitário mais caro da TV. Não use a "touca", não vista o seu pijama... Procure respostas para suas demandas e não se esqueça das palavras de ordem vindas da rua.

Fim da PEC 37, corrupção como crime hediondo... Coisas que não precisariam existir.

Como o antropólogo Luiz Eduardo Soares se referiu a Dilma como "A boneca do marqueteiro"... Agora ela tem a chance de provar que não é apenas um "produto".

Propaganda de xampu é uma das mais enganosas, aprenda a escolher o xampu certo. Se não deu certo, troque sem dó.

* Atendendo à pedidos, mudei o título da postagem. Grata aqueles que sempre enviam sugestões e críticas, demonstrando carinho pelo "Luz".