E o cinema se desen(cantou) e falou.
"Meu chapa, se você tem que perguntar, então nunca vai saber".
Louis Armstrong, quando lhe pediram para definir o jazz - Porque jazz não se defini, senti!
O jazz, que nascera mais ou menos junto com o século passado, chegou à segunda geração dando um salto qualitativo como poucos haveria dali em diante. O responsável pela inovação foi o trompetista e cantor Louis Armstrong, nascido em Nova Orleans, berço do gênero, em 1900, apelidado "Satchmo" em referência à sua "satchel mouth", literalmente "boca de sacola", pelo tamanho dela.
Nos tempos de menino prodígio, Armstrong desenvolvera a autoconfiança que o levou, quando tornou-se líder de sua própria banda - os Hot Five - em 1925, a inaugurar a era das longas e melodiosas improvisações e do canto puramente rítmico e sem sentido - duas marcas amplamente imitadas e que acabaram por se confundir com a própria essência do jazz. Mas tarde, aperfeiçoado por Ella Fitzgerald, esse canto improvisado e sem palavras ficaria conhecido como "scat".
Nas décadas de 20 e 30, o Harlem também era palco da inusitada mistura de artistas extra-classe e bandidos de elite. O Cotton Club sintetizava esse estranho amálgama: no palco, a nata da música e da dança, como Duke Ellington, o próprio Louis Armstrong, Lena Horne (que morreu no último dia 10 de maio) e o sapateador Bill Robinson. Todos negros. Na platéia, alguns dos mais violentos mafiosos americanos, como Lucky Luciano e Dutch Schultz, e astros consagrados de Hollywood, como Charles Chaplin e Gloria Swanson. Só brancos.
Você que assistiu o filme Cotton Club, pode sentir a atmosfera da época. Em plena era do jazz, o Cotton Club de Nova York se transformou na meca do gênero, justo porque foi ali que Duke Ellington e sua banda, tiveram a sua estréia. A casa, no Harlem, era frequentada, como disse acima, exclusivamente por brancos de alto poder aquisitivo e oferecia finas iguarias, mas foi a música que a fez ficar para a História.
Edward Kennedy Ellington nasceu em Washington em 1899, em uma família negra de classe média. Primogênito mimado, desde criança orgulhava-se de falar e vestir-se bem. Não demorou a receber o apelido de Duke (Duque). Estudava piano desde os 7 anos e, aos 17, começou a tocar ragtime num café. Sua primeira banda, The Washingtonians, experimentou mais baixos do que autos na sua cidade natal e em Nova York. A explosão veio com a missão de substituir King Oliver, um monstro sagrado do jazz, no Cotton Club.
A orquestra de dez integrantes que Duke formou então ficaria no lugar até 1932, exibindo seu naipe de aperfeiçoamentos e invenções: o uso da voz humana como instrumento de sopro e a maior utilização do contrabaixo, entre outros. O Duke compositor teve o seu primeiro sucesso em 1930, com "Mood Indigo" (originalmente "Dreamy blues"). Seguiram-se por mais de trinta anos clássicos como "Solitude", "Sophisticated lady", "In a sentimental mood" [links de vídeo]
Alguns anos antes de morrer, de pneumonia, em 1974, ele se dedicava com fervor à música sacra. Sobre ele, dizia seu amigo e também músico Billy Strayhorn: "Duke toca piano, mas o seu verdadeiro instrumento é a orquestra"
O jazz fez história também no cinema e por causa dele, o cinema se encantou...
“Esperem um pouco! Vocês ainda não ouviram nada!”
Louis Armstrong, quando lhe pediram para definir o jazz - Porque jazz não se defini, senti!
O jazz, que nascera mais ou menos junto com o século passado, chegou à segunda geração dando um salto qualitativo como poucos haveria dali em diante. O responsável pela inovação foi o trompetista e cantor Louis Armstrong, nascido em Nova Orleans, berço do gênero, em 1900, apelidado "Satchmo" em referência à sua "satchel mouth", literalmente "boca de sacola", pelo tamanho dela.
Nos tempos de menino prodígio, Armstrong desenvolvera a autoconfiança que o levou, quando tornou-se líder de sua própria banda - os Hot Five - em 1925, a inaugurar a era das longas e melodiosas improvisações e do canto puramente rítmico e sem sentido - duas marcas amplamente imitadas e que acabaram por se confundir com a própria essência do jazz. Mas tarde, aperfeiçoado por Ella Fitzgerald, esse canto improvisado e sem palavras ficaria conhecido como "scat".
Nas décadas de 20 e 30, o Harlem também era palco da inusitada mistura de artistas extra-classe e bandidos de elite. O Cotton Club sintetizava esse estranho amálgama: no palco, a nata da música e da dança, como Duke Ellington, o próprio Louis Armstrong, Lena Horne (que morreu no último dia 10 de maio) e o sapateador Bill Robinson. Todos negros. Na platéia, alguns dos mais violentos mafiosos americanos, como Lucky Luciano e Dutch Schultz, e astros consagrados de Hollywood, como Charles Chaplin e Gloria Swanson. Só brancos.
Você que assistiu o filme Cotton Club, pode sentir a atmosfera da época. Em plena era do jazz, o Cotton Club de Nova York se transformou na meca do gênero, justo porque foi ali que Duke Ellington e sua banda, tiveram a sua estréia. A casa, no Harlem, era frequentada, como disse acima, exclusivamente por brancos de alto poder aquisitivo e oferecia finas iguarias, mas foi a música que a fez ficar para a História.
Edward Kennedy Ellington nasceu em Washington em 1899, em uma família negra de classe média. Primogênito mimado, desde criança orgulhava-se de falar e vestir-se bem. Não demorou a receber o apelido de Duke (Duque). Estudava piano desde os 7 anos e, aos 17, começou a tocar ragtime num café. Sua primeira banda, The Washingtonians, experimentou mais baixos do que autos na sua cidade natal e em Nova York. A explosão veio com a missão de substituir King Oliver, um monstro sagrado do jazz, no Cotton Club.
A orquestra de dez integrantes que Duke formou então ficaria no lugar até 1932, exibindo seu naipe de aperfeiçoamentos e invenções: o uso da voz humana como instrumento de sopro e a maior utilização do contrabaixo, entre outros. O Duke compositor teve o seu primeiro sucesso em 1930, com "Mood Indigo" (originalmente "Dreamy blues"). Seguiram-se por mais de trinta anos clássicos como "Solitude", "Sophisticated lady", "In a sentimental mood" [links de vídeo]
Alguns anos antes de morrer, de pneumonia, em 1974, ele se dedicava com fervor à música sacra. Sobre ele, dizia seu amigo e também músico Billy Strayhorn: "Duke toca piano, mas o seu verdadeiro instrumento é a orquestra"
O jazz fez história também no cinema e por causa dele, o cinema se encantou...
Essa frase, ditas pelo grande astro branco (pintado de preto) Al Jolson no filme “O Cantor de Jazz” [vídeo], que estreiou em 1927, anunciou em alto e bom som, o começo do fim da era do cinema mudo.
As primeiras tentativas de sincronização da imagem com o som datam do final do século passado. Empresas e inventores independentes desenvolveram diversas técnicas, mas os problemas só foram solucionados por completo nos anos 20.
Nessa época, Lee Deforest, técnico dos laboratórios Bell, inventou um sistema baseado em discos fonográficos, no qual os motores do projetor e do sonorizador eram sincronizados por meios mecânicos. Outros inventores conseguiram registrar a trilha sonora na própria película, dispensando os discos e o maquinário adicional, mas isso sacrificava a qualidade do som.
A Warner Brothers – na época um jovem e ousado estúdio de Hollywood – apostou no sistema de discos, prontamente batizado de “Vitaphone”. Este foi usado pela primeira vez no filme “Dom Juan”, em 1926, para registrar a trilha sonora executada pela filarmônica de Nova York.
A princípio “The Jazz Singer” também teria apenas música e efeitos sonoros gravados, isso se Al Jolson, a estrela do filme, não tivesse pegado o microfone durante a sonorização e dito a célebre frase – “You ain’t heart nothing yet!” – um bordão que costumava usar em seus shows. O incidente acabou convencendo os irmãos Warner a substituir os tradicionais quadros de legendas por diálogos falados. Era uma iniciativa arriscada, mas que poderia salvar os estúdios da falência eminente. Não havia nada a perder. Al dublou 4 cenas, incluindo canções.
O filme conta a história do filho de um cantor de sinagoga que decide deixar a família para tentar a vida como artista da Broadway. Na estréia, ocorrida em 6 de Outubro de 1927, em Nova York, a platéia veio abaixo. O público simplesmente não esperava ouvir vozes, muito menos canções. A Frase dita por al Jolson pegou a todos de surpresa. O filme não só representava a era do cinema mudo, como também dava pistas do início da era dos musicais de Hollywood.
Mesmo com o sucesso de “O cantor de Jazz”, muita gente não acreditava no futuro do cinema falado. Charles Chaplin, por exemplo, dava três anos, para a “mania” dos filmes sonoros passasse e o público voltasse a dar atenção ao que realmente importava.
Carlitos, você estava errado.
Em tempo: Começou o 8º Rio das Ostras Jazz & Blues!
Serão 3 dias do maior festival de Jazz & Blues do país! Confira a programação no site!
Quem estiver por perto, não deixe de prestigiar e mesmo que você ache que o Jazz não seja a música para você escutar, dê uma chance!
As primeiras tentativas de sincronização da imagem com o som datam do final do século passado. Empresas e inventores independentes desenvolveram diversas técnicas, mas os problemas só foram solucionados por completo nos anos 20.
Nessa época, Lee Deforest, técnico dos laboratórios Bell, inventou um sistema baseado em discos fonográficos, no qual os motores do projetor e do sonorizador eram sincronizados por meios mecânicos. Outros inventores conseguiram registrar a trilha sonora na própria película, dispensando os discos e o maquinário adicional, mas isso sacrificava a qualidade do som.
A Warner Brothers – na época um jovem e ousado estúdio de Hollywood – apostou no sistema de discos, prontamente batizado de “Vitaphone”. Este foi usado pela primeira vez no filme “Dom Juan”, em 1926, para registrar a trilha sonora executada pela filarmônica de Nova York.
A princípio “The Jazz Singer” também teria apenas música e efeitos sonoros gravados, isso se Al Jolson, a estrela do filme, não tivesse pegado o microfone durante a sonorização e dito a célebre frase – “You ain’t heart nothing yet!” – um bordão que costumava usar em seus shows. O incidente acabou convencendo os irmãos Warner a substituir os tradicionais quadros de legendas por diálogos falados. Era uma iniciativa arriscada, mas que poderia salvar os estúdios da falência eminente. Não havia nada a perder. Al dublou 4 cenas, incluindo canções.
O filme conta a história do filho de um cantor de sinagoga que decide deixar a família para tentar a vida como artista da Broadway. Na estréia, ocorrida em 6 de Outubro de 1927, em Nova York, a platéia veio abaixo. O público simplesmente não esperava ouvir vozes, muito menos canções. A Frase dita por al Jolson pegou a todos de surpresa. O filme não só representava a era do cinema mudo, como também dava pistas do início da era dos musicais de Hollywood.
Mesmo com o sucesso de “O cantor de Jazz”, muita gente não acreditava no futuro do cinema falado. Charles Chaplin, por exemplo, dava três anos, para a “mania” dos filmes sonoros passasse e o público voltasse a dar atenção ao que realmente importava.
Carlitos, você estava errado.
Em tempo: Começou o 8º Rio das Ostras Jazz & Blues!
Serão 3 dias do maior festival de Jazz & Blues do país! Confira a programação no site!
Quem estiver por perto, não deixe de prestigiar e mesmo que você ache que o Jazz não seja a música para você escutar, dê uma chance!
Oi Luma,
ResponderExcluirPrimeiro, as minhas condolências (por aquilo que me contaste no meu blog), eu não fazia a mínima ideia. Eu sabia que andavas afastada por um problema pessoal (dava para notar no tom dos teus posts), mas nunca imaginei...*abraço*.
Segundo, Jazz clássico é o máximo. O meu mano Duke Ellington, a minha bela Ella, Charles "the Bird", Sarah Vaughn etc...meu Deus, tempos áureos!!! :D
Vi Cotton Club mais vezes do que devo confessar LOL...e amo aquele filme. Confesso que me deixa saudosa de um tempo que não vivi.
Beijos e um grande abraço
Que post delicioso. E que bacana saber que Rio das Ostras esta grande suficiente para ter um festival de jazz. Nao vou la desde pequenininha. Adoro Louis Armistrong, Duke Ellington e fui algumas vezes ao Cotton Club quando morei em NY. A passeio nunca cheguei a ir ate la. Tem que tirar um dia de domingo inteiro, passar nas igrejas, ver os cultos e depois almoçar no Cotton. Eu tenho uma amiga que gostava de canta rjunto com as cantoras que saem dos cultos e vao para la. É uma mistura de uma voz incrivel com uma tremenda cara de pau e um desejo genuino de cantar. Da "samba".É lindo. Bjos da Cam
ResponderExcluirLuma, música boa tem lugar a qualquer tempo. O jazz é imortal.
ResponderExcluirBj
Oi Luma!
ResponderExcluirminha mãe adora jazz! ela tem várias coletâneas da Ella Fitzgerald.Vozeirão daquela mulher!
Bjs!
Quando estudei inglês aos 13 anos, havia uma "lição" no livro didático, um capítulo inteiro, que era "Jazz? Do you really like Jazz?".
ResponderExcluirDesde então, sempre me interessei pela música, curiosa por saber o motivo do espanto expressado pelo interlocutor do diálogo.
É uma delícia de ouvir, gosto.
Assistir a qualquer filme que tenho o Jazz como pano de fundo, certamente desperta sobre a credibilidade da música.
Um abraço,
Michelle
Meu marido adoooora jazz!!! Já me sinto colocando para ler este post.
ResponderExcluirBeijos da comadre.
E o meu tambéMMMM!!!!
ResponderExcluirCasada há anos, aprendi a gostar e não há viagem de carro que não seja feita ao som desses senhores que hoje nos recordas.
Beijinho
Ahh... a música, o jazz!!
ResponderExcluirAprendi a gostar de jazz com o meu vô, que infelizmente não está mais aqui... Mas jazz é uma delíicia!!!
Abraços Luma!!
Bom final de semana!!^^
Retribuindo o seu carinho..Amei sua visita e presença..
ResponderExcluirVim deixar o meu carinho e afeto a vc. Estava com saudades, por isso eu vim. Por aqui ando muito ocupada. Mas os amigos moram no coração e pensamento. Por isso, sempre que tenho um tempinho, venho agradecer. Deixo um forte abraço, e até logo mais.
Adoro você.!!!
VOU DEIXAR UM CARINHO LÁ EM MEUS MIMOS PARA VC. BLOG NOTA 10..
TEM UM ABRAÇO BEM CARINHOSO NO BLOG POETAS UM VOO LIVRE.
VOU TE ESPERAR POR LÁ. NA INTERAÇÃO DE AMIGOS MUITA INTERAÇÃO. VENHA FAZER PARTE DESSAS INTERAÇÃOES.
UM GRANDE ABRAÇO E UM FELIZ FINAL DE SEMANA.
SANDRA
Luma, adorei seu tópico sobre jazz! Eu não conhecia a história desses grandes músicos. Beijos floridos da Ursa
ResponderExcluirLuma,
ResponderExcluirEmbora não tenha conhecimento e nem consiga dizer por que gosto, o fato é que gosto.
Mas a essência da arte é essa, né? Fazer as pessoas se emocionarem, ainda que sem compreender.
Belo post, a pesquisa acurada, bem escrito.
Parabéns!
Beijos e bom dia!
Luma,
ResponderExcluirEu gosto de ouvir jazz, mas nunca havia me interessado por saber mais sobre o estilo e seus cantores e compositores.
Obrigada por compartilhar tantas informações.
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beijo, menina
denise rangel
drang.com.br
Oi Luma, as músicas boas trascendem as gerações e são sempre contemporâneas. Adorei o seu relato.
ResponderExcluirUm beijo
"What a wonderful world..."
ResponderExcluirBom fim de semana
bj
São apaixonantes, e a voz de Louis Armstrong é de arrepiar qualquer um.
ResponderExcluirMúsicas verdadeiras.
Beijos.
Você está bem?
Oi!
ResponderExcluirEstou em falta com a música. Ainda não criei meu repertório. Antes, anunciava por todos os cantos que dela não gostava. Hoje, sinto a necessidade do contato com a música.
Confesso que nunca prestei atenção nos variados tipos musicais e dentre eles só consigo diferençar samba, clássica, mpb, rock. Do mais tudo é misturado em uma ignorrância total.
Acho que isso se deve ao fato de que fui marcada apenas pelas músicas dos anos 80 e depois disso passei a não ouví-las com muita frequência.
Beijos!
Luma,
ResponderExcluirÉ incrível, teu blog nao perde o folêgo. E sempre que a gente vem aqui se encanta, tem semre alguma coisa nova (ou velha) pra fisgar a gente.
Gostei muito desse artigo, adoro jazz, adoro cinema... enfim.
Um bj e parabéns.
Inté!
Nossa que legal gosto de Jazz, e a postagem só venho a me apetecer cada vez mais esse grande músico Louis Armistrong.
ResponderExcluirBeijinhos a vc, ótimo final de semana!
Luma minha linda,
ResponderExcluirque saudades garota!
Desculpe minha ausência, por conta dos estudos não estou com tempo de visitar meus amigos.
Mas, vim te desejar um Domingo de muita luz e harmonia.
Terno beijo na alma,
te adoro, viu!!!
Olá Luna
ResponderExcluirGosto de jaz sempre apreciei a voz de Louis Armstrong, mas não ouço muito.
Vc sempre trazendo tantas informações.
Boa semana.
Adorei a lição de hoje! O Louis Armstrong faz parte das minha trilhas sonoras e tu sabes o quanto eu gosto de música.
ResponderExcluirBjim, cosquirídia.
O jazz revolucionou a música universal.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Não só jazz não se define, mas se sente, muitas coisas boas não há palavras para definir, só sentir. Jazz pra quem gosta deve ser indefinível, só sentido, prefiro outros ritmos, mas admiro Armstrong.
ResponderExcluirSou fã de blues e gosto do jazz "das antigas" o festival tem tudo para bombar mais uma vez e consolidar-se como um evento de ponta. Pena mesmo sinto de não poder ir...
ResponderExcluirVoce deu uma verdadeira aula. O Jazz é fantastico, creio que assim como a musica classica, nunca será esquecido, nunca será velho, sempre será delicioso de ser ouvido.
ResponderExcluirNisto o Chaplin errou, mas nós ganhamos um arte melhor...
ResponderExcluirFique com Deus, menina Luma.
Um abraço.