Uma página do meu diário
Depois da praça, a rua estendia-se até o rio e seguia em curvas até o Montparnasse - Ela tem o nome de um aventureiro que trouxera uma planta cultivada na Europa até os dias atuais - Gosto de fazer a minha caminhada diária por ali e na volta, minha primeira refeição do dia.
Porém hoje foi um dia avesso e começou por estar com vontade de fazer meu passeio além do que me permito todos os dias pela manhã. Acho que tripliquei o meu trajeto e na volta, resolvi pegar um táxi.
Sinalizei e o táxi parou. Pararam também ao meu lado turistas que pediram para dividir o táxi. Num total de quatro, ficamos incomodamente próximos uns dos outros. Havia uma garota saliente, perceptivelmente embriagada da noite e com gestos um tanto quanto lascivos, expressando completo desprezo por si própria e por quem estivesse presente.
Não, em Paris não se pode tudo. A cidade é igual como todas as outras e você não pode pensar diferente porque lá está.
Encostei minha cabeça e ombro na janela do táxi, tentando manter maior distância e para tentar me desligar da conversa vizinha. Mas qual?
Olhei para aquele perfil de garota a dizer obscenidades e, tão abatida e cansada... Ou seria a luz do céu àquela hora?
Voltei meus olhos para o rio que também estava amarelo. Sobre as suas águas nada se movia, nem mesmo as barcaças amarradas pelas margens. Mais à frente, percebia-se em meio ao nevoeiro os telhados e chaminés, que estavam muito belas e multicolores sob o céu de cor pérola.
As fileiras de árvores apareciam também enevoadas e suavizando as pedras, ocultando as ruelas tortuosas e sem saída. Alguns homens dormiam debaixo das pontes e outros caminhavam pela beira do rio.
Voltei os olhos e a garota me observava e parecia esperar por uma palavra. Perguntei-lhe:
- Você já imaginou o que é dormir debaixo de uma ponte ou existem leitos suficientes em seu país?
- Talvez pense se o meu hotel querer me expulsar.
Disse-me invadida subitamente de uma tristeza quase melancólica e para minha surpresa, segurou gentilmente a minha mão, se mostrando quase indefesa. Tirei a minha mão, fazendo de conta que era para procurar um cigarro e acabei por dizer: “Esqueci meus cigarros”. O detalhe é que eu não fumo e para mudar de conversa, perguntei onde moravam e, pela resposta não gostavam da vizinhança ou de “seus filhos que mais parecem bichos”.
Daí divaguei e não retruquei, pensando em como as crianças passam por um período breve demais e como deixamos - muitas vezes - de percebê-las na idade certa. Eu podia ter ponderado a esse respeito, mas eu não podia, na verdade, defender uma vizinhança que eu não conhecia, mas pude ter a certeza de que o engano fora meu, errando na interpretação dos sinais e por educação, acatar dividir o táxi.
Mas eu tinha um consolo; quando descesse do carro, tudo deixaria de existir. Foi justamente nesse trecho do caminho que resolvi ser gentil mais uma vez com os meus companheiros de viagem e lhes dar mais espaço no carro para seguirem seu caminho.
A verdade é que a multidão de Paris parece vestir-se de azul todos os dias...
A Blogagem Coletiva "Uma página do meu diário" foi proposta por Alê Lemos (Diário de Bordo) em comemoração aos 3 anos do aniversário do Diario de Bordo. A blogagem é realizada em parceira com Jacilene S. Clemente (Uma Pandora e sua caixa!) e Christian V. Louis (Escritos Lisérgicos). Obrigada miguxos pelo convite e parabéns Aleska.
Errando na interpretação dos sinais. Pois é Luma, muita vezes nos deixamos levar somente por estas interpretações e esquecemos de ver a verdadeira essência dos acontecimentos.
ResponderExcluirViajei.. Me remeti para dentro do táxi para ver e observar tudo em volta. Paris...Um eterno amor.
Bons fluidos.
Erramos, mas nos erros aprendemos! ;) Muito difícil à primeira vista saber do outro e turistas por turistas, alguma coisa se tem em comum! Tentamos ser solidários e, por isso ser mais maleável ao atendimento de um favor.
ExcluirLembrou de sua última viagem, né?
Bom fim de semana para você!! Bons fluídos!! Beijus,
E como tenho ilusões azuis, eu especialmente, em relação a Paris!
ResponderExcluirNesta tua página de diário, marcou-me a brevidade das crianças e como deixamos de percebê-las...
Parabéns pela participação. Também estou nessa.
Beijo
Uma cor de sonho, de nostalgia, de mistério... Meu ponto fraco são as crianças, Ana Paula :) Obrigada, agradeço a companhia! Beijus,
ExcluirFoi um passeio melancólico por Paris, um olhar bem diferente dos usuais, mais real... Algumas coisas são comuns a todas as cidades!!!
ResponderExcluirObrigada Luma, por compartilhar conosco!!!
A melancolia ficou por conta do nevoeiro, né Jaci? Mas pela madrugada é a melhor hora para se caminhar - Você e a cidade, vendo o despertar, pessoas espiando pelas janelas, para logo depois começar a ser invadida!
ExcluirObrigada você, lindona!! Beijus,
Ahh, sabe que qd estive em Paris tbm peguei um caderninho que ja estava comigo e escrevi? Como se fosse um diario, aahhh tinha que fazer isso, afinal como passar pelo meu mais antigo sonho (desde meus 13 anos - fui realizá-lo mais de 25 anos depois!)e nao fazê-lo?
ResponderExcluirMas conta aqui a verdade Luminha ,isso nao é mesmo uma folha do diario nao é?? Vc transcreveu aqui uma das folhas de um livro que vc esta escrevendo é ou nao é?? Porque eu li tendo a certeza de que era um livro e por sinal, mt bem escrito :-)
Algumas cidades nos inspiram e você quer registrar os momentos. Eu não sou de diários, mas sempre gostei de escrever e se a oportunidade promete, você passa a desejar!
ExcluirNina, eu tenho muitos rascunhos e este era um. Os dias estão marcados, então posso considerar um diário ou um livro. Tenho sim a pretensão de um dia transformar toda essa escrita em livros, o que farei somente quando me aposentar e tiver tempo para organizar tudo. Se eu morrer antes dos meus planos se concretizarem, já tem quem o faça por mim :) Obrigada pelo elogio! Encaro como um incentivo!! Beijus,
Mas vc, minha flor, vai mesmo esperar tanto tempo pra fazer um livro, que tenho certeza, será mt bom???? Ta 100% certa disso?? Imagino que esteja longe da aposentadoria, nao?? nem sei qual tua idade...
ExcluirEu gosto mt de elogiar as pessoas Luma, porque sei como é bom a gente ouvir elogios sinceros (e a gente sente qd eles sao sinceros). Mas dificilmente elogio à toa,e nunca minto. Nao quero rasgar seda aqui, porque isso eu nao curto mesmo, mas qd te falo que vc é mt boa, to dizendo com a mais pura sinceridade. Vc tem talento nato,escreve facilmente, nota-se que nao faz esforco nisso. E as palavras vao fazendo sentido de uma forma mt bonita, a gente le e vai viajando como se fosse num barco lento e calmo à deriva,entende? Tua escrita proporciona essa calmaria que poucos conseguem, e isso vc consegue ate mesmo qd escreve algo serio, ou um assunto pouco envolvente. Nao sei,é como se vc se colocasse sempre fora do esquema, é como se mesmo dentro do texto, vc estivesse por fora, nao sei explicar. Vc nao se envolve mas envolve o seu leitor. Eu acho isso mt interessante e por isso tbm, quase nunca consigo sair daqui sem dizer pra mim mesma: mas essa menina é boa,cara!
Beijao, bom restinho de domingo e boa semana.
Ah, Nina!! Você que é boa e se dependesse de você, meus livros serão um sucesso... rs. Deus queira que tenham mais pessoas no mundo como você.
ExcluirQuando digo "aposentar", estou fazendo o meu pé de meia para que isso aconteça antes do que o sistema impõe. Por isso trabalho muito e não teria tempo para organizar tudo agora. A minha mãe estava fazendo isso para mim, mas ela faleceu. Você não calcula a quantidade de coisa escrita que tenho! (rs*)
Meu marido pensa como você e me incentiva bastante. Quando temos um tempinho, ele me ajuda. Mas logo desisto, por que desvio a minha atenção para outras coisas que também pedem a minha atenção. Então, para me dedicar exclusivamente não posso ter mais nenhuma outra função.
É muito gostoso saber como você sente a minha escrita. Realmente quando sento para escrever, sou possuída (rs*). Aqui no blogue os textos não são acadêmicos, vez ou outra, canalizo para este lado. Obrigada mais uma vez!! Beijus,
Bom te ler,SEMPRE!! Linda participação e que o azul frequente todos os lugares...beijos,chica
ResponderExcluirObrigada, Chica! A intenção era escrever sobre algo particular que nunca havia escrito no blogue. Acho que cumpri a função!! Que seus desejos sejam atendidos!! Beijus,
ExcluirAceitei seu convite e vim participar na nova BC da Aleska.
ResponderExcluirPostei uns poemitos do tempo em que tinha coração indomável, sofrendo pra caramba com os meninos que não sabiam amar.
Estou longe desse tempo que mais parece outra vida, outra Rute... Mas foi um caminho, necessário. Precisei trilhar e amar até doer.
Adorei seu relato pelas ruas de Paris. A noite tem dessas coisas, pessoas embriagadas, desnorteadas, mostrando desprezo por si mesmas. Pessoas que não se identificam por dentro com o que a sociedade as obrigada a acompanhar por fora.
O desprezo inconsciente pela própria vida muitas vezes termina, noutra idade, na vida debaixo da ponte cobertos de trapos, comendo o pão que o diabo amassou. O mendigo é aquele que se rendeu, se abandonou, cansou de alinhar com a vontade do materialismo.
Ups...acho que viajei ao ler o trecho do seu diário :)
Beijos.
Rute
Rute, eu amei os seus poemitos e mais ainda, saber algumas particularidades de um tempo seu que passou e poder constatar que nós somos muito iguais, não é mesmo?
ExcluirAs pessoas testam personagens. Crianças e adolescentes fazem muito isso! Eles primeiro se fantasiam e depois se fantasiam novamente, dizendo que é moda. Entram no personagem, muitas vezes um personagem ruim que entranha a alma e não vai mais embora. Eu lembro do rosto dessa moça, do seu olhar pedinte, mas aquela hora, no estado que ela estava, eu poderia entrar numa furada! Não sou tão boazinha.
O mendigo assume uma postura que aos olhos da sociedade pode parecer a de um relapso com a vida, afinal, por que não arrumar um trabalho e ter uma vida mais decente? Eu conheço um homem que deixou família e emprego para viver nas ruas e diz que agora é livre! Vai compreender...
Que bom que viajou! Então consegui! :) Beijus,
Oi Luma,
ResponderExcluirAmei o texto! Está belíisimo. Me fez lembrar de alguns fatos ou pessoas que tangenciaram a minha vida e que em nada a modificaram, mas que de alguma forma deixaram um resquício de sua existência.
xoxo
Gosto disto!
Betty, não há pessoa que não passe por nossa vida e que não deixe um pouquinho delas e nos arranque um pouquinho de nós. Assim é a "existência". Beijus,
ExcluirTô aqui maravilhado. Acho fantástico quem tem o dom de observar, de extrair sentimentos das coisas mais simples e de compor ideias com elas. Bom, se se tornar um livro claro que serei um dos leitores ;)
ResponderExcluirBeijos.
Obrigada, Luciano!! Projeto futuro e que não cabe no presente ainda!! Beijus,
ExcluirÓtima essa blogagem.
ResponderExcluirVocê retratou com perfeição a sensibilidade.
Muito massa.
Xeros
Obrigada, Ana Karla!! Xeros,
ExcluirLuma, que texto lindissimo, gostei demais, fiquei imaginando cada cena que vc. descreveu, a moça,suas atitudes...
ResponderExcluirTambém estou participando, vi ,inclusive a chamada aqui em seu blog,quando souber de BCS me avisa,tá, adoro,rsss
Beijo no♥!
http://tenhoalmavintage.blogspot.com.br/
Ainda não consegui fazer todas as visitas pois gosto de ler e comentar. Seu blogue está aberto aqui, só que ainda não consegui chegar nele. Ainda chego!! Obrigada pela partilha!! Beijus,
ExcluirQue tenso Luma. Eu sou introspectivo demais e não gosto deste tipo de pessoas invasivas.
ResponderExcluirAdorei sua narrativa, deu para imaginar não somente tudo o que viu, mas também o que sentiu e repito: tenso!
Apenas quem tem o dom de escrever consegue transmitir tão bem quanto você transmitiu o que vivenciou.
Parabéns.
=> CLIQUE => Escritos Lisérgicos
Obrigada, Christian!
ExcluirUm escritor pode quase tudo, só não pode sacrificar a narrativa! :) Você bem sabe! Beijus,
Adorei seu texto, Luma! Uma excelente crônica parisiense :)
ResponderExcluirObrigada, Jana!!
ExcluirLuma,
ResponderExcluirEmbora eu nao conheça Paris, o seu texto é de grande sensibilidade.
Bjs
Por acaso, era Paris ;) Beijus,
ExcluirVim te ler Luma querida e descubro que está participando de uma blogagem coletiva...
ResponderExcluirAdorei seu texto que me conduziu para dentro de Paris. Você realmente tem o dom da escrita...meus parabéns!
Beijo grande...
Astrid Annabelle
Ultimamente as coletivas pululam! :) Mal consigo acompanhá-las.
ExcluirObrigada, Astrid! Vindo o elogio de você, tem um valor imenso para mim! Beijus,
http://acordaletra.blogspot.com.br/2012/09/uma-pagina-do-meu-diario-diario.html
ResponderExcluiryeah!
ExcluirLindo :)... é massa quando as pessoas enxergam além, na propria vida. Em tempo, li as respostas dos posts, mas os dias tem sido tão [#*&¨!*@&Y(#]² que só deu tempo pra parar e comentar agora... bejojos!
ResponderExcluirTony, as pessoas me distraem demais! Sou bastante observadora, mas tento não ser indiscreta, saca?
ExcluirEu sei meu amigo! És dedicado e assim tem de ser! Não brigo com você! ;) Beijujus,
Olá Luma,
ResponderExcluirGostei muito de sua narrativa, Parabéns pela participação.
Viajei com você a Paris.
Beijinhos.
http://eternamentevv.blogspot.com.br/2012/09/uma-pagina-de-meu-diario.html
Obrigada, Verinha!!
ExcluirVisitarei seu blogue, me aguarde!!
Beijus,
Luma, uns minutos bem escritos, na misteriosa Paris...
ResponderExcluirUma moça misteriosa, sem muitas palavras, e uma atitude gentil que fez toda a diferença.
Parabéns!!!
Tbm estou nessa!
Beijos
Por mais que as circunstâncias nos queira tirar a elegância, sempre escuto a sra. Caulita me dizendo "Calma e elegância" e assim tem de ser! Beijus,
ExcluirRefletir sobre a vida em Paris com e sobre companheiros de minutos é mágico. Adorei!
ResponderExcluirbjs
Jussara
Obrigada, Jussara!!
Excluir"Caminhando por sob o ceu azul alaranjado,
ResponderExcluirsenti em meio a pessoas estranhas, o quanto
o ser humano precisa ser humanizado...Refleti
e tentei descobrir, seria aquela menina um
ser humano pronto a ser desumanizado?"
Boa noite Luma...Adorei teu post., teu diário, com detalhes
bem descritos, definidos e de forma poetica
tu mandastes o recado...Abraços dessa Anjo Azul!
Ou o contrário, Anjo Azul! Poderia aquela menina ser um ser desumanizado procurando um pouco de humanização? Na verdade eu senti isso, mas também acredito na força que passamos através de nossa energia. Senti essa necessidade quando segurou a minha mão. Por mais que breve, ainda sinto a frieza de suas mãos. Beijuzinhos,
ExcluirOi Luma!
ResponderExcluirQue linda a sua postagem! Delicada, sensível ... Um encanto!
Beijos
Selma
Obrigada, Selma!! Acabei de chegar do seu blogue :) Beijus,
ExcluirWUT? Isso aconteceu de verdade? Achei que estivesse lendo uma ficção..rs.
ResponderExcluirCurti.
A vida tem dessas coisas, às vezes até parece ficção! (rs*) Nem te conto a minha vida!! Beijus,
ExcluirOi Lumaaa
ResponderExcluirAmiga quanto mais eu lia, mas eu parecia estar vendo um filme em minha cabeça. Mas quase convecida de ser uma ficção, uauuuuu aconteceu mesmo!!!
Maravilhoso
Ah Paris, paris !! Onde o amor sempre acontece. kkk
Bjs
Debby :)
O amor não escolhe lugar e pode estar somente dentro da nossa cabeça! Rá, viajei! Mas é isso, Paris deixa as pessoas susceptíveis pois a ambientação é favorável, mas quanto tempo dura esse amor imaginário? Beijus,
ExcluirOlá Luma, como vai?
ResponderExcluirQue postagem linda! Adorei a leitura! A riqueza de detalhes com que descreveu o ambiente e suas percepções nos transportam para a mesma cena que viveu... Achei muito bonita a sua sensibilidade em perceber muitas nuances de um momento tão simples. A maioria de nós iria apenas resmungar e sequer fazer alguma reflexão...
Adorei :) Se esta é uma página do seu diário, eu o leria com prazer, inteirinho!! :)
Grande beijooo e que seu fim de semana seja ótimo :)
Quem sabe, Samanta... Nem sempre somos cordiais com as pessoas do nosso convívio e na maioria das vezes, o somos com pessoas estranhas. Já parou para pensar que resmungamos mais com as pessoas que gostamos ou que nos sentimos íntimas do que com estranhos? ;) Beijus,
ExcluirOi, Luma!
ResponderExcluirEm Paris, hein?
Lindo texto. Fiquei com pena da moça... Cada um com seus fantasmas interiores para vencer.
Beijinho...
Não fique!! Todos os bêbados são protegidos por Deus, assim diz o ditado! Quando a bebida não alegra, ela deprime e eu não quis ser cúmplice! :) Beijus,
ExcluirOlá Luma:)
ResponderExcluirAdorei ler seu diário quase me senti aí em Paris. Esse tipo de situação acontece em todo lado não importa ser uma grande cidade ou um pequeno bairro no interior.
Bom fim-de-semana!
~Beijinhos
Também penso do mesmo modo, pois nós mesmos não somos diferentes só porque estamos em um outro lugar. Beijus,
ExcluirO texto é muito bem escrito, com paris em fundo...a trama narrativa é também brilhante!
ResponderExcluirBeijo
*Paris. upss
ResponderExcluirBeijocas
Ana, não se desculpe! Eu mesma não sei porque existem minúsculos e maiúsculos. Regras! :) Obrigada pelos elogios! Bem sei de quem vem. Beijus,
ExcluirOlá,Luma!!
ResponderExcluirBela participação!Texto belíssimo!
Beijos!
Ótimo final de semana!
Obrigada, Vivian!! Um ótimo fim de semana para você também! Beijus,
ExcluirAdorei o texto. Lindo! Bela participação.
ResponderExcluirObrigada pela visita. :)
Beijo, Nadia
Seja bem-vinda, Navi!
ExcluirQue bom que gostou! Também gostei muito da sua participação como deve ter visto em meu comentário. Beijus,
Luma
ResponderExcluirSeus posts mostram essa sua luz que nos faz comemoar cada linha escrita.
Uma página do diário escrita em um momento em Paris é tudo que preciso. É um sonho e ao acordar podemos até ficar chocados, mas maravilhados pelo que foi vivido.
Adorei sua participação, amei o selo e mais ainda pos estar com meus amigos virtuais nessa Coletiva pelos 3 anos do blog da nossa amiga Aleska.
Beijos
Irene, obrigada! Não sei realmente! Eu queria o tempo todo estar onde estou e via tudo passar, pessoas e lugares, como coisas transitórias em minha vida. Tudo tem o valor que nós damos.
ExcluirÉ sempre bom estarmos juntas, ainda mais quando reforçamos o nosso pensar com essa troca interativa na blogosfera! Beijus,
Hummm, que delícia esse texto na Paris dos sonhos de todos nós!
ResponderExcluirEste seu diário deve ser guardado a sete chaves, né mesmo?
Linda sua participação nesta blogagem, parabéns para Aleska pelos 3 anos do Blog.
bjs cariocas
Verdade, ele fica bem guardado. Eu tive um sonho que incluía Paris. Realizei o sonho e Paris acabou. Não tenho apego aos lugares. Acho que não sou gata (rs*).
ExcluirBeth, você nunca participa com a gente...
Beijus,
Sem problema
ResponderExcluirPosta a foto do gloss e da paleta como publica e a frase do sorteio e preenche o formulario :)
Boa sorte
Farei isso amanhã, obrigada!!
ExcluirBem escolhido, Luma.Melhor mergulhar no azul dos passantes do que permanecer na bruma nevoenta do táxi lotado.
ResponderExcluirMuito bucólica a tua página que nos levou pelos bairros da tradicional Paris, aquela dos meus amores, aonde regressarei leve e solta, pra percorrer de velô os parques e boulevares, me sentindo uma nativa.
Como diz JG:"Não se conhece Paris numa única vez."
Bjkas,
Calu
Sim, Calu! Você conhece bem a cidade e, eu faço força para não esquecer! (rs*) Beijus,
ExcluirOlá Luma, é a 1ª vez que venho aqui.Gostei e sou sua nova seguidora. Pelo seu relato, pude entrever seu conteúdo de GENTE que consegue ver Paris sem se comportar futilmente.
ResponderExcluirAbração de sua nova amiga...
Jan
Jan, obrigada!! Eu não fui à Paris para passear, essa é a diferença. Muitos vão por conta da Paris "produto", do fetiche que ela carrega, mas por incrível que pareça, os franceses têm fama de não terem paciência com a futilidade dos visitantes. Estranho, não? Talvez a culpa tenha sido de um ex-governante que após sucessivas crises, reuniu a população para juntos construírem um país que produzisse somente coisas de qualidade e que fosse referencial no mundo. A França se tornou o lugar onde as marcas ganhavam glamour e por conta disso, os preços pagos eram maiores. Então, por detrás dessa futilidade dos turistas, existe um trabalho duro dos franceses e eles gostariam de serem reconhecidos pelo trabalho que realizam. A mágoa não é compreendida, pois além do trabalho, o turista tende a enxergar lascívia no francês. Beijus,
ExcluirLuma,vim fazer uma visitinha, pois não consegui entrar nesta blogagem, mas apreciar os textos lindos de vocês me consola...Abraços
ResponderExcluirPaz e bem
Paz e bem, Bel!!
ExcluirOi Bella, passando p/ lhe ver na madrugada... E te vejo em Paris! Num certo momento da leitura lembrei-me do filme "Meia Noite em Paris". Nunca fui a Paris, porém de tanto ouvir e ler impressões sobre pessoas X cidade, já passou o tesão de conhecê-la, mas o interior da França ainda me atrai muitooooooo. Diário parece sempre ser algo íntimo que marca p/ sempre, já tive há muitooooooooo tempo, o perdi nas andanças da vida... As lembranças vivas, outras desbotadas ficaram.
ResponderExcluirTenha um ótimo fim de semana!
Beijão!
Essa Paris do filme que fez a fama da cidade. Era nos anos 20/30 e tenho certeza que a cidade era melhor. Escrevi um texto sobre esse período "Tonitruantes anos 20" que por feliz coincidência era o período que eu gostaria de ter vivido. Tenho muitas pesquisas que realizei nesse período, como suprimento para essa minha carência. Compreendo todo o seu desencanto, pois também é o meu. Beijus,
ExcluirLuma.. que maravilha ler o que escreveu..
ResponderExcluirEnquanto lia passeava com você e pude vivenciar o que passou..
Colocou tantos detalhes que é como se estivéssemos com você também no taxi..
Essa BC foi por demais maravilhosa né?
Relembrar algo que de alguma forma tenha nos marcado é muito bom..
Amei..
Um beijo carinhoso e que seu domingo seja especial
Sheila
Que bom que gostou, Sheila!
ExcluirVerdade, para escolher a página para publicar, acabamos por ler outras e as lembranças acabam vindo à tona :) Um ótimo exercício!!
Obrigada pela visita!!
Beijus,
Luma:
ResponderExcluirLi um comentário seu acima, dizendo que não tem apego a lugares.
Confesso que também não tenho. Logo, não somos gatas...rs!
Quanto a Paris, não está entre meus desjos, conhecer.
Quanto ao seu texto, uma viagem.
Bom fim de semana.
Beijos.
Anny
Hehehehe alguém leu o meu comentário!! Nesse caso, não somos gatas! (rs*). Eu tenho mais apego às pesssoas. Paris tem uma boa publicidade com seus produtos e lugares que remetem ao glamour, mas posso te garantir que existem lugares muito mais interessantes, fora da rota turística. Boa semana para você também!! Beijus,
ExcluirLuma,
ResponderExcluirMuito bom seu relato, e quase possível imaginar a cena. E o fato que relata traz reflexão... E o certo é que todos nós temos problemas, sejam de qual natureza for.
Bjks doces e obrigada pela visita.
Parabéns pela sua participação na BC.
Obrigada pelo elogio, Marly!
ExcluirEu sou uma pessoa de natureza reflexiva e não seria diferente nos textos.
Todos temos problemas, mas os problemas de alguns extrapolam aos olhos e gritam para que percebamos.
Gostei bastante do Palavresias.
Beijus,
Meu sonho é sentar em um Pub de Londres e fazer relatos assim...
ResponderExcluirEspero que não demore muito!
beijão Luma e uma ótima semana!
Muito bom, Ludi!! Um ambiente inspirador se não ligar para o cheiro de cigarros e conversas em voz alta! Espero que realize seu sonho logo!! Beijus,
ExcluirQuerida Luma; gostei demais da história! Isso acontece quase sempre; muitas vezes julgamos pela aparência e esquecemos de ver a essência. E quantos problemas nos envolvem que não conseguimos segurar?
ResponderExcluirBoa semana! Beijos
Lúcia, eu gosto de obedecer um limite. Pessoas desconhecidas que se abrem facilmente, estão de certa forma desequilibradas e por total desconhecimento da pessoa é inviável qualquer aconselhamento que dependa de envolvimento. Até mesmo pessoas conhecidas, precisamos ter tato na hora de ajudar.
ExcluirNão sou uma pessoa que sai por aí falando dos meus problemas. Em geral, eu resolvo para depois contar para quem eu confio, isso para não comprometer ou mesmo preocupar as pessoas à toa. Então, acho que devo agir com as pessoas da mesma maneira. Eu odeio dar pitaco na vida alheia!
Boa semana para você também!!
Beijus,
Oi, Luma, passando para deixar um alô e desejar uma boa noite.
ResponderExcluirA paz de Cristo, beijos do amigo Mauro
Obrigada, meu amigo! Fique em paz! Beijus,
Excluir