Domingo Sombrio - Desencanto
É Outono e as folhas estão a cair
Na Terra todo o amor morreu
O vento está chorando com lágrimas tristes
O meu coração não mais esperará por uma nova primavera
As minhas lágrimas e as minhas mágoas são todas em vão
As pessoas estão sem coração, gananciosas e perversas...
O Amor morreu!
O mundo chegou ao seu fim, a esperança deixou de ter significado
Cidades estão sendo devastadas, as armas estão a fazer música
Prados tingem-se de vermelho com sangue humano
Há pessoas mortas nas ruas em toda parte
Direi outra oração silenciosa:
As pessoas são pecadoras, Senhor, elas cometem erros...
O mundo acabou!
"Domingo Sombrio" ou "Gloomy Sunday" que conhecemos hoje baseia-se na letra do poeta húngaro László Jávor e do compositor húngaro e pianista, Rezső Seress, que no original tinha sua própria letra que foi substituída por versões "amenas".
Vege um Világnak (O Fim do Mundo), por Rezső Seress (partitura para piano) - Escute o original só piano e cantada em húngaro. A música, chamada em inglês "Gloomy Sunday" alcançou popularidade na voz de Billie Holiday para depois ser cantadas por uma lista imensa de artistas. Se prestando a ser cantada por Björk no evento fúnebre em memória de Alexander McQueen numa versão mais próxima da letra original. Um dia, quem sabe, alguém terá coragem de cantar a letra original da assombrosa melodia?
"Gloomy Sunday chegou à América em 1936 e, graças a uma brilhante campanha publicitária, ficou conhecida como "A Canção Húngara do Suicídio". Supostamente, depois de a ouvirem, amantes perturbados seriam compelidos a saltar da primeira janela que encontrassem, mais ou menos como os investidores depois de Outubro de 1929; ambas as histórias são em grande parte mitos urbanos." Michael Brooks, em notas de capa de um conjunto de 10 CDs "Lady Day – the Complete Billie Holiday on Columbia" (1933–1944).
Antes de Billie Holiday, "Gloomy Sunday" foi gravada por Paul Whiteman e Johnny Hauser em 1936. Uma versão igualmente rara e bela. Lançada sob licença da Creative Commons no Internet Archive.
Os artistas ficam enlouquecidos com essa música e muitos fizeram suas próprias versões, que foram interpretadas para torná-la mais bonita? Não sei. Gosto do original, apesar da voz de Heather Allison Frith me catapultar (vídeo abaixo). "Gloomy Sunday" ganhou também uma versão em inglês de Hal Kemp em 1936, com letra de Sam M. Lewis e gravada no mesmo ano por Paul Robeson, com letra de Desmond Carter, o que chamou a atenção da diva Billie Holiday que a gravou em 1941.
Na Terra todo o amor morreu
O vento está chorando com lágrimas tristes
O meu coração não mais esperará por uma nova primavera
As minhas lágrimas e as minhas mágoas são todas em vão
As pessoas estão sem coração, gananciosas e perversas...
O Amor morreu!
O mundo chegou ao seu fim, a esperança deixou de ter significado
Cidades estão sendo devastadas, as armas estão a fazer música
Prados tingem-se de vermelho com sangue humano
Há pessoas mortas nas ruas em toda parte
Direi outra oração silenciosa:
As pessoas são pecadoras, Senhor, elas cometem erros...
O mundo acabou!
"Domingo Sombrio" ou "Gloomy Sunday" que conhecemos hoje baseia-se na letra do poeta húngaro László Jávor e do compositor húngaro e pianista, Rezső Seress, que no original tinha sua própria letra que foi substituída por versões "amenas".
Vege um Világnak (O Fim do Mundo), por Rezső Seress (partitura para piano) - Escute o original só piano e cantada em húngaro. A música, chamada em inglês "Gloomy Sunday" alcançou popularidade na voz de Billie Holiday para depois ser cantadas por uma lista imensa de artistas. Se prestando a ser cantada por Björk no evento fúnebre em memória de Alexander McQueen numa versão mais próxima da letra original. Um dia, quem sabe, alguém terá coragem de cantar a letra original da assombrosa melodia?
"Gloomy Sunday chegou à América em 1936 e, graças a uma brilhante campanha publicitária, ficou conhecida como "A Canção Húngara do Suicídio". Supostamente, depois de a ouvirem, amantes perturbados seriam compelidos a saltar da primeira janela que encontrassem, mais ou menos como os investidores depois de Outubro de 1929; ambas as histórias são em grande parte mitos urbanos." Michael Brooks, em notas de capa de um conjunto de 10 CDs "Lady Day – the Complete Billie Holiday on Columbia" (1933–1944).
Antes de Billie Holiday, "Gloomy Sunday" foi gravada por Paul Whiteman e Johnny Hauser em 1936. Uma versão igualmente rara e bela. Lançada sob licença da Creative Commons no Internet Archive.
Os artistas ficam enlouquecidos com essa música e muitos fizeram suas próprias versões, que foram interpretadas para torná-la mais bonita? Não sei. Gosto do original, apesar da voz de Heather Allison Frith me catapultar (vídeo abaixo). "Gloomy Sunday" ganhou também uma versão em inglês de Hal Kemp em 1936, com letra de Sam M. Lewis e gravada no mesmo ano por Paul Robeson, com letra de Desmond Carter, o que chamou a atenção da diva Billie Holiday que a gravou em 1941.
Uma das mais tristes canções já escritas, que de tão deprimente foi banida das rádios no final dos anos 30. Em 1999 foi realizado o filme "Gloomy Sunday - Ein Lied von Liebe und Tod", uma produção alemã que conta como o proprietário de restaurante Laszlo contrata o pianista András para tocar em seu restaurante. Ambos os homens caem de amores pela bela garçonete Ilona que inspira András à uma composição única. Sua canção "Gloomy Sunday" de melodia melancólica, dispara uma cadeia de suicídios. O frágil equilíbrio do erótico ménage à trois se desfaz quando um alemão também cai de amores por Ilona. O filme traz uma versão politicamente correta da história da música que nunca antes imaginaram assim.
O significado desta música e sua melodia é muito mais profundo. "Gloomy Sunday" ou "A canção de suicídio húngaro" ou mesmo "hino ao suicídio" como alguns se referem a esta música, é uma música muito melancólica e esses títulos assustadores são usados porque a música foi ligada a muitos suicídios. As pessoas dizem que a melodia é assombrada e se você escutá-la, ouve uma voz que lhe diz para matar-se. Uma piada ruim que se tornou lenda na Hungria.
A desesperança e tristeza imbuídas nessa canção é o que pode levar pessoas à suicídios como seu último suspiro, seu último grito?
Também acho que esta música é triste e eu gosto, eu amo escutá-la. Realmente só depende de como você lida com os sentimentos para se transportar na melodia. À mim, a melancolia é o sentimento mais profundo que um ser humano pode sentir - um desamor - e mesmo sendo um sentimento ruim, sem tristeza você não seria capaz de apreciar a felicidade, seria incapaz de entender os problemas e as dores dos outros.
Já tentei e tenho brincado com o teclado, tentando fazer minha própria versão. A composição original tem melodia de piano em C-menor como base para a letra ser cantada sobre ela. Rezső Seress escreveu a canção em momento da "Grande Depressão" quando a Hungria estava sob domínio facista. A base da letra da música é um opróbrio para as injustiças do homem, com uma oração a Deus para ter misericórdia do mundo moderno e as pessoas que praticam o mal. Há algumas sugestões que as palavras de "Vege um világnak" não foram de fato escritas até a Segunda Guerra Mundial em si e liberada somente após 1946.
No início, Rezső Seress teve grande dificuldade em encontrar uma editora, principalmente devido à natureza incomum da existência de melancolia em uma música. Um editor em potencial teria dito: "Não é que a música é triste, há uma espécie de desespero terrível. Não acho que faria bem a ninguém ouvir uma música como essa.".
A letra original da música foi reescrita por László Jávor para ser remetida a um amor perdido. Essa versão imediatamente se tornou popular na Hungria, mas tornou-se associada a um elevado número de suicídios, supostamente incluindo o de Jávor e sua ex-noiva. Várias pessoas saltaram no Rio Danúbio segurando cópias da partitura e de acordo com algumas fontes, em resposta, as autoridades húngaras proibiram apresentações públicas da canção.
Após relatos da imprensa sobre a "Canção húngara do suicídio" ela foi publicada em outros lugares do mundo e rapidamente traduzida para outros idiomas. Foi gravado em russo em 1935 por Piotr Leschenko e em francês em 1936, por Damia como "Sombre Dimanche" e depois em japonês em 1936 por Noriko Awaya, como "Kurai Nichiyobi". A música correu o mundo!
Os EUA prostituiu a música que foi abusada em várias versões. Nos Estados Unidos, o conjunto mais bem sucedido de palavras foi escrito por Sam M. Lewis, cuja outra letra incluída, em contraste marcante, "Eu estou sentado no topo do Mundo". Letras de Lewis começava com a linha "Domingo é sombrio, as minhas horas são sonolentas..." e, diferentemente das versões anteriores, referem-se especificamente ao suicídio. No entanto, a canção termina com a constatação de que o desespero do cantor foi tudo um sonho.
"Infelizmente um domingo eu esperei e esperei ..." escreveu Desmond Carter. Domingo não é um bom dia, por que não fora escolhida a Segunda-feira Negra? Domingo é um melhor dia, poeticamente falando.
Existiram várias lendas urbanas sobre a música ao longo dos anos e redes de rádio reagiam proibindo a música. A lenda urbana parece ser, na sua maior parte, simplesmente um enfeite do elevado número de suicídios húngaros ocorridas naquela década, quando a canção foi composta devido a outros fatores, tais como fome e pobreza.
Em janeiro de 1968, cerca de 35 anos depois de escrever a canção, o compositor Rezső Seress cometeu suicídio. Ele sobreviveu a saltar de uma janela em Budapeste para mais tarde no hospital, sufocar-se até a morte com um fio.
A BBC proibiu a versão de Billie Holiday, como sendo prejudicial para a moral da guerra, mas permitiu performances de versões instrumentais. Parece que somente em 2002 esse impedimento foi desfeito.
Traduzi livremente as primeiras palavras da versão original da música que diz: "Pequenas flores brancas não irão esperar por você, não porque o anjo negro de tristeza tomou você, mas porque os anjos estão ocupados e não ligam mais para você". Permito-me parar por aqui.
Quem está desencantado pela vida, pensa mesmo que foi esquecido pela humanidade e que é uma pessoa avulsa no mundo.
Não é à toa que este blogue tem como maior acesso, a postagem "Melancolia", onde trato mais profundamente do tema: "A dor de existir".
Este post faz parte da blogagem coletiva entitulada "Amor aos Pedaços" em sua segunda fase "Desencanto".
Quem disse que blogar não é terapia?
Participantes dessa 2ª Fase:
- Eu, Luma Rosa
- Rute - Publicar para Partilhar
- Manuela Barroso - Anjo Azul
- Anne Liere - Asas dos versos e reversos
- Sonia - Trocando Ideias
- Maria Luiza - Casa da Alquimia
- Margarida - Tachos vs. Panelas
- Elvira Carvalho - Sexta-feira
- Mary - Não sei, só sei que estava a fim...
- Suelen Muniz - Viver é aprender
- Lilian Almeida e Vera - Duas moças prendadas
- Lilian Almeida - Meu caderno de inspirações
- Geíza Bolognani - Insanidade Temporária
- Lina - Aroma de Café
- São - São Banza
- Sandra Portugal - Projetando Pessoas
- Norma - Pensando em Família
- Chica - Chica escreve por aí...
- Felipa - Uma certa Luz
- Josy - Cozinhando com Josy
- Lulu - Lulu on the sky
- Lu Girão e Tony - Voz Ativa
- Edilma Maria - O Gato por Lebre
- Bel Rech - Buscando o Amor
- Bia Jubiart - Jubiart Artesanato
- Luciano A. Santos - .Livro
- Lu Souza Brito - Lichia Doce
- Mila Resendes - Nada Sério
- Clara - Simples e clara
- Ana Karla - Misturação
- Eva Sabbado - Puxe a cadeira e sente!
- Xunandinha - Conversas, ideias, trocas com Xunandinha
- Teresa - Os meus óculos do mundo
- Morena - Advi, vivendo um dia de cada vez
- 007 Bond Blog - Conexão blogs e Mídia
- Isabel - A Escola é Bela
- Emanuel - Conversas Cartomânticas
- Tetê, sem Neuras - Avaliando a Vida
- Irene Moreira - M@myrene
- Teresinha Ferreira - Democratização da Moda
- Carmen Luíza - Fractais da Calu
- Teté - Quiproquó
- Valéria - Do que eu gosto
- Adri - Casa, Coisas e Sabores
- Adão Braga - Conectado
- Ieda Silver - Esplendor da Criação
- Lulú - Experiência
- Bel Freitas - Bel Blogando com a vida
- Claudia - Eu crio a minha vida
- Mônica Cella - ArtePensando
- Roseli Pedroso - Sonhos e Melodias
- Nane - Diário de uma transformação
- Claudia R. - Gothicbox
- Jorge Vicente - Amoralva
- Socorro Melo - Seguindo minhas pegadas
- Marcela - Para garotas que querem casar
- Eloah - Além dos Fragmentos
- Carol M - Vamos preservar meio ambiente e sustentabilidade
- Débora Acácio - Em nossas vidas
- Euza Noronha - Das coisas que escorrem da boca e acumulam no peito
- Anouska - Mãos de Manteiga
- Vimajê - Arte Livre
- Zilda Santiago
- Liliane
- Flora - Serra da Mantiqueira
- Você
Luma
ResponderExcluirMuito bem feita a sua participação quando nessa fase o tema é desencanto. E ele é o responsável pelo nosso crescimento, amadurecimento e a darmos valor a vida e aos seres humanos.
Minha participação já está lá na mamyrene.
http://mamyrene.blogspot.com.br/2012/04/blogagem-coletiva-amor-aos-pedacos-2.html
Beijos
Oi, Irene!!
ExcluirSó hoje após o almoço consegui tempo para escrever a minha participação.
Obrigada pelo elogio! Logo mais estarei visitando os blogues participantes.
Bon Dimanche!!
Olá Luma, como sempre um belo post para nos tirar do marasmo da vida cotidiana!
ResponderExcluirParticulamente sou um tanto quanto otimista, mas essa história toda envolta numa música é por deveras interessante...
Quanto a blogagem coletiva, Desencanto e sonhos inacabados esse é o meu link:
http://milaresendes.blogspot.com.br/2012/04/amor-aos-pedacos-blogagem-coletiva.html
Confesso que estou gostando muito de participar desse tipo de blogagem...
Bjkas
Mila
Obrigada, Mila!! Esse tema é muito difícil pois lidamos com as nossas dores e ao pensar no desencanto, resgatamos aquilo que um dia deixou de ser encanto. Talvez o primeiro desencanto: o brinquedo que não ganhamos ou aquele que quebrou. Quem não teve um desencanto, que atire a primeira pedra!
ExcluirSe você está gostando, eu estou gostando mais ainda por você estar participando.
Beijus,
Sem dúvida querida blogar é fazer terapia! é compartilhar dores e alegrias!
ResponderExcluirLinda mensagem
bjs Sandra
http://projetandopessoas.blogspot.com//
Yeah!! A maioria dos blogues surgem quando alguém está sozinho e quer "conversação". A primeira visita é sempre uma festa! Ah, não para todos! Sabe que tem blogueiro que fecha comentários? Quer blogue para quê? (rs*)
ExcluirOlá, parceira de Coletiva, Luma
ResponderExcluir"Tu és o orvalho que me beija"...
(Meliss)
Em pleno período pascal nos reencontramos para tecer o nosso Desencanto... entrelaçar partilhas de coração a coração...
Fui viajando a cada linha no tempo e no espaço...
A exemplo do que disse às duas parceiras: Desencanto e trevas, SOMBRAS... é perfeito!!!
Encanto: Luz
Desencanto: Trevas... SOMBRAS...
Gosto dessa colocação... e a uso sempre...
Hoje será um dia "sombrio" por excelência pelo Tema mas o calor que range lá fora e cá dentro vc não pode imaginar...
Foi com muito suor (literalmente_) que fiz o tal nhoque do garfo pra VC... tomara as fotos terem ficado boas pra postar no dia do Esquecimento do livo...
Obrigada por sua participação e nos vemos no próximo mês se Deus quiser!!!
Bjs de Paz e Esperança junto com o meu carinho fraterno
"Meu coração orvalhado
pleno de gratidão,
agradece a Deus"...
(Élys)
Jura que fez o nhoque do garfo? Eu quero!!
ExcluirRosélia, tem sido muito boa a nossa conversação nos bastidores. Os participantes não sabem como a escolha do tema é discutida e concluída. Gosto muito! Puro crescimento!!
Beijus,
Luma,
ResponderExcluirAchei a música bem forte, já na versão só piano já se ode sentir - e como se sente. Adoreia forma como usou a música em sua participação, ainda mais da maneira como nos contou sua história, muito bom.
Também já publiquei minha participação
http://www.pontolivro.com/2012/04/blogagem-coletiva-amor-aos-pedacos.html
Bom domingo ;)
A música está em nós desde sempre, participando de nossos encantos e desencantos!
ExcluirJá fui lá ver a sua participação!! :)
Bela postagem, linda música, descobri agora essa terapia, e estou adorando.
ResponderExcluirbjs
Mary, seja bem-vinda a esse novo mundo!!
ExcluirBeijus,
Oi Luma,
ResponderExcluirdesenQUANTADOR ouvir a história sobre a musica,que eu desconhecia...
como amo Billie holiday fico com a versão dela, a musica fica mais suave na sua voz apesar de ser tão melancolica (a voz de Bliie e a Musica)
Um encantador domingo pra vc!beijão,
*já postei meu desencanto!http://artepensando.blogspot.com/
Também gosto da versão de Billie Holiday. Como a Lúcia, também não gosto da versão da Björk, mas tem uma outra cantora - Diamanda Galás, que consegue ser mais excêntrica que a Björk e a versão que ela fez dessa música é a mais assombrosa de todas. Nem quis colocar no post! Beijus,
ExcluirOlá Luma!
ResponderExcluirVou postar minha colaboração aqui ma também no meu blog http://farawaydreams.blogspot.com
Depois olho os desencantos...
Ser, alma, união e solidão
Conversas com quem eu julgava falecido em lembranças mostrou-me mais uma vez o porque da solidão, pelo menos da minha. Seria então eu a única no mundo a ver as coisas como eu vejo? Ninguém mais me ouvia? Não adianta ter esperanças? Nem com aquela paixão antiga, remoída na mente e dormente no coração, mas que de repente a brasa reacende fomentada pelo vento do escárnio? Escárnio que sopra só pra te dizer que você tinha razão: você está mesmo sozinha!?
À milhões posso estar conectada mas isso não afugenta o frio de uma cama com espaço para dois, mas usada só por um! Afinal, seria eu realmente tão diferente?
Adriana, eu ia linkar o seu blogue, mas ele tem uma única postagem e umas coisas esquisitas que que remetem à frustração. Vem me deixar um link correto! :) Beijus,
ExcluirCom razão ele tem me deixado meio biruta... Adotei o novo formato do Blogger e ainda estou lutando com ele. Vamos ver se dá certo: aqui vai um link...
Excluirhttp://farwaydreams.blogspot.com.br/2012/04/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html
Se não der certo acesse o blog que este post é o primeiro:
http://farawyadreams.blogspot.com.br
Muita boa esta postagem, excelente a música!
ResponderExcluirDeprimida se fica quando se vê tudo de forma muito clara!
Beijos,
Manuela
Verdade! De repente não é bom "enxergar".
ExcluirBeijus,
Kkkkkk música p/ suicido? quero morrerrrrrrrrr
ResponderExcluirTens bom gosto, vou ouvi-la p/ celebrar a vida! Lindaaaaaa
Não vivenciei nenhuma guerra estúpida, mas convivo com alguém vizinho dela, e as das piores: As africanas.. Pense em alguém que entende de conflitos de etnias africanas... Júlio meu companheiro, marido , amante... (nasceu em Lisboa e se criou em Angola)Lutou , até onde pode pela libertação de Angola... Hoje é um exilado brasileiro há 36 anos , mas seu povo em democracia e economia política, estar muito á desejar...
Desculpe o desabafo, sou índia, mas me envolvo muito com os periféricos e marginalizados, sou pele e corpo deles...É o desencanto e encanto da vida........................
Acredite! Vi um clipe no ytb onde a pessoa supostamente filmava a própria morte e ao fundo estava essa música tocando. Como pode ver, a cabeça quando está fraca é capaz de ser conduzida por qualquer coisa que incentive sua insanidade!
ExcluirBia, você precisa conhecer a Fatyly que também passou pelo período de libertação de Angola e pelo visto, ela e seu marido devem ser da mesma época.
Te entendo!! Beijuzinhos...
Bia Jubiart e Luma
ExcluirNão gosto desta música que, na minha opinião, é mais triste que a noite escura, é mostrar e sentir um beco sem saída, porque pela minha vivência - e lá vou abrir a gaveta cerebral que mantenho fechada a sete chaves - nem num caos de guerra, nem no meio da fome, nem no meio de música bombástica de balas e tiros de armamento bélico e a sua luz durante a noite num autêntico matraquear, ninguém comete o suicídio porque o instinto natural e humano é lutar pela sobrevivência com o olhar opaco e indiferente pelo que nos rodeia, não há choros porque as lágrimas secam, fome,mas até esta deixa de dar sinal. MORAL? Nem quem ataca nem quem se defende, nem quem vagueia entre as balas…sente o quer que seja, há uma clivagem de emoções que não sei explicar como, quando e porquê? “O desencanto da vida” surge sim, após e nunca durante…e se formos ver as estatísticas dos suicídios, cada caso é um caso e não podemos dizer A RAZÃO porque quem morreu levou também a chave do “porquê?”
Eu nasci em Luanda/Angola que conheci de lés-a-lés e tal como o teu marido "lutei até onde pude pela libertação do meu país e hoje sou uma exilada:) em Portugal! Podia estar no teu país e estive precisamente quando sai da minha terra em 1975 oito dias antes da independência. O que é Angola hoje? O que é Portugal hoje? Nós que nascemos e ou fomos criados lá (como em outro país qualquer) queríamos paz, mas quem está de fora a mexer nos cordelinhos da guerra (todas tão estúpidas) querem receber dividendos numa ganância absurda e poderia ficar aqui o dia todo a relatar factos que só agora tantos anos depois começam a surgir contados na 1ª pessoa, porque quem invade e cria o caos de uma guerra (nunca são apenas internas) é que mereciam uma cela e dia e noite ouvirem músicas como esta.
A ignóbil guerra civil de Angola não começou a partir da independência (como dizem no Wikipédia) começou três anos antes e isso ninguém conta. Mataram Savimbe e Portugal faz o acordo de Alvor e sem estarem todos os requisitos aceites e assumidos...pois é Angola passa para Eduardo dos Santos, porque se Agostinho Neto fosse novo, mas era velho e mataram-no na US para silenciar como se pretendia, de certeza absoluta que não tinham saído 350.000 mil portugueses (éramos todos por ser uma colónia portuguesa) brancos, pretos e mulatos. Muita coisa que falam é MENTIRA! O povo angolano é solidário, genuíno, abre as vogais e os brasileiros dão-lhe música… numa união de dois povos tão parecidos.
Mas não adianta marinar no negativismo e todos que viveram uma guerra sabem o que digo, aprendem e ficam a saber para sempre que se não morremos com um tiro, uma rajada, uma catanada, uma morteirada, ou à fome...é para continuar a trilhar a estrada da vida e ficamos imunes a tanta coisa.
A meu ver o "Desencanto” é continuarmos a ser geridos por CORRUPTOS, POLÍTICOS E POLITIQUEIROS SARCÁSTICOS E ALDRABÕES, FALHA A JUSTIÇA, EDUCAÇÃO E APOIO SOCIAL e NA HORA DE VOTAR NAS ELEIÇÕES e o que fazer? Apenas o que pudermos até onde chegam os nossos braços! Até hoje não conseguiram tirar o meu optimismo, garra, solidariedade, esperança e SORRISO. Ao sermos solidários nunca devemos “vestir a pele dos outros marginalizados ou não”, porque às tantas estamos a precisar de ajuda como eles, já que a máquina cerebral é tão complexa…daí sermos o que somos e ajudar conforme somos e a pior coisa que podem mostrar ou fazer sentir a alguém que precisa de ajuda é …PENA.
Deixo uns versos que sempre me acompanharam:
(...)
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
José Régio
Beijões
Ahhhhh... eu sabia que você vinha!! Sim, o desencanto vem sempre depois... Tão complexa a vida! Tão complexo o ser humano!! Lutamos, lutamos uma vida toda e ao final, nos resta entregar os pontos ou nos sujeitar às vontades alheias? O que passa por detrás dos olhos dos que sofrem e que mesmo assim esbanjar sorrisos? Temos que querer e sempre lutar para a vida melhorar! Beijus,
ExcluirLuma, adorei. Fui apresentada a uma cantora ótima, Heather, ouvi Billie, não gostei da versão com Bjork, achei mais arrastada.
ResponderExcluirSem entender a letra é mais difícil, mas apreciei dentro do que li aqui. A versão da menina, sua preferida, é a melhor que ouvi aqui.
Sou melancólica, sei disso há anos. É um estado que não controlamos, a mim não acompanha o tempo todo.
Encantos e desencantos temos todos os dias, o jeito é ir levando.
Beijo e boa semana.
Gosto da música, mas não ao ponto de me deixar manipular. Mas dois pontos precisamos destacar. Não estamos em crise depressiva e não é a versão original que escutamos. A partitura original postei, a leitura musical é possível, porém a letra é incompreensível, pois o húngaro não é língua comum para nós. Para o inglês outra letra foi feita e de certa forma, nos emociona e só.
ExcluirTambém achei a performance da Bjork chata, mas ela é chata mesmo! Feia é a apresentação da cantora Diamanda Galás, uma moça estranha que faz sucesso no Canadá.
Boa semana!! Beijus,
Oi Luma!
ResponderExcluirPerfeita sua análise. Que música melancólica, sombria, mas liiinda. Será que gostamos de alimentar nossas tristezas?rss
O desencantamento com a vida é faca de dois gumes, ou nos faz querer dar uma reviravolta ou cair em uma imensa depressão.
Também estou participando viu, bote meu nome aí.rsss
Beijinhos e uma semana iluminada!
Alimentar a tristeza pode ser saudável, partindo do princípio de que você poderá ter a noção de onde quer chegar, não ultrapassando os limites que possam desencadear uma depressão. Quem muito pensa em tristeza pode se auto-sugestionar e acreditar mesmo que tem uma grande tristeza. Uma ilusão criada! Assim como podemos nos iludir com um mundo mais bonito. Podemos passear dentro dos nossos humores por tudo que a vida nos oferece, procurando sempre o equilíbrio! Tristeza demais não faz bem! Mas ela é necessária para identificarmos os momentos felizes. Beijus,
ExcluirOi, Luma!
ResponderExcluirEu gostei da letra, e como não entendo a letra e não estou melancólica... não corro o risco (credo!).
Essa frase que vc traduziu, das rosas brancas e que os anjos não ligam mais pra vc... isso é de arrepiar sim. Mas é como sentimos qdo estamos no fundo do poço, em depressão.
Um ótimo final de domingo pra vc!
Beijosssss
Traduzi somente o começo porque o original está em húngaro e fiquei com medo de cometer um suicídio! hehehehe meu não, mas da música!! :) A letra é desanimadora e alimenta o que de mais ruim temos dentro de nós. Ela cava na alma a escuridão e induz a uma desesperança enorme! Traduzi por cima até o final, porque sou muito curiosa e mesmo assim, superficialmente ela queima o nosso peito com uma mancha de fogo e transformando o nosso sangue em éter.
ExcluirObrigada! Boa semana!! Beijus,
Oi Luma!!!
ResponderExcluirFaz bem ouvir algo assim, nos leva à reflexão. Não me senti triste, não fiquei depressiva, apenas pensativa, coisa que costumo fazer sempre.
Não conhecia a música e gostei bastante. Tem dias que escuto apenas músicas assim. E me sinto mto bem. Me dá ânimo para mudar algumas situações, para rever minha vida.
Bjãozão no ♥...
Belzinha, eu também gosto de músicas calmas que não me irritam o pensar. Uma música de fundo que até pode nos levar a ficar mais reflexivos. Mas música que faz chorar, não!! Já existe muita tristeza para se ver no mundo e no nosso aconchego devemos criar uma aura mais positiva! Beijus,
ExcluirQuerida amiga, quando alguem está muito machucado, a alma profundamente ferida, se tiver o dom das artes, será capaz de escrever as mais belas e tambem as mais tristes historias e posias e musicas de todos os tempos.
ResponderExcluirAinda penso que os momentos mais dolorosos arrancam mais expressões do ser humano do que os bons.
BEIJOS
Verdade. O sofrimento nos faz amadurecer, ao contrário das alegrias. Beijus,
ExcluirComo sempre tecendo vários fios e nos proporcionando novidades. Achei a melodia bonita apesar de triste. Blogar é uma forma de interação que nos proporciona muitos benefícios, entre eles a troca de saberes e afetos.Parabéns a Bc está snedo um sucesso.
ResponderExcluirbjs,
Obrigada, Norma!!
ExcluirOs saberes podemos encontrar em muitas fontes, já o afeto...
Beijus,
Luma sabe que eu sou sempre sincera. Assim sendo devo dizer-lhe que li atentamente o post, mas não ouvi a música. Há três dias que ando desesperada com dores e só à base de comprimidos. Não me apeteceu ouvir uma música triste. Talvez amanhã ou depois volte para ouvir.
ResponderExcluirDe qualquer modo e ainda que não tenha ouvido a música o post está muito bom. Uma taça de cultura geral que tentei absorver até à última gota.
Um abraço e boa semana
Elvira, melhoras para você!! Senti dores já é triste, com música triste, pior ainda!! Beijus,
ExcluirLuma,
ResponderExcluirmais uma rica e interessante página vc nos brinda com toda a história e seus desdobramentos desta canção/ ode à tristeza. Desconhecia por completo todas estas ramificações, apesar de ser fã de Billie Holiday.
Não terei tempo agora de ouvi-la, mas retorno.
Símbolo marcante, a música é aditivo das emoções.
Interessantíssima participação.
Bjos,
Calu
A música é bela! A tristeza remetida é interpretação de almas turbulentas. Eu senti apenas serenidade :) Beijus,
ExcluirLuma, achei a história toda que envolve essa música muito interessante, e bastante sombria também, rs. Gostei muito da parte que você fala que, sem a tristeza, não podemos dar valor à felicidade nem entender a dor alheia. Isso me lembrou o tema da "medicalização" do sofrimento, tratado à base dos prozacs da vida como uma patologia. É impossível ser alegre o tempo inteiro, o que não nos mata nos fortalece...
ResponderExcluirParticipação riquíssima! Um beijo!
Quem não enfrenta as contrariedades da vida de frente, acaba se enfraquecendo. Prozac é paliativo e não é à toa que muitos tornam-se dependentes de drogas e derivados. Fugir da realidade é o caminho mais fácil.
ExcluirObrigada, Adri! Beijus,
Oi Luma, tudo bem! Querida irei participar sim , estou na correria com as contações, mas pode colocar meu nome. Que estamos juntos no BookCrossing Blogueiro!
ResponderExcluirBeijos
Rute, já acrescentei seu link à blogagem de chamada do BookCrossing Blogueiro ;) Beijus,
ExcluirOi, Luma!
ResponderExcluirNão conheço a música, mas, só em ler o seu relato, entendi a dimensão do desencanto, e até onde ele pode levar as pessoas... Infelizmente.
Penso que o melhor remédio para vencê-lo é a fé, em Deus, na vida, e cada um em si mesmo.
Somos humanos, e sujeitos a tantos dramas e tragédias, mas, apesar de nos sentirmos frágeis por momentos, somos capazes de remover montanhas... Seria bom que todos os desencantados, percebessem isso.
Grande abraço
Socorro Melo
A música ambiantalizou a tristeza, pois essa fica no plano imaterial e subjetiva, vive no âmago de cada um de nós e precisamos apenas de uma válvula de escape para que toda a tristeza venha à tona. A fé ajuda a conter os sentimentos ruins, mas eles ainda ficam lá dentro. Remover essas tristezas, somente com o milagre da remoção das montanhas. Não adianta evocar Deus a todo momento, se não trabalhamos para tirar a tristeza de dentro de nós. Beijus,
ExcluirApresentar essa música (e essa história!) aqui na fase do desencanto da BCAP foi um golpe de mestre! Luma, estou sua fã!
ResponderExcluirMuitos beijinhos e muitos parabéns!
Isabel
Obrigada, Isabel!!
ExcluirÉ sempre bem-vinda!
Beijus,
Geíza, conheci essa música por causa de Heather Nova e quando o filme alemão estava sendo filmado, a banda gravou a música que faria parte da trilha. Foi quando tomei conhecimento dessa história nebulosa de um passado que vira e mexe nos assombra, pois vivemos na eminência de que uma guerra logo baterá a nossa porta. Principalmente agora com os EUA na retaguarda. A fome e a depressão, países empobrecidos e pessoas sem perspectiva foi o cenário perfeito para que uma música tocasse tantas almas.
ResponderExcluirGostei muito da sua participação! Beijus,
Oi Luma, que bela música. Que história incrível. É muito bom poder participar desta grande festa, Luma!
ResponderExcluirObrigada!! Vamos seguindo porque no mês que vem tem mais festejos! :)
ExcluirConhecia a versão da Billie Holiday, não a história da canção que motiva suicídios. Mas gostei de conhecer, na verdade estamos sempre a aprender na blogosfera... :)
ResponderExcluirBeijocas!
Verdade, Teté!! Você sempre está postando assuntos enriquecedores e logo mais vou lá beber da sua fonte :) Beijus,
ExcluirLuma, querida vc é um arraso!!!!!!!!
ResponderExcluirSeu post foi perfeito! E que bom que eu só ouvi essa música depois de resolver umas coisas aqui se não JÁ ERA!!!
Obrigada pelo convite! Foi incrível!
Abraços
Obrigada, Advi!!
ExcluirAh, pára de falar besteiras! A tia vai te puxar as orelhas!! (rs*)
Estou atrasadinha para a visitação e estou doidinha para ler o seu texto!!
Beijus,
Luma vc me trouxe lágrimas aos olhos.
ResponderExcluirLindo, maravilhoso o seu desencanto.
Apesar da tristezinha que música nos traz rsrsr
http://debbyeuamominhavida.blogspot.com.br/2012/04/o-desencanto.html
Vai lá e confere...
Antes tarde que nunca né?
Beijos grandes
Debby :)
hehehe eu também estou atrasadinha! Mas uma hora eu chego, sempre chego!! Espero que o choro tenha vindo para exorcizar as tristezas!
ExcluirBeijus,
Luma, adoro seus posts.
ResponderExcluirGostei de participar. Qual é a próxima fase?
Big Beijos
Lulu, já postei!! Veja na página inicial do blogue. Beijus,
ExcluirOlá, Luma!Identifico-me muito com esta música e com o texto todo em si! O estado melancólico para mim não é prejudicial, assumo mesmo mais esse lado na minha vida. Para mim, não há nada mais belo do que o Outono, o pôr do sol, a troca misteriosa de olhares, a música suave, a meia luz...Não me sinto muito bem em ambientes efusivos, claros demais, música alta, pessoas às gargalhadas! Não me sinto triste, não acho que seja uma questão de tristeza, mas sim de natureza, cada um é como é!
ResponderExcluirEstou gostando muito de participar desta linda coletiva. Ler cada participação é ver a vida de tantas maneiras, é aprender um pouco mais! Obrigada por vocês nos proporcionarem isto!
Beijinhos mil
Existem pessoas que não aceitam que a tristeza as invadam e se recentem por não serem de natureza aberta. Isso porque a tendência dessa pessoa é atrair para si toda a crítica do mundo - o mundo gira em torno dela - portanto, a sua tristeza é a maior de todas as tristezas e a sua vida, a pior das vidas. Outras pessoas de natureza positiva, podem estar em estado lastimável que jamais entram em depressão. Deus nos fez diferentes, talvez para que tivessemos curiosidade de conhecimento. Beijus,
ExcluirOlá amiga, ainda não terminei os comentários mas dei uma saltada aqui, rapidinho.
ResponderExcluirJá reparou que sua vinda para a organização trouxe som à coletiva? Comparando a BC Fases da Vida com a BC Amor aos Pedaços, podemos afirmar que passámos do cinema mudo para o cinema sonoro. A tela da vida ganhou expressividade no 2ºano de existência, graças a você Luma.
Agora vamos ao comentário sobre músicas de alta vibração e de baixa vibração. Sua postagem me lembrou que quando desencantava, sempre recorria a canções tristes, daquelas que ajudavam o coração a botar para fora a tristeza, gota-a-gota.
Menina! eu era tão chorona!
Acho que minha fonte secou, porque agora não choro mais. Bom, também atingi um equilibrio nunca antes vivênciado. Talvez por isso tenha perdido a vontade de chorar.
Beijinhos esperançosos.
Rute
Rute, também não consegui visitar à todos e comentar, porque gostamos de ler e entender o que está sendo lido; comentar como se deve comentar - do mesmo modo que gostamos que fazem em nossos blogues - há de se respeitar o espaço alheio.
ExcluirTenho música em minha vida antes mesmo de nascer. Meus pais eram ligados a esse meio e os segui por muito tempo. Gosto de sentir a música, ficar triste ou alegre com ela, mesmo que eu não esteja triste ou alegre. A música distrai o nosso cérebro e abre comportas.
Acho que todos nós vamos aprendendo com o tempo a conter as lágrimas - educação sentimental vem com o amadurecimento.
Beijus,
Terrivelmente trite, embora eu não a conheça, mas seu relato fez-me sentir tamanho desencanto!!! Eu sou avessa a tudo que seja sombrio. Amo a claridade, o azul do céu, o clorido das flores e plantas, amo doidamente esse planeta e eu não quero morrer e perdê-lo. filmes mostrando o fim do mundo ou sobreviventes de um mundo semi acabado, fotos sombrias, livros com esse aspecto, não gosto. Aí canto Gilberto Gil "Minha alma clara ... então entendo o que ele diz com alma clara. Valeu Luma, o conhecimento que vc nos trouxe. Esse eu adoro tê-lo e recebê-lo. Grande abraço!
ResponderExcluirTambém não gosto de desgraça e não assisto filmes com esse enfoque ou vampirescos. Sangue basta o meu correndo fechadinho nas veias.
ExcluirMaria Luiza é sempre um prazer ter você aqui, justo porque tem "alma clara".
Boa semana!! Beijus,
Não conheço a versão japonesa e deve ser muito linda!
ResponderExcluirTem bookcrossing sim senhor!! Vamos agitar a blogosfera!!
Obrigada pelo apoio, sempre!!
Beijus,
Olá Luma
ResponderExcluirDevo agradecer-lhe muito, porque aprendi imenso com a leitura desse post. Vou confessar a minha ignorância e dizer-lhe que não conhecia essa música e muito menos todas essas histórias com ela relacionadas. Gostei muito de aprender tanta coisa aqui. Realmente o teor dessa canção, no original, tem tudo a ver com o desencanto, mesmo com amargura e angústia, mas tudo isso são sentimentos que todos nós experimentamos em alguma altura da nossa vida, ou até em muitas alturas da nossa vida. Eu, por exemplo, estou a passar por uma fase bastante "desencantada" da minha vida, a vários níveis, então tem tudo a ver. Mas desistir, nunca. :)
bjs
Claudia, você está consciente de sua tristeza e tem que vivenciá-la até que encontre algo que lhe anime novamente. Não dá para ser feliz de mentirinha e me parece que, pela sua postura de luta "desistir, nunca" essa fase vai passar logo! Boa sorte!! Fé e esperança!! Beijus,
ExcluirLuma,
ResponderExcluirBlogar é terapia sim. Por aqui, em blogues conhecidos e outros que acessei ao acaso, já encontrei palavras de incentivo para ver a força e a beleza da vida. Um empurrão para frente e um puxão de orelha.
Pior sentimento do mundo o desencanto e a melancolia, não sei lidar bem com isso e acho que meu recolhimento e lagrimas dizem mais que palavras quando me sinto assim. Foram poucas as vezes e na última vez que aconteceu, no final do ano passado, em total desespero com as minhas dores reumáticas, pensei, não em suicidio, mas desejei que tudo se acabasse naquele dia mesmo. É um sentimento horrível, e HORRÍVEL! E foram as canções alegres e positivas que me tiraram daquele estado horroroso, além da visita de muita gente querida. Acho que não gostaria de ouvir uma musica assim não, se conseguisse compreendê-la na integra. Entre estar aqui e querer partir há um fio quase invisível e acredito que no desespero, uma musica assim pode servir de apoio.
Desculpe pela demora em vir aqui. Estou mal acstumada em receber seus posts no email e tbm com a conexão ruim. Assim, nem sempre consigo comentar e o tempo tá escasso por aqui ultimamente.
Um super beijo
Lu, imagino tudo o que tem suportado, pois a sua dor passa por tormentos que a fragiliza. Deixo aqui um trecho do "Livro da Luz, Pergunte, O Céu Responde", de Alexandra Solnado
Excluir"Há dias em que acordas bem e outros em que acordas mal. É um ciclo alternado e dual, sem fim, onde vais trabalhando a tristeza, chorando, fazendo os teus lutos particulares, para quando virar o ciclo e vier a alegria, esta ser verdadeira, grandiosa, limpa e generosa. Respeita os ciclos. Respeita a tua
tristeza assim como respeitas a tua alegria. E fica sabendo que os homens que respeitam os ciclos são muito bem-vindos no céu."
Beijus,
Fé Esperança e Caridade...Música triste não gosto de ouvir,nem que lembre desencantos.Sigo em frente com a vida!!!Bjs amiga.
ResponderExcluirTalvez não faça o efeito triste em você. A mim não fez! Temos fé e praticamos a caridade na esperança de que o mundo se torne cada vez mais humano!! Paz e bem para você! Beijus,
ExcluirA música é fúnebre, porém, muito gostosa de escutar.
ResponderExcluirFaz a gente querer parar, respirar mais fundo, pensar, meditar ...
As imagens são muito tristes porém também nos faz pensar que o mundo pode sim ser um lugar melhor de se viver, depende dos seres humanos que neles habitam.
Beijinhos
Verdade Carol, tudo depende de quem olha! Quem está ou é triste sempre verá mais tristeza! Quem não é tão triste, verá beleza na música. Beijus,
ResponderExcluirOi Luma, viajei nesta postagem...Ouvi as versões, adorei o primeiro link em piano.
ResponderExcluirIncrível e meio antagônico, como amor e dor produzem tanta beleza, tanta poesia...
Não temo a morte, na verdade temo mais é a vida insensível desses tempos, penso que o fim pelo menos para mim não será um momento de melancolia, tristeza...e sim de alívio. Quanto mais perto do fim, mais perto de mim e isso não tem nada a ver com melancolia ou desamor à vida em si.
Mais uma linda postagem, beijos!